BARCELONA EM 2 DIAS


16 pontos de interesse prioritário.


Anibal de Almeida Fernandes, Outubro, 2012.


Comece com a (1a) Sagrada Família, Carrer Mallorca, 401, (8 euros) abre às 9,00h, tem fila, está bastante restaurada no interior e em plena construção das torres (não tem o São Jose, pois o Gaudí odiava o pai e não pensou na figura paterna na Sagrada Família), e com parte dos vitrais colocados com um belo colorido, o teto é interessante. Se der tempo ver o (1b) Hospital Sant Pau, Avinguda Anta Anatoni Mª Claret, 166.




Siga de táxi para o Passeo de Gracia, nº 92, (2) Casa Milá (ou Pedreira), abre ás 9,00h (9,5 euros) prédio de apartamentos para ricos e precursor da atual arquitetura orgânica.


Após a Casa Milá começar a descer a pé o Passeo de Gracia, que é o Champs Eliysées de Barcelona.


Ver a (3) quadra da discórdia conjunto de edifícios de estilos bem diferentes (entre Carrer Aragò e Conseil de Cent).


Descendo o Passeo de Gracia, uns 3 ou 4 quarteirões para baixo a direita estará a (4) Casa Batló, abre ás 9,00h. que é o Gaudi que eu acho mais bonito pelas cores e formas.


Desça a Passeo de Gracia até a (5) Praça Catalunya (uma reta só, onde tem o Corte Ingles, com roupas ótimas e baratas e uma loja do Barcelona-futebol) é a praça central do eixo Passeo x Ramblas e, atravessando a praça, vc já estará nas Ramblas.


Vai descendo pelas Ramblas, (Rambla de Les Flors, cheia de bancas de flores) e pare para visitar o (6) Mercado da Boqueria, bela estrutura de ferro com vitral modernista, tem no lado final dando para o Teatro Liceu o restaurante Egito muito bom.


Na Rambla dos Capuchinos tem o (7a) Bar do Liceu e o (7b) Teatro do Liceu (considerada a melhor acústica depois do Scala/Milão, em qualidade), tem bancos na rua para se sentar.


Está perto do bairro chinês que é barra pesada, dar uma olhada rápida com cuidado.


Continuando descendo as Ramblas, entrar numa das ruazinhas a esquerda que já cai direto na (8) Praça Real onde tem o monumento a Colombo a beira-mar, pois foi nessa praça que ele encontrou os reis de Espanha, quando voltou da descoberta da América, a praça é medieval e parece um cenário de teatro tem 90% da área fechada, no subsolo da praça tem as escavações da Barcelona romana. Há vários restaurantes, onde se come bem.


A Praça Real já esta dentro do Bairro Gótico, onde se deve andar nas ruazinhas, siga em direção a (9) Plaza St. Jaume, e passe por trás da Catedral até chegar na praça da Catedral, onde tem feira de antiguidades, no (10) Born, (para chegar é só atravessar uma Rua principal chamada Laetânia), vale a pena ver a (11) Catedral de Sta Maria del Mar, uma igreja do séc XII construída pelos operários de Barcelona sem recurso nenhum da nobreza só com o trabalho e contribuição do povo.


Ao lado da Catedral de Sta Maria del Mar pode passear pelo Passeo del Born o outro bairro da cidade antiga, com prédios em estilo românico, gótico e renascentista catalão, e seguir para o (12) Museo Picasso, Carrer de Montcada 15, (9 euros, fecha na hora do almoço, tem uma formidavel montagem de Las Niñas de Velasquez e os jeitos de ver se ver o quadro, tem uma leitura que lembra J. M. Basquiat), o museu fica num palácio medieval, seguir as salas de 1 até 16. O museu fica num dos poucos casarões da nobreza preservados até hoje. A rua do museu era uma rua de casas nobres, que viraram galerias, ou museus.


Na rua do Museu mesmo tem um bar/restaurante super tradicional chamado Xampanyet super famoso pelas cavas e tapas. O bar está sempre cheio.


Já está bem embaixo da cidade, bem perto do ponto final, o porto.


Explorar a área do (13) Porto Velho, Barceloneta e Porto Olímpico. Na orla marítima há uma escultura de Frank Gehry, O Peixe, e um rosto de Roy Lichtenstein que foi muito criticada quando entrgue à cidade agora gostam dela.


Ver o (14) Museu Marítimo que fica num estaleiro Gótico, construído na idade média que construiu os barcos para a Catalunha que dominou o comércio no mediterrâneo, chegando até Istambul, até ser derrotado por Castela e França na guerra da Sucessão, em 1714; há um galeão em tamanho natural, o mar chegava ate os muros e os navios, quando prontos, saiam direto na água. È o único estaleiro de época que existe atualmente no Mediterrâneo.


Se der tempo fazer um passeio pelo porto nos barcos de 2 andares os Golondrinas.


Parque Güel (15) que é muito simpático e enorme, haja fôlego para subir escada e rampa, há muitos caminhos e locais com vistas lindas da cidade e do porto; da praça Catalunya até o Güel o taxi custa 8 euros, a vista é linda do terraço sobre a Salamandra central, os WCs são poucos e imundos!!!!


Vale a visita ao Mont Juic (16) (Monte dos judeus) para ver a vista de toda a costa com a marcação da estátua de Colombo á beira mar.


BARCELONA = HISTÓRIA


ROMANICA


As origens da cidade de Barcelona datam do período da dominação romana, do século I aC., segundo os restos arqueológicos encontrados e os documentos da época. Barcino era uma pequena colônia ao redor do monte Táber, um território localizado dentro de uma serra escarpada, atravessada por dois rios, integraram-na dentro da grande capital que era Tarraco (atualmente Tarragona). Hoje em dia, ainda se podem apreciar numerosos vestígios da antiga colônia romana, como alguns fragmentos da muralha que circundava a cidade, o templo de Augusto, a necrópole, bem como restos de estruturas que se podem observar no subsolo do museu de História da Cidade.


GÓTICA


Se as muralhas do século XII haviam resguardado as "Villas nuevas" (vilas novas), criadas fora do recinto romano, a partir do século XIV Barcelona protegeu, novamente, com uma nova parte de muralha, os campos de cultivo do Raval. No interior do novo perfil urbano, quando a corte havia se afastado de suas puertas e o Mediterrâneo parecia pequeno frente ao comércio do Atlântico, a Barcelona consolidada ergueu a cidade gótica em torno do estruturado centro geométrico e político da Praça Sant Jaume, enquanto aparecia com força a cidade artesanal em torno da igreja de Santa María del Mar, no bairro "La Ribera", que converteria a Barcelona em uma cidade de mercadores, navegantes, comerciantes e profissionais. Era uma cidade participativa, coorporativa e seletiva. Era a Barcelona dos grêmios.


NEO CLÁSSICA


O século XVIII começou e terminou, em Barcelona, com dois acontecimentos bélicos: a derrota militar de 1714 na Guerra de Sucessão e a guerra contra as tropas Napoleônicas em 1808. A Barcelona do século XVII viu como iniciava, depois da derrota militar, um novo crescimento econômico impulsionado, segundo ilustradores da época como Antoni de Capmany, pela política dos Bourbon, os gastos militares na ciudad, o surgimento das fábricas de indianas e de algodão e a liberdade de comércio com a América. Era uma cidade ainda cercada por muralhas e militarizada, onde se havia levantado a fortaleza da Ciudadella para protegê-la e domina-la e onde as reformas interiores levaram a urbanizar o Raval e a Rambla e a embelezar as principais ruas da cidade com fachadas e edifícios de estilo neoclássico.


 


 
















 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes