1º Barão de CAJURÚ, a 30/6/1860, João Gualberto de Carvalho, 5º avô de Ana Tereza Arantes de Almeida [Alonso], 6º avô de Enrico Arantes de Almeida Alonso, 4º avô de Anibal, em 213 anos de história [1797-2010] em 6 gerações contínias.
Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
Autor: Aníbal Almeida Fernandes: 4º neto do 1º Barão de Cajurú, avô de Enrico
O 1º Barão de Cajurú é pai da Viscondessa de Arantes, do 2º Barão de Cajurú e da Baronesa de São João d’El Rei.
Minha intenção é resgatar o conhecimento do papel de nossos avós, e sua relevância para a construção da nação, nos 3 períodos da história do Brasil: colonia, império e república.
Atualizado Junho, 2024.
O 1º Barão de Cajurú, João Gualberto de Carvalho, nasceu em 1797, e foi batizado neste mesmo ano, na Paróquia de São João d’El Rei, MG, tendo como padrinhos, o Reverendo Gonçalo Corrêa de Carvalho e sua tia-paterna, Ana Maria Duarte. Foi Comendador da Real Ordem de Cristo e, em 1849, da Imperial Ordem da Rosa, Tenente Coronel da Guarda Nacional e era Juiz de Paz.
João Gualberto era filho de Caetano de Carvalho Duarte Filho e de Ana Maria Joaquina, filha de Estácio da Costa e Felícia Tereza de Jesus, (ver o Inventário do casal no fim do texto). Neto paterno de Caetano de Carvalho Duarte, 8ºavô de Enrico, natural de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga que é o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurúcasado, a 3/11/1737, com Catarina de São José que é filha de Manoel Gonçalves da Fonseca e de Antonia da Graça, 9ªavó de Enrico, (uma das 3 Ilhoas, MG), radicados em São João d’El Rei, em 1723, e naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha Faial, Açores.
João Gualberto, ainda moço, transferiu-se para a região de Aiuruoca, onde em 1821, foi eleito Mesário da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
João Gualbertoem 1819 casou-se com Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale,6ªavó de Enrico, nascida a 24/8/1804 e batizada a 2/9/1804 na Capela de Madre de Deus.
AnaInáciaé filha de Inácio Ribeiro do Valle (1783-1853) e de AnaCustódia da Conceição (b. em 1788 e f. a 13/12/1839, filha de José Alves Lima e Ana Maria da Conceição),neta de Felisberto Ribeiro do Valle radicado em Andrelândia c.c. AnaCustódia de Paula, f. em Andrelândia(filha de Domingos da Costa Guimarães, c.c. Rita de Souza),bisneta de Antonio Ribeiro do Valle, radicado em Andrelândia, trineta de André do Valle Ribeiro (10ºavô de Enrico), nasceu a 24/5/1675, na Freguesia de Valongo, Bispado do Porto, Portugal, (filho de Domingos Francisco e de sua mulher Maria do Valle) e falecido em São João d’El Rei, em 1721, onde foi membro da Câmara em 1719, é o Patriarca da Família Ribeiro do Valle no Brasil e foi casado com Tereza de Moraes nascida em São Paulo.
1] Os 1ºs Barões de Cajurú: João Gualberto e Ana Inácia são pais de:
2] Ana Elisa da Conceição,5ª avó de Enrico, em 1ªs núpcias c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, 5ºavô de Enrico, bat. em Aiuruoca, 1816, MG, (6º filho de Manoel Rufino de Arantes c.c. AnaJoaquina de Carvalho, que é irmã do 1º Barão de Cajurú), pais de AnaMargarida; (Ana Elisa em 2ªs núpcias c.c. Joaquim Alves, c.g.). Ana Elisa estranhamente não aparece no site Compartilhar, apesar dos 2 Documentos abaixo serem provas incontestáveis de sua filiação.
*Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a descendência da 5ª avó de Enrico, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA noLivro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, 4ª filha do seu 2º casamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição, também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG esses 2 Documentos são Provas Documentais incontestáveis da filiação de Ana Elisa.
FamilySearch
Ana Elisa da Conceição de Carvalho em seu 1º c.c.Joaquim Carvalho de Arantes, (*1816),
"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.
são pais de:
3] Ana Margarida (4ª avó de Enrico) c.c. João Antonio Avellar e Almeida e Silva, (4º avô de Enrico), Valença, RJ,
João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, neto paterno de Manoel de Avellar e Almeida, Patriarca dos Avellar e Almeida de Vassouras, 6º avô de Enrico, que tem entre seus descendentes 6 Titulares do Império: Barão do Ribeirão, Barão de Massambará, Barão de Avellar e Almeida, Barão e Visconde de Cananéia, 1ª Baronesa do Rio das Flores, 2º Barão do Rio das Flores, todos eles ligados à cultura cafeeira fluminense, iniciada em 1780.
O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 6ºs avós de Enrico, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.
BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA
O Brasão concedido a 22/11/1881, que está registrado no Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil pode ser usado pela Família Avellar e Almeida, por ser um título concedido pelo Imperador Pedro II, na modalidade ad personam sul-cognome, querendo com isso, honrar toda a família do Barão). O Brasão poderá ser usado pelos descendentes, (Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26)
A Banda diagonal vermelha com 3 estrelas de prata, postas em pala, representa trabalho árduo. A Abelha, à direita, simboliza a operosidade, confirmando o trabalho árduo. O Cafeeiro, à esquerda, mostra a atividade do Barão de Avellar e Almeida, Laurindo de Avellar e Almeida.
Ana Margarida e João Antonio Avellar e Almeida e Silva, pais de:
4] Bernardina Avellar e Almeida Carvalho de Arantes, (3ª avó de Enrico), c.c. Joaquim Rodrigues de Almeida, (3º avô de Enrico), filho de Albino Rodrigues d'Almeida, em 1890 vieram de Vassouras para Araraquara, SP, fazenda Baguary de café, pais de 12 filhos: Luisa (1891), Mário (1893), Maria (1898), Alzira (1900), Isaura (1902), Joaquim (1905), Luis (1906), Anna(1907, 2ªavó de Enrico que segue), Esther (1910), José (1911), Bernardino (1912), Orlando (1914).
Passaporte de Albino e seu filho Joaquim Rodrigues d'Almeida, 16/3/1877
5] Anna Arantes de Almeida, 2ªavó de Enrico, c.c. Anibal de Barros Fernandes, 2ºavô de Enrico, pais de:
[Anibal de Barros Fernandes [2ºavô de Enrico] é filho de João Antonio Fernandes Junior, Portugal, c.c. Anna Joaquina de Barros, filha de André Gonçalves e Maria Francisca de Barros. [foto-1926, abaixo].
Os Couto de Barros de Campinas, são primos desta minha avó Anna; eu consegui estabelecer o parentesco, pelo bisavô comum – João Rodrigues Salgado - a Anna Joaquina e Adriano Júlio que, era filho do Comendador José Júlio de Barros [G7WY-VN7] e de Emerenciana Ferreira Zimbres de Queirós [LCPG-L2W], portugueses da freguesia de Gouvães do Douro, Concelho de Sabrosa, Vila Real, que vieram para o Brasil, na segunda metade do século XIX; neto paterno de Bernardo Rodrigues Salgado e de Luisa Maria Teixeira da Cruz. Adriano formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época. A atuação de Adriano não se limitou apenas à área médica, em São Paulo tornou-se importante industrial, tendo sido o principal fundador da fábrica Silex (1908) e da Companhia Paulista de Louça Esmaltada (1912), ocupou, em dois exercícios (1930 e 1931) a presidência da Associação Comercial de São Paulo. Foi vereador em Campinas, nas legislaturas de 1896-98 e de 1899-1901, chegando, nesta última a presidir a Câmara Municipal. Prestou serviços relevantes por ocasião da Gripe Espanhola (1918), assim como durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Adriano casou-se, em 1890, com Altemira Alves Couto, nasc. a 27/1/1871 e fal. a 17/11/1940, filha do Major Antônio Francisco de Andrade Couto, e de Maria Umbelina Alves. Tiveram 7 filhos Couto de Barros: Altamiro (fal. na infância); Adriano c.c. Janete Perad; Maria Amélia; Argemiro c.c. Ana de Camargo Dauntree; Antônio Carlos c.c. Décia Milano; Emerenciana Julieta e Lília de Barros c.c. Vicente de Paulo Vicente de Azevedo filho de José Vicente de Azevedo, Conde Romano de Vicente de Azevedo, pela Santa Sé em 1936 (Leão XIII). Em 1883 o Conde Vicente de Azevedo c.c. Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira. O Conde é irmão do Barão da Bocâina e ambos são filhos de José Vicente de Azevedo c.c. Angelina Moreira de Castro que é filha da Viscondessa de Castro Lima., foto-1926, abaixo].
Fontes para Anibal de Barros Fernandes: pai de Anibal e o Annuário Genealógico Brasileiro, 1º Anno e 3º Ano, pg 179, WIKIPÉDIA. *Waldir Tabasso Fernandes, "Histórias e Fatos da Família Fernandes", São Paulo, 2014. Documentos de Cristina Taccola Pimenta de Barros.
6] Anibal de Almeida Fernandes, c.c. Maria José Giordano Del Grande, filha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci
Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].
Maria José, filha de José Del Grande c.c. Thereza Giordano, neta paterna de Seraphim Del Grande c.c. Judite Del Carlo, Lucca, Itália, neta materna de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano & Cia, de São Paulo, c.c. Carmela Spina, bisneta materna de Vicente Giordano c.c. Angela Maria Falci, nascidos em Torraca, Itália.
7] Ana Tereza Arantes de Almeida Fernandes c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina d’Andretta Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso, pais de:
8] Enrico Arantes de Almeida Alonso (*2010).
Conforme registra o testamento da 1ª Baronesa de Cajurú, 6ªavó de Enrico, em 1880 o casal tinha 9 filhos vivos que são os seguintes:
1º) Ana Elisa da Conceição,5ª avó de Enrico, casada 2 vezes: 1ºcasamento com Joaquim Carvalho de Arantes 5ºavô de Enrico e 2ºcasamento com Joaquim Gomes Alves, segue abaixo ascendência da neta Jocelina de Ana Elisa em seu 2ºcasamento com Joaquim Gomes Alves:
Ascendencia de Jocelina = FamilySearch
2º) Militão Honório de Carvalho, 2º Barão de Cajurú (Dec. 1889), bat. a 10/5/1828, (está enterrado em Andrelândia, MG), herdou a fazenda das Bicas, casado em 1853 com sua prima-irmã, Maria Cândida, filha do 1º Barão de Cabo Verde;
Foto 2º Barão Cajurú, tio 5º avô de Enrico
3º) Maria Brazilina da Conceição, bat. 29/8/1826, (enterrada em Andrelândia, MG), c.c. Capitão Manoel Teodoro Pereira.
4º) Libânia Jesuína Carolina, Viscondessa de Arantes, (enterrada em Andrelandia, MG), c.c. seu primo-irmão, Antonio Belfort de Arantes, Visconde de Arantes (Dec. 1888), filho do 1º Barão de Cabo Verde (Dec. 1881);
Foto Visconde de Arantes tio 5ºavô de Enrico
Foto Viscondessa de Arantes tia 5ªavó de Enrico
5º) Inácio Caetano de Carvalho, n. 1829, (enterrado em Amparo de Barra Mansa, RJ), natural do Turvo, casou a 30/10/1850 em Amparo, Barra Mansa, RJ com Ana Teresa de Vargas, aí batizada a 16/4/1837.
6º) João Pedro de Carvalho (*6/10/1836 +26/Ago/1889), c.c. Maria Isabel Marques Ribeiro (fal. 1903), estão enterrados na fazenda Sant’Anna, em Quatis, RJ, (herdada do Comendador Manoel Marques Ribeiro, pai de Maria Isabel);
7º) Guilhermina, Baronesa de São João d’El Rei nascida a 16/6/1838, falecida a 5/2/1911, (enterrada em São João d’El Rei, MG),c.c. Eduardo Pereira da Silva (1824-1881), Barão de São João d’El Rei (Dec. 1871).
Foto Baronesa de São João d’El Rei, tia 5ª avó de Enrico
A Baronesa de São João d’El Rei foi sepultada no Cemitério da Ordem Terceira de São Francisco, em São João d’El Rei, em belo túmulo de mármore. Nesse cemitério estão enterrados o Dr. Tancredo Neves e esposa.
Solar em São João d’El Rei do Barão de São João d’El Rei
8º) Custódio Ribeiro de Carvalho(*1839 +6/Jun/1921),(enterrado em Amparo de Barra Mansa, RJ), foi casado duas vezes.
Em 1ªs núpcias com Francisca Theobaldina de Carvalho Rezende, (falecida em Amparo aos 27/5/1886).
Em 2ªs núpcias a 9/12/1902 em Amparo, RJ, com Maria Ribeiro da Fonseca, filha do Major Antonio Ribeiro da Fonseca, natural de Porto Alegre, RS, falecido no Amparo a 16/5/1918.
9º) José Ribeiro de Carvalho(*21/5/1848 +6/7/1896), enterrado em Conservatória, RJ, c.c. Luísa Leite Ribeiro (*26/10/1856 +19/2/1932) na Igreja Matriz de Conservatória a 7/2/1874.
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Foto José Ribeiro de Carvalho tio 5ºavô de Enrico
Por volta de 1830, o 1ºBarão de Cajurú adquiriu a Fazenda das Bicas, no município do Turvo, onde passou a residir e pertence até hoje (2010) a herdeiros do 1º Barão de Cajurú. Na Vila Bela do Turvo (desde 21/10/1866, atual Andrelândia, MG), construiu um imponente sobrado onde funcionou, mais tarde, o Grupo Escolar Raul Soares, posteriormente o sobrado foi demolido. Foi Tenente Coronel da Guarda Nacional do Turvo, teve destacada atuação na Revolução Liberal de 1842. Em maio de 1849 recebeu a mercê honorífica da Imperial Ordem da Rosa, prestando solene juramento como Comendador.
No ano de 1860 foi enviado ao Imperador Pedro II o seguinte atestado (sic):
“Nós, abaixo assinados, atestamos que o Comendador João Gualberto de Carvalho, natural da Província de Minas Gerais e residente no município de Aiuruoca, é um cidadão prestante, distinto por seu patriotismo e probidade, respeitável pai de numerosa família, rico negociante e capitalista, proprietário de muitos bens de raiz entre os quais, se inclui a importante Fazenda de cultura denominada São Lourenço, (cultura de café) sita na Província do Rio de Janeiro, que há pouco comprou e que, por estas razões, o consideramos muito merecedor de um Título, ou qualquer mercê honorífica que S.M. o Imperador se digne conferir-lhe. Rio de Janeiro, 09 de junho de 1860. (a.a.): Herculano Ferreira Penna, Visconde de Ipanema, Visconde do Bonfim e Jerônimo José de Mesquita".
A 30 de Junho do mesmo ano, (1860), ele foi agraciado com o título de Barão de Cajurú, Livro VIII, pg. 54, do Arquivo Nacional, RJ.
O 1º Barão de Cajurú é primo-2º do Barão de São Tomé, primo-2º do Barão de Conceição da Barra (neto do Marquês de Valença), primo-2º da Baronesa de Ponte Nova(neta do Marquês de Valença e irmã do Barão Conceição da Barra), primo-2º do 1º Barão de Entre Rios, primo-3º do Visconde de Entre Rios, primo-3º da Condessa do Rio Novo, todos esses titulares são descendentes de Caetano de Carvalho Duarte o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurú do Sul de Minas.
Consta, ainda, que o 1º Barão de Cajurú foi herói da Guerra do Paraguai, poderoso criador de animais e valoroso companheiro de armas do eclético escritor, político, militar e jornalista o Visconde Alfredo D’Escragnolle Taunay, (1843-1899), ao participar com ele das agruras da Retirada da Laguna. Era respeitado como o maior criador de muares/mulas em sua fazenda das Bicas e tinha nessa atividade muito lucrativa, posição tão privilegiada que a grande feira de Sorocaba, o mais importante centro de vendas e leilões de animais de então, não era oficialmente aberta enquanto o sisudo Barão de Cajurú não chegasse com sua enorme tropa. (Essa história dos muares e de herói da Guerra do Paraguai tem como fonte o livro "Flávio de Carvalho, o comedor de emoções" de J. Toledo).
O 1º Barão de Cajurú faleceu a 21/2/1869 em São Miguel de Cajurú (Arcângelo, de 1943 a 2000), em São João d’El Rei, MG. Seus ossos repousam no cemitério da fazenda Sant’Anna em Quatis, RJ, que era do Comendador Manoel Marques Ribeiro, sogro de seu filho João Pedro de Carvalho que enterrou seu pai, o 1º Barão de Cajurú, em túmulo que era ornado com um belo anjo de mármore de Carrara com 300 kg. de peso, que agora está na igreja de São Joaquim em Quatis. Na lápide do túmulo há a seguinte inscrição:
(sic) Aqui repousa os ossos do Barão de Cajurú. Grande dignitário do Império.
Fallecido a 21 de fevereiro de 1869.
Uma lágrima de saudade, respeito e Gratidão que vos consagra vosso filho
João Pedro de Carvalho
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A 1ª Baronesa de Cajurú, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale de Carvalho, 6ªavó de Enrico, faleceu a 11/1/1889, e está enterrada em um jazigo no cemitério da cidade de Andrelândia, MG. O Testamento da 1ª Baronesa, feito na cidade do Turvo a 2/9/1880, está registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, e tem bens arrolados no valor de 145:597$742 (cento e quarenta e cinco contos, quinhentos e noventa e sete mil e setecentos e quarenta e dois reis) correspondentes à sua terça parte, o que nos permite avaliar a fortuna do 1º Barão de Cajurú, considerando a terça parte da Baronesa mais os 2/3=legítima do Barão, temos um patrimônio total de 436:793$221. Em 1869 quando 1:000$000 (1 conto de réis) comprava 1 kg de ouro temos 436,793 kg. e, hoje em dia, considerando a gr. de ouro a R$ 331,33 (11/9/20), teríamos um patrimônio de R$ 144,72 milhões.
Fontes pesquisadas para estruturar este trabalho:
*O texto acima do Testamento, foi retirado do livro Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda e Flávio de Carvalho O Comedor de Emoções de J. Toledo e foi complementado, atualizando os dados sobre os filhos.
*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.
*Fontes para Anibal de Barros Fernandes: pai de Anibal e o Annuário Genealógico Brasileiro, 1º Anno e 3º Ano, pg 179, WIKIPÉDIA. *Waldir Tabasso Fernandes, "Histórias e Fatos da Família Fernandes", São Paulo, 2014. e dados fornecidos por Cristina Tacolla sobre os Couto de Barros
*Nota: Flávio Rezende de Carvalho, famoso modernista, n. a 10/8/1899 em Barra Mansa, era filho de Raul de Rezende de Carvalho e de Ophélia Crissiuma, neto de Custódio Ribeiro de Carvalho, bisneto do 1º Barão de Cajurú.
*Arquivo Público Mineiro: MP caixa 13, doc. 16 > Censo de 5/12/1831, Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi: informa que: no 18º quarteirão de moradias cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado João Gualberto Carvalho (branco, 34 anos=1797): Ana (branca, 27 anos=1804) e 5 filhos: 1) Manoel (11 anos=*1820), 2) Maria (5 anos=*1826), Nicolau (3 anos=*1828), Ignácio (2 anos=*1829) e Martiniano (1 ano=*1830). Atenção: Nicolau e Martiniano não aparecem em nenhum outro registro, o que indica provável morte na infância, e é longo o espaço entre 1820 e 1826 sem nenhum filho. Nota: em outros registros este espaço é preenchido por Militão bat. 1823 (herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú) e minha 3ª avó, Ana, nasc. 1821, que não aparecem no Censo do Turvo de 1831.
*Anuários Genealógicos Brasileiros Ano: I, II, III (fl. 397: data da morte do Barão de São João d’El Rei), IV, VI, VII, e IX, do Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, SP.
*Efemérides de São João d’El Rei, de Sebastião Oliveira Cintra, 2a Edição; informa a morte do 1o Barão de Cajurú em São Miguel de Cajurú, São João d’El Rei, MG.
*As Ilhoas, de José Guimarães, Revista Genealógica Latina, Vol XII, 1960.
*Os Morais de São Paulo, de José de Avellar Fernandes, Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1953.
*Texto gravado no Mausoléu do 1º Barão de Cajurú na fazenda Sant’Anna em Quatis (RJ), que pertencia a Manoel Marques Ribeiro, sogro do filho do Barão (João Pedro), foi fornecido por Roberto Guião de Souza Lima, pesquisador de Volta Redonda, RJ.
*Lúcio Corbolan, atual proprietário da Fazenda Sant’Anna: forneceu datas de nascimento e falecimento de João Pedro de Carvalho e sua mulher Maria Isabel Marques Ribeiro, retiradas dos túmulos existentes na fazenda.
*Flávio Mário de Carvalho Jr.: trineto do 1º Barão que forneceu importantes dados de pesquisas feitas in situ, em especial no Livro de Batismos de 1855, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, forneceu, inclusive, os locais onde estão enterrados os filhos do 1º Barão de Cajurú.
*Francisco Tadeu Fernandes, forneceu fotos da Tese de Custodio Ribeiro de Carvalho Jr., 2010.
*Família Carvalho Duarte Dicionário das Famílias Brasileiras, Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2000.
*Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre Custodio Ribeiro de Carvalho Jr. 2011.
*Waldir Tabasso Fernandes, Histórias e Fatos da Família Fernandes,.São Paulo, 2014.
*Cristina Pimenta de Barros Tacolla, documentos sobre a ascendencia de Anibal dee Barros Fernandes.
*Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, obtidos em sua pesquisa no Livro de Batismos de 1855, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ.
http:// geocities.yahoo.com.br/projetocompartilhar = Caetano de Carvalho Duarte.
Foto do 1º Barão, da 1ª Baronesa e do 2º Barão tirada da Internet trabalho: de Antonio Márcio Silveira Carvalho.
# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
# Jean-Jacques Chifflet:On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.
*VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley Stein, Harvard University, 1957: retrata de maneira clara e objetiva o começo, formação e início da decadência de Vassouras, quando terminam as matas virgens para derrubar e plantar e a rotina míope dos vassourenses que não adubam ou cuidam de proteger a terra onde plantam; e eu nunca tinha lido sobre a confusão e decadência que causou a implantação da estrada de ferro (D. Pedro II) para as vendas e comércio da estrada de terra (Estrada da Polícia). Também me impressionou a mudança das tropas de mulas (cada uma com 9 arroubas) que custavam 33%!!!!!!!!! do que valia o café para transportá-lo até o Rio e quando chega o trem que facilita tudo e fica rei o carro de boi que carregava 100 arroubas até as estações e derruba o custo do transporte e a perda de café e mulas nos constantes acidentes anteriores e Vassouras fica riquíssima e muito sofisticada no seu modo de vida.
Pg 92 Feira de Sorocaba - Mulas
Pg 226 os escravos entre 1857-58 valem 73% do valor da fazenda.
Pg 246 em 1882 o escravo é o que vale nas fazendas, pois tem liquidez e as terras estão exauridas.
Pg 247 as propriedades em 1888 desvalorizam 10 vezes em relação a 1860 e o escravo tem valor zero na composição do valor das fazendas, após a Lei Áurea.
Pg 251 estima m 500.000 escravos libertos em maio/1888.
pg 260 estima em 500 mil contos de réis a necessidade de dinheiro.
Pg 286, 287, 288: o pasto invade os cafezais e o êxodo das famílias dos antigos fazendeiros segue firme.
Pg 293 em 1825 > 1US$ dolar = 1 conto de reis e passa a equivaler em:
1850 > 0,58US$ dólar = 0,58 conto de reis
1900 > 0,19US$ dólar = 0,19 conto de reis
Pg 294 estima em 17.319.556 hab. a população do Brasil em 1900
Pg 295 estima em 1887 > a existência de 637.602 escravos
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes