BRASIL: 1º Reinado: 12/10/1822 até 7/4/1831
1º Imperador = D. Pedro I: Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, (*12/10/1798, +24/9/1834), Infante de Portugal, Príncipe da Beira a 11/6/1801, Príncipe do Brasil a 20/3/1816, Príncipe de Portugal, Brasil e Algarves a 9/1/1817, Regente do Reino do Brasil a 22/4/1821, Regente Constitucional do Brasil a 13/5/1822 e Imperador do Brasil a 12/10/1822 sendo coroado a 1/12/1822. Filho de D. João VI, (1767-1826), 27º Rei de Portugal, da Dinastia Bragança, 3ª Dinastia Real Portuguesa iniciada em 1640 e de Carlota Joaquina de Bourbon, (25/4/1777-7/1/1830), filha de Carlos IV, Rei de Espanha, que é descendente de Hugo Capeto, (940-996, era um abade e usava uma capa=capeto), Rei de França em 987, Fundador da 3ª Dinastia Real Francesa (a 1ª Dinastia é a Merovíngia e a 2ª é a de Carlos Magno) que engloba, desde 987, em seqüência continua: os Capeto, os Valois, os Bourbon e os Orleãns.
D. João VI e Carlota Joaquina, tiveram 9 filhos, entre eles: 1 Imperador e Rei, 1 Rei e 2 Rainhas: 1) Maria Teresa, princesa da Beira, mulher de Pedro Carlos, 2) Antonio, morto jovem; 3) Maria Isabel, (rainha) mulher de seu tio Fernando 7º (1784-1833) rei de Espanha; 4) Pedro, 1º Imperador do Brasil e Rei Pedro 4º de Portugal; 5) Maria Francisca, (rainha) mulher de Carlos 5º (1788-1855) rei de Espanha; 6) Isabel Maria, regente de Portugal (1826-1828); 7) Miguel, que pelo casamento com a filha de seu irmão D. Pedro 1º, sua sobrinha, torna-se Rei de Portugal; 8) Maria, morta solteira e 9) Ana Maria, duquesa de Loulé.
Pedro, 1º Imperador do Brasil e Rei Pedro 4º de Portugal:
D. Pedro I casou-se a 1ª vez, a 6/11/1817, com Carlota Josefa Maria Leopoldina Von Habsburgo-Österreich, (*1797 +1826), filha de Francisco I, Imperador da Áustria-Hungria e Maria Teresa de Bourbon-Sicílias. Tiveram 7 filhos entre eles D. Pedro II.
D. Pedro I casou-se a 2ª vez, a 2/8/1829, com Amélia Napoleona Beauharnais, duquesa de Leuchtemberg, (*31/7/1812 +26/1/1873), filha de Eugenio Beauharnais, e neta de Josefina a 1ª mulher de Napoleão e também neta de Maximiliano I Rei da Baviera. D. Pedro e Amélia, não tiveram filhos.
A 16/4/1822 é oferecida a D. Pedro I a Coroa da Grécia, recém liberada do Império Turco.
D. Pedro I sucede D. João VI no trono Português, a 10/3/1826, como D. Pedro IV de Portugal, seu 28º Rei. Ele outorga a Carta Constitucional aos portugueses a 29/4/1826, e abdica a 2/5/1826, em favor de sua filha Maria. A 24/8/1826 os liberais de Espanha lhe oferecem a tríplice Coroa do Brasil, Espanha e Portugal. A 7/4/1831 abdica da coroa Imperial Brasileira para seu filho Pedro. D. Pedro embarca para Portugal usando o título de 22o Duque de Bragança, para defender Dona Maria da Glória do seu tio Miguel (irmão de D. Pedro I), que disputa a coroa portuguesa com o apoio dos absolutistas e do dinheiro de Dona Carlota Joaquina, que com a morte de D. João VI, herdou 50 milhões de cruzados em dinheiro e 4 milhões em ouro alem de uma fortuna em brilhantes. D. Pedro proclama a Regência em Portugal, a 3/3/1832, e assume como Regente até as Cortes Gerais da Nação proclamarem a maioridade de sua filha Maria da Glória, a 19/9/1834, que assume o trono como Dona Maria II, 29ª Rainha de Portugal que casou 2 vezes:
1º Casamento: com dispensa papal, por procuração, a 29/10/1826 casou-se com seu tio paterno, o Infante D. Miguel (1802-66). O casamento foi dissolvido, ou anulado, a 1/12/1834. D. Miguel I foi forçado a abdicar em favor de D. Maria II através da Concessão de Évoramonte (26/5/1834). D. Miguel parte para o exílio e viveu o resto de sua vida na Alemanha, onde se casou com a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, que lhe deu seis filhas e um filho, Miguel, Duque de Bragança. D. Miguel I está enterrado no Panteão dos Bragança, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, para onde foi transladado juntamente com sua mulher D. Adelaide. Os dois ramos só se reconciliaram quase um século mais tarde, quando o rei D. Manuel II, não tendo tido filhos, reconheceu os descendentes de D. Miguel I como seus sucessores. Entretanto, em 1910, Portugal já se tornara uma república. Um dos atuais pretendentes ao trono português, D. Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança, é bisneto de D. Miguel I, por legítima varonia.
2º Casamento: casou em Munique por procuração a 5/11/1834 e em pessoa em Lisboa a 26/1/1835 com o príncipe D. Augusto de Beauharnais. Batizado Augusto Carlos Eugênio Napoleão de Beauharnais, nasceu em Milão a 9/12/1810 e morreria a 8/3/1835 de difteria, no Paço Real das Necessidades, em Lisboa. 2º duque de Leuchtenberg, Príncipe de Eichstadt, feito Príncipe de Portugal pelo casamento e 1° Duque de Santa Cruz no Brasil, feito a 5/11/1829 por seu sogro e cunhado D. Pedro I. Era filho de Eugênio de Beauharnais, filho da Imperatriz Josefina 1ª mulher de Napoleão, e da princesa Augusta da Baviera e irmão mais velho da imperatriz D. Amélia, 2ª mulher de D. Pedro I e madrasta de Maria II.
BRASIL: 2º Reinado: 23/7/1840 até 15/11/1889
2º Imperador = D. Pedro II: Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon e Habsburgo, (*2/12/1825, +5/12/1891), filho de D. Pedro I e de Carlota Josefa Maria Leopoldina Von Habsburg-Österreich, (1797-1826), filha de Francisco I, (1768-1835), Imperador da Austria-Hungria e de Maria Teresa de Bourbon-Sicílias, (1772-1807). D. Pedro II assume o trono com 14 anos em 1840. Casou-se por procuração, a 30/5/1843, com Thereza Christina de Bourbon-Sicílias, (*14/3/1822 +28/12/1889), filha de Francisco I, Rei das 2 Sicílias e de Maria Izabel de Bourbon, que era filha de Carlos IV, Rei de Espanha. D. Pedro II descende das 2 famílias reais mais importantes da Europa: os Bourbon, que é a 2ª família real mais antiga da Europa descendente de Hugo Capeto, (*938 +24/10/996), ele era abade e usava uma capa=capeto, que foi rei dos francos de 987 a 996, (a 1ª mais antiga é a família real da Dinamarca que descende de Gorm, fal. 940) e os Habsburgo, de origem bem mais recente, porém cujas importantes alianças de casamento criam um Império que chega ao apogeu sob Carlos V (1500-1558) senhor de terras nos 4 cantos do mundo e com um Império onde o sol nunca se punha.
D. Pedro II e Dona Thereza Christina tiveram 2 filhas:
1) Izabel (herdeira do trono) c.c. Conde d'EU, (*1842 +1922), filho de Luis, Duque de Nemours e Maria Amélia de Bourbon-Sicilias e neto de Luis Filipe, Rei dos Franceses (*1773 +1850) c.c. Luisa Maria de Bourbon-Penthièvre. O Conde d'EU é 26º neto, por legitima varonia, de Hugo Capeto, fundador da 3ª Dinastia Real da França.
2) Leopoldina c.c. Augusto, príncipe de Saxe Coburgo Gotha.
INGLATERRA
Uma curiosidade histórica: alguns historiadores sérios avaliam que o fato que facilitou a independência dos EUA em 1776 foi a situação existente na Inglaterra, pois o rei que estava no trono inglês, na época, era um príncipe totalmente alemão da Casa Real de Hanôver, que assume o trono inglês como George I por ser bisneto de Jaime I, Stuart, (Jaime VI da Escócia) um descendente desta Casa Real é o atual marido de uma das princesas de Mônaco.
George I sucedeu à rainha Ana I da Grã-Bretanha, Stuart, morta sem descendentes. Seus direitos à coroa baseavam-se no fato de ser, por sua mãe Sofia de Hanôver, bisneto de Jaime VI Stuart (1566-1625) Rei da Escócia de 1567 a 1625, que se tornou Jaime I de Inglaterra e Irlanda em 1603. Ele não falava inglês de maneira fluente; falou sempre seu alemão nativo, e por isto fez ridículo ante seus súditos britânicos. Durante seu reinado, o poder da monarquia diminuiu; desenvolveu-se o moderno sistema de governo por Gabinete. Durante os últimos anos de seu reinado, o poder de fato esteve nas mãos de seu Primeiro Ministro, sir Robert Walpole.
George I foi mandado às pressas para Londres, sem falar nada de inglês e não conhecendo nada da Inglaterra, ele foi imediatamente odiado pela alta nobreza inglesa que, em irritada represália, fez corpo mole nas lutas da independência americana e deu no que deu com a animada ajuda da França que sempre aproveita as oportunidades para conflitar com a Inglaterra (esta ajuda aos americanos contra os ingleses apressou a queda de Luiz XVI, pois a França torrou, na ajuda, um monte de dinheiro que já não tinha mais, uma vez que as finanças do país, na pré-revolução francesa, estavam periclitantes!!).
Casa Real de Saxe-Coburgo-Gota: é um ramo da Dinastia Wettin, da Saxônia na Alemanha, (capital Dresden que foi destruída pelos ingleses e americanos no fim da 2ª Guerra Mundial). Assume o trono da Inglaterra por meio dos descendentes de Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, primo-irmão e marido da famosa Rainha Vitória (cuja mãe era Saxe Coburgo); foi seu neto, George V do Reino Unido (1911-1936), que mudou o nome da família real inglesa de Saxe-Coburgo-Gota para Windsor a 17/7/1917, abandonando todos os títulos honoríficos alemães em 1917, temendo a onda de ódio aos alemães causada pela 1ª Grande Guerra, entre os ingleses.
O 1º filho de George V, o famoso e desastrado, Edward, que é o Rei Eduardo VIII, que era tio da atual rainha Elizabeth 2ª, foi obrigado a abdicar do trono em dezembro de 1936, virando Duque de Windsor. Ele renunciou ao trono para se casar com a divorciada americana Wallis Simpson para escândalo e desprezo da aristocracia inglesa, que nunca a aceitou na corte. Ele era escandalosamente pró Hitler antes do começo da 2ª Guerra Mundial. Em 1937 Edward, já como Duque de Windsor e a mulher Wallis visitaram Hitler. Há outra interpretação: Eduardo VIII foi posto fora do trono a toque de caixa para garantir a continuidade da monarquia inglesa, uma vez que estava ameaçada pelos irritados ingleses contrários à sua fascinação por Hitler. O irmão mais moço dele, gago, tímido e despreparado, o pai da Elisabeth 2ª foi, rapidamente, posto no trono como George VI, para evitar o esfacelamento da monarquia, quando morreu em 1952 foi substituído pela filha Elizabeth 2ª.
A mãe de Elizabeth 2ª, a centenária Rainha mãe Elisabeth, era muito viva/esperta/inteligente e durante os terríveis bombardeios de Londres na 2ª Guerra Mundial apesar de aconselhada pelo Parlamento para ir para o Canadá, optou por ficar com as 2 filhas em Londres apesar de todo o perigo dos bombardeios e conseguiu, com essa corajosa atitude, a recuperação do prestígio e o respeito aos Windsor, pelos britânicos que passaram a idolatrá-la pela coragem e bravura que ela demonstrou. Ela morreu com mais de 100 anos e era chegadíssima num Gin.
A Rainha mãe Elisabeth, era de família inglesa da gema, os Bowles, pertencendo ao ramo protestante Bowles-Lyon e era madrinha, e também prima, do Capitão Andrew Parker-Bowles que é do ramo católico Parker-Bowles.
Esse Capitão Andrew Parker-Bowles foi o 1º marido de Camila Shand, totalmente plebeia, porem de família católica muito bem relacionada sempre frequentando a alta aristocracia e o trono inglês. Camila e Charles foram caso mesmo antes de Diana Spencer ter sido a noiva de conto de fadas do príncipe Charles, com toda a triste história de brigas, separação e morte que se seguiu.
Camila se casou, finalmente, com o príncipe Charles, num casamento morganático (que inviabiliza o acesso dela ao trono) ganhando apenas o título de Duquesa da Cornualha [que é o mais antigo ducado inglês criado em 1337 por Eduardo III para seu filho mais velho o Príncipe Negro]
Assim sendo, Camila Shand será sempre apenas Princesa Real Consorte, nunca podendo ser Rainha da Inglaterra.
FRANÇA
Afonso 6º, (1035-1109), 28º avô de Aníbal, 14º Rei de Leão em 1065 e 3º Rei de Castela em 1073. Em seu 5º c.c. Isabel de França, 28ª avó de Aníbal, graças ao avô Henrique 1º e à avó Ana, filha do Grão Duque de Kiev, remete a ascendência de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Aníbal, para Hugo Capeto, 32º avô de Aníbal e Constantinopla.
Vejamos como:
1] Isabel de França, é neta de Henrique 1º, que é neto de Hugo Capeto, (938-24/10/996, ele era abade e usava uma capa=capeto), que foi rei dos francos de 987 a 996.Hugo Capeto é 32º avô de Aníbal, e é o fundador da 3ª Dinastia Real de França que é a 2ª Dinastia Real mais antiga da Europa, só ficando atrás da Dinastia Real da Dinamarca, fundada por Gorm fal. 940. Hugo Capeto em 987 sobe ao trono através de uma eleição entre os nobres, ao estilo alemão, aproveitando a decadência dos descendentes de Carlos Magno, graças ao apoio da Igreja que através do Monastério de St. Denys perpetuou a sucessão dos Capeto em linha direta até 1328, seguida pelo ramo dos Valois de 1328 com Felipe VI até 1589 com Henrique III, seguida pelo ramo dos Bourbon com Henrique IV em 1589 até Carlos X em 1830 e, de 1830 até 1848, pelo ramo dos Orleãns, representados pelo Conde de Paris e com descendentes nos Orleãns e Bragança da Família Imperial do Brasil.
2] Isabel de França, é neta de Henrique 1º, (1008-1060), c.c. Ana, filha do Grão Duque de Kiev, Yeroslav 1º, (31º avô de Anibal) e de sua mulher Ana da Grécia que é irmã dos Imperadores do Império Romano do Oriente: Basílio 2º, Constâncio 9º, todos os 3 filhos de Romano 2º, netos de Constantino 7º, bisnetos de Romano 1º, 34º avô de Aníbal.
Atenção: todos esses 5 avós de Anibal, eram Imperadores do Império Romano do Oriente cuja corte, nesta época em Constantinopla, tinha um luxo, refinamento e cultura que transformava, por comparação, as cortes europeias medievais em meros ajuntamentos toscos, miseráveis, selvagens e incultos.
MUNDO
Darwin: os milhões de espécies de plantas, animais e micro-organismos que vivem e já viveram sobre a Terra descendem todos de um ancestral comum, que surgiu há mais de 3 bilhões de anos. A universalidade do DNA, a substância presente no núcleo das células portadora de hereditariedade, torna essa ideia concreta em sua simplicidade. Os organismos não são como são em obediência a um desígnio superior. Ao contrário, sua diversificação resulta do entrechoque de eventos inteiramente naturais, sobretudo mutações genéticas e modificações no ambiente natural ao longo do tempo.
É imperativo para se entender o fluxo genealógico e sua inserção na história da humanidade que cada um de nós tem 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 - 5ºs avós, etc., etc. numa progressão geométrica que nos dá mais de 500 milhões de 28ºs avós, ou seja, cada um de nós, hoje vivos, tem um número maior de 28ºs avós do que a população da terra há meros 800 anos atrás! Racionalizando este fato científico/matemático pode-se afirmar que esse fluxo contínuo de avós nos transforma a todos em parentes. E há um ancestral comum através do qual somos primos em algum grau DE TODOS OS SERES HUMANOS EXISTENTES NA TERRA NO DIA DE HOJE.