1º Barão de CAJURÚ, a 30/6/1860, João Gualberto de Carvalho, 4ºavô de Anibal em 147 anos de história em 6 gerações contínuas com 24,6 anos por geração.
Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo.
Autor: Aníbal de Almeida Fernandes: 4º neto do 1º Barão de Cajurú,
Atualizado Junho 2024.
O 1º Barão de Cajurú é pai da Viscondessa de Arantes, do 2º Barão de Cajurú e da Baronesa de São João d’El Rei.
1º Barão de Cajurú, João Gualberto de Carvalho, 4ºavô de Anibal, nasceu em 1797 e foi batizado neste mesmo ano na Paróquia de São João d’El Rei, MG, tendo por padrinhos, o Reverendo Gonçalo Corrêa de Carvalho e sua tia-paterna, Ana Maria Duarte (Também conhecida como Ana Maria de Carvalho ou Ana do Angaí, nascida e batizada na Freguesia dos Prados, termo da Vila de São José, filha legítima de Caetano de Carvalho Duarte e de Catarina de São José. Casou a 6/5/1762 na Capela de São Miguel do Cajurú com José Garcia Duarte, então com 21/22 anos, filho de João Garcia Duarte e Antonia Maria da Boa Nova).
João Gualberto era filho de Caetano de Carvalho Duarte Filho e de Ana Maria Joaquina. Neto paterno de Caetano de Carvalho Duarte, natural de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga que é o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurúcasado, a 3/11/1737, com Catarina de São José que é filha de Manoel Gonçalves da Fonseca e de Antonia da Graça, 7ªavó de Anibal, (uma das 3 Ilhoas, MG), radicados em São João d’El Rei, em 1723, e naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha Faial, Açores.
João Gualberto, ainda moço, transferiu-se para a região de Aiuruoca, onde em 1821, foi eleito Mesário da Irmandade do Santíssimo Sacramento.
João Gualberto em 1819 casou-se com Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 4ªavó de Anibal, nascida a 24/8/1804 e batizada a 2/9/1804 na Capela de Madre de Deus.
Ana Inácia é filha de Inácio Ribeiro do Valle (1783-1853) e de Ana Custódia da Conceição (b. em 1788 e f. a 13/12/1839, filha de José Alves Lima e Ana Maria da Conceição), neta de Felisberto Ribeiro do Valle radicado em Andrelândia c.c. Ana Custódia de Paula, f. em Andrelândia(filha de Domingos da Costa Guimarães, c.c. Rita de Souza), bisneta de Antonio Ribeiro do Valle, radicado em Andrelândia, trineta de André do Valle Ribeiro (8ºavô de Aníbal), nasceu a 24/5/1675, na Freguesia de Valongo, Bispado do Porto, Portugal, (filho de Domingos Francisco e de sua mulher Maria do Valle) e falecido em São João d’El Rei, em 1721, onde foi membro da Câmara em 1719, é o Patriarca da Família Ribeiro do Valle no Brasil e foi casado com Tereza de Moraes nascida em São Paulo.
1ª Baronesa de Cajurú, 4ªavó de Anibal
1] Os 1ºs Barões de Cajurú são pais de:
2] Ana Elisa da Conceição,3ª avó de Aníbal, em 1ªs núpcias c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, 3ºavô de Anibal,
FamilySearch
Ana Elisa da Conceição, registrada no Livro de Batismos de 2/12/1855, prova de filiação com Barão de Cajurú, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, filha do seu 2º casamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição, também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.
JOAQUIM CARVALHO DE ARANTES 3ºAVÔ DE ANIBAL, bat. em Aiuruoca, 1816, MG, (6º filho de Manoel Rufino de Arantes c.c. Ana Joaquina de Carvalho, que é irmã do 1º Barão de Cajurú), Joaquim é 9º neto de João de Arantes 13ºavô de Anibal, Condestável d’El Rei João 2º
"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.
Ana Elisa da Conceição de Carvalho em seu 1º c.c.Joaquim Carvalho de Arantes, (*cerca 1816), são pais de:
3] Ana Margarida (2ª avó de Aníbal) c.c. João Antonio Avellar e Almeida e Silva, Valença, RJ,
João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, neto paterno de Manoel de Avellar e Almeida, Patriarca dos Avellar e Almeida de Vassouras, 4º avô de Anibal, que tem entre seus descendentes 6 Titulares: Barão do Ribeirão, Barão de Massambará, Barão de Avellar e Almeida, Barão e Visconde de Cananéia, 1ª Baronesa do Rio das Flores, 2º Barão do Rio das Flores, todos eles ligados à cultura cafeeira fluminense, iniciada em 1780. O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro, conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, de Ricardo Salles.
BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA
Carta de Brasão, registrada no Livro II, fls. 9/11, do Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil concedida a 22/11/1881. O Brasão pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico, um detalhe a ser destacado: o Brasão contém um pé de café e uma abelha como arma heráldica. (Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26).
Ana Margarida e João Antonio Avellar e Almeida e Silva, pais de:
4] Bernardina Avellar e Almeida Carvalho de Arantes c.c. Joaquim Rodrigues de Almeida, em 1890 vieram de Vassouras para Araraquara, SP, fazenda Baguary de café, pais de 12 filhos: Luisa (1891), Mário (1893), Maria (1898), Alzira (1900), Isaura (1902), Joaquim (1905), Luis (1906), Anna(1907, que segue), Esther (1910), José (1911), Bernardino (1912), Orlando (1914).
5] Anna Arantes de Almeida, c.c. Anibal de Barros Fernandes,
[Anibal de Barros Fernandes [pai de Anibal] é filho de João Antonio Fernandes Junior, Portugal, c.c. Anna Joaquina de Barros, filha de André Gonçalves e Maria Francisca de Barros.
Os Couto de Barros de Campinas, são primos desta minha avó Anna; eu consegui estabelecer o parentesco, pelo bisavô comum – João Rodrigues Salgado - a Anna Joaquina e Adriano Júlio que, era filho do Comendador José Júlio de Barros [G7WY-VN7] e de Emerenciana Ferreira Zimbres de Queirós [LCPG-L2W], portugueses da freguesia de Gouvães do Douro, Concelho de Sabrosa, Vila Real, que vieram para o Brasil, na segunda metade do século XIX; neto paterno de Bernardo Rodrigues Salgado e de Luisa Maria Teixeira da Cruz. Adriano formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época. A atuação de Adriano não se limitou apenas à área médica, em São Paulo tornou-se importante industrial, tendo sido o principal fundador da fábrica Silex (1908) e da Companhia Paulista de Louça Esmaltada (1912), ocupou, em dois exercícios (1930 e 1931) a presidência da Associação Comercial de São Paulo. Foi vereador em Campinas, nas legislaturas de 1896-98 e de 1899-1901, chegando, nesta última a presidir a Câmara Municipal. Prestou serviços relevantes por ocasião da Gripe Espanhola (1918), assim como durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Adriano casou-se, em 1890, com Altemira Alves Couto, nasc. a 27/1/1871 e fal. a 17/11/1940, filha do Major Antônio Francisco de Andrade Couto, e de Maria Umbelina Alves. Tiveram 7 filhos Couto de Barros: Altamiro (fal. na infância); Adriano c.c. Janete Perad; Maria Amélia; Argemiro c.c. Ana de Camargo Dauntree; Antônio Carlos c.c. Décia Milano; Emerenciana Julieta e Lília de Barros c.c. Vicente de Paulo Vicente de Azevedo filho de José Vicente de Azevedo, Conde Romano de Vicente de Azevedo, pela Santa Sé em 1936 (Leão XIII). Em 1883 o Conde Vicente de Azevedo c.c. Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira. O Conde é irmão do Barão da Bocâina e ambos são filhos de José Vicente de Azevedo c.c. Angelina Moreira de Castro que é filha da Viscondessa de Castro Lima.
pais de:
6] Anibal de Almeida Fernandes, arquiteto (Mackenzie 1964-1968), c.c. Maria José Giordano Del Grande, filha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci
Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].
Maria José, filha de José Del Grande c.c. Thereza Giordano, neta paterna de Seraphim Del Grande c.c. Judite Del Carlo, Lucca, Itália, neta materna de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano & Cia, de São Paulo, c.c. Carmela Spina, bisneta materna de Vicente Giordano c.c. Angela Maria Falci, nascidos em Torraca, Itália.
pais de:
7] Ana Tereza Arantes de Almeida Fernandes c.c. Felipe Augusto Alonso, pais de:
8] Enrico Arantes de Almeida Alonso (*2010).
Ana Elisa 2º c.c. Joaquim Alves Gomes, (ou Gomes Alves, como registram alguns historiadores) era filho de Manoel Alves Gomes, dono da sesmaria de São Manoel, que houve por compra de Custódio Ferreira Leite, o Barão de Aiuruoca, irmão do Comendador Anastácio (4º avô de Flávio Mário Jr.). Nessa sesmaria foi fundada a Fazenda Mato Dentro, contígua à Fazenda Santa Bárbara. Pais de 7 filhos. Abaixo a descendencia da neta Jocelina de Ana Elisa em seu 2ºcasamento:
Ascendencia de Jocelina = FamilySearch
Os 1ºs Barões de Cajurú tiveram 3 filhos Titulares do Império:
Viscondessa Arantes tia 3ªavó de Anibal
2º Barão Cajurú, tio 3ºavô de AnibalBaronesa de São João d’El Rei, tia 3ª avó de Anibal
Por volta de 1830, o 1ºBarão de Cajurú adquiriu a Fazenda das Bicas, no município do Turvo, onde passou a residir e pertence até hoje (2010) a herdeiros do 1º Barão de Cajurú. Na Vila Bela do Turvo (desde 21/10/1866, atual Andrelândia, MG), construiu um imponente sobrado onde funcionou, mais tarde, o Grupo Escolar Raul Soares, posteriormente o sobrado foi demolido. Foi Tenente Coronel da Guarda Nacional do Turvo, teve destacada atuação na Revolução Liberal de 1842.
Atualmente: Esta fazenda das Bicas, comprada em 1830, séc. XIX, ainda pertence aos descendentes do 1º Barão de Cajurú, pois é propriedade do casal Suely Arantes Junqueira Carvalho, é 5ª neta do 1º Barão de Cajurú, (4º avô de Anibal) e Antonio Márcio Silveira Carvalho, que também descende do 1º Barão de Cajurú, portanto são primos de Anibal.
Em maio de 1849 recebeu a mercê honorífica da Imperial Ordem da Rosa, prestando solene juramento como Comendador.
No ano de 1860 foi enviado ao Imperador Pedro II o seguinte atestado (sic):
“Nós, abaixo assinados, atestamos que o Comendador João Gualberto de Carvalho, natural da Província de Minas Gerais e residente no município de Aiuruoca, é um cidadão prestante, distinto por seu patriotismo e probidade, respeitável pai de numerosa família, rico negociante e capitalista, proprietário de muitos bens de raiz entre os quais, se inclui a importante Fazenda de cultura denominada São Lourenço, (cultura de café) sita na Província do Rio de Janeiro, que há pouco comprou e que, por estas razões, o consideramos muito merecedor de um Título, ou qualquer mercê honorífica que S.M. o Imperador se digne conferir-lhe. Rio de Janeiro, 09 de junho de 1860. (a.a.): Herculano Ferreira Penna, Visconde de Ipanema, Visconde do Bonfim e Jerônimo José de Mesquita".
A 30 de Junho do mesmo ano, (1860), ele foi agraciado com o título de Barão de Cajurú, Livro VIII, pg. 54, do Arquivo Nacional, RJ.
O 1º Barão de Cajurú é primo-2º do Barão de São Tomé, primo-2º do Barão de Conceição da Barra (neto do Marquês de Valença), primo-2º da Baronesa de Ponte Nova(neta do Marquês de Valença e irmã do Barão Conceição da Barra), primo-2º do 1º Barão de Entre Rios, primo-3º do Visconde de Entre Rios, primo-3º da Condessa do Rio Novo, todos esses titulares são descendentes de Caetano de Carvalho Duarte o Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurú do Sul de Minas.
Consta, ainda, que o 1º Barão de Cajurú foi herói da Guerra do Paraguai, poderoso criador de animais e valoroso companheiro de armas do eclético escritor, político, militar e jornalista o Visconde Alfredo D’Escragnolle Taunay, (1843-1899), ao participar com ele das agruras da Retirada da Laguna. Era respeitado como o maior criador de muares/mulas em sua fazenda das Bicas e tinha nessa atividade muito lucrativa, posição tão privilegiada que a grande feira de Sorocaba, o mais importante centro de vendas e leilões de animais de então, não era oficialmente aberta enquanto o sisudo Barão de Cajurú não chegasse com sua enorme tropa. (Essa história dos muares e de herói da Guerra do Paraguai tem como fonte o livro "Flávio de Carvalho, o comedor de emoções" de J. Toledo).
No passado brindava os brasileiros com tributos com nomes como "Imposição sobre as Bestas que vêm do Sul". No caso das bestas, o imposto é do século 19 e bem representativo da tributação no país entre a descoberta e o fim da República Velha: arbitrária e com ênfase no consumo e circulação de mercadorias. Na época, bastava uma carta para criar um imposto. Foi assim, em julho de 1810, que o príncipe regente dom João 6º escreveu ao governador da capitania de São Paulo determinando "que no registro de Sorocaba se receba 320 réis por cada besta muar que passar" vindo do Sul. FSP-Mercado, 29/9/13
Fazenda Santana, Quatis: Capela e Túmulo do 1º Barão Cajurú, 4ºavô de Anibal
O 1º Barão de Cajurú faleceu a 21/2/1869 em São Miguel de Cajurú (Arcângelo, de 1943 a 2000), em São João d’El Rei, MG. Seus ossos repousam no cemitério da fazenda Sant’Anna em Quatis, RJ, que era do Comendador Manoel Marques Ribeiro, sogro de seu filho João Pedro de Carvalho que enterrou seu pai, o 1º Barão de Cajurú, em túmulo que era ornado com um belo anjo de mármore de Carrara com 300 kg. de peso, que agora está na igreja de São Joaquim em Quatis. Na lápide do túmulo há a seguinte inscrição:
(sic) Aqui repousa os ossos do Barão de Cajurú. Grande dignitário do Império.
Fallecido a 21 de fevereiro de 1869.
Uma lágrima de saudade, respeito e Gratidão que vos consagra vosso filho
João Pedro de Carvalho.
A 1ª Baronesa de Cajurú, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale de Carvalho, 4ªavó de Anibal, faleceu a 11/1/1889, e está enterrada em um jazigo no cemitério da cidade de Andrelândia, MG. O Testamento da 1ª Baronesa, feito na cidade do Turvo a 2/9/1880, está registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, e tem bens arrolados no valor de 145:597$742 (cento e quarenta e cinco contos, quinhentos e noventa e sete mil e setecentos e quarenta e dois reis) correspondentes à sua terça parte, o que nos permite avaliar a fortuna do 1º Barão de Cajurú, considerando a terça parte da Baronesa mais os 2/3=legítima do Barão, temos um patrimônio total de 436:793$221. Em 1869 quando 1:000$000 (1 conto de réis) comprava 1 kg de ouro temos 436,793 kg. e, hoje em dia, considerando a gr. de ouro a R$ 309,04 (8/2/2022), teríamos um patrimônio de R$ 234.986.577,00 milhões.
Flávio Mário Jr., primo de Anibal e, 3º neto, por varonia do 1º Barão de Cajurú, submeteu-se no Laboratório de Genética Dr. Sérgio Danilo Junho Pena, MG, ao exame do cromossomo Y de ancestralidade paterna (Carvalho) tendo como resultado que pertence ao haplogrupo R1b, que são os mais antigos europeus, tendo chegado na Europa há 40.000 anos atrás.
Fontes pesquisadas para estruturar este trabalho:
*Livro Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda e Flávio de Carvalho O Comedor de Emoções de J. Toledo e foi complementado, atualizando os dados sobre os filhos.
*Nota: Flávio Rezende de Carvalho, famoso modernista, n. a 10/8/1899 em Barra Mansa, era filho de Raul de Rezende de Carvalho e de Ophélia Crissiuma, neto de Custódio Ribeiro de Carvalho, bisneto do 1º Barão de Cajurú.
*Arquivo Público Mineiro: MP caixa 13, doc. 16 > Censo de 5/12/1831, Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi: informa que: no 18º quarteirão de moradias cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado
João Gualberto Carvalho (branco, 34 anos=1797): Ana (branca, 27 anos=1804) e 5 filhos: 1) Manoel (11 anos=*1820), 2) Maria (5 anos=*1826), Nicolau (3 anos=*1828), Ignácio (2 anos=*1829) e Martiniano (1 ano=*1830). Atenção: Nicolau e Martiniano não aparecem em nenhum outro registro, o que indica provável morte na infância, e é longo o espaço entre 1820 e 1826 sem nenhum filho. Nota: em outros registros este espaço é preenchido por Militão bat. 1823 (herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú) e minha 3ª avó, Ana, nasc. 1821 ou 24, que não aparecem no Censo do Turvo de 1831.
*Texto gravado no Mausoléu do 1º Barão de Cajurú na fazenda Sant’Anna em Quatis (RJ), que pertencia a Manoel Marques Ribeiro, sogro do filho do Barão (João Pedro), foi fornecido por Roberto Guião de Souza Lima, pesquisador de Volta Redonda, RJ.
*Lúcio Corbolan, atual proprietário da Fazenda Sant’Anna: forneceu datas de nascimento e falecimento de João Pedro de Carvalho e sua mulher Maria Isabel Marques Ribeiro, retiradas dos túmulos existentes na fazenda.
*Flávio Mário de Carvalho Jr.: trineto do 1º Barão que forneceu importantes dados de pesquisas feitas in situ, em especial no Livro de Batismos de 1855, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, forneceu, inclusive, os locais onde estão enterrados os filhos do 1º Barão de Cajurú. Informou os 7 filhos e netos do 2º casamento de Ana Elisa, com as datas de nascimento de Getulio (*1854) e Ursulina (*1855).
*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.
Casamento de Maria Nunes com Manuel Gonçalves, o Burgão, 8ºs avós de Anibal
22 Julho 1685 – Maria Nunes, filha de João Nunes e de sua mulher Madalena Jorge, fregueses desta freguesia (Angústias, Faial) com Manuel Gonçalves, filho de João Gonçalves e de sua mulher Inês Correia, fregueses do Espírito Santo da Feiteira. Foram presentes o Capitão António Machado e Bartolomeu Gaspar Godinho e outros. (Faial, Horta, Angústias, Casamentos, 1666-1716, fl 27v).
A filiação das 3 Ilhoas segue a documentação disponibilizada em
*Anuários Genealógicos Brasileiros Ano: I, II, III (fl. 397: data da morte do Barão de São João d’El Rei), IV, VI, VII, e IX, do Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, SP.
*Efemérides de São João d’El Rei, de Sebastião Oliveira Cintra, 2ª Edição; informa a morte do 1º Barão de Cajurú em São Miguel de Cajurú, São João d’El Rei, MG.
*As Ilhoas, de José Guimarães, Revista Genealógica Latina, Vol XII, 1960.
*Os Morais de São Paulo, de José de Avellar Fernandes, Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1953.
*Francisco Tadeu Fernandes, forneceu fotos da Tese de Custodio Ribeiro de Carvalho Jr., 2010.
*Família Carvalho Duarte Dicionário das Famílias Brasileiras, Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2000.
*Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre Custodio Ribeiro de Carvalho Jr. 2011.
*Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, obtidos em sua pesquisa no Livro de Batismos de 1855, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ.
Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva Leme, (*1852 - †1919)
Título Moraes: Volume VII: Pág. 03, Pg. 25 e 56
Volume VII pg 3 > Moraes: Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.
Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757.
*VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley Stein, Harvard University, 1957:
retrata de maneira clara e objetiva o começo, formação e início da decadência de Vassouras, quando terminam as matas virgens para derrubar e plantar e a rotina míope dos vassourenses que não adubam ou cuidam de proteger a terra onde plantam; e eu nunca tinha lido sobre a confusão e decadência que causou a implantação da estrada de ferro (D. Pedro II) para as vendas e comércio da estrada de terra (Estrada da Polícia). Também me impressionou a mudança das tropas de mulas (cada uma com 9 arroubas) que custavam 33%!!!!!!!!! do que valia o café para transportá-lo até o Rio e quando chega o trem que facilita tudo e fica rei o carro de boi que carregava 100 arroubas até as estações e derruba o custo do transporte e a perda de café e mulas nos constantes acidentes anteriores e Vassouras fica riquíssima e muito sofisticada no seu modo de vida.
http:// geocities.yahoo.com.br/projetocompartilhar = Caetano de Carvalho Duarte.
# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
# Jean-Jacques Chifflet:On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.