BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA



Ascendência de Anibal, [*1944, Sec XX] até Manoel de Avellar e Almeida [*1770, Sec XVIII], seu 4º avô em 174 anos de história com 6 gerações contínuas com 29 anos por geração, Manoel é o Patriarca da Família Avellar e Almeida, e fazendeiro pioneiro de Café em Vassouras, RJ, desde o sec. XIX.


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.


A “Banda” diagonal vermelha com 3 estrelas de prata, postas em pala, representa trabalho árduo. A “Abelha”, à direita, simboliza a operosidade, confirmando o trabalho árduo. O “Cafeeiro”, à esquerda, mostra a atividade do Barão de Avellar e Almeida que era fazendeiro de café. A divisa em latim Virtute et Honore significa Virtude e Honra, que é uma confirmação dos valores éticos e sociais da família Avellar e Almeida.


Atualizado Janeiro, 2023


The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.



 Manoel de Avellar e Almeida, o Patriarca da Família Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, nasc. 18/4/1770fal. 27/4/1848, filho do Alferes Manoel Coelho de Avellar [+ 29/3/1783] e de Maria Rosa do Rosário de Almeida [+ 20/3/1781], casou-se cerca de 1792, com sua prima Susana Maria de Jesus, nasc. em 5/8/1771 e fal. 23/6/1839, filha de Manoel Henriques e de Marianna Coelho, todos eles naturais e batizados na Freguesia de São Pedro da freguesia de Ponta Delgada, pertence ao concelho de Santa Cruz, na Ilha das Flores, na Região Autónoma dos Açores, Portugal Atlântico. O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, veio para o Brasil, no século XVIII, a chamado de Francisco Rodrigues Alves, fal. 31/7/1846, filho de Antonio Rodrigues Alves e de Maria Coelho (que provavelmente deve ser parente de Manoel Coelho de Avellar), que eram da mesma Freguesia de São Pedro da Ponta Delgada, Francisco era casado com Antonia Barbosa de Sá e já radicado no Brasil, ele era dono da sesmaria denominada de Vassouras e Rio Bonito, que recebera por concessão real, a 6/10/1782, junto com Luís Homem de Azevedo. Eles foram, com certeza, os primeiros povoadores de Vassouras como informa o “Dicionário Geográfico“ de A. Moreira Pinto.


Açores



Dados fornecidos por Helena Freitas da Silva, Agosto, 2020


http://turhistoria.blogspot.com/2014/01/acores.html



O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.



Conforme o Inventário feito em Vassouras a 7/6/1848, tendo por Inventariante o Barão do Ribeirão e cuja cópia autenticada foi obtida no Tabelião José Maria da Costa de Vassouras, em Vassouras em 1977, o casal teve 10 filhos:


2 filhos: José e Marcelino


8 filhas: Ana Maria, Inácia Maria, Mariana Rosa, Luisa Maria, Rita Maria, Maria Rosa, Isabel Maria, Francisca Maria.


Nota: O scholar de Princeton, Stanley J. Stein, em seu livro Vassouras, a Brazilian Coffee County, 1850-1900, editado pela Harvard Historical Studies, 1957, nas pgs. 16 e 121,  informa que os grandes clãs familiares de Vassouras eram: Correa e Castro, Werneck, Ribeiro de Avellar, Paes Leme, Teixeira Leite e Avellar e Almeida.


 


Ascendência de Anibal (Sec. XX) até Manoel de Avellar e Almeida (Sec. XVIII)


Orientação numérica: 1 é o Patriarca, 2 é filho, 3 é neto, 4 é 2º neto, 5 é 3º neto, 6 é 4º neto, 7 é 5º neto, 8 é 6º neto.


1) Manoel de Avellar e Almeida, é o Patriarca da família Avellar e Almeida (4º avô de Anibal) c.c. sua prima Susana Maria de Jesus, pais de:


2) Luisa Maria de Jesus, 1º c.c. Antonio José da Silva, (3ºs avós de Anibal).


Antonio José é fazendeiro e membro da Câmara Municipal de Valença pela Freguesia de N. Sra. da Glória, logo após a Criação da Vila de Valença a 10/11/1826 (História de Valença, Luís Damasceno Ferreira, 1925, pg. 79), falecido cerca de 1836.


Luisa Maria e Antonio José tiveram 2 filhos: Maria Salomé (1ª Baronesa do Rio das Flores) e João Antonio (3º avô de Anibal, que segue):


3) João Antonio, c.c. Ana Margarida de Arantes, (são 2ºs avós de Enrico),


Ana Margarida é neta paterna de Manoel Rufino de Arantes, bisneta do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques, Patriarca da Familia Arantes-Aiuruoca, e sua mulher Ana da Cunha Carvalho que é 5ª neta de Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que veio para o Brasil em 1556, Juiz em São Paulo de Piratininga em 1579, fidalgo português com Confirmação de Nobreza e pureza de sangue reconhecida oficialmente a 23/11/1580 pelo Ouvidor Geral da Bahia, Cosme Rangel de Macedo, (registrado em Títulos 1530-1805 do Arquivo Heráldico e Genealógico do Visconde Sanches de Baena; Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar, foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI). Ana Margarida é 10ª neta de João de Arantes (n. cerca de 1460) 13º avô de Anibal, Fidalgo Cavaleiro, Morador da Casa Real, Senhor da Quinta de Romay, que é o 1º Arantes registrado na história de Portugal ao ser nomeado, a 2/1/1488, Condestável d’El Rei D. João II, 13º Rei português.



Nota: Condestável substituiu na hierarquia militar o alferes-mor, e as suas funções aproximavam-se das que modernamente tem o chefe de estado-maior e, mais ainda, das dos mestres-de-campo-generais dos séc. XVI e XVII (Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. IV, pg. 1279). E os soberanos que governavam mais de um reino ou senhorio tinham, em regra, um Condestável para cada um desses estados, como acontecia em Inglaterra.




Ana Margarida é neta materna de João Gualberto de Carvalho e Ana Inácia Ribeiro do Valle, 1ºs Barões de Cajurú a 30/6/1860, 4ºs avós de Anibal,




Ana Margarida é sobrinha do 2º Barão de Cajurú, do Barão de São João d’El Rei e do Visconde de Arantes, é sobrinha neta do 1º Barão de Cabo Verde, é prima irmã do 2º Barão do Rio das Flores.


João Antonio e Ana Margarida, pais de:


4) Bernardina (1869-1936), a 30/1/1889 c.c. Joaquim Rodrigues d’Almeida (1866-1937), avós de Anibal


Joaquim é filho de Albino Rodrigues d’Almeida c.c. Antonia Maria da Conceição, neto de José Rodrigues d’Almeida c.c. Maria do Carmo, de Viseu, Portugal. Joaquim é primo 2o de Joaquim d’Almeida Barão de Almeida Ramos. Foram para Araraquara, SP, em 1890, onde formaram a fazenda de café Baguary. Pais de 12 filhos: 5.1) Luisa (nome em homenagem à bisavó materna Luisa Maria); 5.2) Mário; fez Engenharia em Liège, Bélgica, (diploma 24/10/1913), por causa da 1ª Guerra Mundial voltou para o Brasil e se formou em advocacia em São Paulo pelo Largo de São Francisco, (diploma a 7/12/1923). Vereador (a partir de 3/4/1936) e Prefeito de Araraquara, SP, [1931-1932], foi correligionário político de seu primo Altino de Arantes Marques (governador de São Paulo = 1916-1920), Armando de Salles Oliveira e Honório Monteiro, seu falecimento foi registrado na Câmara de São Paulo pelo Requerimento de nº 486 de 20/7/1958 do vereador Scalamandré Sobrinho, é nome de rua em Araraquara; 5.3) Maria; 5.4) Alzira; 5.5) Isaura; 5.6) Joaquim; 5.7) Luis, médico pela Praia Vermelha (diploma a 17/10/1935), é nome de rua em Araraquara; 5.8) Ana (que segue); 5.9) Esther; 5.10) José: médico pela Praia Vermelha RJ; 5.11) Bernardino: advogado pelo Largo de São Francisco, SP, é nome de rua em Araraquara; 5.12) Orlando, bacharel pelo Largo de São Francisco, SP.


5) Ana (1907-1987) em 1927 c.c. Anibal de Barros Fernandes (1904-1973),


[Anibal de Barros Fernandes [pai de Anibal] é filho de João Antonio Fernandes Junior, Portugal, c.c. Anna Joaquina de Barros, filha de André Gonçalves e Maria Francisca de Barros. [foto-1926, abaixo]. 


Os Couto de Barros de Campinas, são primos desta minha avó Anna; eu consegui estabelecer o parentesco, pelo bisavô comum – João Rodrigues Salgado - a Anna Joaquina e Adriano Júlio que, era filho do Comendador José Júlio de Barros [G7WY-VN7] e de Emerenciana Ferreira Zimbres de Queirós [LCPG-L2W], portugueses da freguesia de Gouvães do Douro, Concelho de Sabrosa, Vila Real, que vieram para o Brasil, na segunda metade do século XIX; neto paterno de Bernardo Rodrigues Salgado e de Luisa Maria Teixeira da Cruz. Adriano formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época. A atuação de Adriano não se limitou apenas à área médica, em São Paulo tornou-se importante industrial, tendo sido o principal fundador da fábrica Silex (1908) e da Companhia Paulista de Louça Esmaltada (1912), ocupou, em dois exercícios (1930 e 1931) a presidência da Associação Comercial de São Paulo. Foi vereador em Campinas, nas legislaturas de 1896-98 e de 1899-1901, chegando, nesta última a presidir a Câmara Municipal. Prestou serviços relevantes por ocasião da Gripe Espanhola (1918), assim como durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Adriano casou-se, em 1890, com Altemira Alves Couto, nasc. a 27/1/1871 e fal. a 17/11/1940, filha do Major Antônio Francisco de Andrade Couto, e de Maria Umbelina Alves. Tiveram 7 filhos Couto de Barros: Altamiro (fal. na infância); Adriano c.c. Janete Perad; Maria Amélia; Argemiro c.c. Ana de Camargo Dauntree; Antônio Carlos c.c. Décia Milano; Emerenciana Julieta e Lília de Barros c.c. Vicente de Paulo Vicente de Azevedo filho de José Vicente de Azevedo, Conde Romano de Vicente de Azevedo, pela Santa Sé em 1936 (Leão XIII). Em 1883 o Conde Vicente de Azevedo c.c. Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira. O Conde é irmão do Barão da Bocâina e ambos são filhos de José Vicente de Azevedo c.c. Angelina Moreira de Castro que é filha da Viscondessa de Castro Lima., foto-1926, abaixo].






6) Anibal, arquiteto (Mackenzie 1964-1968), c.c. Maria José Giordano Del Grande, filha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci


Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].



Maria José, filha de José Del Grande c.c. Thereza Giordano, neta paterna de Seraphim Del Grande c.c. Judite Del Carlo, Lucca, Itália, neta materna de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano & Cia,  de São Paulo, c.c. Carmela Spina, bisneta materna de Vicente Giordano c.c. Angela Maria  Falci, nascidos em Torraca, Itália.


Aníbal e Maria José pais de:


7) Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, n. em 1977, a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso.


Nota: Eu quis retomar o sobrenome Arantes e registrei minha filha única, ao nascer, com o sobrenome que é nosso desde o século XV, ou seja, é um sobrenome anterior ao descobrimento do Brasil.


8) Enrico Arantes de Almeida Alonso, n. 15/10/2010, 6º neto, de Manoel de Avellar e Almeida, seu 6º avô, numa linhagem contínua de 8 gerações em 243 anos com 30,37 anos, em média por geração, do Século XVIII (1767) até o Século XXI (2010).



Casarões Vassouras 1859: Barão Avellar Almeida (esq) e Visconde Cananéia (dir)


 6 Titulares descendentes de Manoel de AVELLAR E ALMEIDA


1º) Barão do Ribeirão a 22/6/1867: José de Avellar e Almeida. O Barão foi tenente-coronel da Guarda Nacional e Cavaleiro da Ordem da Rosa e era dono das fazendas: Cachoeira (350 alqueires), Mato Dentro, Ribeirão Alegre, Retiro. Faleceu em Vassouras a 26/3/1874. Tem Brasão registrado no Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil.




2º) Barão de Massambará a 4/9/1867: Marcelino de Avellar e Almeida era comissário de café no Rio de Janeiro e foi Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi, também, Presidente do Conselho de Intendência, (nome da Câmara Municipal no início da República). O Barão é nome de rua em Vassouras e seu palacete pertence, hoje em dia, à Fundação Severino Sombra.


3º) Barão (1868) e Visconde de Cananéia a 18/9/1886: Bernardino Rodrigues de Avellar foi um dos mais destacados membros da nobreza vassourense, onde era vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial tanto que, em 1876, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do Visconde, hospedando-se no belíssimo palacete Cananéia, que o Visconde herdara do pai, o Barão do Ribeirão.


 VISCONDE CANANÉIA



Situado à rua Barão de Vassouras, Vassouras, RJ: Sua elegante arquitetura neoclássica resulta de várias reformas e acréscimos, feitas no local onde estava a casa do início do séc. XIX, de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, Patriarca da Família Avellar e Almeida, proprietário da fazenda Boa Vista do Mato Dentro, pai do Barão do Ribeirão, e avô do Barão de Avellar e Almeida, do Barão de Massambará, do Visconde de Cananéia, da 1ª Baronesa do Rio das Flores, da 1ª mulher do Barão de Werneck e bisavô do 2º Barão do Rio das Flores. O inventário de Manoel de Avellar e Almeida, (Centro de Documentação Histórica Severino Sombra, inventário nº 435, caixa 90), mostra que a casa original era simples e não tinha nada do aspecto neoclássico do Palacete reformado. Com a morte de Manoel de Avellar e Almeida, a 27/4/1848, a propriedade passou para o seu filho, o Barão do Ribeirão, (Decr. 22/6/1867), tio-trisavô de Anibal, que foi quem deu o aspecto atual ao Palacete, considerado o mais requintado exemplo de arquitetura neoclássica de Vassouras. Depois da morte do Barão do Ribeirão, o palacete passou para seu filho, o Visconde de Cananéia, (Decr. 18/9/1886), vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial. Em 1876, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do então Barão de Cananéia  hospedando-se no belíssimo palacete neoclássico. A cama onde dormiu o casal imperial tem a inscrição do fato na madeira da trave do leito, com a respectiva data, e hoje pertence a Alberto Avellar de Mello Affonso (+2010), ultimo neto vivo do Barão de Avellar e Almeida e sobrinho-neto do Visconde de Cananéia. O Palacete foi transformado em Fórum, a 11/12/1895, quando já deixara de ser do Visconde de Cananéia. Em 1958, o palacete foi tombado pelo Patrimônio Cultural. No séc. XXI pertence à Prefeitura de Vassouras e é o Paço Municipal. Quando Aníbal esteve em Vassouras, (foto 1999), o palacete ameaçava ruir por conta de chuvas e cupins. A porcelana de festa na casa de meus avós Joaquim e Bernardina em Araraquara, SP, era Limòges = francesa. Nota: eu herdei um dos aparelhos de chá, que a tradição oral familiar diz que foi usado pela Princesa Izabel, na sua estada com o Conde d’Eu, no palacete do nosso primo o Visconde Cananéia, em 1876, para confirmar essa tradição, e evitar bazofia irreal, analisei as 37 marcas Limòges, desde o sec. XVIII, e encontrei a marca J. Pouyat, a partir de 1842, que é a única, entre as 37 marcas com o L na cor verde da marca, como está no meu aparelho de chá, o que corrobora a tradição oral familiar)




5º) Maria Salomé de Avellar e Almeida e Silva, 1ª Baronesa do Rio das Flores, (é irmã do bisavô materno de Anibal), por seu marido, José Vieira Machado da Cunha, 1º Barão do Rio das Flores a 3/4/1867, são tios bisavós de Anibal. Eles estão enterrados no cemitério de Rio das Flores em túmulo restaurado por Marcos Vieira da Cunha, também sobrinho-bisneto dos 1ºs Barões do Rio das Flores que foi proprietário e restaurador das fazendas, Guaritá, Campos Elíseos, Santo Antonio, todas de sua família e, hoje em dia, estão nas mãos de terceiros. Maria Salomé teve 12 filhos, entre eles o 2º Barão do Rio das Flores. Maria Salomé morreu na Fazenda Monte Alverne e o 1º Barão do Rio das Flores não mais se casou.


6º) 2º Barão do Rio das Flores a 14/8/1886: Mizael Vieira Machado da Cunha (filho do 1º Barão do Rio das Flores) casado com Aurora Esteves Ottoni n. 1858, f. 1922, filha de Manuel Esteves Ottoni c.c. Ana Amália de Araújo Maia, np de Honório Esteves Ottoni c.c. Mariana Pereira Guedes, bisneta paterna de José Eloy Ottoni, (n. 1/12/1764, f. 2/10/1851) c.c. Maria do Nascimento Esteves. O 2º Barão do Rio das Flores e Aurora Esteves Ottoni, estão enterrados em Rio das Flores.


As fazendas do clã Avellar e Almeida se localizaram em Vassouras, Cananéia, Massambará, entre elas: Ribeirão Alegre, Mato Dentro, Retiro, São Luiz de Massambará, que foi do Barão de Massambará, retro citado, São Luiz da Boa Esperança e a fazenda Cachoeira, do Barão do Ribeirão, retro citado, com 350 alqueires, se destacava pelo tamanho, pois as propriedades da época tinham, em média, 120 alqueires (sendo de 48.400 m2 o alqueire fluminense), com 40 a 50 escravos em média.


Bibliografia e fontes consultadas para estruturar este trabalho:


# Braga, Greenhalg H. Faria, Vassouras de Ontem, Rio de Janeiro, 1975 e De Vassouras, História, Fatos Gente, Rio de Janeiro, 1978.


# Ferreira, Luís Damasceno: História de Valença 1803-1924, Ferreira, Rio de Janeiro 1925, pg. 79, Empreza Graphica Editora - Paulo Pongotti & C, Av. Mem de Sá, 67. Antonio José da Silva, (3ºavô de Anibal) fazendeiro e membro da Câmara Municipal de Valença pela Freguesia de N. Sra. da Glória, logo após a criação da Vila de Valença, 10/11/1826. Antonio está registrado no livro: História de Valença 1803-1924, pg. 79; falecido cerca de 1836.


# Raposo, Ignácio, História de Vassouras, Niterói, 1978.


# Werneck, Francisco Klörs, História e Genealogia Fluminense, Edição do Autor, 1947, pgs: 97 a 104 > Primeiros Povoadores de Vassouras, trabalho do autor não publicado. A filiação deste trabalho segue os dados levantados por Francisco Klors Werneck em paróquias de Vassouras e informados em seu trabalho: 1ºs Povoadores de Vassouras e seus descendentes, pgs: 11 a 18.


Fontes para Anibal de Barros Fernandes: pai de Anibal e o Annuário Genealógico Brasileiro, 1º Anno e 3º Ano, pg 179, WIKIPÉDIA. *Waldir Tabasso Fernandes, "Histórias e Fatos da Família Fernandes", São Paulo, 2014.


# Revista do IGB, Ano V, pg.463.


# Rheingantz, Carlos G, Titulares do Império, Rio de Janeiro, 1960.


# Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Vassouras, 1999.


# Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Vassouras, 1994.


# Inventário de Manoel de Avellar e Almeida, feito a 7/6/1848, cópia autenticada no Tabelião José Maria da Costa, Vassouras, RJ, em 1977.


# Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) Ano: I = pgs 318 a 320, tem grave erro ao tornar irmãos o 1o e o 2o Barão do Rio das Flores que são pai e filho, Ano II, Titulares Brasileiros Escudos e Armas, pgs. 21 a 74, Ano III = pg 323, Ano IV = pgs: 227 a 264, em especial pgs 257 e 278, Ano VI, Ano VII e Ano IX = Famílias Reais da Península Ibérica, pgs. 3 a 103.


# Anuário Genealógico Latino, 1952, Fernandes, José de Avellar, Os Morais de São Paulo.



# Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva Leme, (*1852 - †1919)


Título Moraes: Volume VII: Pág. 03, Pg. 25 e 56


Volume VII pg 3 > Moraes: Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.


Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757.




# A Cidade e o Planalto, Gilberto Leite de Barros, Martins, 1967, I Tomo, em especial as pgs: 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 49, 53, 54, 57, 60, 82, 83, 85, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 123, 124, 164, 168, 169, 173, 174, 180, 186, 188, 191, 193, 196.


# Arantes e Oliveira, Eduardo de, Nantes ou Arantes ou D’Anantes que hoje He Arantes, 1994, trabalho de autor Português, não publicado.


# Sant’Ana, Sonia, Barões e Escravos do Café, Jorge Zahar, RJ, 2001, pgs: 35 a 38 e 160.


# Pereira, Américo Arantes, A Família Arantes, Editora Legis Summa, Ribeirão Preto, 1993.


# Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas  documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.


# Marcos Vieira da Cunha, fonte primária, informou as datas de nascimento e morte dos 1ºs Barões do Rio das Flores e dos filhos Manoel, Lindolpho, Mizael, e de Emiliana Garcia, tiradas dos túmulos, restaurados por ele, no cemitério de Rio das Flores, a 18 kms de Valença, 1980.


# Maria do Rosário (Rosarinho) Azevedo Vieira da Cunha, fonte primária, o marido é primo de Anibal.


# Admário Rocha de Azevedo, Livro 5 de Batismo 1867-1871, Vassouras, nasc: Luisa, Misael, Manoel, Antonio, 1982.


# Nancy Meireles Junqueira, fonte primária, 2002.


# José Carlos Braga de Avellar, 3º neto do Visconde de Cananéia, fonte primária, 2004.


# Cid Pacheco, genro de Lea Mattos Lodi, 4ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2007 e 2008.


# Alberto Avellar de Mello Affonso, 3º neto de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2008.


# Irene Pessoa de Lima Câmara, 5ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2010.


# Adriano Novaes: Fontes: Testamento do Barão do Rio das Flores – 1879. Processo Nº 3719/caixa 361. Museu da Justiça – Rio de Janeiro. Embargo de Obra – Tenente Coronel Jose Vieira Machado da Cunha (embargante) e Jose Luis Garcia e sua mulher (embargados) – 1866. Processo Nº 2870/caixa 293. Museu da Justiça - Rio de Janeiro. Correspondências, escrituras, atas da Câmara Municipal e outros documentos que compõem o Arquivo Histórico do Museu de Historia Regional de Rio das Flores.


# Carlos Eduardo de Almeida Barata, fonte primária, 2008. Dados sobre a 2ª Baronesa de Rio das Flores.


# E o Vale era o escravo, Ricardo Salles, Civilização Brasileira, 2008 > Manoel de Avellar e Almeida, pgs: 155/280/281/282 e Centro de Documentação Histórica Severino Sombra (CDH), > inventário nº 435, caixa 90, pg. 305.


# O Vale do Paraíba e a arquitetura do Café, Augusto C. da Silva Telles, Capivara, 2006.


# Estudos sobre o Direito Nobiliário, Mário de Méroe, Centauro Editora, São Paulo, 2000.


# VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley J. Stein, Harvard University, 1957, retrata de maneira clara e objetiva o começo, formação e início da decadência de Vassouras, quando terminam as matas virgens para derrubar e plantar e a rotina míope dos vassourenses que não adubam ou cuidam de proteger a terra onde plantam; e eu nunca tinha lido sobre a confusão e decadência que causou a implantação da estrada de ferro (D. Pedro II) para as vendas e comércio da estrada de terra (Estrada da Polícia). Também me impressionou a mudança das tropas de mulas (cada uma com 9 arroubas) que custavam 33%!!!!!!!!! do que valia o café para transportá-lo até o Rio e quando chega o trem que facilita tudo e fica rei o carro de boi que carregava 100 arroubas até as estações e derruba o custo do transporte e a perda de café e mulas nos constantes acidentes anteriores e Vassouras fica riquíssima e muito sofisticada no seu modo de vida.


Pg 226 os escravos entre 1857-58 valem 73% do valor da fazenda.


Pg 246 em 1882 o escravo é o que vale nas fazendas, pois tem liquidez e as terras estão exauridas.


Pg 247 as propriedades em 1888 desvalorizam 10 vezes em relação a 1860 e o escravo tem valor zero na composição do valor das fazendas, após a Lei Áurea.


Pg 251 estima m 500.000 escravos libertos em maio/1888.


pg 260 estima em 500 mil contos de réis a necessidade de dinheiro.


Pg 293 > em 1825 > 1US$ dolar = 1 conto de reis e passa a equivaler em:


1850 > 0,58US$ dólar = 0,58 conto de reis


1900 > 0,19US$ dólar = 0,19 conto de reis


Pg 294 estima em 17.319.556 hab. a população do Brasil em 1900


Pg 295 estima > a existência de 637.602 escravos em 1887


# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.



# Jean-Jacques Chifflet: On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.


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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes