Ascendência do Monsenhor Arantesde Aiuruoca, MG, e Anibal de Almeida Fernandes desde João de Arantes, o Condestável d’El Rey Dom João II (13º Rei de Portugal: 1481-1497), o 1º Arantes registrado na história, século XV, Portugal.


Adenda: Julio Arantes Sanderson de Queiroz, primo em 3º grau do Monsenhor Arantes.

Anibal de Almeida Fernandes, atualizado Novembro, 2012.

1) João de Arantes o 1º Arantes > 13º avô de Aníbal e 12º avô do Monsenhor Arantes e do Dr. Júlio, ele está registrado no trabalho Nantes ou Arantes ou D’anantes, que hoje He Arantes de autoria do Padre Marcelino Pereira que viveu no século XVIII. Foi nomeado a 2/1/1488Condestável dos Espingardeiros do Reino" (o que equivalia a Ministro da Guerra), Cavaleiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay, Morador da Casa Real c.c. Genebra de São Payo; eles devem ter nascido, entre 1460 e 1470, no reinado de D.Afonso V, João e Genebra tiveram, pelo menos, 3 filhos:

#João, o primogênito que herdou a Quinta de Romay, c.c. Francisca Macedo, da Casa de Samaça,

#Antonio,que recebeu Ordens Menores em 1511,

#Diogo (de quem descendem os mais de 30.000 Arantes brasileiros) e cuja descendência segue abaixo:

2) Diogo de Arantes,Escudeiro Fidalgo do Rei e Morador da Casa Real, (estas qualificações constam da carta de nomeação como Escrivão e são sinais inequívocos de nobreza), ele foi nomeado, três vezes, Tabelião do Concelho de Entre-Homem e Cávado, a 11/3/1511 e 18/2/1516 por D. Manoel e a 9/9/1522 por D. João III; era proprietário do Ofício de Escrivão dos Órfãos de Entre-Homem e Cávado e do Couto de Rendufe. Casou-se com Maria Pires de São Payo de Besteiros, pais de 5 filhos: Gaspar (n. 1530 e f. 23/9/1615 que sucedeu ao pai como Escrivão dos Órfãos), Simão, Gaspar Quinteiro (Abade de Carrazedo), Ana e Violante que segue:

3) Violante deArantes (+12/6/1622), c.c. Simão Gonçalves, Senhor da Quinta da Espinheira, pais de:

4) Margarida deArantes, a 14/8/1585, c.c. Gaspar Rodrigues, pais de:

5) Maria deArantes, a 11/12/1624, c.c. Manuel Lopes, pais de:

6) Maria deArantes, (b. 6/2/1625) a 12/8/1646, c.c. Antonio Gonçalves Ferreira, pais de:

7) Francisco deArantes, bat. 21/8/1659, fal. 6/4/1733, ele manteve o sobrenome Arantes, foi Juiz, em 1732, na freguesia da Porta e de São Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga. Casou-se com Úrsula Gonçalves, (ou Fernandes), pais do filho único:

8) Domingos deArantes, b. a 30/7/1693, c.c. Josefa Marques, Braga, Portugal, pais de:

9) Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, MG, sec. XVIII, c.c. Ana da Cunha Carvalho que descende de Balthazar de Moraes de Antas, vindo para o Brasil em 1556 e Juiz em São Paulo em 1579, com carta de comprovação de nobreza e pureza de sangue oficialmente reconhecida pelo Ouvidor Geral da Colônia em Salvador, Bahia, a 23/11/1580 (Sanches de Baena) e registrada na Câmara Municipal de São Paulo em 1670.

O Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques é 4º avô comum, de Anna (mãe de Anibal) e do Monsenhor Arantes, ele é quem os faz serem primos em 4º grau.

O casal Antonio e Ana teve 11 filhos legítimos entre eles, os dois irmãos que seguem com a respectiva descendência: Thomaz Joaquim (3º avô do Monsenhor Arantes e do Dr. Júlio) e Manoel Rufino (4º avô de Aníbal).

1) Monsenhor Arantes:

10)2º casamento de Thomaz Joaquim, (2o filho), c.c. Tereza de Carvalho Duarte:

11)João Thomaz de Arantes c.c. Ana Severina do Amor Divino(Faz. da Maia, Cruzília)

12)Justiniano Procópio c.c. Maria Jacinta Ribeiro do Valle.

13)José Justiniano, 3º c.c. Laudelina Vieira pais de 6 filhos:

1) Maria da Glória, 2) Maria Terezinha, 3) Maria Jacinta, 4) José Justiniano F., 5) Maria América e 6) Monsenhor Luiz Vieira de Arantes (14).

2) Dr Júlio:

10)2º casamento de Thomaz Joaquim, (2o filho), c.c. Tereza de Carvalho Duarte:

11)João Thomaz de Arantes c.c. Ana Severina do Amor Divino(Faz. da Maia, Cruzília)

12)Julio Maximo de Arantes c.c. Bárbara de Andrade Vilela

13)Maria Julia de Arantes c.c. José Sanderson de Queiroz (filho de José Joaquim de Queiroz c.c. Corine Blandine Sanderson, francesa)

14)Dr. Julio Arantes Sanderson de Queiroz

Monsenhor Luis Vieira de Arantes eJulio Arantes Sanderson de Queiroz são primos em 3º grau, tendo por avós comuns Thomaz Joaquim e Tereza de Carvalho Duarte.

3) Anibal de Almeida Fernandes:

10)Manoel Rufino de Arantes, (6o filho), c.c. Ana Joaquina de Carvalho:

11)Joaquim Carvalho de Arantes c.c. Ana Ribeiro do Valle Carvalho (filha do 1º Barão de Cajurú e irmã do 2º Barão de Cajurú, da Viscondessa de Arantes e da Baronesa de São João d’El Rei).

12)Ana Margarida de Arantes c.c. João de Avellar e Almeida e Silva, Vassouras, RJ (neto de Manoel de Avellar e Almeida, pai ou avô dos seguintes titulares: Barões: do Ribeirão, de Massambará, de Avellar e Almeida, 2º Rio das Flores; Baronesas: 1ª do Rio das Flores e 1ª mulher do Barão de Werneck; Visconde: Cananéia.

13)Bernardina de Arantes c.c. Joaquim Rodrigues d’Almeida, em Valença, RJ. Mudaram em 1890, para Araraquara, SP, fazenda Baguary de café.

14)Anna de Arantes c.c. Anibal de Barros Fernandes de Agudos/Campinas, SP, com 3 filhos.

15)Anibal de Almeida Fernandesc.c. Maria José Del Grande de Almeida Fernandes.

16)Ana Tereza, (*1977) a 24/8/07 c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passou a assinar, Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso.

17)Enrico Arantes de Almeida Alonso, *15/10/2010.

Monsenhor Luis Vieira de Arantes e Dr. Júlio são: 3º neto de Thomaz Joaquim e Tereza de Carvalho Duarte, e 4º neto de Ana do Angaí, filha de Caetano de Carvalho Duarte 6º avô de Anibal, que é paide Caetano de Carvalho Duarte Filho, 5º avô de Aníbal que é irmão de Ana Maria Duarte=Ana do Angaí, tia 5ª avó de Anibal, nascida e batizada na Freguesia dos Prados, termo da Vila de São José, em 1760 c.c. José Garcia Duarte na Capela de São Miguel do Cajurú, foram donos da Fazenda do Angaí, séc. XVIII, Aiuruoca, MG.

Considerando o nascimento do 1º Arantes, João de Arantes, cerca de 1460, os Arantes estão comemorando 540 anos contínuos de família no início do século XXI.

No Brasil Império há os seguintes titulares Arantes:

1o Barão de Cabo Verde, Visconde de Arantes, Barão de Piumhi, 2a Baronesa de Cajurú e Baronesa de Christina.

Registros documentais encontrados no Arquivo Distrital de Braga, Portugal:

1º) João de Arantes e sua mulher Genebra de São Payo, aparecem numa escritura feita a 9/3/1508 relativa à compra de uma herdade vizinha à Quinta de Romay, tendo por testemunhas Francisco Machado, (que foi um dos mais poderosos fidalgos da época, Senhor da Casa de Castro, da Terra de Entre-Homem e Cávado, Senhor da Vila de Lousã, Comendador de Souzel na Ordem de Cristo e sogro do poeta Francisco de Sá de Miranda) e Diogo de Arantes (filho de João e Genebra).

2º) João de Arantes e sua mulher Genebra de São Payo, entram como partes no aprazamento ao Cabido de Braga, a 16/2/1509, do Casal de Remonte situado na Freguesia de Arentim.

3º) João de Arantes está registrado no trabalho Nantes ou Arantes ou D’anantes, que hoje He Arantes de autoria do Padre Marcelino Pereira que viveu no século XVIII e que faz parte do Nobiliário “Coleção de Memórias Genealógicas”, (2º volume), manuscrito nº 876 do Arquivo Distrital de Braga.

NOTA:Informado por Gilberto Alves Furriel, 26/11/08, Aiuruoca, MG.

A ANTIGA FAZENDA DO ANGAÍ, CONSTRUIDA EM 1790, PELOS PRIMEIROS JUNQUEIRAS – (NÃO ME LEMBRO QUAL FOI - MANOEL FRANCISCO OU JOÃO FRANCISCO) - SÓ SEI QUE FORAM OS JUNQUEIRAS. TEM LIGAÇÕES COM A CONQUISTA SIM, POIS SE CHAMOU OUTRORA "ANGAÍ DA CONSQUISTA" DO RAMO JOÃO THOMAZ DE ARANTES. LINDÍSSIMA FAZENDA PRESERVADISSIMA, ELA É A RESIDENCIA OFICIAL DO MONSENHOR LUIZ ARANTES DE AIURUOCA.

Este trabalho tem como fontes:

# Nantes ou Anantes ou Danantes (que hoje he Arantes), de autoria doPadre Marcelino Pereira que viveu em Portugal no século XVIII,que identifica o primeiro Arantesno NobiliárioColeção de Memórias Genealógicas, (2º volume), manuscrito nº 876 do Arquivo Distrital de Braga

# Testamento e Inventário do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques: 19/10/1816, Caixa 5, Museu Regional de São João d’El Rei, pesquisado por Gilberto Alves Furriel da Silva, pesquisador in situ, Aiuruoca, MG, 2003.

# Provas Documentais: Matriz de Aiuruoca: autos do Inventário, pg. 84, maço 5, Maio=1814 e Testamento, de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta de livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d´Albuquerque. Museu Regional de São João del Rei, Tipo de Documento: Inventário, Ano: 1816, Caixa: 05.

# 2a edição do livro da Família Arantes, Américo Arantes Pereira, Ribeirão Preto, Legis Summa, 1993.

# E o Vale era o escravo, Ricardo Salles, Civilização Brasileira, 2008 > Manoel de Avellar e Almeida, pgs: 280/281/282 e Centro de Documentação Histórica Severino Sombra (CDH), > inventário nº 435, caixa 90, pg. 305.


 















 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes