1º Barão de Cabo Verde (tio 4ºavô de Aníbal), Visconde de Arantes (tio 3ºavô de Aníbal), 2ª Baronesa de Cajurú (tia 3ºavó de Aníbal).
Pesquisado por Anibal de Almeida Fernandes, 13ºneto de João Arantes e 5ºneto de Antonio Arantes Marques, Junho, 2013, atualizado Junho, 2024.
1) João de Arantes, o 1º Arantes, nascido no Século XV, Portugal.
João de Arantes,que éo 1º Arantes nasceu, cerca de 1460, sob o reinado de Afonso V, e crê-se que sua origem seja doCouto de Arantei (Arantes) do Concelho de Salvaterra do Minho do Reino da Galiza.
João de Arantes foi nomeado a2/1/1488Condestável dos Espingardeiros do Reinode D. João II(filho de Afonso V) de quem foi Cavaleiro da Casa Real.
Carta fornecida por Gilberto Furriel 21/7/2016
Condestável substituiu na hierarquia militar o alferes-mor e as suas funções aproximavam-se das que, modernamente, tem o chefe de Estado-Maior e, mais ainda, dos mestres-de-campo-generais dos séc. XVI e XVII (Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. IV, pg. 1279).
João de Arantes, foi o Senhor da Quinta de Romay comprada em 1495 de Pedro Nogueira, (o Padre Marcelino Pereira, séc. XVIII, cita o Livro do pão que se pagava ao Cabido de Braga para provar que os Anantes/Arantes eram senhores da Quinta de Romay). Com a posse da Quinta de Romay e esse cargo de Condestável, é possível concluir com certeza que João de Arantes era, ele próprio, um nobre por ser um Cavaleiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay e Morador da Casa Real.
2) Domingos de Arantes, bat. 30/7/1693, 6º neto de João de Arantes. Casado a 6/8/1719 na freguesia do Souto, pertencente ao Concelho de Terras do Bouro, Distrito de Braga, com Josefa Marques, b. 18/3/1699, pais de 10 filhos:
(1º)Maria (1720), Helena (1722), (2º) João(1724), Domingos (1726), Domingas (1729), (3º) José (1730), Manuel (1732), Francisco (1734), (4º) Antonio (1738), Jerônimo (1741). Esses 4 filhos terão ligação com o Brasil.
Os 3 filhos: 1º Maria (1720), (apenas o seu neto João Manoel veio ao Brasil),2º João (1724), e 3º o Capitão-Mor Antonio, (1738),são os Patriarcas dos 3 troncos dos Arantes no Brasilcom descendênciaesclarecida até João de Arantes, o 1º Arantes,econstam do Livro da FamíliaArantes.
3) Tronco: Arantes de Aiuruoca, MG. pg. 143 até pg. 561 do livro Família Arantes de Américo Arantes Pereira.
Descende do Capitão-Mor de Aiuruoca, MG, Antonio de Arantes Marques, o Patriarca do Tronco Arantes Aiuruoca,5º avô de Aníbal, batizado a 17/7/1738 f. a 17/5/1801, sepultado a 18/5/1801 na antiga Matriz de Aiuruoca, (conforme consta dos autos do Inventário pg. 84, maço, Maio=1814), 9º filho de Domingos e 7º neto de João de Arantes. Ele veio para o Brasil fundou a fazenda Conquista, em 1768, no século XVIII, em Aiuruoca, MG. Casou-se com Ana da Cunha de Carvalho, 5ª avó de Aníbal, (bat. em Serranos, freguesia de Aiuruoca, aos 24/4/1747), que é filha do Coronel Antonio da Cunha Carvalho e de Bernarda Dutra da Silveira, esta natural de Barbacena, filha de Francisco Furtado Dutra, açoriano da Ilha do Fayal, nascido cerca de 1700, e de Florência Francisca das Neves, descendente de Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal,que veio para o Brasil em 1556, tinha Comprovação de nobreza e de pureza de sangue passada perante o Juiz de Mogadouro a 11/9/1579 e fez essa carta ser reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia, Cosme Rangel de Macedo a 23/11/1580, (registrado em, Títulos 1530-1805 do Arquivo Heráldico e Genealógico do Visconde Sanches de Baena; também registrado na Câmara Municipal de São Paulo em 1670; Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar, foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI). Balthazar foi Juiz em São Paulo de Piratininga em 1579, foi casado com Brites Rodrigues Annes, e tiveram 4 filhos: Pedro, Balthazar, o Moço, (11ºavô de Anibal), Ana, Isabel de quem descendem, Anna da Cunha de Carvalho, e sua mãe Bernarda que tem uma irmã também chamada Isabel de Moraes de Antas.
Antonio de Arantes Marques, Capitão-Mor Aiuruoca, 1792. (Gilberto Furriel)
Capitão Antonio e Ana foram proprietários da Fazenda Conquista na Freguesia de Aiuruoca, então termo da vila de Campanha da Princesa, com casa assobradada, ermida própria sob orago de S. Antonio do Amparo, paiol, várias senzalas, engenho de cana etc.
Planta Fazenda Conquista de 1939
# Bernarda Dutra da Silveira (bat. 1724),c.c. (1743)Antonio da Cunha de Carvalho (*1728):
Gabriel da costa Resende, Vigário encomendado nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Ayuruoca, certifico que vendo os livros que servem dos assentos de casamentos nesta freguesia da Ayuruoca, no livro terceiro a folha 162, achei um assento do teor seguinte = Aos quatorze dias do mês de setembro de mil setecentos e sessenta e [outo] anos, (14/9/1768), na capela dos Serranos desta freguesia com provisão do Reverendo Doutor vigário da vara Encomendado nesta freguesia da Ayuruoca Boa Ventura Lopes e logo dei as bênçãos a Antônio de Arantes Marques, filho legítimo de Domingos de Arantes e Josefa Francisca Marques, batizado na freguesia de São Salvador de [Souto/Soreto], comarca de Viana, Arcebispado de Braga, com Ana da Cunha, filha legítima de Antônio da Cunha de Carvalho e de Bernarda Dutra da Silveira, batizada nesta freguesia da Ajuruoca, tendo testemunhas Henrique Dias de Vasconcelos, o Licenciado Francisco Antônio Lopes Guimarães, Manoel da Silva Torres, Joseph Garcia, e outros, e para constar fiz este assento (....) 18 de abril de 1795.
Inquirição de Genere do padre: Antônio Joaquim Arantes, 1796, São João Del Rei, Armário 01/Pasta 178: pesquisa de Renata Diório, fornecida por Vinicius da Mata Oliveira, Maio-2015
Casa Fazenda Conquista (1768), era escola em 1904. (Gilberto Furriel)
Pedido construção da capela Fazenda Conquista, 1800. (Arquivo Nacional)
Aprovação da Capela da Fazenda Conquista, 5/5/1801.
Foto das ruínas da Capela (1801) da fazenda Conquista (Iracema Arantes)
Pia batismal Capela Sto Antonio (foto Gilberto Furriel)
Pedestal de suporte (foto Gilberto Furriel)
Testamento Antonio de Arantes Marques, 1801. (Gilberto Furriel)
Detalhe mostrando a grafia correta de Anna da Cunha de Carvalho
Ana faleceu aos 05-05-1824. Em seu testamento, ditado aos 06-07-1822 e registrado na Matriz de Aiuruoca aos 06-05-1824, declarou os filhos: Francisco; Thomas; Padre Antonio já falecido; Manoel; Jerônimo; Maria casada com José Correa; Theodosio; Veríssimo; Raymundo.
B7: Igreja N. Sra. da Conceição - Aiuruoca: obitos - matriz - 05 maio 1824 faleceu , octogenaria, c/test. D. Anna da Cunha de Carvalho, viúva do cap. Antonio de Arantes Marques. F. leg. do cel. Antonio da Cunha de Carvalho e Dona Bernardina Dutra da Silveira, falecidos, bat. e moradora nesta freguesia de Aiuruoca. (projetocompartilhar)
Antonio e Annativeram 11 filhos que são 8ºs netos de João de Arantes e se constituem nos 11 Ramos Básicos de Arantes-Aiuruoca, MG:
1) Francisco, bat. 19/6/1769, faleceu antes de 1831, c.c. Anacleta Felisbina do Sacramento.
O livro tem 11 filhos, pgs 144 a 181: Delfina, Justino, José, Francisco, Maria, Antonio, Leonardo, Josefa, Carlota, Carlos, Ana.
O site tem: 10 filhos: Delfina, Justino, Maria, João Carlos, Ana, Leonarda, Carlos, Francisco, Genoveva Clara, Carlota Carolina.
2) Thomaz Joaquim,bat. 28/4/1772, com 3 casamentos, pgs. 182 a 441 e descendência nos três.
1º casamento com Maria Ferreira de Souza com 1 filho: Antonio.
2º casamento com Tereza de Carvalho Duarte 2 filhos: Jose Thomaz e João Thomaz.
3º casamento com Lucia Cândida Fidelis de Noronha com 9 filhos: Domiciano, Mariana, Thomaz Joaquim, Osório, Ezequiel, Ana Adelaide, Flora Augusta, Maria da Graça, Tristão Joaquim.
O site não informa filho em nenhum dos 3 casamentos.
3) Antonio Joaquim, bat. a 9/9/1774, (FamilySearch: Antonia Lucrecia Belfort, *1782 = L4Q5-5LW, Aiuruoca, MG) pgs. 442 a 479, com 1 filho: Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde, c.c. Maria Custódia de Paula Ribeiro do Valle, tia 4ª avó de Anibal, (filha do Capitão Ignácio Ribeiro do Valle e Ana Custódia da Conceição, 5ºs avós de Anibal), tem 7 filhos:
Antonio (Visconde de Arantes), Alexandre, Theófilo, Henrique (2 casamentos), Carlos, Maria Cândida (2ª Baronesa de Cajurú),Mathilde Cândida.
O site não informa nenhum filho.
4) Jerônimo c.c. Francisca de Paula Araújo.
O livro tem 8 filhos, pgs 479 a 485: Jerônimo, Ana Umbelina, Margarida Cândida, Maria Magdalena, Maria Eugenia, Francisco (com 2 casamentos) Emílio, Francisca.
O site tem 3 filhos: Maria Madalena, Ana Umbelina e Francisco de Assis Arantes.
5) Maria Magdalena,pg. 485, c.c. José Correa Neto conforme Testamento lavrado a 15/7/1835, em São João d’El Rei. Não tiveram filhos, porem criaram 4 meninas: Cândida Jesuína, Mathilde Maria, Maria Clementina c.c. Hermenegildo de Souza e Claudina.
O site não informa nenhum filho.
6) Manoel Rufino (4º avô de Anibal), livro/testamento/inventário: batizado em Aiuruoca a 25/11/1784, pgs. 485 a 508,(aparece no site projeto compartilhar, como 8º filho, batizado em Serranos a 01/11/1782),c.c.Ana Joaquina de Carvalho, irmã de João Gualberto de Carvalho, (4º avô de Anibal), 1º Barão de Cajurú a 30/6/1860,(Juiz de Paz do Distrito e Tenente Coronel da Guarda Nacional da Vila Bela do Turvo, com destacada atuação na Revolução Liberal de 1842. Em maio de 1849 recebeu a mercê honorífica da Imperial Ordem da Rosa como Comendador, era Comendador da Real Ordem de Cristo). Ana e João Gualberto são netos de Caetano de Carvalho Duarte e Catarina de São José, eles são bisnetos de Manuel Gonçalves da Fonseca e da Ilhoa Antonia da Graça (3 Ilhoas).
Manoel Rufino Batizado em Serranos aos 01-11-1782, casou com Ana Joaquina de Carvalho, filha de Caetano de Carvalho Duarte, natural de São João del Rei e Ana Maria Joaquina, natural de Prados, neta paterna de Caetano de Carvalho Duarte e Catarina de São José. (estudo “Os Carvalho Duarte” Cap. 7º § 2º). (projeto compartilhar)
- uma fazenda de cultura denominada, digo, de cultura e criar denominada Conquista 15:200$000
Museu Regional de São João del Rei
Tipo de Documento: Inventário de Antonio de Arantes marques, 5ºavô de Anibal
Ano: 1816
Caixa: 05
fls. 45 -Escritura Compra e Venda
Data: 03-02-18(??)
Local: Vila da Campanha da Princesa, Minas e Comarca do Rio das Mortes
Vendedor: Alferes João de Arantes Marques
Comprador: Tenente Manoel Rufino de Arantes, 4ºavô de Anibal
Produto da Venda: terras de cultura e criar na Fazenda da Conquista na freguesia da Aiuruoca
Manoel Rufino e Ana tiveram 10 filhos (foi feito um estudo comparativo entre o Livro Família Arantes e o site compartilhar = 12 filhos):
1)Manoel Rufino Filho (bat. na capela do Favacho a 19/12/1803), 2)Francisca Firmina (bat. a 1/7/1821), 3)Maria, 4)Caetano (bat. a 3/8/1805), 5)João (bat. a 10/12/1809), 6)Leonardo (bat. a 21/7/1811), 7)Quintiliano (bat. a 27/2/1813), 8)Joaquim (3º avô de Anibal, bat. em Aiuruoca a 1/1/1816), 9)Bárbara# (bat. a 11/1/1818, que foi a 2ª esposa do capitão Inácio Ribeiro do Valle que também é 5º avô de Anibal e é o pai da 1ª Baronesa de Cabo Verde e da 1ª Baronesa de Cajurú que é 4ª avó de Anibal) e 10)Iria (bat. a 8/3/1823).
NO SITE COMPARTILHAR NÃO CONSTA JOAQUIM *7/1/1816, PG 505 = 3ºAVÔANIBAL, CUJO DOCUMENTO DE BATISMO FOI FORNECIDO A ARNALDO ARANTES O AUTOR DO 1º LIVRO FAMÍLIA ARANTES, PUBLICADO EM 1953, PARA SER INCLUIDO NO TEXTO, MAS ELE NÃO O PUBLICOU, ALEGANDO FALTA DE PRAZO PARA A IMPRESSÃO!!, PORÉM TODO O MATERIAL DE ARNALDO FOI DADO PELA VIÚVA DE ARNALDO, MARINETE, PARA AMERICO ARANTES PEREIRA, AUTOR DO 2º LIVRO FAMÍLIA ARANTES QUE, FINALMENTE, INFORMA O BATISMO DE JOAQUIM À PG 505 [1 NO LUGAR DE 7 É ERRO DE VISUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO]. ATENÇÃO: ESSE INTERVALO DE 5 ANOS ENTRE QUINTILIANO *1813 E BÁRBARA *1818, É MUITO ESTRANHO CONSIDERANDO A MÉDIA DE FILHO A CADA 2 ANOS MANTIDA PELO CASAL DESDE 1803. OS 2 DOCUMENTOS ABAIXO PROVAM A EXISTENCIA DE JOAQUIM, ATRAVÉS DE PROVAS DOCUMENTAIS.
"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.
#(sic) A desenove de Janeiro de mil oito centos e quarenta e dois nesta Matris do Turvo, as tres horas da tarde, e em prezença das Testemunhas João Gualberto de Carvalho, e Francisco Ribeiro d’Assis, da Freguezia Chapeo d’Uvas, e feitas as deligencias do estilo recebi em Matrimonio os Contrahentes Ignacio Ribeiro do Valle, Viúvo de Anna Custodia, e Barbara d’Arantes, natural da Freguezia d’Aiuruoca, filha legítima de Manoel Rofino d’Arantes, e Anna Joaquina de Carvalho, de que para constar fis este assento. (projeto compartilhar)
Todos os descendentes destes 10 filhos do casal Manoel Rufino e Ana Joaquina descendem, pela mãe, de Antonia da Graça (3 Ilhoas) e de Caetano de Carvalho Duarte, Patriarca do Tronco, Carvalho Duarte de São Miguel de Cajurú, MG.
O site Compartilhar tem 12 filhos: Manoel *19/12/1803, Caetano *3/8/1805, Ana *18/8/1806, João* 10/12/1809, Leonardo *21/71811, Quintiliano *27/2/1813, Bárbara *11/1/1818, Felizarda *1819, Francisca *1/7/1821, Iria*8/3/1823, Antonio *21/8/1825 e Maria Joaquina, nada consta.
7) Theodózio c.c. Antonia da Cunha Vasconcelos.
O livro tem 4 filhos pgs 508 a 536: Jeremias, Leocádia, Proto e Carlos. (Atenção: nenhum é Tristão??)
O site só tem 1 filho: Tristão batizado em 9/10/1819.
8) João c.c. Emilia Flavia Pedroso de Barros.
O livro tem 2 filhos, pg. 536 a 541: Constancia Flávia e Umbelina Flávia.
O site não cita nenhum filho e informa que João não é citado no Testamento??
9) Joaquim c.c. Inácia da Cunha.
O livro tem 2 filho, pg. 541: Veríssimo e Generosa.
O site só tem 1 filho: Veríssimo, com 5 anos em 1816.
10) Veríssimo Plácidoc.c. Escolástica Joaquina do Nascimento.
O livro tem 9 filhos pgs 541 a 556: Máximo, Cândida, Antonio, José, João, Maria, Lina Dina, Francisco, (2 casamentos e do 2º casamento descende Altino Arantes, Governador de São Paulo, 1916-1920), Francisca. (Atenção: nenhum é Aureliano??).
O site tem 3 filhos: Máximo, Cândida e Aureliano.
11) Raimundo Penaforte c.c. Francisca Theodora Rodrigues de Vasconcelos.
O livro tem 4 filhos pgs 556 a 561: José Antonio, José, Manoela Teodora, Bernarda Teodósia.
O site projeto comparilhar tem 11 filhos: Ana Francisca, Maria Umbelina, Antonio Joaquim, Bernarda Theodora, Francisca Theodora, Graciano, Emerenciana Theodora, Manoel, Emanoela Theodora, José Antonio, Mathildes.
Antonio de Arantes Marques pg. 561, quando solteiro teve com Inácia N. de Rosa 1 filho: Manoel de Arantes Marques que ele reconheceu e foi co-herdeiro em seu testamento e tem descendência em Aiuruoca, MG. Com 2 filhos: Claudina e José. O site e o Livro apontam os 2 filhos com o mesmo nome.
O site compartilhar informa que encontrou provas documentais dos seguintes 13 filhos+1 filho natural: Francisco, Thomas Joaquim, Antonio, Joseph, Domingos, Jerônimo, Maria Magdalena, Manoel Rufino (meu 4º avô), Theodózio, Joaquim, João, Veríssimo Plácido, Raimundo, Manoel (natural) = 14 filhos.
Atenção o site projeto compartilhar cita 2 filhos, Joseph e Domingos, que não aparecem no Testamento, de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta de livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d’Albuquerque e no Inventário do Cartório de 1º Ofício de Aiuruoca, à pg. 12 verso, e com Formal de Partilha transitada em julgado a 27/10/1814. Tanto o Testamento, Inventário e Partilha, citam o filho João, porem o site diz que ele não é citado no testamento???
3) Descendência de João de Arantes (século XV) até Aníbal (século XX)
Estrutura numérica: 1 é o Patriarca, 2 é filho, 3 é neto, 4 é bisneto, 5 é trineto, 6 é 4º neto, 7 é 5º neto, 8 é 6º neto, 9 é 7º neto, 10 é 8º neto, 11 é 9º neto, 12 é 10º neto, etc.
João de Arantes, o 1º Arantes, 13º avô de Anibal, Cavaleiro Fidalgo de sangue e espada, Senhorda Quinta de Romay, Morador da Casa Real, Condestável dos Espingardeiros do Rei D. João II por carta de nomeação registrada a 2/1/1488, Reino de Portugal, n. cerca de 1460, séc. XV, c.c. Genebra de São Payo. João de Arantes, o 1ºArantes e Genebra de São Payo são pais de:
2- Diogo de Arantes, Escudeiro Fidalgo de sangue e Escrivão dos Órfãos e Tabelião dos Reis D. Manoel e D. João III c.c. Maria de São Payo de Besteyros, pai de:
3- Violante, f. 12/5/1622, c.c. Simão Gonçalves, Senhor da Quinta Espinheira, pais de:
4- Margarida, a 14/8/1585 c.c. Gaspar Rodrigues, pais de:
5- Maria, a 11/2/1624, c.c.Manuel Lopes, pais de:
6- Maria, b. 6/2/1625, f. 4/5/1709, a 12/8/1646 c.c. Antonio Gonçalves Ferreira, pais de:
7-Francisco de Arantes,b. 21/8/1659, f. 6/4/1733, Juiz nas freguesias da Porta e Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga, c.c. Úrsula Gonçalves, pais do filho único:
8- Domingos de Arantes, b. 30/7/1693, Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga, c.c. Josefa Marques, pais de:
9- Antonio de Arantes Marques (Capitão-Mor de Aiuruoca) é o Patriarca doTronco Arantes-Aiuruoca, n. 1738, c.c. Ana da Cunha Carvalho, filha de Antonio da Cunha Carvalho, pais de:
10- Manuel Rufino de Arantes, c.c. Ana Joaquina, irmã do 1º Barão de Cajurú, Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo, pais de:
11- Joaquim Carvalho de Arantes,c.c. Ana Elisa da Conceição, filha do 1º Barão de Cajurú,
Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860.
FAMILYSEARCH
pais de:
12- Ana Margarida de Arantes, c.c. João Antônio de Avellar e Almeida e Silva, neto de Manoel de Avellar e Almeida, Vassouras, Rio de Janeiro, Patriarca da família Avellar e Almeida, com os seguintes Titulares no Império do Brasil: Barão do Ribeirão, Barão Massambará, Barão Avellar e Almeida, 1ª Baronesa do Rio das Florea, 2º Barão do Rio das Flores e Visconde de Cananéia, Ana Margarida e João Antonio sãopais de:
O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.
BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA
Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.
13- Bernardina de Arantes, nascida em 1869, c.c. JoaquimRodrigues d' Almeida, filho de Albino Rodrigues d' Almeida e neto de José Rodrigues d'Almeida, Viseu, Portugal, século XVIII,
Passaporte de Albino e seu filho Joaquim Rodrigues d'Almeida, 16/3/1877
pais de:
14- Anna de Arantes, n. em 1907, c.c. Aníbal de Barros Fernandes,
Pais de:
15- Anibal de Almeida Fernandes, c.c. Maria José Giordano Del Grande, filha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci
Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].
16- Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, n. em 1977, a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso.
17- Enrico Arantes de Almeida Alonso, n. a 15/10/2010, numa linhagem contínua de 17 gerações em 550 anos com 32,35 anos, por geração, do Século XV (1460) até o Século XXI (2010).
Tronco Arantes-Aiuruoca com 3 titulares:
1ºBarão de Cabo Verde: Vereador da Câmara Municipal de Aiuruoca, MG.
Foto dos 1ºs Barões de Cabo Verde
Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde a 15/61881, nascido na fazenda “Pedras” em Aiuruoca, em 1804, falecido a 19/7/1885, em Andrelândia, MG. Filho de Antonio Joaquim de Arantes, nascido em 1774 que é o 3º filho do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques (1738-1801), Patriarca do Tronco Arantes de Aiuruoca fundador da fazenda “Conquista”, casado com Ana da Cunha de Carvalho; bisneto paterno de Domingos de Arantes e de sua mulher Josefa Marques. O Barão é 9º neto paterno de João de Arantes, o 1º Arantes. O 1º Barão de Cabo Verde era casado com Maria Custódia de Paula Ribeiro do Valle, filha do Capitão Inácio Ribeiro do Valle (5º avô de Anibal) e de sua mulher Ana Custódia da Conceição. A 1ª Baronesa de Cabo Verde é irmã da 1ª Baronesa de Cajurú, (4ª avó de Anibal). O Barão em 1834 fixou residência na fazenda Paraíba em Andrelândia, MG. Eles tiveram 7 filhos: 1º) Antonio = Visconde de Arantes (ver a seguir), 2º) Alexandre, 3º) Theófilo, 4º) Henrique, 5º) Carlos, 6º) Maria = 2ª Baronesa de Cajurú, (ver a seguir) e 7º) Mathilde.
Visconde de Arantes: Oficial da Imperial Ordem da Rosa, Tenente Coronel da Guarda Nacional, Vereador da Câmara Municipal de Aiuruoca, Deputado Federal.
Foto dos Viscondes de Arantes
Decreto do Título Visconde de Arantes, 18/7/1888
Antonio Belfort Ribeiro Arantes, Barão de Arantes, a 19/7/1879, e Visconde de Arantes, a 18/7/1888, nascido em 1831, em Aiuruoca, MG, falecido a 30/9/1908, Andrelândia, MG, onde tem seu busto em praça pública. Filho de Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde (1881), e de sua mulher Maria Custódia Ribeiro do Valle, que é irmã da 1ª Baronesa de Cajurú. O Visconde é 10º neto paterno de João de Arantes, o 1º Arantes. O Visconde foi Presidente da Câmara de Andrelândia em 3 períodos: 1869-72, 1891-94, 1905-07, e Deputado Federal. Foi Comendador da Imperial Ordem da Rosa. O Visconde de Arantes foi casado com Libania Jesuina Carolina de Carvalho, que é filha de João Gualberto de Carvalho e de sua mulher Ana Ignácia Ribeiro do Valle, (1ºs Barões do Cajurú a 30/6/1860 e 4ºs avós de Anibal). Libania Jesuina é irmã do 2º Barão do Cajurú e da Baronesa de São João d’El Rei. O Visconde de Arantes teve 2 filhas: Ambrosina e Maria.
2ª Baronesa de Cajurú
Maria Cândida Belfort Ribeiro de Arantes, 6ª filha do 1º Barão de Cabo Verde, Antonio Belfort de Arantes e sua mulher Maria Custódia Ribeiro do Valle (irmã da 1ª Baronesa de Cajurú); é 10ª neta paterna de João de Arantes, o 1º Arantes. Casada a 18/9/1853 com seu primo-irmão Militão Honório de Carvalho, 2º Barão de Cajurú a 26/7/1889, que era Comendador da Imperial Ordem da Rosa e herdou a Fazenda das Bicas de seu pai, João Gualberto de Carvalho, 1º Barão de Cajurú a 30/6/1860 4º avô de Anibal, no município do Turvo (atual Andrelândia, MG). A 2ª Baronesa de Cajurú é irmã do Visconde de Arantes e é cunhada e prima-irmã da Baronesa de São João d’El Rei. Maria Cândida e Militão Honório tiveram 10 filhos: 1º) Maria Isabel c.c. Prudente de Andrade Reis com 4 filhas: Josefina, Mariana, Maria Isabel e Ana Isabel, 2º) Ignácio fal. Solteiro, 3º) Eduardo fal. solteiro, 4º) Adelaide c.c. Franklin Camilo de Campos com 7 filhos: Corina, Carmella, Maria, Armantina, Anibal, Alexandre e Franklin, 5º) Josina c.c. Augusto Campos com 3 filhos: Orlando, Maria Cândida e Libania, 6º) Guilhermina c.c. Quirino de Andrade Reis com 6 filhos: Maria, Severino, Iria, Virgílio, Horácio e Antonieta, 7º) Antonio c.c. Maria de Arantes, 8º) João Gualberto c.c. Anália Campos, 9º) Ana c.c. Adolfo Santos, 10º) Martiniano c.c. Cecília Camila Campos com 6 filhos: Olegário, Nestor, Olga, Cecília, Cristiano e Militão Honório.
Políticos Arantes do Tronco Arantes-Aiuruoca na República do Brasil.
Altino Arantes Marques, neto de Veríssimo, (10º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), advogado pelo Largo de São Francisco, Secretário do Interior em 2 períodos: 1911 e em 1912, Secretário da Fazenda e Agricultura, Presidente (Governador) do Estado de São Paulo, 1916a 1920, Deputado Federal, 1921-1930. Foi o fundador e primeiro presidente do Banco do Estado de São Paulo, tornou-se membro e presidente da Academia Paulista de Letras (ABL) e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. (Altino Arantes é primo-2º de Ana Margarida, bisavó de Anibal).
José Arantes Junqueira, bisneto de Veríssimo, (10º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), deputado estadual por São Paulo.
Mário Arantes de Almeida, tio de Aníbal: trineto de Manuel Rufino, (6º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), estudou engenharia em Liège, Bélgica,s.g., (diploma 24/10/1913), voltou por conta da 1ª Guerra Mundial); formou-se advogado no Largo São Francisco (diploma 7/12/1923), presidente da OAB/Araraquara, Vereador (diploma 3/4/1936) e Prefeito, de Araraquara, SP, na década de 30 do século XX, foi correligionário político de seu primo Altino Arantes Marques, de Armando de Salles Oliveira e Honório Monteiro. Mário é nome derua em Araraquara, SP, onde faleceu, sem geração, em 1958, seu falecimento foi registrado na Câmara de São Paulo pelo Requerimento de nº 486 de 20/7/1958 do vereador Scalamandré Sobrinho.
Roberto Arantes Lanhoso, trineto de Jerônimo, (4º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca) Vereador e Prefeito de Itatiba, SP, por três períodos: 1969-1972, 1977-1982 e 1989-1992.
Raul de Andrade Carvalho, tetraneto de Antonio Joaquim, (3º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), Prefeito de Andrelândia, MG, de 1959-1963.
ANTONIO DE ARANTES MARQUES, capitão
Inventário
Museu Regional de São João del Rei
Tipo de Documento: Inventário
Ano: 1816
Caixa: 05
Nota: Os documentos da caixa 03 estão em péssimas condições, não sendo permitido o manuseio do outro inventário do Capitão corrido em 1807/1808
Transcrito por Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira, projetocompartilhar.
fls. 01
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Antonio de Arantes Marques de quem é inventariante a viúva Dona Ana Cunha de Carvalho, (5ºs avós de Aníbal).
Data: 19-10-1816
Local: Vila de Santa Maria de Baependi, Minas e Comarca do Rio das Mortes.
fls. 08 - Procuração que faz: Tenente Manoel Rufino de Arantes e sua mulher Dona Ana Joaquina, moradores na Freguesia da Aiuruoca deste termo.
Data: 27-07-1814
Local: Nobre e Leal Vila da Campanha da Princesa, Minas e Comarca do Rio das Mortes.
Procuradores Nomeados: Capitão Antonio Lopes de Figueiredo, José Anastácio das Chagas, Alferes José Feliciano Dias da Silva (...).
Filhos:
01- Francisco de Arantes Cunha, casado de 46 anos.
02- Thomas Joaquim de Arantes, casado de idade de 43 anos.
03- o Padre Antonio Joaquim de Arantes, de idade de 40 anos.
04- Jerônimo de Arantes Marques, solteiro, de idade de 33 anos.
05- Maria, casada com José Correa Neto, de idade de 31 anos.
06- Manoel Rufino de Arantes, casado, de idade de 30 anos, (4º avô de Aníbal).
07- Theodozio de Arantes Marques, casado, de idade de 29 anos.
08- João de Arantes Marques, casado, de idade de 28 anos.
09- Joaquim de Arantes Marques, casado e hoje falecido, deixou um filho.
10- Veríssimo de Arantes Marques, casado, de idade de 24 anos.
11- Raimundo de Arantes Marques, solteiro de idade de 21 anos.
Filho Natural:
12- Manoel de Arantes (falecido) deixou filhos:
netos, filhos do herdeiro natural Manoel de Arantes:
01- Claudina, de idade de 21 anos
02- José, de idade de 20 anos
fls. 16 - Bens de Raiz:
- uma morada de casas de vivenda assobradada, cobertas de telha com uma ermida separada da casa, terreiro cercado de grandes muros de pedra, bem como curral, paiol e moinho sendo tudo coberto de telha, monjolo, chiqueiro e outras senzalas menores cobertas de capim, quintal com muitos arvoredos de espinhos, engenho de água, cana e pilões 6:147$243
- outras benfeitorias 1:200$000
- uma fazenda de cultura denominada, digo, de cultura e criar denominada Conquista 15:200$000
- uma sorte de terras que por falecimento de seu marido existindo órfãos, por ignorância nulamente se vendeu sem haver feito inventário o Capitão João de Souza Arvellos 600$000
- uma sorte de terras que ela e seu marido há anos doaram a seu filho Padre Antonio Joaquim de Arantes para seu patrimônio, cujas terras são citas dentro da fazenda descrita na paragem denominada Olhos de Água 800$000
- uma sorte de terras litigiosas, sitas para a parte do poente, que foram arrematadas ao falecido Manoel Dias Maia, e se contende sobre elas com a viúva e herdeiros do Capitão José Garcia Duarte 400$000
fls. 108
Dizemos nós abaixo assinados, o Tenente Manoel Rufino de Arantes e minha mulher Ana Joaquina, (4ºs avós de Aníbal); o Capitão João Francisco Junqueira e minha mulher Dona Ana Hipolita Villela e o Tenente Francisco Antonio Junqueira (...).
Monte Mor: 23:547$243
BIBLIOGRAFIA consultada para estruturar este trabalho:
. Provas Documentais: Matriz de Aiuruoca: autos do Inventário, pg. 84, maço 5, Maio=1814 e Testamento, de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta de livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d’Albuquerque. Museu Regional de São João del Rei, Tipo de Documento: Inventário, Ano: 1816, Caixa: 05.
. Arantes e Oliveira, Engenheiro Eduardo de - Nantes ou Arantes ou D’anantes, que hoje He Arantes, 1994, trabalho do Padre Marcelino Pereira , Séc. XVIII, encontrado no Arquivo de Braga, manuscrito 876.
. Condestável substituiu na hierarquia militar o alferes-mor e as suas funções aproximavam-se das que, modernamente, tem o chefe de Estado-Maior e, mais ainda, dos mestres-de-campo-generais dos séc. XVI e XVII (Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. IV, pg. 1279).
. Pereira, Américo Arantes - A Família Arantes, estudo genealógico, Editora Legis Summa Ltda., Ribeirão Preto, 1993, editado por Flávia Meirelles Pereira Ferriani, filha do autor.
. Arantes, ArnaldoA - A Família Arantes, Saraiva S.A., SP, 1953.
. 20 Gerações de João Ramalho a Bartira, Laerte M. Magno Ribeiro, Press Grafic Editora Ltda, 1989, pg 227: L.O. nº 4, fls 54v, Matriz Andrelandia: + 19/7/1885
. Arantes, Mário de Almeida, Prefeito de Araraquara, SP, fonte primária, tio de Anibal
Foto de 1900: Bernardina e Joaquim, avós de Anibal, casal tronco do Ramo Arantes-Araraquara, SP. Da esquerda para a direita: Bernardina (1869-1936), no colo Alzira, (1900-1984). Em pé: Mário, (1893-1958),estudou engenharia na Bélgica (1911-1914) advogado (São Francisco, 1923), Vereador e Prefeito de Araraquara. Joaquim (1866-1937). Na cadeira: Maria, (1898-1969). Em pé: Luisa, (1891-1936). No fim da monarquia, a caminho de Araraquara, SP, por conta da devastadora decadência da região cafeeira fluminense, passaram pelo Rio de Janeiro(foram ao Baile da Ilha Fiscal, junto com os Barões de Muritiba, pois a Baronesa era madrinha de crisma de Bernardina, avó de Anibal, que foi com um vestido amarelo de seda de Macau e com um colar de ouro e esmeraldas, pois as senhoras deviam estar vestidas com as cores do Império). Em 1890, chegaram em Araraquara, depois compraram a fazenda Baguary (a venda do colar de esmeraldas ajudou, pois nessa época do Encilhamento provocado pelo Rui Barbosa a economia estava um caos completo e os antigos Barões na miséria) e Joaquim voltou a plantar café, que é o que ele sabia e gostava de fazer. Tiveram 12 filhos: 1891, 1893, 1898, 1900, 1902, 1905, 1906, 1907, 1910, 1911, 1912, 1914, 6 homens (alguns estudavam no Colégio São Luiz em Itu)e 6 mulheres. Os 6 filhos estudaram em Universidades: Mário, Bernardino e Orlando se formaram em advocacia no Largo São Francisco (SP) e Luiz e José se formaram em Medicina na Praia Vermelha (RJ) e Joaquim abandonou o curso de medicina e cuidou da casa comercial criada por Joaquim para ter fonte de renda alternativa. Em 1936, morrem Luisa e Bernardina e, em 1937, amargurado com esses 2 terríveis golpes e desanimado/desiludido com o café por conta da crise de 1929, Joaquim morre. Em 1938 a Baguary é vendida, (Formal de Partilha, Cartório do 2º Ofício, Araraquara, 7/8/1937). Mário, Luiz e Bernardino Arantes de Almeida são nomes de ruas em Araraquara.
. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Braga, a 19/11/1946, carta do Diretor Francisco Lopes Teixeira informa que os Arantes são oriundos das Freguesias do Salvador do Couto do Souto e de São Mateus da Ribeira, hoje pertencentes ao Concelho de Terras do Bouro, Distrito de Braga.
. Rheingantz, Carlos G. - Titulares do Império, Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, RJ, 1960.
. Guimarães, José - As Ilhoas, pg. 65, Revista Genealógica Latina, Vol.XII, IGB, SP, 1960.
. Stulzer, Frei Aurélio - Notas para a História da Vila de Pati do Alferes, Lito-Tipo Guanabara Ltda., RJ, 1944.
. Fernandes, José de Avellar - Os Morais de São Paulo, Anuário Genealógico Latino,Vol.4 IGB, pgs: 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 76, 77, SP, 1952.
. A Cidade e o Planalto, Gilberto Leite de Barros, Martins, 1967, I Tomo, em especial as pgs: 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 49, 53, 54, 57, 60, 82, 83, 85, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 123, 124, 164, 168, 169, 173, 174, 180, 186, 188, 191, 193, 196.
. Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) do IGB: Anos: I, II, III (fl. 397), IV, VI, VII e IX.
. José Guimarães, dados fornecidos pelo insígne Genealogista de Ouro Fino, MG, sobre a ascendência de Ana da Cunha de Carvalho/Baltazar de Moraes de Antas.
. Testamento da 1ª Baronesa de Cajurú: Cartório do 1º Ofício, Livro 2, fls. 42v-45, Andrelândia, MG.
. Dicionário das Famílias Brasileiras, Antonio Carlos Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2ª Edição.
. Fontes para Anibal de Barros Fernandes: pai de Anibal e o Annuário Genealógico Brasileiro, 1º Anno e 3º Ano, pg 179, WIKIPÉDIA. *Waldir Tabasso Fernandes, "Histórias e Fatos da Família Fernandes", São Paulo, 2014. Documentos fornecidos por Cristina Pimenta de Barros Taccola
. História da Casa de Bragança, http~ip200650/braganca.html.
. Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda.
. Brasil: Terra à Vista, Eduardo Bueno, L&PM, 2003. . Cláudio Fortes, autor do Estudo Genealógico ”A Grande Família”, dados fornecidos.
. Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva Leme, (*1852 - †1919)
Título Moraes: Volume VII: Pág. 03, Pg. 25 e 56
Volume VII pg 3 > Moraes: Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.
Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757.
. Mário Arantes de Almeida, fonte primária: anotações sobre A Família Arantes Ramo de Araraquara.
. Família Junqueira, José Américo Junqueira de Mattos, 2004, pg 1311 a 1442.
. Testamento e Inventário do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques: 19/10/1816, Caixa 5, Museu Regional de São João d´El Rei, pesquisado por Gilberto Alves Furriel da Silva, pesquisador in situ, Aiuruoca, MG, 2003.