MEM DE SÁ E A FAMÍLIA SÁ


Com esta conclusão: a) Mem de Sá, Governador, teve apenas 2 filhas, portanto o sobrenome se perdeu e b) Estácio de Sá morreu sem descendentes


Aníbal de Almeida Fernandes, atualizado abril, 2015.


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A base deste trabalho é o registro A oligarquia dos Sá no Brasil (Projeto Áquila) que informa que a famíliacomeça com João Afonso de Sa (saa = sá que deriva de solar) Patriarca da família Sá, que era um burguês proprietário da quinta do Sá em Guimarães, Portugal no séc. XIV, ao tempo do rei Afonso 4º (+1357). Esse trabalho A oligarquia dos Sá no Brasil mostra a descendência desde João Afonso de Saa no Brasil até as famílias:


Correias de Sá e Benevides,


Sá e Meneses


Sá Freire.


João Afonso de Saa é pai de Rodrigo Anes de Sá, embaixador junto ao papa Gregório XI (1370-1378) que inicia a ascensão social da família.


# João Afonso de Saa, Patriarca da família Sá, é 1º avô de João Rodrigues de Sá (1º), o das galés, c.c. Joana Pacheco pai de outro João Rodrigues de Sá (2º) que segue abaixo:


2º avô: João Rodrigues de Sá (2º), c.c. Francisca de Souza.


# Esse João Rodrigues de Sá (2º) é tio-avô do cônego Gonçalo Mendes de Sá que, apesar de ser padre, teve vários filhos com Inês de Melo, (esses filhos ele reconheceu), e vários filhos com varias mulheres desconhecidas porem entre os filhos que Gonçalo não reconheceu está o filho Mem de Sá, 3º governador do Brasil de 1557 até morrer em Salvador em 1572.


Atenção: houve 2 Mem de Sá, cujas descendências no Brasil, não são descritas neste trabalho A oligarquia dos Sás no Brasil:


# o 1º Mem de Sá é tio-avô do Mem de Sá, Governador do Brasil, que é 5º neto de João Afonso de Saa, Patriarca da família Sá, esse Mem de Sá foi 3º governador do Brasil. Esse 1º Mem de Sá, por sua vez, é bisavô do Estácio de Sá, fundador do Rio de Janeiro em 1565, que morreu sem nenhum descendente por esse trabalho Aquila.


# o 2º Mem de Sá, o 3º governador do Brasil, que é 5º neto de João Afonso de Saa, e é sobrinho-bisneto de João Rodrigues de Sá (2º).


3º avô: Guiomar de Sá (+1547) c.c. Gaspar de Bettencourt (+1522)


4º avô: João Bettencourt de Sá c.c. Guimar Sampaio


5º avô: Francisco Bettencourt de Sá c.c. Maria da Costa


6º avô: André Bettencourt de Sá c.c. Isabel Ornelas


7º avô: Francisco Bettencourt de Sá c.c. Ana de Aguiar


8º avô: Francisco Bettencourt de Sá c.c. Joana de Menezes


9º avô: Felix Bettencourt de Sá (veio para a Bahia) c.c. Catarina Aiala


10º avô: Manoel Bettencourt de Sá seus descendentes são 10ºs netos de João Afonso de Saa, patriarca da família Sá, entre eles os Barbosa de Sá.


Os Barbosa de Sá tem ligação com Anibal pelos filhos de José de Avellar e Almeida, Barão do Ribeirão, a 22/6/1867, que é tio 3ºavô de Anibal, por serem netos de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, Patriarca da Família Avellar e Almeida.


O Barão do Ribeirão era Tenente-Coronel da Guarda Nacional e Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Nasceu em 1800, em Vassouras, RJ, onde faleceu a 26/3/1873.


Barão do RIBEIRÃO a 22/6/1867


Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 145, Seção Histórica do Arquivo Nacional.




O Barão do Ribeirão casou-se com Ana Barbosa de Sá, Baronesa do RibeirãoO casal teve 13 filhos:


1º) Marcelino, Barão de Massambará (1867),


2º) Bernardino, Visconde de Cananéia (1886),


3º) Hilário, 4º) Inácio,


5º) Laurindo, Barão de Avellar e Almeida (1881),


6º) Bernardina, 7º) Maria José, 8º) Porcina, 9º) Ana, 10º) José,


11º) Laurinda, c.c. Antonio José Barbosa de Andrade, filho do Barão de Piabanha, cuja irmã Mariana de Andrade é c.c. Jose Ricardo de Oliveira Belo que é irmão de Mariana Candido de Oliveira Belo c.c. o brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pais do Duque de Caxias.


12º) Maria do Nascimento 1ª mulher de José Quirino da Rocha Werneck, Barão de Werneck (1882),


13º) Carolina.


Ana Barbosa de Sá, Baronesa do Ribeirão, é tia 3ªavó de Anibal, fal. 12/8/1868, filha de Francisco Rodrigues Alves, (dono da sesmaria de Vassouras, retro-citado), que é irmã do 1º Barão de Santa Justa, e tia do 2º e 3º Barão de Santa Justa, da Baronesa de Meneses, da Viscondessa de Ibituruna e da Baronesa de Santa Fé. Ver nota sobre a Progênie da Baronesa do Ribeirão na Bibliografia, cuja ascendência foi documentada por essas 2 fontes:


# FELGUEIRAS GAYO: NOBILIARQUIA DE FAMILIAS DE PORTUGAL 1989


# C. RHEINGANTZ: PRIMEIRAS FAMILIAS DO RIO DE JANEIRO, 1965.


 COMPLEMENTO DESTE TRABALHO:


 NOTA 1: alem do trabalho A oligarquia dos Sás no Brasil pesquisei no livro a Coroa, a Cruz e a Espada, de Eduardo Bueno, Objetiva, 2006, pgs 243 a 260 e, também a Wikipedia.


1# Mem de Sá (*1506 +1572 em Salvador), é 5º neto de João Afonso de Sá, Patriarca da Família Sá ele foi o 3º Governador Geral do Brasil, era irmão por parte de pai do poeta Francisco Sá de Miranda. Mem de Sá era filho bastardo de mãe desconhecida e não foi reconhecido pelo pai Gonçalo Mendes de Sá, cônego da Sé de Coimbra. Procurou pacificar a colônia, liderando a guerra contra o gentio revoltado. Nessa luta, perdeu o filho, Fernão de Sá, em combate na então Capitania do Espírito Santo. Teve descendência APENAS pelas suas filhas o que elimina o sobrenome Sá.


2# Estácio de Sá, era sobrinho de Mem de Sá, e é 6º neto de João Afonso de Sá, Patriarca da Família Sá. Estácio de Sá, chegou a Salvador, na Bahia, em 1563 com a missão de expulsar definitivamente os franceses remanescentes na Baía de Guanabara e ali fundar uma cidade. Em 1/3/1565 fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em terreno plano entre o morro Cara de Cão e o morro do Pão de Açúcar, sua base de operações. O objetivo da fundação foi dar início à expulsão dos franceses que já estavam na área há dez anos. Combateu os franceses e seus aliados indígenas por mais dois anos. Em 20/1/1567, com a chegada da esquadra comandada por Cristóvão de Barros com reforços comandados pessoalmente por seu tio Mem de Sá (indígenas mobilizados pelos padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega), lançou-se ao ataque, travando os combates de Uruçu-mirim (atual praia do Flamengo) e Paranapuã (atual Ilha do Governador). Gravemente ferido por uma flecha indígena que lhe vazou um olho durante a batalha de Uruçu-mirim (20 de Janeiro), veio a falecer um mês mais tarde (20/2/1567), provavelmente por septicemia decorrente do ferimento. Seu corpo foi enterrado na capela de São Sebastião, onde permaneceu até 1583, quando foi trasladado para o morro do Castelo. Estácio de Sá não teve descendentes. Mem de Sá transferiu após a morte de Estácio de Sá, a cidade da área da Urca para o Morro do Castelo com o objetivo de melhor defender a cidade de ataques. Passou, em seguida, o governo do Rio de Janeiro para outro sobrinho, Salvador Correia de Sá. Com o governo de Salvador Correia de Sá em 1568, inicia-se o que poderíamos chamar de dinastia carioca da família Correia de Sá. Com grande e enorme prestígio no Rio de Janeiro, por quase um século três gerações Correia de Sá governariam o Rio de Janeiro repetidas vezes.


NOTA 2: este trabalho A oligarquia dos Sás no Brasil, Projeto Áquila, também mostra a árvore de costado dos Barbosa de Sá, primos fluminenses de Aníbal, que descendem de Manoel Bettencourt de Sá.


 


 


 

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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes