Pai: Aníbal de Barros Fernandes. Mãe: Anna Arantes de Almeida Fernandes
Pesquisado por Anibal de Almeida Fernandes, com o objetivo principal de tornar mais clara a interdependência geográfica e familiar das famílias dos Titulares do Império no século XIX, não podemos ignorar que em 1822 havia cerca de 4 milhões de habitantes e em 1889 havia 18,8 milhõesde habitantes no Brasil e ao longo desses 67 anos de Império apenas 986 pessoas receberam títulos, ou seja, apenas 0,0052% dos habitantes.
Atualizado, Janeiro, 2022.
Raízes portuguesas: desde o sec. XV
13º avô: João de Arantes, (*cerca 1460) Condestável (Ministro da Guerra) conforme Carta de Ofício da Chancelaria d'El Rei João II, a 2/1/1488, o Príncipe Perfeito (*1455 +1495, 13º Rei de Portugal), Escudeiro Fidalgo de sangue e espada, Morador da Casa Real, Senhor da Quinta de Romay, casado com Genebra de San Payo, (aparecem em escritura de 16/2/1509)
pais de:
12º avô:Diogo de Arantes, (*cerca 1480) Escudeiro Fidalgo dos reis D. Manoel (*1469 +1521, 14º Rei) e D. João III (*1502 +1557, 15º Rei), Morador da Casa Real, casado com Maria Pires de San Payo de Besteiros. Deste casal descende os 3 Troncos daFamília Arantes no Brasil.
8º avô:André do Valle Ribeiro, nasceu a 24/5/1675, na Freguesia de Valongo, Bispado do Porto, Portugal, filho de Domingos Francisco e de sua mulher Maria do Valle, em São João d’El Rei, MG, Brasil, foi membro da Câmara em 1719 onde faleceu em 1721, Patriarca da Família Ribeiro do Valle no Brasil.
Nobreza Titular: 4 titulares descendem de André do Valle Ribeiro:
I) o 5º neto João Alves de Gouveia, Barão de Lavras a 12/1/1889. Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 78, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
II) a 4ª neta Urbana Amélia Andrade dos Reis Baronesa do Ribeirão Vermelhoa 25/9/1889:é baronesapor seu casamento com Antônio Torquato Teixeira, Barão do Ribeirão Vermelho. Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 157, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
III) a 4ª neta Francisca de Paula de Andrade dos Reis, Baronesa de Ingaía 25/9/1889: é baronesapor seu segundo casamento com Custódio de Souza Pinto, Barão de Ingaí. Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 158, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
IV) o 4º neto José Joaquim de Andrade Reis Barão de Ponte Nova a 25/9/1889: Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 164, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
Raízes brasileiras: desde o sec. XVI
12º avô:Balthazar de Moraes de Antas, (*cerca de 1537), vindo ao Brasil em 1556, dono de terras no Ipiranga (SP) em 1560, tem carta de confirmação de nobreza e pureza de sangue reconhecida oficialmente, a 23/11/1580, pelo Ouvidor Geral da Bahia, Cosme Rangel de Macedo, e registrada na Câmara Municipal de São Paulo em 1670, (também está registrada nos Títulos 1530-1805 do Arquivo Heráldico e Genealógico do Visconde Sanches de Baena e Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar foi o único brasileiro no séc. XVI a ter comprovação de nobreza de 1ª linha), a 30/1/1579, toma posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo. Casado com Brites Rodrigues Annes, pais de 4 filhos, com enorme descendência no Brasil.
7ª avó:Antonia da Graça(*21/2/1687 = 3 Ilhoas) casada com Manuel Gonçalves da Fonseca, São João d’El Rei, MG.
Nobreza Titular: 2 titulares Junqueira descendem da Antonia da Graça:
I) o bisneto Gabriel Francisco Junqueira 1º barão de Alfenas a 11/10/1848.
II) o 4º neto Francisco Ribeiro Junqueira, barão de Christina a 25/9/1889.
7º avô: Antonio Ribeiro do Valle, (*1713 +12/6/1763) Patriarca da Família Ribeiro do Valle-São João d’El Rei, MG, c.c. com Rosa Maria de Jesus, o casal teve 13 filhos.
Nobreza Titular: 2 titulares descendem do Patriarca Antonio Ribeiro do Valle:
I) o bisneto Joaquim Ribeiro do Valle, barão de Dores de Guaxupé a 3/8/1889, é sobrinho de Felisberto Ribeiro do Valle 6º avô de Anibal.
II) o trineto Joaquim Augusto Ribeiro do Valle, conde Ribeiro do Valle pela Santa Sé, no séc. XX, é sobrinho-neto de Felisberto Ribeiro do Valle 6º avô de Anibal.
Brasão Conde Ribeiro do Valle
6º avô: Caetano de Carvalho Duarte, (bat 1702 +23/12/1784) éo Patriarca da Família Carvalho Duarte-Cajurú, MG.
Nobreza Titular: 11 titulares descendem do Patriarca Caetano de Carvalho Duarte:
I)1º barão de Cajurú a 30/6/1860 o neto, João Gualberto de Carvalho, 4º avô de Anibal.
Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo. O 1º Barão de Cajurú é pai da Viscondessa de Arantes, do 2º Barão de Cajurú e da Baronesa de São João d’El Rei.
II)barão de São Tomé a 25/9/1872 o bisneto, Francisco Gonçalves da Penha.
Brasão Barão São Tomé
III)2º barão de Cajurú a 20/7/1889 o bisneto, o comendador Militão Honório de Carvalho, (filho do 1º Barão de Cajurú), tio-trisavô de Anibal.
IV) a bisneta, Libânia Jesuína de Carvalho (filha do 1º Barão de Cajurú), viscondessa de Arantes pelo marido Antonio Belfort Ribeiro de Arantes, Visconde de Arantes a 18/7/1888, tia-trisavó de Anibal.
V) a bisneta, Guilhermina Cândida de Carvalho (filha do 1º Barão de Cajurú), baronesa de São João d’El Rei pelo marido Eduardo Ernesto Pereira da Silva, Barão de São João d’El Rei a 13/9/1871, tia-trisavó de Anibal.
VI)barão de Conceição da Barra a 11/7/1888 o bisneto, o Coronel José Rezende de Carvalho (neto do Marquês de Valença).
VII) a bisneta, Mariana Eleutéria de Carvalho (neta do Marquês de Valença e irmã do Barão de Conceição da Barra), baronesa de Ponte Nova pelo seu marido José Joaquim de Andrade Reis, Barão de Ponte Nova a 25/9/1889.
VIII) visconde do Rio Novo a 27/3/1867, o trineto José Antonio Barroso de Carvalho c.c. sua prima-irmã Mariana Claudina Barroso Pereira, que recebeu o título de Condessa após ficar viúva do visconde do Rio Novo.
IX) condessa do Rio Novo a 16/10/1880, a trineta Mariana Claudina Barroso Pereira de Carvalho, (filha do 1° barão de Entre Rios e irmã do visconde de Entre Rios) que recebeu o título de condessa após ficar viúva do visconde do Rio Novo.
X) barão de Entre Rios a 15/12/1852, o bisneto, Antonio Barroso Pereira.
Brasão Barão Entre Rios
XI) 2º Barão de Entre Rios (28/8/1877); visconde de Entre Rios (17/2/1883), o trinetoAntônio Barroso Pereira, filho do 1º barão Entre Rios.
Brasão Visconde Entre Rios
6º avô: Domingos de Arantes,b. 30/07/1693, 6º neto de João de Arantes. A 06/08/1719 na freguesia do Souto, Portugal, c.c. Josefa Marques, b. 18/03/1699, pais de 10 filhos.
Nobreza Titular: 2 titulares Arantes do Tronco Formiga e do Tronco Cunha:
I) o trineto João Marciano de Faria Pereira, Barão de Piumhi a 27/6/1888, nascido a 1/1/1828, falecido a 7/12/1910. Tronco Arantes-Formiga, MG.
II) a 4ª neta Laureana, baronesa de Christina pelo marido Francisco Ribeiro Junqueira, Barão de Christina a 25/9/1889. Tronco Arantes-Cunha, RJ.
5º avô: Capitão-Mor de Aiuruoca, Antonio de Arantes Marques(*17/7/1738 +17/05/1801) Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, (é7º neto de João de Arantes, sec. XV, Portugal), fundou a Fazenda da Conquista, 1768, séc. XVIII, MG,
c.c. Ana da Cunha Carvalho pais de 11 filhos.
Nobreza Titular: 3 titulares Arantes do Tronco Aiuruoca:
I) o neto Antonio Belfort de Arantes, 1º barão de Cabo Verde, a 15/6/1881, tio-4ºavô de Anibal eé sobrinho de Manoel Rufino de Arantes, 4º avô de Anibal,
II) o bisneto Antonio Belfort Ribeiro de Arantes, barão de Arantes a 19/7/1879 e visconde de Arantes a 118/7/1888, tio-trisavô de Anibal, e ésobrinho-neto de Manoel Rufino de Arantes, 4º avô de Anibal,
III) a bisneta Maria Cândida tia-trisavó de Anibal, e é sobrinha-neta do meu 4º avô Manoel Rufino de Arantes, 2ª baronesa de Cajurú, pelo c.c. seu primo-irmão Militão Honório de Carvalho (filho do 1º barão de Cajurú, 4º avô de Anibal), 2º barãode Cajurú a 20/7/1889,
4º avô: Manoel de Avellar e Almeida(*1767(?) +27/4/1848), fazendeiro de café, Patriarca da Família Avellar e Almeidade Vassouras, RJ,
c.c. Susana Maria de Jesus, pais de 10 filhos.
BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA
Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.
The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
Nobreza Titular:7 titulares descendem do Patriarca Manoel de Avellar e Almeida:
1)o filho José de Avellar e Almeida, tio-trisavô de Anibal, barão do Ribeirão a 22/6/1867, tem brasão,
Brasão Barão Ribeirão
II) o neto Marcelino de Avellar e Almeida barão de Massambaráa 4/9/1886,primo-irmão de João Antonio, bisavô de Anibal,
III) o neto Bernardino Rodrigues de Avellar, barão de Cananéia a 15/2/1868 e visconde de Cananéia a 18/9/1886, primo-irmão de João Antonio, bisavô de Anibal,
IV) a neta Maria, prima-irmã de João Antonio, bisavô de Anibal, 1ª mulher de José Quirino da Rocha Werneck barão de Werneck, a 24/8/1882, ela morreu antes que o marido recebesse o Título em 1882.
Brasão Barão Werneck
V) o neto Laurindo de Avellar e Almeida, barão de Avellar e Almeida a 7/1/1881, primo-irmão de João Antonio, bisavô de Anibal, tem brasão que pode ser usado pela família Avellar e Almeida, por ser título sul-cognome dado pelo Imperador para homenagear a família Avellar e Almeida
Brasão Barão Avellar e Almeida
VI) a neta Maria Salomé, tia-bisavó de Anibal, irmã de João Antonio, bisavô de Anibal, 1ª baronesa do Rio das Flores, pelo c.c.José Vieira Machado da Cunha, 1º barão do Rio das Flores a 3/4//1867.
VII) o bisneto, Misael Vieira Machado da Cunha, (filho do 1º barão do Rio das Flores), 2º barão do Rio das Flores a 14/8/1886, primo-irmão de Bernardina, avó de Anibal, e é sobrinho de João Antonio, bisavô de Anibal.
#*José Roberto de Vasconcellos Nunes, lista Gen=Minas de genealogia: Entre Rios.
#trabalhos na Gazeta Imperial, Power MAG (MacMillan), Aventuras na História (Abril).
#Dicionário das Famílias Brasileiras, Cunha Bueno e do Carlos Eduardo de Almeida Barata (atual presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia, RJ), eu contribui com os verbetes: Arantes, Junqueira, Ribeiro do Valle, Carvalho Duarte e Avellar e Almeida.
Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme Vol. VII-Título Moraes
Pag 25: Balthazar de Moraes de Antas, o moço, 11ºavô de Anibal, foi casado com Ignez Rodrigues f.ª de Domingos Gonçalves e de Maria Rodrigues, por esta, neta de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. Tit. Garcias Velhos. Teve q. d.:
1-1 Manoel Rodrigues de Moraes § 1.º
1-2 Anna de Moraes § 2.º
1-3 Accenço de Moraes d'Antas § 3.º 10ºavô de Anibal
1-4 Ignez Rodrigues de Moraes § 4.º
1-5 Izabel de Moraes § 5.º
1-6 Maria de Moraes § 6.º
1-7 Rufina de Moraes § 7.º
1-8.... § 8.º
1-9 Alvaro de Moraes Madureira § 9.º
Pg 56:
1-3) Accenço de Moraes d'Antas, 10ºavô de Anibal, f.º do Cap. 2.º, faleceu em 1668 em S. Paulo com testamento, e foi casado com Maria de Siqueira Baruel f.ª de João Baruel e de Marianna de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. A viúva Maria de Siqueira passou a 2.ªs núpcias com Antonio Rodrigues de Escudero f.º de Domingos Affonso de Escudero e de Maria Rodrigues. V. 5.º pág. 408. Teve 3 f.ºs:
2-1 João de Moraes d'Antas que casou em 1683 em Mogi das Cruzes com Anna Maria f.ª de Manoel de ? e de Izabel da Costa.
2-2 Marianna de Moraes que casou com Cyriaco de Escudero irmão de Antonio Rodrigues de Escudero do n.º 1-3 retro. V. 5.º pág. 412.
2-3) Isabel de Moraes,9ªavó de Anibal, tinha 6 anos em 1668, e casou 1.º com Pedro de Fontes Garcia falecido em 1679, e 2.ª vez com Manoel Fernandes Preto; faleceu Isabel de Moraes em 1739 em Itu com 80 anos de idade e teve:
Do 1.º marido o f.º:
3-1) Manoel de Moraes 8ºavô de Anibal,casado com Josepha da Costa f.ª de Paulo da Costa Agostim e de Cecilia da Costa. Teve q. d.: FlorenciaRei de Castela
Informação de Marcos Camargo, de San Diego, Califórnia, por correspondência eletrônica com Anibal em Out/2013. Prova documental: Florencia Francisca das Neves filha de Manoel de Moraes de Antas.
Prova Documental da Filiação: Florência Francisca das Neves, 7ªavó de Anibal, é filha de Manoel de Moraes de Antas, 8ºavô de Anibal. Pg: 2 abaixo, ampliada por Laís Gonçalves Faria..
A parte mais importante diz que: de Manoel de Moraes procede Florencia Francisca das Neves e desta Rita Maria da Conceição que foi casada com Joao Duarte Franca (c com cedilha).
Prova Documental da Filiação de Isabel de Moraes, 9ªavó de Anibal, como filha de Accenço de Moraes, 10ºavô de Anibal, Fornecida por Vinicius da Mata Oliveira, também, descendente de Isabel de Moraes, Dez, 2013.
Aos doze dias do mês de Maio da era de mil setecentos e trinta e nove anos ( ___ ) Isabel de Moraes ( ___ ) viúva que foi de Pedro da Fonte Garcia de qual matrimônio ( ___ ) filhos e depois foi casada com Manoel Fernandes Preto e ( ___ ) matrimônio vários filhos ( ___ ) dito marido ( ___ ) por dizer que teria oitenta anos pouco mais ou menos, filha de Ascenço de Moraes e de sua mulher Maria de Siqueira todos naturais da cidade de São Paulo. Fez testamento deixou ( ___ ) deixou por seus ( ___ ) a seu filho Marcelino de Moraes e Hermógenes de Moraes ( ___ ) assento.
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes