Ascendência de Anibal de Almeida Fernandes (*1944), 50ºneto de Teodorico I, (*390 +451), Rei Visigodo, (com 20 Reis entre seus avós), em 52 gerações contínuas), com a média de 29,88 anos por geração (dentro da média de 25 a 35 anos), em 1.554 anos de história.
Para que eu, Anibal, possa nascer no sec. XX, entre esse meu 50º avô Teodorico I foram precisos: 250 = 1.125.899.906.842.620, qüinquagésimos avós, ou seja, mais de 1 quatrilhão de avós em 1.554 anos.
Esse texto só foi possível graças à pesquisa feita por meu primo, Vinicius da Mata Oliveira, que informa baseado na linha de ascendência na pesquisa disponível na base de dados genealógicos: http://roglo.eu/roglo?lang=pt-br;i=4057469, alem da pesquisa abaixo, que mostra outra linha de ascendência:
Eurico (ca. 440 — 484). Foi rei dos visigodos, depois de assassinar o seu irmão Teodorico II, entre 466 e 484. Era filho de Teodorico I e sucedeu-lhe o seu filho Alarico II. O reinado de Eurico coincidiu com a queda do Império Romano do Ocidente, quando o último imperador, Rómulo Augústulo, foi destronado em 476 pelo ostrogodoOdoacro. Em virtude do tratado de federação (foedus) firmado com Roma em 418, os Visigodos eram um povo admitido a viver no seio do Império, concretamente no sul das Gálias. Eurico denunciou o foedus e declarou o seu reino independente de Roma. Casou-se com Ragnagilda, aparentemente filha de Meroveu, rei dos Francos. Apoderou-se de muitos territórios nas Gálias e na Hispânia. Combateu os Saxões e os Francos, e fez do reino visigodo o mais influente e poderoso da sua época. Apesar de a corte se ter nominalmente deslocado para Arles, permanecia em Tolosa. Demonstrando grande capacidade política, mandou registar, metodicamente, os antigos costumes e práticas jurídicas dos Visigodos no Código de Eurico (Codex Euricianus), que vigoraram até que o rei Recesvinto os fundiu com o direito romano. Eurico foi também um ariano fanático.
Morreu na batalha de Vouillé em 507, na qual os visigodos enfrentaram as tropas do rei francoClodoveu I. A derrota dos visigodos nesta batalha marcou o desaparecimento do reino de Tolosa, pois suas possessões gaulesas, exceto a Gália Narbonense, se perderam. Sucedeu-lhe seu filho Gesaleico, o qual tentou a recuperação dos restos do reino de Tolosa até a Hispânia. Alarico II elaborou um Código de leis para seus súditos "romanos", conhecido como Breviário de Alarico (506), fundado no velho direito romano. Este não se aplicava aos godos, que se regiam pelo direito consuetudinário do povo visigodo (recompilado no ano 475 pelo rei Eurico no Codex Euricianus (Código de Eurico), diferenciando-se assim os godos vencedores dos vencidos hispano-romanos.
Amalarico (em latim: Amalaricus) rei dos visigodos, filho de Alarico II com Teodegoda, era ainda criança quando seu pai morreu na batalha de Vouillé contra o rei francoClodoveu I (507). Para sua segurança foi levado a Hispânia, que, junto com a Provença, eram na época governadas por seu avô materno, o rei ostrogóticoTeodorico, o Grande (r. 474–526), 49º avô de Anibal. O jovem Amalarico foi proclamado rei em 522, e quatro anos depois, com a morte de Teodorico, foi coroado rei dos visigodos, cedendo a Provença a seu primo Atalarico. Casou-se com uma princesa dos francos, Clotildis ou Clotilde (c.502 — 531), 47ª avó de Anibal, que era filha de Clóvis I e Santa Clotilde.Gregório de Tours menciona seu casamento com o rei visigóticoAmalarico, arranjado após a morte de seu pai, indicando que ela foi enviada a Espanha "com um grande dote de jóias caras". Procópio cita que "rex […] Visigotthorum Amalaricus" era casado com "Regis Theodeberti sororem".[2] Numa passagem posterior, Gregório menciona o fato que Clotilde era maltratada pelo esposo, por ela ser católica e ele ariano. Esse fato desencadeou a invasão de seu irmão Childeberto I a Espanha; derrotou Amalarico e levou Clotilde de volta à França. Clotide morreu à caminho da França e foi enterrada ao lado de seu pai, na Basílica dos Santos Apóstolos, em Paris.[3]
Clotilde,47ª avó de Anibal, é filha de Clóvis,48º avô de Anibal (Clóvis I, ouClodoveu I, tambémChlodowechouChlodwig), que era filho de Childerico Rei dos Francos,49º avô de Anibal e neto de Meroveu, 50º avô de Anibal, (c.411—c.458) é o lendário fundador dadinastia merovíngiadereisfrancos. Meroveu, foi rei dosfrancos sáliosnos anos depois de 450. Sobre ele não existem registros contemporâneos e há pouca informação nas histórias posteriores dos francos.Gregório de Toursregistra que possivelmente ele tenha sido filho deClódio. Ele supostamente liderou os francos naBatalha de Chalons(ou Batalha dos Campos Cataláunicos) em 451.
Childerico, 49º avô de Anibal, tem seu registro histórico em 457 como comandante dos Francos, a serviço de Roma, combatendo os Godos, ele morreu em Tornai em 481 e sua tumba foi descoberta em 1653 num cemitério romano. Seu filho Clóvis, filho de uma princesa da Turíngia, nasceu cerca de 465, e assumiu o trono em 481. Em 486 vence o rei dos Romanos, Aegidius, conquistando o território até o Loire transformando esta terra entre o Danúbio e o Loire num Reino Franco.
Jean-Jacques Chifflet: On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.
Clóvis,48º avô de Anibalé importante na historiografia da França como "o primeiro rei do que se tornaria a França", 1º Rei Franco, 48º avô de Aníbal, casou-se com Clotilde, uma princesa católica da Borgonha que o faz se converter e ser batizado a 25/12/497, (ou 498 ou 499) e é mais tarde Santa Clotilde, 48ª avó de Anibal. Esta conversão ao Catolicismo foi estratégica e o ajudou, pois ele, de certo modo, ganhou a ajuda dos armoricanos nos anos seguintes, pois eles o assitiram na sua vitória sobre o Reino Visigodo de Tolosa em Vouillé (507). Esta vitória confinou os visigodos à Espanha e adicionou a Aquitânia ao reino de Clóvis ao vencer seu genro, o Rei Visigodo Amalarico em 507, acabando com o Reino Visigodo de Toulouse-Aquitânia que é incorporado ao Reino Franco, o primeiro reino bem estruturado politicamente entre os bárbaros e que dura 3 gerações, Clóvis morreu em 27/11/511.
Atenção: o Reino Franco fundado por Clóvis é considerada a 1ª Dinastia Real da França no Sec. VI. A 2ª Dinastia é a de Carlos Magno no século IX e a 3ª Dinastia é a Dinastia fundada por Hugo Capeto em 987. Há um fato genealógico, que conta que no túmulo de Childerico foram encontradas 300 abelhas de ouro que Napoleão usou como sua arma heráldica para substituir a flor de lis dos Bourbon.
Túmulo de Childerico
Flor de lis dos Bourbon
Abelha Merovíngia de Napoleão 1º
No manto vermelho da coroação de Napoleão e no brasão, estava bordado abelhas em ouro, que foi a estratégia de Napoleão para substituir a flor de lis dos Bourbon. Abaixo o brasão de Napoleão 1º.
The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis.
They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
30º] Fernando 1º, (*1017 +1065), 13º Rei de Leão em 1037, 1º Rei de Castela em 1035. Em 1033 c.c. com Sancha Afonso, rainha de Leão 1014-1067, fal. 1067.
Atenção: esta 30ª geração que me antecede, contém 1.073.741.824 quartéis (ou seja = avós), para que eu possa nascer no Sec. XX.
Fernando 1º pai de:
29º) Afonso 6º, (1035-1109), 29º avô de Aníbal, 14º Rei de Leão em 1065 e 3º Rei de Castela em 1073.
Em 1094, Alfonso 6º doou a Henrique de Borgonha, 28ºavô de Anibal que era casado com uma de suas filhas naturais, D. Teresa, 28ªavó de Anibal como recompensa pela sua ajuda militar no combate aos muçulmanos, os condados do Porto e de Coimbra, pois Portugal nessa época pertencia à Espanha.
Afonso 6º pai de:
28º) Teresa 28ªavó de Anibal, c.c. Henrique de Borgonha, 28ºavô de Anibal,
Roberto II (Orleães, 27 de março de 972 – Melun, 20 de julho de 1031), também chamado de Roberto, o Piedoso ou Roberto, o Sábio, foi o Rei dos Francos de 996 até sua morte. Roberto II era filho de Hugo Capeto, 32ºavô de Anibal, fundador da 3ª Dinastia Real da França, era c.c. Adelaide da Aquitânia, sendo o segundo monarca da dinastia capetiana. Reinou de 996 a 1031 e é, portanto, um dos governantes do ano mil. Roberto II associado ao trono desde 987, assistiu o seu pai Hugo Capeto, sobre questões militares (com o cerco de Laon por duas vezes, em 988 e 991). Sua sólida formação, assessorada por Gerberto de Aurillac (o futuro Papa Silvestre II), em Reims, permitiu-lhe se ocupar das questões religiosas, (ele dirigiu o Concílio de Verzy em 991 e o de Chelles em 994). Dando continuidade à obra política de seu pai, depois de 996, ele consegue manter a aliança com a Normandia e Anjou e conter as ambições de Odão II de Blois.
Teresa e Roberto, pais de:
27º) Afonso Henriques (1109-1185), 1º Rei de Portugal, 27º avô de Anibal, após muitas vitórias sobre os muçulmanos, tomou o título de Rei de Portugal, a 25/7/1139, contra a vontade de sua mãe, tornando-o independente da Espanha e iniciando a 1ª Dinastia Real de Portugal, a Dinastia de Borgonha (1139-1383).
Rei: Afonso Henriques, 1º Rei de Portugal. Filho do conde D. Henrique de Borgonha e da infanta D. Teresa, filha natural de Afonso VI.
Afonso Henriques é pai de:
26ª) Tereza Afonso de Portugal, 26ªavó de Anibal, nascida cerca de 1134,
o conde D. Pedro diz que D. Afonso Henriques teve esta filha D. Tereza Afonso em D. Elvira Galtér e que, portanto, era irmã inteira de D. Urraca Afonso, casada com D. Pedro Afonso de Lumiares. Mas esta D. Urraca é bem mais tardia, ainda se documentando casada em 1212.
D. Tereza Afonso foi certamente a primeira das filhas naturais de D. Afonso Henriques e seria irmã inteira de D. Afonso, nascido em 1135, que foi grão-mestre da Ordem de S. João de Jerusalém (1203-6).
Muito se tem escrito sobre esta D. Tereza Afonso, a célebre filha que o Livro Velho, o Livro do Deão e o conde D. Pedro dizem que D. Afonso Henriques tirou ao conde D. Sancho Nunes de Celanova, seu marido, para dar em casamento a D. Fernão Mendes de Bragançãos. Alguns estranham esta história, algo anedótica de facto, esquecendo-se, talvez, que D. Fernão Mendes tinha o poder suficiente para retirar ao domínio português praticamente Trás-os-Montes inteiro, entregando-o a Leão e Castela. E que D. Afonso Henriques pode, de facto, ter sido obrigado a usar a sua filha para impedir isso mesmo, conseguindo ao mesmo tempo, com a doação em dote, manter de vez o território no domínio nacional. Isto mesmo, de resto, diz Mattoso.
Foi Teresa casada duas vezes, 1ª vez com D. Sancho Nunes de Celanova, Conde de Celanova, 26º avô de Anibal, rico-homem, governador de Lafões (1158). Nascido cerca 1080, falecido em 1163, filho de D. Nuno Vasques, conde de Celanova e de Sancha Gomes de Souza, e 2ª vez com D. Fernão Mendes «o Bravo» de Bragançãos, senhor de Bragança. Teresateve do 1º matrimônio com o Conde de Celanova:
25ª) Fruilhe Sanches de Celanova, nascida cerca de 1150, documenta-se como condessa, foi casada com D. Pedro Fernandes de Bragançãos, 25ºavô de Anibal,senhor de Bragança, Rico-homem, mordomo-mor do infante D. Sancho (1170-75),. Nascido cerca 1120, falecido cerca 1194, filho de D. Fernão Mendes «o Bravo» de Bragançãos, senhor de Bragança e de Tereza Soares da Maia. Fruilhe, teve:
24ª) Sancha Pires de Bragançãos, nascida cerca de 1166, falecida depois de 1216, foi casada com Ermigio Mendes de Ribadouro, Governador de Penafiel (1167), nascido cerca 1132, falecido depois de 1208, filho de D. Mem Moniz de Ribadouro, senhor da Lapa e de Cristina Gonçalves, teve dentre outros:
23ª) Fruilhe Ermiges de Ribadouro, senhora de Vila Franca (de Xira), nascida cerca 1182, casou-se cerca de 1198 com Fernando Ermiges (de Baião), senhor de Vila Franca (de Xira), Cavaleiro, nascido cerca 1150, falecido antes de 1212, filho de Ermigio Mendes (de Baião) e de Examea Paes da Maia, teve dentre outros:
22º) Soeiro Fernandes (de Albergaria), 22ºavô de Anibal,
Brasão de Soeiro Fernandes, Sec. XIII
Soeiro é 6º Senhor do morgadoda Albergaria de S. Mateus, pelo casamento, Cavaleiro fidalgo, nascido cerca 1204 em Vila Franca de Xira, falecido cerca 1280, o conde D. Pedro diz que foi bom cavaleiro e esteve com seu irmão na batalha de Azinhaga, cerca de Santarém. Soeiro foi casado 1ª vez com (Maria) Fernandes Alão, e 2ª vez com Sancha Martins de Lisboa, 22ªavó de Anibal, 6ª senhora do morgado da Albergariade S. Mateus, nascida cerca 1246 em Lisboa, filha de Domingos Martins de Lisboa e de Aldonça Martins Xira, 5ª senhora do morgado da Albergaria de S. Mateus,
Soeiro Fernandes teve de Sancha Martins de Lisboa sua 2ª esposa:
21º) Estêvão Soares de Albergaria, 21º avô de Anibal, 7º senhor do morgadoda Albergariade S. Mateus , Cavaleiro fidalgo, o 1º do nome, alcaide-mor de Lisboa, etc. Nascido cerca 1265, falecido cerca 1339, foi casado com Maria Rodrigues Quaresma, filha de Rui Quaresma e de Maria Peres de Vides, teve dentre outros:
20º) Estêvão Soares de Albergaria,8º senhor do morgadoda Albergaria de S. Mateus, 3º senhor do morgado do Hospital de St. Eutrópio, em Lisboa (S. Bartolomeu), Rico-homem, nascido cerca 1300, foi casado com Maria Lourenço de Soalhães, filha de Lourenço Martins de Soalhães e de Maria Pires de Oliveira, tiveram dentre outros:
19º) Lopo Soares de Albergaria, 9º senhor do morgadoda Albergaria de S. Mateus, 4º senhor do morgado do Hospital de St. Eutrópio, em Lisboa (S. Bartolomeu) (17/3/1387), Fidalgo, alcaide-mor e senhor do castelo de Mourão por D. Fernando, etc. Foi casado cerca de 1366 com Mécia Rodrigues de Vasconcelos, filha de D. Paio de Meira, senhor de juro e herdade de Entre-Homem-e-Cávado e de Leonor Rodrigues de Vasconcelos, tiveram dentre outros:
18º) Leonor Rodrigues de Vasconcelos, 18ªavó de Anibal,casou-se 1ª vez cerca de 1356, com Vasco Martins da Cunha 7º senhor de juro e herdade de Tábua (29/6/1357), 5º senhor do morgado de Tábua, Fidalgo do Conselho, alcaide-mor de Lisboa (29/6/1357), nascido cerca 1328, falecido em 1407, enterrado no convento de S. Francisco de Coimbra, tiveram dentre outros.
17º) Estêvão Soares da Cunha, o Desassisado, Fidalgo da Casa Real, nascido cerca 1358, devia ter sucedido no senhorio e morgadio de Tábua quando seu irmão Martim o perdeu por ter passado para Castela. Mas depois também este Estêvão Soares foi homiziado em Castela por ter morto o amante de sua mulher, Constança Peres Escobar, e ela própria, filha de João Pires Escobar, fronteiro da Beira. Estêvão e Constança tiveram dentre outros:
16º) Mécia Vasques da Cunha, casada cerca de 1415 com Álvaro Rodrigues Carvalho, Senhor da honra e da quintã (grande quinta) de S. Miguel de Carvalho, e seu padroado, e da quinta do Campo e casal da Ribeira, nascido cerca 1380, falecido antes de 14/10/1463, era morador em Basto e escudeiro de Dom João I quando a 26/8/1387 este rei lhe deu as quintas de Queirames e das Cinco Fogueiras da Ribeira, em Vale de Bouro. Álvaro era filho de Rui Lourenço Carvalho, Senhor da honra e quintã de S. Miguel de Carvalho, e seu padroado, e da quinta do Campo e casal da Ribeira, e de Branca Moniz. Mécia e Álvaro tiveram dentre outros:
15º) Rodrigo Álvares Carvalho, Coudel (Capitão de Cavalaria) das terras de Ribamar, Soutelo e Vila Seca e seus termos (15/10/1450), escudeiro de Fernão Coutinho e morador em Basto quando a 15/10/1450 foi nomeado coudel das terras de Ribamar, Soutelo e Vila Seca e seus termos. Já era morador na cidade de Porto quando a 27/10/1463 teve mercê real de uma tença anual de 3.000 reais de prata. Casou-se cerca de 1446 com Branca Afonso Diniz, filha legitimada de Afonso Diniz, cônego da Sé do Porto, e de Maria Afonso, mulher solteira. Rodrigo e Branca tiveram dentre outros:
14º) Fernão Rodrigues Carvalho, Senhor da quinta de Sobretelões, alcaide de Celorico de Basto, escrivão das sisas (14/10/1469) e escrivão dos órfãos (1/11/1469) da vila de Celorico de Basto e seu termo, nascido cerca 1446, Escudeiro de Fernão Coutinho, que a 14/10/1469 foi nomeado para o cargo de escrivão das sisas da vila de Celorico de Basto e seu termo. Já como Fernão Carvalho, mas ainda escudeiro de Fernão Coutinho, renunciou a este cargo a 22/1/1475. Foi nomeado escrivão dos órfãos da mesma vila a 1/11/1469. Em 1482 era alcaide de Celorico de Basto nomeado por Fernão Coutinho, alcaide-mor. Foi casado 1ª vez com Catarina de Andrade, falecida depois de 1482, e 2ª vez com Inês de Góes. Fernão e Catarina, sua 1ª esposa, tiveram dentre outros:
13º) Rui Fernandes Carvalho, Abade de Infesta, que tirou ordens menores em Braga a 3/9/1480 e de epístola a 20/4/1492. Teve de Maria Álvares da Fonseca:
12º) Fernão Carvalho da Cunha, Capitão das naus da Índia, que serviu também em Ceuta, onde foi armado cavaleiro, tirou ordens menores em Braga a 13/3/1505, legitimado por carta real de 3/3/1517. Foi casado com Beatriz Viegas da Silva, filha de Fernão Viegas da Silva, senhor da casa da Coutada, em Arnozela (Fafe), e da torre de Atei, em Celorico de Basto. Fernão e Beatriz tiveram dentre outros:
11º) Antônia Carvalho da Cunha, Senhora do casal de Ermos, em Fermil (Veade), que herdara de seus pais e que faleceu na casa da Torre de Atães, casou na mesma freguesia de Veade, ou Molares, com Gonçalo do Rego, Fidalgo da Casa Real, Capitão de uma nau na índia em 1572, o qual ainda vivia em 1595. Antônia e Gonçalo tiveram dentre outros:
10º) Guiomar Gonçalves Carvalho (ou do Rego), sucessora na Casa da Torre de Atães, onde viveu, casou em Molares com seu parente Gonçalo Gonçalves (da Cunha), Senhor dos casais de Lordelo e do Tijal, na mesma freguesia de Molares. Guiomar e Gonçalo tiveram dentre outros:
9º) Gonçalo Carvalho, natural da Casa da Torre de Atães em que sucedeu, e onde faleceu em 21/2/1652, depois de ter vivido no casal do Tijal, em Molares, foi casado 1ª vez em Molares aos 18/7/1606 com Maria Martins, e casou 2ª vez também em Molares aos 10/6/1631 com Domingas Gonçalves, natural do lugar do Seixo, em Veade, e moradora no lugar da Chouça, em Molares, filha de Domingos Gonçalves e de Domingas Rodrigues, senhores do casal da Breia. Gonçalo e Domingas, sua 2ª esposa, tiveram dentre outros:
8º) Gonçalo Carvalho, 8ºavô de Anibal, batizado em Molares a 13/6/1644, viveu no lugar da Nogueira e, com dinheiro ganho no Brasil (onde esteve por certo tempo, não se sabe exatamente em qual capitania, retornando depois a Portugal), comprou o solar das Eiras, onde morreu, a 23/8/1720. Casou-se em Molares, a 5/3/1685, com Luísa Pinto, natural da casa do Campo, filha de Francisco Álvares de Carvalho e de Catarina Pinto, Luísa faleceu em sua casa das Eiras, a 30/10/1752. Gonçalo e Luísa tiveram dentre outros:
7º) Teodósia Álvares da Cunha, batizada em Molares a 21/1/1697, casou-se também em Molares, a 8/6/1726 com Antônio da Cunha, natural da freguesia de Fafe, filho de Pedro de Freitas e de Catarina Francisca da Cunha. Teodósia e Antônio tiveram dentre outros:
6º) Antônio da Cunha de Carvalho, casado com Bernarda Dutra da Silveira, 6ºs avós de Anibal.
Bernarda Dutra da Silveira nascida em Barbacena, MG. Casou com Antonio da Cunha de Carvalho, e foram pais de 13 filhos. Eles se estabeleceram na fazenda dos Pilões em Serranos, Freguesia de Aiuruoca. Antonio era irmão do Tenente Coronel Francisco da Cunha de Carvalho (ASBRAP 9º pesquisa de Aguinaldo Ribeiro da Cunha Filho) e de Domingos Carvalho da Cunha, todos os três filhos de Antonio da Cunha e Teodósia Álvares (estudo “Os irmãos Cunha de Carvalho - Carvalho da Cunha” e inventário de José Pereira de Carvalho - 1814).
Testamento de Bernarda: Eu Bernarda Dutra natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, hoje vila de Barbacena, filha legitima de Francisco Furtado Dutra e Florencia Francisca das Neves já defuntos e de presente assistente nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Aiuruoca. Ela declara os 13 filhos abaixo:
1)Bento, 2)Antonio, 3)Anna (viúva de Antonio de Arantes Marques, f. a 17/5/1801, 5º avô de Anibal), 4)Cristóvão, 5)José, 6)Thereza (viúva de João Ferreira Villarinho), 7)Theodósia (avó do 1º Barão do Rio das Flores, bisavó do 2º Barão Rio das Flores), 8)Margarida (casada com Custódio José Vieira que aparece no testamento de seu cunhado Antonio de Arantes Marques, 5º avô de Anibal, como arrendatário por 12 anos, da fazenda Conquista, fundada em 1768 em Aiuruoca, MG, que é o berço do Tronco Arantes-Aiuruoca), 9)Maria, 10)João, 11)Francisco (fal.), 12)Isabel (fal.) e 13)Manoel (fal.).
Segue a descendência da 3ª filha Anna, 5ª avó de Anibal:
5º) Anna c.c. Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, 5ºs avós de Anibal, Aiuruoca, MG, fundador da fazenda Conquista em 1768, séc. XVIII, que existe até hoje na posse de Arantes. Foram pais de 11 filhos legítimos entre eles Manoel Rufino 4º avô de Anibal, que segue abaixo:
4º) Manoel Rufinode Arantes, c.c. Ana Joaquina Carvalho, pais de:
3º) Joaquim de Arantes (*1816) c.c. Ana Elisa da Conceição Ribeiro do Valle Carvalho (*1825), é filha do 1º Barão de Cajurú, ela tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Ingaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição;
Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Conforme pesquisa in situ de meu primo Flávio Mario de Carvalho Jr.
pais de:
2º) Ana MargaridaCarvalho de Arantes, (*1842) c.c. João Antonio de Avellar e Almeida e Silva (*1833), neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, fazendeiro e Patriarca da Família Avellar e Almeida de Vassouras,
João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, 2º avô de Anibal, é neto materno de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, Patriarca do Tronco Avellar e Almeida de Vassouras, RJ, que tem entre seus descendentes 6 titulares: 5 Barões: Ribeirão, Massambará, Avellar e Almeida, 2º Barão do Rio das Flores, 1ª Baronesa do Rio das Flores e o Visconde de Cananéia todos eles ligados à cultura cafeeira.
Brasão da Família Avellar e Almeida
Este Brasão, com uma abelha e um pé de café, foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem uma abelha e um pé de café como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.
Ana (*1907) c.c. Aníbal de Barros Fernandes (*1904), 2ºs avós de Enrico,
Anna e Anibal pais de:
Aníbal de Almeida Fernandes (*1944), 50º neto d’El Rei, Teodorico I, c.c. Maria José Giordano Del Grande, avós de Enrico
Maria JoséGiordano Del Grande:filha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci, nas. em Torraca, Itália, vieram para São Paulo em 1888. Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra].
pais de:
Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, (*1977), 51º neto d’El Rei, Teodorico I, numa linhagem de 53 gerações contínuas em 1587 anos com 29,95 anos em média, por geração, do Século IV até o Século XX (1977); a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso, pais de:
Enrico Arantes de Almeida Alonso, (*15/10/10), 52ºneto d’El Rei, Teodorico em 54 gerações contínuas.
ADENDO EXPLICATIVO fornecidos por Vinicius da Mata Oliveira
1] A QUESTÃO HERÁLDICA: o Brasão dos Albergaria
Sobre as armas dos Soares de Albergarias há o consenso de que foram ordenadas depois da batalha de Ourique, quando D. Afonso Henriques ordenou as dele, usando por isso os mesmos escudetes besantados, em bordadura, e a cruz, floreada, de vermelho em campo de prata. Como não encontraram na ascendência Soares de Albergaria outro candidato possível, atribuíram esse feito a D. Paio Delgado, apesar de as crónicas nunca referirem a presença deste cavaleiro na batalha de Ourique. Só que, sabe-se agora, Paio Delgado era da linhagem dos Rebolo, com outras armas, e a sua restante descendência não usou as armas Soares de Albergaria mas justamente as dos Rebolo. Já no séc. XVII alguns autores defendiam que as armas Soares de Albergaria vinham pela varonia, por D. Fernando Ermiges. D. António Suarez de Alarcón (séc. XVII) entendia que tinham sido ordenadas na mesma batalha de Ourique por D. Pedro Paes da Maia, o alferes-mor de D. Afonso Henriques. Só que esqueceu-se ou não sabia que D. Pedro Paes só foi alferes em 1147, portanto 8 anos depois de Ourique, além de que julgava que D. Fernando Ermiges era neto (materno) de D. Pedro Paes, quando na verdade era seu sobrinho. Mas, desde logo, não é crível que alguém tivesse usado para ordenar as suas armas as peças centrais que D. Afonso Henriques escolheu para ordenar as suas. Depois, 1138, data da batalha de Ourique, é uma data demasiado recuada para o uso de armas tão elaboradas como a dos Soares de Albergaria, nomeadamente com o recurso a bordadura. Sendo que, sobre tudo isto, não se vê na varonia dos Soares de Albergaria ninguém (que só podia ser D. Mendo Bofinho ou seu filho D. Ermígio Mendes) com posição suficiente para D. Afonso Henriques dar semelhante privilégio, partido da hipótese, a meu ver inadmissível, que esse privilégio podia ser dado a alguém. Sendo de salientar que, ainda por cima, o timbre dos Soares de Albergaria é o dragão, justamente o mesmo timbre das armas reais, ainda que em posição diferente. Esta singularidade, das duas, uma: ou aponta para um uso dos timbres associados à Heráldica, enquanto representação conjunta, para muito antes do que se julga, ou remete a ordenação das armas dos Soares de Albergaria para uma época bem posterior. Ora, o que é evidente é que as armas dos Soares de Albergaria foram ordenadas ou por Soeiro Fernandes ou já por (ou para) seu filho Estêvão Soares de Albergaria, portanto em meados da segunda metade do séc. XIII. E de facto remetem para as armas reais, mas por outra razão, que inexplicavelmente passou despercebida a todas as genealogias, quando aquilo que a sua ordenação pretendia era justamente salientar o parentesco à Casa Real! Com efeito, por sua proposta mãe D. Fruilhe, Soeiro Fernandes era trineto legítimo do conde D. Sancho Nunes de Celanova e de sua mulher D. Tereza Afonso, filha natural de D. Afonso Henriques. Parentesco que os reis bem conheciam, pois já na confirmação de Xira a D. Foilhe Ermiges, em 1206, D. Sancho I salientava que ela era «multum naturalis nostra». O que é natural, pois D. Sancho I era afinal seu tio-bisavô. Ao ordenar as armas de uma nova linhagem, Soeiro Fernandes foi buscar os símbolos reais (os escudetes besantados, a cruz e o dragão), numa ordenação diferente. Sendo aqui de salientar que, em representações coevas, os reis D. Sancho II e D. Afonso III aparecem também com a cruz floreada. Aparentemente, se considerarmos que a nova linhagem apenas começou com o filho, Estêvão Soares de Albergaria, teria mais lógica se fosse este a ordenar as novas armas. Mas contra esta hipótese está o facto de Estêvão Soares de Albergaria ser, por sua mãe, por quem afinal vinha o morgadio da Albergaria, descendente de uma família ilustre, que hoje sabemos ser a dos Rebolo, que deram o Papa João XXI. É muito provável que já D. Paio Delgado (Delgado era certamente uma alcunha) usasse já as armas dos Rebolo (três relobos furados), que também usou o Papa. Sendo por isso muito provável que se fosse Estêvão Soares de Albergaria a ordenar as armas tivesse, por exemplo, usado esses três rebolos furados com a bordadura das quinas. Por outro lado, a fixação do patronímico Soares dá a Soeiro Fernandes o inegável papel de fundador da linhagem. Sendo que é muito provável que, após o casamento, Soeiro Fernandes passasse a usar o chamadouro de Albergaria, como senhor do morgado por sua mulher, funcionando assim, de facto, como o 1º Albergaria. A propósito das armas reais, muito se tem escrito sobre o significado das suas peças, sempre com raiz em interpretações posteriores imaginadas por clérigos, em geral ignorantes dos verdadeiros significados heráldicos e que, portanto, encontravam para tudo justificações piedosas e religiosas. Estou convicto, porém, que os escudetes significavam os condados ou as “partes” que constituíam o novo reino de Portucale, e que o serem semeados de besantes de prata significava realeza. Com efeito, muitos reis peninsulares anteriores a D. Afonso Henriques tinham por assinatura um rectângulo cheio nos cantos, nos quais se abria um círculo (em termos heráldicos um besante de prata), tendo no centro uma cruz. É assim possível que os besantes de prata tivessem ganho o significado de realeza. O facto de os escudetes besantados terem sido ordenados em cruz, pode ter várias justificações, desde logo a de ser uma das ordenações clássicas de cinco peças na Heráldica. É evidente que o facto de se tratar de um rei cristão em luta contra mos mouros é uma razão suficiente. Sendo que já o conde D. Henrique podia ter usado os mesmos escudetes em cruz (com o mesmo significado), tendo-lhe D. Afonso Henriques apenas acrescentado os besantes (sinal de realeza).
Brasão de Soeiro Fernandes, Sec. XIII
Considerações históricas sobre a antiguidade da genealogia
O ser humano moderno surgiu na África há 200 mil anos e migrou para o resto do globo nos últimos 100 mil anos. Já o local de "saída" da África teria sido próximo do centro do Mar Vermelho. A história de todo mundo é parte da história africana, porque todos vieram da África, disse outro autor do estudo, Muntaser Ibrahim, da Universidade de Cartum, Sudão. Após fazer essas considerações enfoco o seguinte, a história do homem começa há cerca de 40.000 anosquando os mortos começaram a ser enterrados e a genealogia, desde o início dos tempos, se baseou no registro dos ancestrais mortos das famílias as quais, no alvorecer das sociedades, se constituíram em grupos, tribos e, depois, em cidades, sempre mantendo como ligação de seus membros o culto aos seus ancestrais mortos, os Manes, os Deuses do Lar. Considerando que todo ser humano é consequência de pai e mãe, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós e assim segue, até o começo do homem, há entre meu 50o avô (390) e eu (1944), um espantoso contingente de 1.125.899.906.842.620 de avós (quartéis) e para minha filha, Ana Tereza, nascer foram necessários 2.251.799.813.685.240 avós.
Nota: Colocando a relação da geração de um ser humano e seus ancestrais, em linguagem matemática, temos uma potência de base 2, onde a base é o indivíduo, e a potência indica o número de avós. Colaboração de Frederico de Souza Queiroz.
2º = 1, isto é, o próprio indivíduo.
2¹ = 2, isto é, os pais do indivíduo.
2² = 4, isto é, os 4 avós iniciais que todos nós temos e, no geral, conhecem.
230 = 1.073.741.824, os trigésimos avós, ou seja, mais de 1 bilhão de avós
250 = 1.125.899.906.842.620, os qüinquagésimos avós, ou seja, mais de 1 quatrilhão de avós
São números de extrema magnitude considerando que no século IV havia na Europa, por volta de 15 milhões de habitantes e deles descendem os cerca de 3 bilhões de ocidentais vivos no século XXI e que, para cada um deles nascer foi preciso este mesmo número de avós. Isto mostra a maravilhosa perfeição que é a vida do Homo sapiens com os seus 21.000 genes (gene = é a sequência das 4 letras do DNA que quando são ativadas pela célula fazem uma proteína particular), recém mapeados, que codificam os 3 bilhões de letras compostas em um alfabeto de apenas 4 letrasquímicas do nosso DNA, que está presente nos 100 trilhões de células do corpo humano, formando a sequência do livro da vida, no Genoma do Homo sapiens o qual até hoje, desde que houve a separação primata/hominídeo, Sahelanthropus tchadensis, há mais de 7 milhões de anos atrás,difere apenas em 1,3% do genoma do chimpanzé (Pan troglodytes) e foi este genoma que criou gênios e artistas extraordinários que tanto dignificam e expandem os limites do ser humano ao longo da história da raça humana que se iniciou há 160.000 anos atrás, na África com o Homo sapiens idaltu, descoberto em 2003, por Tim White da Universidade de Berkeley, Califórnia, que afirmou admirado: It's not a modern human, says White, but it's so close that there's no doubt it will become one. The child, in particular, is so like us that you couldn't distinguish it in a population of modern human children.O mais impressionante de tudo é que, bastam apenas 33 genesnossos para proporcionar 10 bilhões de combinações possíveis, ou seja, dar a vida a10 bilhões de indivíduos singulares/únicos e, alem disso, devemos lembrar que todos nós temos cerca de 21.000 genes!!! o que dará infinitas/infindáveis/inesgotáveis combinações.
Considerações finais: A existência científica de ADÃO
Darwin: os milhões de espécies de plantas, animais e micro-organismos que vivem e já viveram sobre a Terra descendem todos de um ancestral comum, que surgiu há mais de 3 bilhões de anos. A universalidade do DNA, a substância presente no núcleo das células portadora de hereditariedade, torna essa idéia concreta em sua simplicidade. Os organismos não são como são em obediência a um desígnio superior. Ao contrário, sua diversificação resulta do entrechoque de eventos inteiramente naturais, sobretudo mutações genéticas e modificações no ambiente natural ao longo do tempo.
É imperativo para se entender o fluxo genealógico e sua inserção na história da humanidade que cada um de nós tem 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 5os avós, etc, etc numa progressão geométrica que nos dá mais de 500 milhões de 28ºs avós, ou seja, cada um de nós, hoje vivos, tem um número maior de 28ºs avós do que a população da terra a meros 800 anos atrás!!!! Racionalizando este fato científico/matemático pode-se afirmar que esse fluxo contínuo de avós nos transforma a todos em parentes. E há um ancestral comum através do qual somos primos em algum grau DE TODOS OS SERES HUMANOS EXISTENTES NA TERRA NO DIA DE HOJE nestas três hipóteses:
1ª A famosa Eva mitocondrial considerada tecnicamente a ancestral comum a todas as linhagens femininas existentes hoje em dia teria vivido há 140.000 anos atrás.
2ª Rhode/Olson/Chang (Nature, Set/04): primos de centésimo grau, apenas 100 gerações atrás, ao tempo entre Akhenaton 1450 aC. e o Império Romano.
3ª Richard Dawkins (The Ancestor’s Tale): primos de milésimo grau, 1.000 gerações atrás, em 30.000 aC. por considerar que algumas linhagens humanas ficaram isoladas na Oceania e Américas.
Uma reflexão mais cuidadosa sobre isso nos remete à origem dos tempos, a uma consanguinidade inicialjá provada cientificamenteuma vez que foi traçada geneticamente através do cromossomo masculino Y, passado de pai para filho, sem interferência da mãe, e que nos remete para um ancestral masculino comum, apelidado de Adão que viveu na África há 60.000 anos atrás e de quem descendem todos os homens modernos. É esseAdão Homo sapiensreal e primevo, que se renova, se combina, se adapta, se aprimora, se supera, sempre sem degenerar, numa seqüência contínua e inesgotável em sua marcha dinâmica para o futuro sem fim, formando um tecido humano comum a todos nós o qual, sob certo enfoque, dá a imortalidade a cada um de nós que tenha um filho por conter, em si próprio, e em sua descendência, essa herança genética, esse cromossomo Y, que irá perpetuá-lo até o fim dos tempos, não importando a que raça e segmento sociocultural pertença.
Bibliografia e fontes consultadas para estruturar este trabalho:
The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
# Jean-Jacques Chifflet: On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.
# José de Avellar Fernandes: Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1952, página 76, item 47
# Braga, Greenhalg H. Faria, Vassouras de Ontem, Rio de Janeiro, 1975 e De Vassouras, História, Fatos Gente, Rio de Janeiro, 1978.
# Ferreira, Luís Damasceno, História de Valença, Rio de Janeiro, 1925, pg. 79.
# Raposo, Ignácio, História de Vassouras, Niterói, 1978.
# Werneck, Francisco Klörs, História e Genealogia Fluminense, Edição do Autor, 1947, pgs: 97 a 104 > Primeiros Povoadores de Vassouras, trabalho do autor, não publicado.
# Revista do IGB, Ano V, pg.463.
# Rheingantz, Carlos G, Titulares do Império, Rio de Janeiro, 1960.
# Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Vassouras, 1999.
# Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Vassouras, 1994.
# Inventário de Manoel de Avellar e Almeida, feito a 7/6/1848, cópia autenticada no Tabelião José Maria da Costa, Vassouras, RJ, em 1977.
# Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) Ano: I = pgs 318 a 320, tem grave erro ao tornar irmãos o 1º e o 2º Barão do Rio das Flores que são pai e filho, Ano II, Titulares Brasileiros Escudos e Armas, pgs. 21 a 74, Ano III = pg 323, Ano IV = pgs: 227 a 264, em especial pgs 257 e 278, Ano VI, Ano VII e Ano IX = Famílias Reais da Península Ibérica, pgs. 3 a 103. # Anuário Genealógico Latino, 1952, Fernandes, José de Avellar, Os Morais de São Paulo.
# A Cidade e o Planalto, Gilberto Leite de Barros, Martins, 1967, I Tomo, em especial as pgs: 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 49, 53, 54, 57, 60, 82, 83, 85, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 123, 124, 164, 168, 169, 173, 174, 180, 186, 188, 191, 193, 196.
# Barões e escravos do café Sonia Sant’Anna, 2001, pgs: 35 a 38 e 160.
# Pereira, Américo Arantes, A Família Arantes, Editora Legis Summa, Ribeirão Preto, 1993.
# Marcos Vieira da Cunha, fonte primária, informou as datas de nascimento e morte dos 1ºs Barões do Rio das Flores e dos filhos Manoel, Lindolpho, Mizael, e de Emiliana Garcia, tiradas dos túmulos, restaurados por ele, no cemitério de Rio das Flores, a 18 kms de Valença, 1980.
# Maria do Rosário (Rosarinho) Azevedo Vieira da Cunha, fonte primária.
# Admário Rocha de Azevedo, Livro 5 de Batismo 1867-1871, Vassouras, nasc: Luisa, Misael, Manoel, Antonio, 1982.
# Nancy Meireles Junqueira, fonte primária, 2002.
# José Carlos Braga de Avellar, 3º neto do Visconde de Cananéia, fonte primária, 2004.
# Cid Pacheco, genro de Lea Mattos Lodi, 4ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2007 e 2008.
# Alberto Avellar de Mello Affonso, 3º neto de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2008.
# Adriano Novaes: Fontes: Testamento do Barão do Rio das Flores – 1879. Processo Nº 3719/caixa 361. Museu da Justiça – Rio de Janeiro. Embargo de Obra – Tenente Coronel Jose Vieira Machado da Cunha (embargante) e Jose Luis Garcia e sua mulher (embargados) – 1866. Processo Nº 2870/caixa 293. Museu da Justiça - Rio de Janeiro. Correspondências, escrituras, atas da Câmara Municipal e outros documentos que compõem o Arquivo Histórico do Museu de Historia Regional de Rio das Flores.
# Carlos Eduardo de Almeida Barata, fonte primária, 2008. Dados sobre a 2ª Baronesa de Rio das Flores.
# E o Vale era o escravo, Eduardo Salles, Civilização Brasileira, 2008 > Manoel de Avellar e Almeida, pgs: 280/281/282 e Centro de Documentação Histórica Severino Sombra (CDH), > inventário nº 435, caixa 90, pg. 305.
# Estudos sobre o Direito Nobiliário, Mário de Méroe, Centauro Editora, São Paulo, 2000.
# Time Magazine, The Future of Medicine, pgs. 24 a 49, January, 11, 1999 e # Time Magazine, What Makes You Who You Are, pgs. 51 a 57, June, 2, 2003. # Time Magazine, The 160.000 Year Old Man, pgs. 68 a 70, June, 23, 2003.
# Veja: Eles tem tudo em comum, pgs. 73, e 74, Edição 1.804, 28/5/03. # Veja: Edição 1.760, 17 de Julho de 2002, Sahelanthropus tchadensis.
# National Geographic, Who Were the Phoenicians, pgs. 26 a 49, October 2004. # National Geographic, The Other Humans, pgs. 36 a 59, October, 2008.
# Folha Ciência, FSP, 19/11/04, Primata Ancestral, 13 milhões de anos.
# Folha São Paulo Ciências, 31/10/08: O DNA mitocondrial é aquele contido na mitocôndria, as usinas de energia da célula. Como só é passado de mãe para filhos, é uma boa ferramenta para revelar linhagens genéticas. Ötzi, a múmia da Idade do Bronze achada nos Alpes italianos, não tem nenhum parente vivo, segundo um estudo publicado hoje. O veredicto foi dado por cientistas italianos e britânicos, que seqüenciaram parte do DNA do homem do gelo. O grupo liderado por Franco Rollo, da Universidade de Camerino, Itália, seqüenciou o genoma mitocondrial completo da múmia de 5.300 anos. É a seqüência do tipo mais antiga já obtida de um ser humano moderno. O que o genoma mitocondrial de Ötzi revelou foi que a múmia pertence a uma linhagem própria. Apesar de se encaixar do chamado haplogrupo (conjunto de linhagens) K1, que deu origem a diversas linhagens humanas na Europa, ele é diferente de todas as sublinhagens existentes hoje (K1a, K1b e K1c). Rollo e seus colegas afirmam que ele pertence a um ramo até agora desconhecido, que eles chamaram de K1ö, ou "ramo de Ötzi".
# National Geographic, What Darwin Didn’t Know February, 2009, pgs. 38 a 73.
# Folha de São Paulo, Darwin 200, Editorial, 10/2/2009.
# Folha de São Paulo, Atlas genético da África mostra origem do homem, Ciências, 1/5/2009.
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes