ANA TEREZA [*1977], L1MC-158, É 12º NETA DO BANDEIRANTE ANTONIO RAPOSO TAVARES [*1598], LHZ5-VRH, POR SUA 5ªAVÓ, A 1ª BARONESA DE CAJURÚ, EM 379 ANOS DE HISTÓRIA EM 14 GERAÇÕES CONTÍNUAS COM 27,07 ANOS POR GERAÇÃO, CONFORME OS DADOS DISPONIBILIZADOS EM FAMILYSEARCH. [Site da Igreja de Jesus dos Santos dos Últimos Dias com 100.000.000 de usuários]
Anibal de Almeida Fernandes, Junho,2020, atualizado Dezembro 2022.
Antônio Raposo Tavares, "o Velho", LHZ5-VRH, 12º AVÔ DE ANA TEREZA, nasceu em São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola e distrito de Beja, 1598 — e faleceu em São Paulo, [1659?] foi o bandeirante que mais expandiu as fronteiras brasileiras além da Linha de Tordesilhas. Chegou ao Brasil em 1618 com o pai, Fernão Vieira Tavares, KP43-155, antigo partidário de António Prior do Crato, [tesoureiro da Bula da Cruzada e moço da Câmara do Rei, designado capitão-mor governador da capitania de São Vicente em 1622]. Era assim preposto do conde de Monsanto, donatário da capitania de São Vicente. A mãe era Francisca Pinheiro da Costa Bravo. António Raposo, nunca perderia contacto com os interesses da Coroa. Aos 24 anos, se casou com Beatriz Bicudo, filha do também bandeirante Manuel Pires. O casal teve dois filhos, porém mais tarde sua esposa veio a falecer e depois de dez anos de viuvez, voltou a casar-se com uma viúva chamada Lucrécia Leme Borges de Cerqueira mãe de oito filhos. Dentro do segundo casamento teve uma filha.
1] Antônio Raposo Tavares, "o Velho", 12º AVÔ DE ANA TEREZA, o Bandeirante que mais aumentou as fronteiras do Brasil, cc Beatriz Bicudo, pais de:
2] Maria Raposo Tavares, LRC9-SQJ cc Cel. Carlos de Moraes Navarro, G97Y-HXL, pais de:
3] Francisca de Macedo, cc Antonio Vieira Dourado, LV9T-Q2P, pais de:
4] Teresa Moraes, LWFP-8FZ, cc André do Valle Ribeiro, LRCM-RRM, pais de:
5] Antonio Ribeiro do Valle, LDSM-P1Y, cc Rosa Maria de Jesus, pais de:
6] Felisberto Ribeiro do Valle, LCQW-TR4, cc Ana Custódia de Paula, pais de:
7] Ignácio Ribeiro do Valle, LCRN-QM6, cc Ana Custódia da Conceição, pais de:
8] Ana Inácia Ribeiro do Valle, 1ª Baronesa Cajurú, cc João Gualberto de Carvalho, 1º Barão Cajurú, 9FM1-2QX, 5ºs avós de Ana Tereza,
PETIÇÃO AO IMPERADOR PARA QUE FOSSE CONCEDIDO UM TÍTULO A JOÃO GUALBERTO
“Nós, abaixo assinados, atestamos que o Comendador João Gualberto de Carvalho, natural da Província de Minas Gerais e residente no município de Aiuruoca, é um cidadão prestante, distinto por seu patriotismo e probidade, respeitável pai de numerosa família, rico negociante e capitalista, proprietário de muitos bens de raiz entre os quais, se inclui a importante Fazenda de cultura denominada São Lourenço, (cultura de café) sita na Província do Rio de Janeiro, que há pouco comprou e que, por estas razões, o consideramos muito merecedor de um Título, ou qualquer mercê honorífica que S.M. o Imperador se digne conferir-lhe.
Rio de Janeiro, 09 de junho de 1860. (a.a.): Herculano Ferreira Penna, Visconde de Ipanema, Visconde do Bonfim e Jerônimo José de Mesquita".
