Carta de Brasão, registrada no Livro II, fls. 9/11, do Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil concedida a 22/11/1881. O Brasão (1881) pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico, um detalhe a ser destacado: o Brasão contém uma abelha como arma heráldica. (Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26).
ASCENDÊNCIA EUROPÉIA de MANOEL de AVELLAR e ALMEIDA > PATRIARCA DA FAMILIA AVELLAR e ALMEIDA
Autor Aníbal de Almeida Fernandes, Maio, 2010, atualizado Agosto, 2020.
No texto inseri a ascendência de meu 29ºavô, Afonso VI, até Teodorico I, Rei Visigodo (*390 dC), 50ºavô de Anibal, registrada no site http://roglo.eu/roglo?
Manoel de Avellar e Almeida, o Patriarca da Família Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, nasc. cerca de 1767 e fal. 27/4/1848, filho do Alferes Manoel Coelho deAvellar [+ 29/3/1783] e de Maria Rosa do Rosário de Almeida [+ 20/3/1781], casou-se cerca de 1792, com sua prima Susana Maria de Jesus, nasc. cerca de 1769 e fal. 23/6/1839, filha de Manoel Henriques e de Maria Coelho, todos eles naturais e batizados na Freguesia de São Pedro da freguesia de Ponta Delgada, pertence ao concelho de Santa Cruz, na Ilha das Flores, na Região Autónoma dos Açores, Portugal Atlântico.
Açores
Dados fornecidos por Helena Freitas da Silva, Agosto, 2020
Brasão Família Avellar Brasão Família Avellar e Almeida
O Brasão (1881) pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico
Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, tem sua ascendência européia relacionada por seu trineto, José de Avellar Fernandes(n. 1892, f. 1981) conceituado genealogista (com biografia publicada na Revista Genealógica Brasileira, nº 14), que, num artigo publicado no Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1952, página 76, item 47, informa que o pai de Manoel de Avellar e Almeida, o Alferes Manoel Coelho de Avellar,5º avô de Aníbal, descende de Diogo Gonçalves, c.c. Urraca Mendes de Bragança, irmã de Fernando Mendes de Bragança, o Bravo, ambos filhos de Mendo Fernandes de Bragança, 27ºavô de Anibal, Rico Homem e Alferes Mor de seu primo-irmão Afonso Henriques, (1109-1185), 1º Rei de Portugal, 27ºavô de Anibal, (Dinastia de Borgonha, 1139 a 1383) ambosnetos deAfonso VI, 14º Rei de Leão e 3º Rei de Castela. Com Mendo Fernandes de Bragança,neto de Afonso VI, a ascendência de, Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Aníbal entra na história européia com sua origem retroagindo até o século IV, dC., como informam as genealogias reais que seguem registradas no site http://roglo.eu/roglo? Que é especializado em traçar genealogias com o apoio de pesquisas sérias e comprováveis.
50º] Teodorico I (Visigodo), 50º avô de Anibal, rei dos Visigodos, ca 390-451, c.c. Valiana (Visigodo), Princesa Visigoda, ca 400
Eurico (ca. 440 — 484). Foi rei dos visigodos, depois de assassinar o seu irmão Teodorico II, entre 466 e 484. Era filho de Teodorico I e sucedeu-lhe o seu filho Alarico II. O reinado de Eurico coincidiu com a queda do Império Romano do Ocidente, quando o último imperador, Rómulo Augústulo, foi destronado em 476 pelo ostrogodoOdoacro. Em virtude do tratado de federação (foedus) firmado com Roma em 418, os Visigodos eram um povo admitido a viver no seio do Império, concretamente no sul das Gálias. Eurico denunciou o foedus e declarou o seu reino independente de Roma. Casou-se com Ragnagilda, aparentemente filha de Meroveu, rei dos Francos. Apoderou-se de muitos territórios nas Gálias e na Hispânia. Combateu os Saxões e os Francos, e fez do reino visigodo o mais influente e poderoso da sua época. Apesar de a corte se ter nominalmente deslocado para Arles, permanecia em Tolosa. Demonstrando grande capacidade política, mandou registar, metodicamente, os antigos costumes e práticas jurídicas dos Visigodos no Código de Eurico (Codex Euricianus), que vigoraram até que o rei Recesvinto os fundiu com o direito romano. Eurico foi também um ariano fanático.
Morreu na batalha de Vouillé em 507, na qual os visigodos enfrentaram as tropas do rei francoClodoveu I. A derrota dos visigodos nesta batalha marcou o desaparecimento do reino de Tolosa, pois suas possessões gaulesas, exceto a Gália Narbonense, se perderam. Sucedeu-lhe seu filho Gesaleico, o qual tentou a recuperação dos restos do reino de Tolosa até a Hispânia. Alarico II elaborou um Código de leis para seus súditos "romanos", conhecido como Breviário de Alarico (506), fundado no velho direito romano. Este não se aplicava aos godos, que se regiam pelo direito consuetudinário do povo visigodo (recompilado no ano 475 pelo rei Eurico no Codex Euricianus (Código de Eurico), diferenciando-se assim os godos vencedores dos vencidos hispano-romanos.
47º] Amalarico I (Visigodo), rei dos Visigodos 502-531, c.c. Clotilde, 47ª avó de Anibal:
Amalarico (em latim: Amalaricus) rei dos visigodos, filho de Alarico II com Teodegoda, era ainda criança quando seu pai morreu na batalha de Vouillé contra o rei francoClodoveu I (507). Para sua segurança foi levado a Hispânia, que, junto com a Provença, eram na época governadas por seu avô materno, o rei ostrogóticoTeodorico, o Grande (r. 474–526), 49º avô de Anibal. O jovem Amalarico foi proclamado rei em 522, e quatro anos depois, com a morte de Teodorico, foi coroado rei dos visigodos, cedendo a Provença a seu primo Atalarico. Casou-se com uma princesa dos francos, Clotildis ou Clotilde (c.502 — 531), 47ª avó de Anibal, era filha de Clóvis I e Santa Clotilde.Gregório de Tours menciona seu casamento com o rei visigóticoAmalarico, arranjado após a morte de seu pai, indicando que ela foi enviada a Espanha "com um grande dote de jóias caras". Procópio cita que "rex […] Visigotthorum Amalaricus" era casado com "Regis Theodeberti sororem".[2] Numa passagem posterior, Gregório menciona o fato que Clotilde era maltratada pelo esposo, por ela ser católica e ele ariano. Esse fato desencadeou a invasão de seu irmão Childeberto I a Espanha; derrotou Amalarico e levou Clotilde de volta à França. Clotide morreu à caminho da França e foi enterrada ao lado de seu pai, na Basílica dos Santos Apóstolos, em Paris.[3]
Clotilde,47ª avó de Anibal, é filha de Clóvis,48º avô de Anibal (Clóvis I, ouClodoveu I, tambémChlodowechouChlodwig), que era filho de Childerico Rei dos Francos,49º avô de Anibal e neto de Meroveu, 50º avô de Anibal, (c.411—c.458) é o lendário fundador dadinastia merovíngiadereisfrancos. Meroveu, foi rei dosfrancos sáliosnos anos depois de 450. Sobre ele não existem registros contemporâneos e há pouca informação nas histórias posteriores dos francos.Gregório de Toursregistra que possivelmente ele tenha sido filho deClódio. Ele supostamente liderou os francos naBatalha de Chalons(ou Batalha dos Campos Cataláunicos) em 451.
Childerico, 49º avô de Anibal, tem seu registro histórico em 457 como comandante dos Francos, a serviço de Roma, combatendo os Godos, ele morreu em Tornai em 481 e sua tumba foi descoberta em 1653 num cemitério romano. Seu filho Clóvis, filho de uma princesa da Turíngia, nasceu cerca de 465, e assumiu o trono em 481. Em 486 vence o rei dos Romanos, Aegidius, conquistando o território até o Loire transformando esta terra entre o Danúbio e o Loire num Reino Franco.
Clóvis,48º avô de Anibalé importante na historiografia da França como "o primeiro rei do que se tornaria a França", 1º Rei Franco, 49º avô de Aníbal, casou-se com Clotilde, uma princesa católica da Borgonha que o faz se converter e ser batizado a 25/12/497, (ou 498 ou 499) e é mais tarde Santa Clotilde, 48ª avó de Anibal. Esta conversão ao Catolicismo foi estratégica e o ajudou, pois ele, de certo modo, ganhou a ajuda dos armoricanos nos anos seguintes, pois eles o assitiram na sua vitória sobre o Reino Visigodo de Tolosa em Vouillé (507). Esta vitória confinou os visigodos à Espanha e adicionou a Aquitânia ao reino de Clóvis ao vencer seu genro, o Rei Visigodo Amalarico em 507, acabando com o Reino Visigodo de Toulouse-Aquitânia que é incorporado ao Reino Franco, o primeiro reino bem estruturado politicamente entre os bárbaros e que dura 3 gerações, Clóvis morreu em 27/11/511.
Atenção: o Reino Franco fundado por Clóvis é considerada a 1ª Dinastia Real da França no Sec. VI. A 2ª Dinastia é a de Carlos Magno no século IX e a 3ª Dinastia é a Dinastia fundada por Hugo Capeto em 987. Há um fato genealógico, que conta que no túmulo de Childerico foram encontradas 300 abelhas de ouro que Napoleão usou como sua arma heráldica para substituir a flor de lis dos Bourbon.
Túmulo de Childerico
Abelha Merovíngia de Napoleão 1º
Flor de lis dos Bourbon
No manto vermelho da coroação de Napoleão, estava bordado abelhas em ouro, que foi a estratégia de Napoleão para substituir a flor de lis dos Bourbon.
The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
30º] Fernando 1º, (*1017 +1065), 13º Rei de Leão em 1037, 1º Rei de Castela em 1035. Em 1033 c.c. com Sancha Afonso, rainha de Leão 1014-1067, fal. 1067.
Atenção: esta 30ª geração que me antecede, contém 1.073.741.824 quartéis (ou seja = avós)
Fernando 1º pai de:
29º) Afonso 6º, (1035-1109), 29º avô de Aníbal, 14º Rei de Leão em 1065 e 3º Rei de Castela em 1073. Em seu 5º c.c. Isabel de França.
Essa avó remete a ascendência de Manoel de Avellar e Almeida para Constantinopla e Hugo Capeto, 32º avô de Aníbal (era abade e usava uma capa=capeto). Vejamos como: Isabel é neta de Henrique 1º, (1008-1060), c.c. Ana, filha do Grão Duque de Kiev, Yeroslav 1º (31º avô de Anibal) e de sua mulher Ana da Grécia que é irmã dos Imperadores Basílio 2º, Constâncio 9º, todos os 3 filhos de Romano 2º, netos de Constantino 7º, bisnetos de Romano 1º, 34º avô de Aníbal. Atenção: todos esses 5 avós, eram Imperadores do Império Romano do Oriente cuja corte, nesta época em Constantinopla, tinha um luxo, refinamento e cultura que transformava, por comparação, as cortes européias medievais em meros ajuntamentos toscos, miseráveis, selvagens e incultos.
Henrique 1º, avô de Isabel, é neto de Hugo Capeto, (938-24/10/996, ele era abade e usava uma capa=capeto) foi rei dos francos de 987 a 996, é 32º avô de Aníbal, e é o fundador da 3ª Dinastia Real de França que é a 2ª Dinastia Real mais antiga da Europa, só ficando atrás da Dinastia Real da Dinamarca, fundada por Gorm fal. 940.
Hugo Capeto em 987 sobe ao trono através de uma eleição entre os nobres, ao estilo alemão, aproveitando a decadência dos descendentes de Carlos Magno, graças ao apoio da Igreja que através do Monastério de St. Denys, perpetuou a sucessão dos Capeto em linha direta até 1328, seguida pelo ramo dos Valois de 1328 com Felipe VI até 1589 com Henrique III, seguida pelo ramo dos Bourbon com Henrique IV em 1589 até Carlos X em 1830 e, de 1830 até 1848, pelo ramo dos Orleãns, representados pelo Conde de Paris e com descendentes nos Orleãns e Bragança da Família Imperial do Brasil.
Afonso 6º é pai de:
28º) Elvira Alderic, pela 2ª vez c.c. Fernando Mendes de Bragança, 28º avô de Anibal, o Velho, Senhor de Bragança, Mogadouro e Miranda. Pai de:
27º) Mendo Fernandes de Bragança, 27ºavô de Anibal,retro citado, Rico Homem e Alferes-Mor de seu primo-irmão, Afonso Henriques, (1109-1185), que terá nascido em Coimbra, ou mais provavelmente em Viseu de acordo com a tese recente de Armando de Almeida Fernandes e foi criado em Guimarães onde viveu até 1128 é o 1º Rei de Portugal, a 25/7/1139. Mendo é pai de:
26º) Urraca Mendes de Bragança, 26ª avó de Anibal, c.c. Diogo Gonçalves de quem descende Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Aníbal.
Comentando tecnicamente este trabalho com 25 Reis Europeus e 5 Imperadores de Constantinopla e analisando o número de gerações entre Teodorico I, nascido cerca de 390, 50º avô de Aníbal, e o nascimento de Anibal em 1944, com 1.554 anos de intervalo, encontramos 52geraçõescontínuas entre Teodorico I e Anibal com a média de 29,88 anos por geração, o que se enquadra corretamente nos parâmetros técnicos de espaço entre gerações, aceitos em genealogia que vão de 25 a 35 anos por geração.
Considerações matemáticas:
O ser humano moderno surgiu na África há 200 mil anos e migrou para o resto do globo nos últimos 100 mil anos. Já o local de "saída" da África teria sido próximo do centro do Mar Vermelho. A história de todo mundo é parte da história africana, porque todos vieram da África, disse outro autor do estudo, Muntaser Ibrahim, da Universidade de Cartum, Sudão. Após fazer essas considerações enfoco o seguinte, a história do homem começa há cerca de 40.000 anosquando os mortos começaram a ser enterrados e a genealogia, desde o início dos tempos, se baseou no registro dos ancestrais mortos das famílias as quais, no alvorecer das sociedades, se constituíram em grupos, tribos e, depois, em cidades, sempre mantendo como ligação de seus membros o culto aos seus ancestrais mortos, os Manes, os Deuses do Lar. Considerando que todo ser humano é conseqüência de pai e mãe, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós e assim segue, até o começo do homem, há entre meu 50o avô (390) e eu (1944), um espantoso contingente de 1.125.899.906.842.620 de avós (quartéis) e para minha filha, Ana Tereza, nascer foram necessários 2.251.799.813.685.240 avós.
Nota: Colocando a relação da geração de um ser humano e seus ancestrais, em linguagem matemática, temos uma potência de base 2, onde a base é o indivíduo, e a potência indica o número de avós. Colaboração de Frederico de Souza Queiroz.
2º = 1, isto é, o próprio indivíduo,.
2¹ = 2, isto é, os pais do indivíduo.
2² = 4, isto é, os 4 avós iniciais que todos tem e, no geral, conhecem.
230 = 1.073.741.824, os trigésimos avós, ou seja, mais de 1 bilhão de avós
250 = 1.125.899.906.842.620, os qüinquagésimos avós, ou seja, mais de 1quatrilhão de avós
São números de extrema magnitude considerando que no século IV havia na Europa, por volta de 15 milhões de habitantes e deles descendem os cerca de 3 bilhões de ocidentais vivos no século XXI e que, para cada um deles nascer foi preciso este mesmo número de avós. Isto mostra a maravilhosa perfeição que é a vida do Homo sapiens com os seus 21.000 genes (gene = é a seqüência das 4 letras do DNA que quando são ativadas pela célula fazem uma proteína particular), recém mapeados, que codificam os 3 bilhões de letras compostas em um alfabeto de apenas 4 letrasquímicas do nosso DNA, que está presente nos 100 trilhões de células do corpo humano, formando a seqüência do livro da vida, no Genoma do Homo sapiens o qual até hoje, desde que houve a separação primata/hominídeo, Sahelanthropus tchadensis, há mais de 7 milhões de anos atrás,difere apenas em 1,3% do genoma do chimpanzé (Pan troglodytes) e foi este genoma que criou gênios e artistas extraordinários que tanto dignificam e expandem os limites do ser humano ao longo da história da raça humana que se iniciou há 160.000 anos atrás, na África com o Homo sapiens idaltu, descoberto em 2003, por Tim White da Universidade de Berkeley, Califórnia, que afirmou admirado: It's not a modern human, says White, but it's so close that there's no doubt it will become one. The child, in particular, is so like us that you couldn't distinguish it in a population of modern human children.O mais impressionante de tudo é que, bastam apenas 33 genesnossos para proporcionar 10 bilhões de combinações possíveis, ou seja, dar a vida a10 bilhões de indivíduos singulares/únicos e, alem disso, devemos lembrar que todos nós temos cerca de 21.000 genes!!! o que dará infinitas/infindáveis/inesgotáveis combinações.
Considerações finais: A existência científica de ADÃO
Darwin: os milhões de espécies de plantas, animais e micro-organismos que vivem e já viveram sobre a Terra descendem todos de um ancestral comum, que surgiu há mais de 3 bilhões de anos. A universalidade do DNA, a substância presente no núcleo das células portadora de hereditariedade, torna essa idéia concreta em sua simplicidade. Os organismos não são como são em obediência a um desígnio superior. Ao contrário, sua diversificação resulta do entrechoque de eventos inteiramente naturais, sobretudo mutações genéticas e modificações no ambiente natural ao longo do tempo.
É imperativo para se entender o fluxo genealógico e sua inserção na história da humanidade que cada um de nós tem 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 5os avós, etc, etc numa progressão geométrica que nos dá mais de 500 milhões de 28os avós, ou seja, cada um de nós, hoje vivos, tem um número maior de 28os avós do que a população da terra a meros 800 anos atrás! Racionalizando este fato científico/matemático pode-se afirmar que esse fluxo contínuo de avós nos transforma a todos em parentes. E há um ancestral comum através do qual somos primos em algum grau DE TODOS OS SERES HUMANOS EXISTENTES NA TERRA NO DIA DE HOJE nestas três hipóteses:
1ª A famosa Eva mitocondrial considerada tecnicamente a ancestral comum a todas as linhagens femininas existentes hoje em dia teria vivido há 140.000 anos atrás.
2ª Rhode/Olson/Chang (Nature, Set/04): primos de centésimo grau, apenas 100 gerações atrás, ao tempo entre Akhenaton 1450 aC. e o Império Romano.
3ª Richard Dawkins (The Ancestor´s Tale): primos de milésimo grau, 1.000 gerações atrás, em 30.000 aC. por considerar que algumas linhagens humanas ficaram isoladas na Oceania e Américas.
Uma reflexão mais cuidadosa sobre isso nos remete à origem dos tempos, a uma consanguinidade inicialjá provada cientificamenteuma vez que foi traçada geneticamente através do cromossomo masculino Y, passado de pai para filho, sem interferência da mãe, e que nos remete para um ancestral masculino comum, apelidado de Adão que viveu na África há 60.000 anos atrás e de quem descendem todos os homens modernos. É esseAdão Homo sapiensreal e primevo, que se renova, se combina, se adapta, se aprimora, se supera, sempre sem degenerar, numa seqüência contínua e inesgotável em sua marcha dinâmica para o futuro sem fim, formando um tecido humano comum a todos nós o qual, sob certo enfoque, dá a imortalidade a cada um de nós que tenha um filho por conter, em si próprio, e em sua descendência, essa herança genética, esse cromossomo Y, que irá perpetuá-lo até o fim dos tempos, não importando a que raça e segmento sociocultural pertença.
Os descendentes da Família Avellar e Almeida, hoje quase desaparecida como nome e desconhecida no meio genealógico e na própria cidade de Vassouras, têm suas raízes nesses 1.600 anos de história, fincadas na Europa, em Constantinopla e no Brasil nas terras fluminenses, onde marcaram sua presença sempre operosa e diligente como as abelhas na produção do café, desde o raiar do século XIX e cuja árvore de café e abelha aparecem com importante destaque nas armas armoriais do Brasão da família Avellar e Almeida brasão este, tão representativo do Barão do Café Vassourense e do apogeu econômico do Império Brasileiro no 2º Reinado.
Bibliografia e fontes consultadas para estruturar este trabalho:
# Jean-Jacques Chifflet:On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.
# José de Avellar Fernandes:
# Braga, Greenhalg H. Faria, Vassouras de Ontem, Rio de Janeiro, 1975 e De Vassouras, História, Fatos Gente, Rio de Janeiro, 1978.
# Ferreira, Luís Damasceno, História de Valença, Rio de Janeiro, 1925, pg. 79.
# Raposo, Ignácio, História de Vassouras, Niterói, 1978.
# Werneck, Francisco Klörs, História e Genealogia Fluminense, Edição do Autor, 1947, pgs: 97 a 104 > Primeiros Povoadores de Vassouras, trabalho do autor, não publicado.
# Revista do IGB, Ano V, pg.463.
# Rheingantz, Carlos G, Titulares do Império, Rio de Janeiro, 1960.
# Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Vassouras, 1999.
# Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Vassouras, 1994.
# Inventário de Manoel de Avellar e Almeida, feito a 7/6/1848, cópia autenticada no Tabelião José Maria da Costa, Vassouras, RJ, em 1977.
# Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) Ano: I = pgs 318 a 320, tem grave erro ao tornar irmãos o 1o e o 2o Barão do Rio das Flores que são pai e filho, Ano II, Titulares Brasileiros Escudos e Armas, pgs. 21 a 74, Ano III = pg 323, Ano IV = pgs: 227 a 264, em especial pgs 257 e 278, Ano VI, Ano VII e Ano IX = Famílias Reais da Península Ibérica, pgs. 3 a 103. # Anuário Genealógico Latino, 1952, Fernandes, José de Avellar, Os Morais de São Paulo.
# A Cidade e o Planalto, Gilberto Leite de Barros, Martins, 1967, I Tomo, em especial as pgs: 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 49, 53, 54, 57, 60, 82, 83, 85, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 123, 124, 164, 168, 169, 173, 174, 180, 186, 188, 191, 193, 196.
# Barões e escravos do café Sonia San'Anna, 2001, pgs: 35 a 38 e 160.
# Pereira, Américo Arantes, A Família Arantes, Editora Legis Summa, Ribeirão Preto, 1993.
# Salles, Eduardo, E o Vale era o escravo, Civilização Brasileira, 2008.
# Marcos Vieira da Cunha, fonte primária, informou as datas de nascimento e morte dos 1os Barões do Rio das Flores e dos filhos Manoel, Lindolpho, Mizael, e de Emiliana Garcia, tiradas dos túmulos, restaurados por ele, no cemitério de Rio das Flores, a 18 kms de Valença, 1980.
# Maria do Rosário (Rosarinho) Azevedo Vieira da Cunha, fonte primária.
# Admário Rocha de Azevedo, Livro 5 de Batismo 1867-1871, Vassouras, nasc: Luisa, Misael, Manoel, Antonio, 1982.
# Nancy Meireles Junqueira, fonte primária, 2002.
# José Carlos Braga de Avellar, 3º neto do Visconde de Cananéia, fonte primária, 2004.
# Geraldo Moreira Barbosa, 4º neto de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2006, 2007 e 2008.
# Cid Pacheco, genro de Lea Mattos Lodi, 4ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2007 e 2008.
# Alberto Avellar de Mello Affonso, 3º neto de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2008.
# Adriano Novaes: Fontes: Testamento do Barão do Rio das Flores – 1879. Processo Nº 3719/caixa 361. Museu da Justiça – Rio de Janeiro. Embargo de Obra – Tenente Coronel Jose Vieira Machado da Cunha (embargante) e Jose Luis Garcia e sua mulher (embargados) – 1866. Processo Nº 2870/caixa 293. Museu da Justiça - Rio de Janeiro. Correspondências, escrituras, atas da Câmara Municipal e outros documentos que compõem o Arquivo Histórico do Museu de Historia Regional de Rio das Flores.
# Carlos Eduardo de Almeida Barata, fonte primária, 2008. Dados sobre a 2ª Baronesa de Rio das Flores.
# E o Vale era o escravo, Eduardo Salles, Civilização Brasileira, 2008 > Manoel de Avellar e Almeida, pgs: 280/281/282 e Centro de Documentação Histórica Severino Sombra (CDH), > inventário nº 435, caixa 90, pg. 305.
# Estudos sobre o Direito Nobiliário, Mário de Méroe, Centauro Editora, São Paulo, 2000.
# Informação de Dario Zagotta sobre Afonso 1º (3º rei das Astúrias), meu 40º avô.
# A Cidade Antiga, Fustel de Coulanges.
# The Sumerians, Leonard Wooley.
# The Habsburgs, Andrew Wheatcroft.
# Cantor, Norman F., The Civilization of the Middle Ages, USA, 1993.
# Musset, Lucien, The Germanic Invasions, USA, 1993.
# Mattingly, Garret, Catherine of Aragon, USA, 1995.
# Kelly, Amy, Eleanor of Aquitaine, USA, 1996.
# Carta Capital, 6/4/05: A Grande Família, pgs: 10 a 15.
# Time Magazine, The Future of Medicine, pgs. 24 a 49, January, 11, 1999 e # Time Magazine, What Makes You Who You Are, pgs. 51 a 57, June, 2, 2003. # Time Magazine, The 160.000 Year Old Man, pgs. 68 a 70, June, 23, 2003.
# Veja: Eles tem tudo em comum, pgs. 73, e 74, Edição 1.804, 28/5/03. # Veja: Edição 1.760, 17 de Julho de 2002, Sahelanthropus tchadensis.
# National Geographic, Who Were the Phoenicians, pgs. 26 a 49, October 2004. # National Geographic, The Other Humans, pgs. 36 a 59, October, 2008.
# Folha Ciência, FSP, 19/11/04, Primata Ancestral, 13 milhões de anos.
# Folha São Paulo Ciências, 31/10/08: O DNA mitocondrial é aquele contido na mitocôndria, as usinas de energia da célula. Como só é passado de mãe para filhos, é uma boa ferramenta para revelar linhagens genéticas. Ötzi, a múmia da Idade do Bronze achada nos Alpes italianos, não tem nenhum parente vivo, segundo um estudo publicado hoje. O veredicto foi dado por cientistas italianos e britânicos, que seqüenciaram parte do DNA do homem do gelo. O grupo liderado por Franco Rollo, da Universidade de Camerino, Itália, seqüenciou o genoma mitocondrial completo da múmia de 5.300 anos. É a seqüência do tipo mais antiga já obtida de um ser humano moderno. O que o genoma mitocondrial de Ötzi revelou foi que a múmia pertence a uma linhagem própria. Apesar de se encaixar do chamado haplogrupo (conjunto de linhagens) K1, que deu origem a diversas linhagens humanas na Europa, ele é diferente de todas as sublinhagens existentes hoje (K1a, K1b e K1c). Rollo e seus colegas afirmam que ele pertence a um ramo até agora desconhecido, que eles chamaram de K1ö, ou "ramo de Ötzi".
# National Geographic, What Darwin Didn´t Know February, 2009, pgs. 38 a 73.