pais de:
9] Ana Elisa da Conceição, cc Joaquim Carvalho de Arantes, pais de:
10] Ana Margarida Carvalho Arantes, cc João Antonio Avellar e Almeida, pais de:
11] Bernardina Carvalho de Arantes Avellar e Almeida, cc Joaquim Rodrigues d'Almeida,
Foto de 1900: Bernardina e Joaquim, [bisavós de Ana Tereza], casal tronco do Ramo Arantes-Araraquara, SP. Da esquerda para a direita: Bernardina (1869-1936), no colo Alzira, (1900-1984). Em pé: Mário, (1893-1958),estudou engenharia na Bélgica (1911-1914) advogado (São Francisco, 1923), Vereador e Prefeito de Araraquara [1931-1932]. Joaquim (1866-1937). Na cadeira: Maria, (1898-1969). Em pé: Luisa, (1891-1936). No fim da monarquia, a caminho de Araraquara, SP, por conta da devastadora decadência da região cafeeira fluminense, passaram pelo Rio de Janeiro(foram ao Baile da Ilha Fiscal, junto com os Barões de Muritiba, pois a Baronesa era madrinha de crisma de Bernardina, avó de Anibal, que foi com um vestido amarelo de seda de Macau e com um colar de ouro e esmeraldas, pois as senhoras deviam estar vestidas com as cores do Império). Em 1890, chegaram em Araraquara, depois compraram a fazenda Baguary (a venda do colar de esmeraldas ajudou, pois nessa época do Encilhamento provocado pelo Rui Barbosa a economia estava um caos completo e os antigos Barões na miséria) e Joaquim voltou a plantar café, que é o que ele sabia e gostava de fazer. Tiveram 12 filhos: 1891, 1893, 1898, 1900, 1902, 1905, 1906, 1907, 1910, 1911, 1912, 1914, 6 homens (alguns estudavam no Colégio São Luiz em Itu)e 6 mulheres. Os 6 filhos estudaram em Universidades: Mário, Bernardino e Orlando se formaram em advocacia no Largo São Francisco (SP) e Luiz e José se formaram em Medicina na Praia Vermelha (RJ) e Joaquim abandonou o curso de medicina e cuidou da casa comercial criada por Joaquim para ter fonte de renda alternativa. Em 1936, morrem Luisa e Bernardina e, em 1937, amargurado com esses 2 terríveis golpes e desanimado/desiludido com o café por conta da crise de 1929, Joaquim morre. Em 1938 a Baguary é vendida, (Formal de Partilha, Cartório do 2º Ofício, Araraquara, 7/8/1937). Mário, Luiz e Bernardino Arantes de Almeida são nomes de ruas em Araraquara.
pais de:
12] Anna Arantes de Almeida cc Anibal de Barros Fernandes, pais de:
13] Anibal de Almeida Fernandes, cc Maria José Giordano Del Grande, pais de:
14] Ana Tereza Arantes da Almeida Alonso, cc Felipe Augusto Alonso, pais de:
15] Enrico Arantes de Almeida Alonso, *2010, 13º neto do bandeirante Raposo Tavares, *1598, em 412 anos de história em 15 gerações contínuas com 27,46 anos por geração.
PRINCIPAIS FEITOS DE RAPOSO TAVARES: Em 1628, participa enquanto imediato de sua primeira bandeira, chefiada por Manuel Preto, mas é Raposo Tavares quem toma a iniciativa da situação traçando planos e ordenando a bandeira com um efetivo de cem paulistas e 2 mil índios auxiliares. Esta expedição, dividida em quatro companhias rumou para a Província do Guaíra, situada na parte oeste do atual Estado do Paraná. Entre 1628 e 1629, destruiu 13 reduções jesuíticas, aprisionando cerca de 100 mil nativos, expulsando os jesuítas espanhóis da região (ver: Missões jesuíticas no oeste do Paraná), ampliando as fronteiras do Brasil e assegurando a posse dos territórios dos atuais estados do Paraná, de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Em 1638 partiu em nova expedição, para expulsar os jesuítas espanhóis estabelecidos nas reduções da região do Tapes, hoje Rio Grande do Sul. Raposo Tavares estivera em Portugal em 1647, sendo "encarregado de uma missão em grande parte secreta". A sua última expedição foi chamada a Bandeira de Limites ou a grande bandeira aos "serranos", os limites do Peru: "Embrenhou-se com algumas dezenas de homens no território mato-grossense, atingindo, pelo Madeira, o Amazonas, remontado até às terras de Quito e depois descido até Belém do Pará." (Ensaios Paulistanos, p. 634.) Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, partiu em maio de 1648 do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo o rio Tietê rumo aos sertões do baixo Mato Grosso. Contava com brancos, mamelucos e mais de mil índios. Um de seus principais auxiliares foi Antônio Pereira de Azevedo, baiano. Oficialmente destinava-se à busca de minas, sobretudo as de prata. Afirma Jaime Cortesão em seu livro "Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil" que a parte oficial era descobrir metais preciosos mas a outra parte, secreta, seria conhecer melhor o Brasil para identificar os interesses de Portugal na região.
Explicando o Bandeirismo
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes