A FAMILIA ARANTES: 3 Troncos e 59 Ramos.


 História e os 5 Titulares do Brasil Império


1º Barão de Cabo Verde (tio 4ºavô de Anibal), Visconde de Arantes (tio 3ºavô de Anibal), Barão de Piumhi, 2ª Baronesa de Cajurú (tia 3ªavó de Anibal), Baronesa de Christina


 Pesquisado por Anibal de Almeida Fernandes, 13º neto de João de Arantes e 5º neto de Antonio de Arantes Marques, atualizado Junho 2024.


Minha intenção é resgatar o conhecimento do papel de meus avós, e sua relevância para a construção da nação, nos 3 períodos da história do Brasil: colonia, império e república.



1) João de Arantes, o 1º Arantes, nascido no Século XV, Portugal.


A descoberta do trabalho Nantes ou Anantes ou Danantes (que hoje he Arantes), de autoria do Padre Marcelino Pereira que viveu em Portugal no século XVIII, que identifica o primeiro Arantes no Nobiliário Coleção de Memórias Genealógicas, (2º volume), manuscrito nº 876 do Arquivo Distrital de Braga cujo resumo também está registrado na pg. 1.024 do Livro da Família Arantes de Américo Arantes Pereira, essa pesquisa (mandada fazer pelo engenheiro lisboeta, Eduardo de Arantes e Oliveira), serve de base para este resumo dos Arantes, que identificou o primeiro Arantes:


João de Arantes que, no século XV, era João de Nantes, cujo sobrenome ficou assim até D. João IV, o Restaurador (1604-1656), 21º Rei de Portugal. Depois o sobrenome mudou para D’Anantes. Na segunda metade do século XVII o sobrenome passa a d'Arantes, ou de Arantes, forma moderna sob a qual passará a ser escrito e o é, até hoje. O sobrenome acompanha a evolução do nome desse lugarejo do Conselho de Chaves, Vila que pertencia à Casa dos Duques de Bragança. Depois o sobrenome mudou para D’Anantes. Na segunda metade do século XVII o sobrenome passa a d'Arantes, ou de Arantes, forma moderna sob a qual passará a ser escrito e o é, até hoje.


João de Arantes, o 1º Arantes, nasceu, cerca de 1460, sob o reinado de Afonso V, 1438-1481, 12º Rei de Portugal; e crê-se que sua origem seja do Couto de Arantei (Arantes) do Concelho de Salvaterra do Minho do Reino da Galiza e que, talvez tenha acompanhado Pedro Alvarez de Sotomayor, Conde de Caminha, Visconde de Tuy e Senhor de Salvaterra um dos principais aliados de D. Afonso V (12º Rei de Portugal, 1438-1481) pai de D. João II.


João de Arantes, Escudeiro da Casa Real, foi nomeado, por Carta de Ofício da Chancelaria de D. João II, (filho de Afonso V),  a 2/1/1488, Condestável dos Espingardeiros do Reino (o que equivalia a Chefe do Estado Maior). Era, portanto, um guereiro.




Carta fornecida por Gilberto Furriel 21/7/2016


João de Arantes, o 1º Arantes, foi o Senhor da Quinta de Romay comprada em 1495 de Pedro Nogueira, tabelião e escudeiro de João Teixeira Chanceler-Mor do Reino, após a morte d’El Rei João II, (o Padre Marcelino Pereira, séc. XVIII cita o Livro do pão que se pagava ao Cabido de Braga para provar que os Anantes/Arantes eram senhores da Quinta de Romay).


A Cidade Colonial: Nelson Omegna, pg. 277



Com a posse da Quinta de Romay e esse cargo de Condestável, é possível concluir com certeza que:


João de Arantes era ele próprio, um nobre por ser um Escudeiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay e Morador da Casa Real. (Felgueiras Gayo, informa que o foro de cavaleiro e escudeiro era sinal de nobreza; principalmente quando o título já era usado antes da reforma feita por D. Sebastião, em 1572, que abrandou as exigências para a concessão dos títulos).




Atenção primos Arantes: em relação a todas as famílias brasileiras que eu pesquisei nos registros do Pedro Taques e do Silva Leme, nenhuma outra família descrita começa com um Condestável, (numa época em que ser guerreiro era a 1ª e maior credencial de um nobre), Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay, (1495), Morador da Casa Real e todas essas qualificações são sinais inequívocos de nobreza e tudo isto com significativa antiguidade já que aconteceu em pleno século XV, ou seja, antes da descoberta do Brasil. Condestável substituiu na hierarquia militar o alferes-mor, e as suas funções aproximavam-se das que modernamente tem o chefe de estado-maior um Ministro da Guerra, e, mais ainda, das funções dos mestres-de-campo-generais dos séc. XVI e XVII (Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. IV, 1279). Os soberanos que governavam mais de um reino ou senhorio tinham, em regra, um Condestável para cada um desses estados, como acontecia em Inglaterra. Faço um enquadramento histórico comparativo para facilitar a compreensão desta minha afirmação, pois numa monarquia absoluta regida pela lei estamental (onde o Rei é dono de tudo e de todos no reino e faz o que quer quando e como quer) estas 3 qualificações sociais: Escudeiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay, Morador da Casa Real dão nobreza ao 1º Arantes.


Eu comparo esta importante origem de João de Arantes, o  Arantes no séc. XV, com a origem da atual família Real da Suécia no séc. XIX, uma vez que o atual Rei Sueco descende de um General de Napoleão Bonaparte, chamado Bernadotte (que era casado com Desirée Clary, filha de um comerciante, que fora noiva de Napoleão e era irmã de da mulher de José Napoleão, que foi o rei imposto à Espanha por Napoleão, irmão de José). Bernadotte foi chamado pelos suecos para ser Rei da Suécia para agradar a Napoleão. Isto aconteceu no início de 1800, ou seja, mais de 300 anos após o nosso avô João de Arantes já ser Condestável d’El Rei, Fidalgo de sangue e espada, Morador da Casa Real e Senhor de Romay. Mais um detalhe: os pais e avós deste Bernadotte eram camponeses.


2) Segue abaixo a descendência de João de Arantes até seu 6ºneto, Domingos de Arantes.


1: João de Arantes, o 1º Arantes, Condestável dos Espingardeiros, Escudeiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay, Morador da Casa Real e sua mulher, Genebra de São Payo. João e Genebra tiveram, pelo menos, 3 filhos:


João,primogênito que herdou a Quinta de Romay, c.c. Francisca Macedo, da Casa de Samaça,


Antonio (que recebeu Ordens Menores em 1511),


Diogo (de quem descendem os mais de 30.000 Arantes brasileiros) e cuja descendência segue abaixo até Domingos de Arantes:


2: Diogo de Arantes, Escudeiro Fidalgo do Rei e Morador da Casa Real, (estas qualificações constam da carta de nomeação como Escrivão e são sinais inequívocos de nobreza), ele foi nomeado, três vezes, Tabelião do Concelho de Entre-Homem e Cávado, a 11/3/1511 e 18/2/1516 por D. Manoel e a 9/9/1522 por D. João III; era proprietário do Ofício de Escrivão dos Órfãos de Entre-Homem e Cávado e do Couto de Rendufe. Casou-se com Maria Pires de S. Payo de Besteiros, pais de 5 filhos: 1) Gaspar (n. 1530 e f. 23/9/1615 que sucedeu ao pai como Escrivão dos Órfãos), 2) Simão, 3) Gaspar Quinteiro (Abade de Carrazedo), 4) Ana e 5) Violante que segue:




3: Violante de Arantes, fal. 12/5/1622, casada com Simão Gonçalves, senhor da Casa e da Quinta da Espinheira, onde ela viveu até a morte, pais de:


4: Margarida de Arantes, casada a 14/8/1585 com Gaspar Rodrigues, em Besteiros, pais de:


5: Maria de Arantes, casada a 11/2/1624 com Manuel Lopes, em Besteiros, pais de:


6: Maria, de Arantes, bat. 6/2/1625, casada a 12/8/1646 com Antonio Gonçalves Ferreira, pais de:


7: Francisco de Arantes, 7º avô de Anibal, bat. 21/8/1659, fal. 6/4/1733, ele manteve o sobrenome Arantes, foi Juiz, em 1732, na freguesia da Porta e de São Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga. Casou-se com Úrsula Gonçalves, (ou Fernandes), pais do filho único:


8: Domingos de Arantes, bat. 30/7/1693, 6º neto de João de Arantes. Casado a 6/8/1719 na freguesia do Souto, pertencente ao Concelho de Terras do Bouro, Distrito de Braga, c.c. com Josefa Marques, b. 18/3/1699, pais de 10 filhos:


(1º) Maria (1720), Helena (1722), (2º) João (1724), Domingos (1726), Domingas (1729), (3º) José (1730), Manuel (1732), Francisco (1734), (4º) Antonio (1738), Jerônimo (1741). Esses 4 filhos tem ligação com o Brasil.


O filho: José, (1730), veio para o Brasil e se radicou em Aiuruoca, MG, onde ditou seu testamento a 5/5/1788, aberto em agosto do mesmo ano e nele reconhece 5 filhos:


Museu Regional de São João Del Rei, Livro de testamentos numero 7. Testador: José de Arantes Marques. Testamenteiro: Antonio de Arantes Marques, irmão. Data do Testamento = 5/5/1788. Abertura = 25/8/1788


 “....declaro que sou natural e batizado na Freguesia de São Salvador do Couto da Ribeira do (Homem?) Conselho de ...(ilegível)...Comarca de Viana, Arcebispado de Braga. Filho legítimo de Domingos de Arantes e de Josefa Marques. Meu pai já falecido, minha mãe não tenho certeza de estar viva ou não. Nomeio e instituo meu testamenteiro em primeiro lugar a meu irmão Capitão Antonio de Arantes Marques. Em segundo lugar ao Alferes Domingos Carvalho Ferreira e em terceiro lugar a Jose Ferreira da Silva. Todos moradores nesta Freguesia de Aiuruoca. Deixo a meu sobrinho Antonio, filho de meu irmão testamenteiro = 100.000 reis. Se o dito meu sobrinho se ordenar sacerdote. Constituo por meus herdeiros a Joaquim, Francisco, Josefa e Mariana filhos de Ana Páscoa, crioula forra, escrava que foi de Dona Brizida Maria de Conceição e também a Antonia, filha de Ana Correia, crioula forra, a qual esta casada com Pedro Rodrigues Braga, pardo forro a qual Antonia e os quatro acima nomeados, declaro e constituo meus filhos e herdeiros das duas partes de meus bens e do remanescente de minha terça. Declaro que não tenho outros herdeiros mais, além dos acima nomeados.


Escreveu a rogo o Padre Manoel Fernandes Fialho na Alagoa da Aiuruoca em 5 de maio de 1788.


Os 3 filhos: 1º Maria (1720), (apenas o seu neto João Manoel veio ao Brasil), 2º João (1724), e 3º o Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio, (1738), são os Patriarcas dos 3 troncos dos Arantes no Brasil com a descendência esclarecida até João de Arantes, o 1º Arantes e, todos os 3, constam do Livro da Família Arantes.


3) Abaixo os 3 Troncos Arantes no Brasil, com descendência estabelecida até João de Arantes, o 1º Arantes, através de seu 6º neto Domingos de Arantes, que é o Patriarca comum aos 3 Troncos e os 23 Ramos Básicos que descendem desses 3 troncos:


1º Tronco: Arantes-Formiga, MG, pg. 28 até pg. 142 do livro Família Arantes.


Descende de João, o Patriarca do Tronco Arantes-Formiga, nascido a 25/4/1724, 3º filho de Domingos e 7º neto de João de Arantes. Ele veio para o Brasil, não se sabe a época, e foi dono da sesmaria Serra de Piumhy (Códice 156-160 do Arquivo Público Mineiro) próximo a Formiga. Casou-se com Margarida Maurícia do Sacramento, nascida na Vila de São José, e falecida em 1798. Tiveram 7 filhos que são 8ºs netos de João de Arantes e se constituem nos 7 Ramos Básicos de Arantes-Formiga, MG:


1: Antônio Joaquim c.c. Silvéria Luiza da Encarnação, pais de 2 filhos Margarida e Antonio:


1º) Margarida c.c. Bernardino de Faria Pereira pais de 9 filhos:


1)João Marciano de Faria Pereira, Barão de Piumhi a 27/6/1888, nascido a 1/1/1828, falecido a 7/12/1910. O Barão casou em 1ªs núpcias com sua prima Maria Justina de Arantes falecida sem geração. O Barão de Piumhi casou em 2ªs núpcias com Maria Carolina Alves de Souza Rangel com 4 filhos: Bernardino, João Nepomuceno, Olimpio e Floricena.


2)Luiz Antonio, 3)Joaquim, 4)Maria Cândida, 5)Bernardino, 6)Maria Madalena, 7)Margarida, 8)Luisa e 9)Honorato.


2º) Antonio c.c. Maria Tomásia Terra pais de 9 filhos:


1)Antonio Teodoro, 2)Alexandre, 3)Modesto Pantaleão, 4)Margarida, 5)Wenceslau, 6)Francisco, 7)Maria Justina, 8)Afonso, 9)Tomásia.


2: Maria Madalena c.c. Manoel Antonio de Faria. Tem 10 filhos:


Ana Rosa, Manoel Antonio, Antonio Manoel, Maria Luiza, José (Padre), Francisco, Modesto, Rita, Antonia e Francisca.


3: Antonia Catarina c.c. José Teixeira da Mota. Tem 4 filhos:


Antonio, Maria InáciJosé, Jesuína.


4: Francisco (Padre).


5: João Carlos Valentim c.c. Maria Inácia de Nazareth Franco. Tem 11 filhos:


Maria Rosa, Francisca, Helena, Manoel Carlos, Francisca, Antonio Carlos, João Carlos (2 casamentos), Francisco Carlos, Maria Carolina, Maria Julia, Ana Arantes. João Carlos teve em solteiro Benedito Carlos.


6: Manuel c.c. Josefa Maria da Conceição. Tem 2 filhos:


Manoel Bento e Ana Simplício.


7: Francisca Xavier c.c. Antonio Afonso Lamounier. Tem 4 filhos:


Antonia, Ana, Antonio e Margarida.


2º Tronco: Arantes-Aiuruoca, MG. pg. 143 até pg. 561 do livro Família Arantes descende do Capitão-Mor de Aiuruoca, MG, Antonio de Arantes Marques, o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, 5º avô de Aníbal.


 http://www.projetocompartilhar.org/DocsMgAF/antoniodearantesmarques1807.htm


Provas Documentais: 1) Matriz de Aiuruoca: autos do Inventário pg. 84, maço-5, Maio, 1814, 2) Testamento de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta do livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d’Albuquerque. 3) Museu Regional de São João del Rei, Documento: Inventário, Ano: 1816, Caixa: 05


Ana faleceu aos 05-05-1824. Em seu testamento, ditado aos 06-07-1822 e registrado na Matriz de Aiuruoca aos 06-05-1824, declarou os filhos: Francisco; Thomas; Padre Antonio já falecido; Manoel; Jerônimo; Maria casada com José Correa; Theodosio; Veríssimo; Raymundo.


B7: Igreja N. Sra. da Conceição - Aiuruoca: obitos - matriz - 05 maio 1824 faleceu , octogenaria, c/test. D. Anna da Cunha de Carvalho, viúva do cap. Antonio de Arantes Marques. F. leg. do cel. Antonio da Cunha de Carvalho e Dona Bernardina Dutra da Silveira, falecidos, bat. e moradora nesta freguesia de Aiuruoca. Testamenteiros: 1- m/filho ten. Jeronimo d'Arantes Marques; 2- m/ filho cap. Francisco de Arantes; 3- m/genro Jose Correa.


Fui cc. cap. Antonio de Arantes Marques, filhos: Francisco; Thomas, o padre Antonio, já falecido; Manoel; Jeronimo; Maria cc. Jose Correa; Theodosio; Verissimo; Raymundo qie est/aotodos inteirados de suas legitimas paterna e materna e só me resta a minha terça que consta dos escravos (...) Legados: aos pobres; a matriz; a minha neta Leonarda filha do Capitão Francisco de Arantes cincoenta ----is.


Declaro que por falecimento de meu filho Padre Antonio [--danificado--] fui sua herdeira, porem finando aquele endividado, meu filho Tenente Jeronimo de Arantes satisfes as dividas todas do mesmo, e portanto lhe fis pagamento com os proprios bens do dito, que apenas chegaram para saldar o débito.


Declaro e instituo por herdeiros do remanescente da terça, em igual parte, a meus filhos Raymundo e Theodosio


               Aiuruoca 06 julho 1822. Registrado 06 maio 1824.


Capitão Antonio e Ana foram proprietários da Fazenda Conquista na Freguesia de Aiuruoca, então termo da vila de Campanha da Princesa, com casa assobradada, ermida própria sob orago de S. Antonio do Amparo, paiol, várias senzalas, engenho de cana etc.


                 Foto das ruínas da Capela (1801) da Fazenda Conquista. (Iracema Arantes)



O Tronco: Arantes-Aiuruoca, descende do Capitão-Mor de Aiuruoca, MG, Antonio de Arantes Marques, o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, 5º avô de Aníbal, nasceu a 17/7/1738, f. a 17/5/1801, sepultado a 18/5/1801 na antiga Matriz de Aiuruoca, (conforme consta dos autos do Inventário pg. 84, maço-5, Maio, 1814),




Detalhe da Certidão de Batismo do Cap-Mor: 1738


 "...e de sua mulher Josefa Marques moradores no lugar da porta que é desta freguesia do (_) do Couto de Souto nasceu em dezessete dias do mês de julho de mil setecentos e trinta e oito anos, foi batizado hoje em vinte dias do dito mês de julho da era acima pelo vigário desta Igreja e lhe pus o nome Antônio e lhe pus os santos óleos..."



9º filho de Domingos e 7º neto de João de Arantes. Ele veio para o Brasil fundou a fazenda Conquista, em 1768, século XVIII, em Aiuruoca, MG. Casou-se com Ana da Cunha de Carvalho, 5ª avó de Aníbal, (bat. em Serranos, freguesia de Aiuruoca, aos 24/4/1747),


Ana da Cunha de Carvalho é filha do Coronel Antonio da Cunha Carvalho e de #Bernarda Dutra da Silveira, esta natural de Barbacena, filha de Francisco Furtado Dutra, açoriano da Ilha do Fayal, nascido cerca de 1700, e de Florência Francisca das Neves, que é 4ªneta de #Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que veio para o Brasil em 1556, tinha Comprovação de Nobreza e de pureza de sangue passada perante o Juiz de Mogadouro a 11/9/1579 e fez essa carta ser reconhecida perante o Ouvidor Geral da Bahia, Cosme Rangel de Macedo a 23/11/1580, (registrado em, Títulos 1530-1805 do Arquivo Heráldico e Genealógico do Visconde Sanches de Baena) também está Registrado na Câmara da Vila de São Paulo em 1670; Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar, foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI). Balthazar foi Juiz em São Paulo de Piratininga em 1579, foi casado com Brites Rodrigues Annes, e tiveram 4 filhos: Pedro, Baltazar, Ana, Isabel de quem descendem: Ana da Cunha de Carvalho, e sua mãe Bernarda, que tem uma irmã também chamada Isabel de Moraes de Antas.


#Balthazar de Moraes de Antas torna os Arantes, do Tronco Arantes-Aiuruoca, quatrocentões paulistas!


# Bernarda Dutra da Silveira (bat. 1724), c.c. (1743) Antonio da Cunha de Carvalho (*1728), pais de Ana da Cunha Carvalho: Gabriel da costa Resende, Vigário encomendado nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Ayuruoca, certifico que vendo os livros que servem dos assentos de casamentos nesta freguesia da Ayuruoca, no livro terceiro a folha 162, achei um assento do teor seguinte = Aos quatorze dias do mês de setembro de mil setecentos e sessenta e [outo] anos, (14/9/1768), na capela dos Serranos desta freguesia com provisão do Reverendo Doutor vigário da vara Encomendado nesta freguesia da Ayuruoca Boa Ventura Lopes e logo dei as bênçãos a Antônio de Arantes Marques, filho legítimo de Domingos de Arantes e Josefa Francisca Marques, batizado na freguesia de São Salvador de [Souto/Soreto], comarca de Viana, Arcebispado de Braga, com Ana da Cunha, filha legítima de Antônio da Cunha de Carvalho e de Bernarda Dutra da Silveira, batizada nesta freguesia da Ajuruoca, tendo testemunhas Henrique Dias de Vasconcelos, o Licenciado Francisco Antônio Lopes Guimarães, Manoel da Silva Torres, Joseph Garcia, e outros, e para constar fiz este assento (....) 18 de abril de 1795.  Inquirição de Genere do padre: Antônio Joaquim Arantes, 1796, São João Del Rei, Armário 01/Pasta 178: pesquisa de Renata Diório, fornecida por Vinicius da Mata Oliveira, Maio-2015


Antonio e Ana tiveram 11 filhos que são 8ºs netos de João de Arantes e se constituem nos 11 Ramos Básicos dos Arantes-Aiuruoca, MG:


1: Francisco, bat. 19/6/1769, faleceu antes de 1831, c.c. Anacleta Felisbina do Sacramento.


O livro tem 11 filhos, pgs 144 a 181: Delfina, Justino, José, Francisco, Maria, Antonio, Leonardo, Josefa, Carlota, Carlos, Ana.


O site tem: 10 filhos: Delfina, Justino, Maria, João Carlos, Ana, Leonarda, Carlos, Francisco, Genoveva Clara, Carlota Carolina.


2: Thomaz Joaquim, bat. 28/4/1772, com 3 casamentos, pgs. 182 a 441 e descendência nos três.


1º casamento com Maria Ferreira de Souza com 1 filho: Antonio.


2º casamento com Tereza de Carvalho Duarte 2 filhos: Jose Thomaz e João Thomaz.


3º casamento com Lucia Cândida Fidelis de Noronha com 9 filhos: Domiciano, Mariana, Thomaz Joaquim, Osório, Ezequiel, Ana Adelaide, Flora Augusta, Maria da Graça, Tristão Joaquim.


O site não informa filho em nenhum dos 3 casamentos.


3: Antonio Joaquim, bat. a 9/9/1774, (FamilySearch: Maria Lucrécia Belfort, *1782 = L4Q5-5LW, Aiuruoca, MG), pgs. 442 a 479, com 1 filho: Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde, c.c. Maria Custódia de Paula Ribeiro do Valle, tia 4ª avó de Anibal, (filha do Capitão Ignácio Ribeiro do Valle e Ana Custódia da Conceição, 5ºs avós de Anibal), tem 7 filhos:


Antonio (Visconde de Arantes), Alexandre, Theófilo, Henrique (2 casamentos), Carlos, Maria Cândida (2ª Baronesa de Cajurú), Mathilde Cândida.


O site não informa nenhum filho.


4: Jerônimo c.c. Francisca de Paula Araújo.


O livro tem 8 filhos, pgs 479 a 485: Jerônimo, Ana Umbelina, Margarida Cândida, Maria Magdalena, Maria Eugenia, Francisco (com 2 casamentos) Emílio, Francisca.


O site tem 3 filhos: Maria Madalena, Ana Umbelina e Francisco de Assis Arantes.


5: Maria Magdalena, pg. 485, c.c. José Correa Neto, conforme Testamento nº 12, fls 40, lavrado a 15/7/1835, 1º Ofício em São João d’El Rei. Não tiveram filhos, porem criaram 4 meninas: Cândida Jesuína, Mathilde Maria, Maria Clementina c.c. Hermenegildo de Souza e Claudina.




O site não informa nenhum filho.


6: Manoel Rufino (4º avô de Anibal), livro/testamento/inventário: batizado em Aiuruoca a 25/11/1784, pgs. 485 a 508, (ele aparece no site projeto compartilhar, como 8º filho, batizado em Serranos a 1/11/1782), c.c. Ana Joaquina de Carvalho, irmã de João Gualberto de Carvalho, (4º avô de Anibal), 1º Barão de Cajurú a 30/6/1860, (Juiz de Paz do Distrito e Tenente Coronel da Guarda Nacional da Vila Bela do Turvo, com destacada atuação na Revolução Liberal de 1842. Em maio de 1849 recebeu a mercê honorífica da Imperial Ordem da Rosa como Comendador, era Comendador da Real Ordem de Cristo). Ana e João Gualberto são netos de Caetano de Carvalho Duarte e Catarina de São José, eles são bisnetos de Manuel Gonçalves da Fonseca e da Ilhoa Antonia da Graça (3 Ilhoas).


Manoel Rufino Batizado em Serranos aos 01-11-1782, casou com Ana Joaquina de Carvalho, filha de Caetano de Carvalho Duarte, natural de São João del Rei e Ana Maria Joaquina, natural de Prados, neta paterna de Caetano de Carvalho Duarte e Catarina de São José. (estudo “Os Carvalho Duarte” Cap. 7º § 2º). (projeto compartilhar)


- uma fazenda de cultura denominada, digo, de cultura e criar denominada Conquista  15:200$000


Museu Regional de São João del Rei


Tipo de Documento: Inventário de Antonio de Arantes marques, 5ºavô de Anibal


Ano: 1816


Caixa: 05


fls. 45 -Escritura Compra e Venda


Data: 03-02-18(??)


Local: Vila da Campanha da Princesa, Minas e Comarca do Rio das Mortes


Vendedor: Alferes João de Arantes Marques


Comprador: Tenente Manoel Rufino de Arantes, 4ºavô de Anibal


Produto da Venda: terras de cultura e criar na Fazenda da Conquista na freguesia da Aiuruoca



Manoel Rufino e Ana tiveram 10 filhos que são Carvalho-Arantes, (foi feito um estudo comparativo entre o Livro Arantes e o site compatilhar = 12 filhos) 


1) Manoel Rufino Filho (bat. na capela do Favacho a 19/12/1803), 2) Francisca Firmina (bat. a 1/7/1821), 3) Maria, 4) Caetano (bat. a 3/8/1805), 5) João (bat. a 10/12/1809), 6) Leonardo (bat. a 21/7/1811), 7) Quintiliano (bat. a 27/2/1813), 8) Joaquim (3º avô de Anibal, bat. em Aiuruoca a 7/1/1816), 9) Bárbara# (bat. a 11/1/1818, que foi a 2ª esposa do capitão Inácio Ribeiro do Valle que também é 5º avô de Anibal e é o pai da 1ª Baronesa de Cabo Verde e da 1ª Baronesa de Cajurú que é 4ª avó de Anibal) e 10) Iria (bat. a 8/3/1823).


#(sic) A desenove de Janeiro de mil oito centos e quarenta e dois nesta Matris do Turvo, as tres horas da tarde, e em prezença das Testemunhas João Gualberto de Carvalho, e Francisco Ribeiro d’Assis, da Freguezia Chapeo d’Uvas, e feitas as deligencias do estilo recebi em Matrimonio os Contrahentes Ignacio Ribeiro do Valle, Viúvo de Anna Custodia, e Barbara d’Arantes, natural da Freguezia d’Aiuruoca, filha legítima de Manoel Rofino d’Arantes, e Anna Joaquina de Carvalho, de que para constar fis este assento. (projeto compartilhar)


Todos os descendentes destes 10 filhos do casal Manoel Rufino e Ana Joaquina descendem, pela mãe, de Antonia da Graça (3 Ilhoas) e de Caetano de Carvalho Duarte, Patriarca do Tronco Carvalho Duarte de São Miguel de Cajurú, MG.


NO SITE COMPARTILHAR NÃO CONSTA JOAQUIM *7/1/1816, PG 505 = 3ºAVÔ ANIBAL, CUJO DOCUMENTO DE BATISMO FOI FORNECIDO A ARNALDO ARANTES O AUTOR DO 1º LIVRO FAMÍLIA ARANTES, PUBLICADO EM 1953, PARA SER INCLUIDO NO TEXTO, MAS ELE NÃO O PUBLICOU, ALEGANDO FALTA DE PRAZO PARA A IMPRESSÃO!!, PORÉM TODO O MATERIAL DE ARNALDO FOI DADO PELA VIÚVA DE ARNALDO, MARINETE, PARA AMERICO ARANTES PEREIRA, AUTOR DO 2º LIVRO FAMÍLIA ARANTES QUE, FINALMENTE, INFORMA O BATISMO DE JOAQUIM À PG 505 [1 NO LUGAR DE 7 É ERRO DE VISUALIZAÇÃO DO DOCUMENTO]. ATENÇÃO: ESSE INTERVALO DE 5 ANOS ENTRE QUINTILIANO *1813 E BÁRBARA *1818, É MUITO ESTRANHO CONSIDERANDO A MÉDIA DE FILHO A CADA 2 ANOS MANTIDA PELO CASAL DESDE 1803. OS 2 DOCUMENTOS ABAIXO PROVAM A EXISTENCIA DE JOAQUIM, ATRAVÉS DE PROVAS DOCUMENTAIS.




"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.




O site COMPARTILHAR tem 12 filhos: Manoel *19/12/1803, Caetano *3/8/1805, Ana *18/8/1806, João* 10/12/1809, Leonardo *21/71811, Quintiliano *27/2/1813, Bárbara *11/1/1818, Felizarda *1819, Francisca *1/7/1821, Iria*8/3/1823, Antonio *21/8/1825 e  Maria Joaquina, nada consta.



Ana Lígia Arantes Bastos [*1978] forneceu a Certidão de Batismo de Felizarda [27/12/2023], ela é 4ªneta de Felizarda, que é filha de Manoel Rufino [4ºavô de Anibal] e a sequência se faz assim: Manoel Rufino cc. Ana Joaquina de Carvalho, pais de: Felizarda Rufina de Arantes cc. Gabriel Teixeira Pinto, pais de: Generosa Rufina Arantes cc. Romão Nunes da Silva, pais de: Eduardo Nunes Arantes cc. Hermogenia Pereira da Silva, pais de: João Nunes Arantes cc. Sebastiana Cândida das Dores, pais de: Hebe Arantes cc. Jose Geraldo Carvalho Bastos, pais de Ana Ligia Arantes Bastos cc. Langlebert Soares Martins.


7: Theodózio c.c. Antonia da Cunha Vasconcelos.


O livro tem 4 filhos pgs 508 a 536: Jeremias, Leocádia, Proto e Carlos. (Atenção: nenhum é Tristão??)


O site só tem 1 filho: Tristão batizado em 9/10/1819.


8: João c.c. Emilia Flavia Pedroso de Barros.


O livro tem 2 filhos, pg. 536 a 541: Constancia Flávia e Umbelina Flávia.


O site não cita nenhum filho e informa que João não é citado no Testamento??


9: Joaquim c.c. Inácia da Cunha.


O livro tem 2 filhos, pg. 541: Veríssimo e Generosa.


O site só tem 1 filho: Veríssimo, com 5 anos em 1816.


10: Veríssimo Plácido c.c. Escolástica Joaquina do Nascimento.


O livro tem 9 filhos pgs 541 a 556: Máximo, Cândida, Antonio, José, João, Maria, Lina Dina, Francisco, (2 casamentos e do 2º casamento descende Altino Arantes, Governador de São Paulo, 1916-1920), Francisca. (Atenção: nenhum é Aureliano??).


O site tem 3 filhos: Máximo, Cândida e Aureliano.


11: Raimundo Penaforte c.c. Francisca Theodora Rodrigues de Vasconcelos.


O livro tem 4 filhos pgs 556 a 561: José Antonio, José, Manoela Teodora, Bernarda Teodósia.


O site projeto comparilhar tem 11 filhos: Ana Francisca, Maria Umbelina, Antonio Joaquim, Bernarda Theodora, Francisca Theodora, Cassiano, Emerenciana Theodora, Manoel, Emanoela Theodora, José Antonio, Mathildes.


http://www.projetocompartilhar.org/Familia/BernardaDutradaSilveiraPais.htm


Antonio de Arantes Marques, pg. 561, quando solteiro teve com Inácia N. de Rosa 1 filho: Manoel de Arantes Marques que ele reconheceu e foi co-herdeiro em seu testamento e tem descendência em Aiuruoca, MG. Com 2 filhos: Claudina e José. O site e o Livro apontam os 2 filhos com o mesmo nome.


O site compartilhar informa que encontrou provas documentais dos seguintes 13 filhos+1 filho natural: Francisco, Thomas Joaquim, Antonio, Joseph, Domingos, Jerônimo, Maria Magdalena, Manoel Rufino (meu 4º avô), Theodózio, Joaquim, João, Veríssimo Plácido, Raimundo, Manoel (natural) = 14 filhos.


Atenção o site cita 2 filhos, Joseph e Domingos, que não aparecem no Testamento, de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta de livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d'Albuquerque e no Inventário do Cartório de 1º Ofício de Aiuruoca, à pg. 12 verso, e com Formal de Partilha transitada em julgado a 27/10/1814. Tanto o Testamento, Inventário e Partilha, citam o filho João, porem o site diz que ele não é citado no testamento???


3º Tronco: Arantes-Cunha, SP. pg. 564 até pg. 608 do livro Família Arantes.


Descende de um neto de Maria, nascida a 11/08/1720, 1º filho de Domingos, ela não veio para o Brasil. Quem veio foi seu neto, João Manoel de Souza Arantes, (9º neto de João de Arantes) que é filho de Francisco de Souza e de Elena Martins Arantes que é filha de Maria. João Manoel, neto de Maria, veio para o Brasil com D. João VI, recebeu a 1/9/1809 carta para exercer a Arte da Cirurgia no Reino, radicou-se em Cunha e mudou-se para Queluz em 1820. Casou-se com Lauriânia Constância de Oliveira.


João Manoel e Lauriania tiveram 5 filhos que são 10ºs netos de João de Arantes que se constituem nos 5 Ramos Básicos de Cunha, SP:


1: João Constantino, c.c. Jesuína Eufrásia de Oliveira Abranches.


Tem 5 filhos: João, Jose Manoel, Laureana, Tereza, Antonio Augusto.


2: Delfina Eduarda, c.c. Antonio José Ferreira.


3: José Wenceslau, c.c. Tereza do Carmo Ribeiro.


Tem 11 filhos: Francisca, Laureana, Jose Wenceslau, Pedro, Custódio, Tereza, Maria, Delfina, Helena, Joaquim, Josefina.


4: Thereza Joaquina.


5: Joaquina Constança c.c. João Gomes de Siqueira Reis.


Tem 7 filhos: João, João Manoel, Jose, Tereza, Maria Guilhermina, Laureana Constança (Yayá) (Baronesa de Christina pelo casamento com Francisco Ribeiro Junqueira) e Joaquim.


3) Descendência de João de Arantes (século XV) até Aníbal (século XX)


Estrutura numérica: 1 é o Patriarca, 2 é filho, 3 é neto, 4 é bisneto, 5 é trineto, 6 é 4º neto, 7 é 5º neto, 8 é 6º neto, 9 é 7º neto, 10 é 8º neto, 11 é 9º neto, 12 é 1º neto, etc.


João de Arantes, o 1º Arantes, 13º avô de Anibal, c.c. Genebra de São Payo, eles aparecem oficialmente na história, numa escritura feita a 16/02/1509. João de Arantes e Genebra de São Payo são pais de:


2- Diogo de Arantes, Escudeiro Fidalgo de sangue e Escrivão dos Órfãos e Tabelião dos Reis D. Manoel e D. João III c.c. Maria Pires de Besteiros, pai de:


3- Violante, f. 12/5/1622, c.c. Simão Gonçalves, Senhor da Quinta Espinheira, pais de:


4- Margarida, a 14/8/1585 c.c. Gaspar Rodrigues, pais de:


5- Maria, a 11/2/1624, c.c.Manuel Lopes, pais de:


6- Maria, b. 6/2/1625, f. 4/5/1709, a 12/8/1646 c.c. Antonio Gonçalves Ferreira, pais de:


7- Francisco de Arantes, b. 21/8/1659, f. 6/4/1733, Juiz nas freguesias da Porta e Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga, c.c. Úrsula Gonçalves, pais do filho único:


8- Domingos de Arantes, b. 30/7/1693, Salvador do Couto do Souto, Distrito de Braga, c.c. Josefa Marques, pais de:


9- Antonio de Arantes Marques (Capitão-Mor de Aiuruoca) é o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, (*1738 +1801), c.c. Ana da Cunha Carvalho (*1747 +1824), filha de Antonio da Cunha Carvalho, pais de:


10- Manuel Rufino de Arantes, c.c. Ana Joaquina, irmã do 1º Barão de Cajurú, pais de:


11- Joaquim Carvalho de Arantes, c.c. Ana Elisa da Conceição filha do 1º Barão de Cajurú (Ana Elisa tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Angaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição),


*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas  documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.


FAMILYSEARCH


 



1º Barão Cajurú: Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo.


pais de:


12- Ana Margarida de Arantes, c.c. João Antônio de Avellar e Almeida e Silva, neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, Vassouras, Rio de Janeiro, Patriarca da família Avellar e Almeida, com os seguintes Titulares: Barão Ribeirão, Barão Massambará, Barão Avellar Almeida, 1ª Baronesa Rio das Flores, 2º Barão Rio das Flores, Visconde Cananéia.



O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal era proprietário de 152 escravos conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, onde o autor Ricardo Salles também informa, à pg. 155, que eram considerados mega proprietários os fazendeiros com mais de 100 escravos.



Ana Margarida e João Antonio, são pais de:



BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.


The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.



13- Bernardina de Arantes, nascida em 1869, c.c. Joaquim Rodrigues d' Almeida, filho de Albino Rodrigues d' Almeida e neto de José Rodrigues d'Almeida, Viseu, Portugal, século XVIII,




Passaporte de Albino e seu filho Joaquim Rodrigues d'Almeida, 16/3/1877





pais de:


Carta de Anna, mãe de Anibal, 14/8/1975




14- Anna de Arantes, n. em 1907, c.c. Aníbal de Barros Fernandes


15- Anibal de Almeida Fernandes, c.c. Maria José Giordano Del Grandefilha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci


Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].



Maria José, filha de José Del Grande c.c. Thereza Giordano, neta paterna de Seraphim Del Grande c.c. Judite Del Carlo, Lucca, Itália, neta materna de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano & Cia, de São Paulo, c.c. Carmela Spina, bisneta materna de Vicente Giordano c.c. Angela Maria Falci, nascidos em Torraca, Itália.


16- Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, n. em 1977, a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso.


17- Enrico Arantes de Almeida Alonso, n. a 15/10/2010, numa linhagem contínua de 17 gerações em 550 anos com 32,35 anos, por geração, do Século XV (1460) até o Século XXI (2010).


4) Identificação das 3 Ilhoas que vieram da Ilha do Fayal, Açores, século XVIII para Minas Gerais: a filiação das 3 Ilhoas, que eram irmãs, segue os documentos abaixo elencados fornecidos por Helena Freitas da Silva, Mar-2015: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FAL-HT-ANGUSTIAS-C-1666-1716/FAL-HT-ANGUSTIAS-C-1666-1716_item1/P27.html


1ª) Júlia Maria da Caridade, batizada em 1707 (é afilhada de Manuel Gonçalves e Antonia da Graça), casada, a 29/06/1724, com Diogo Garcia, tiveram 14 filhos:


1] Ana Maria, Helena Maria, Maria do Espírito Santo c.c. o Capitão Domingos Vilela, José Garcia, Júlia Maria do Nascimento, Diogo Garcia Filho, 7] Teresa Maria de Jesus, Catarina Maria do Espírito Santo, Capitão João Luís, Madalena Maria, Padre Manuel Gonçalves Correia, Antônio Garcia, Francisca Teresa, 14] Mateus Luís.




 n. 8.5.1707; 7h pm Júlia, filha de Manuel Gonçalves, o Burgão, mareante e de sua mulher Maria Nunes, fregueses de N. S. Das Angústias. Padrinhos: Manuel Gonçalves mareante e sua mulher Antónia da Graça, fregueses desta mesma freguesia http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FAL-HT-ANGUSTIAS-B-1696-1727/FAL-HT-ANGUSTIAS-B-1696-1727_item1/P69.html


2ª) Helena Maria de Rezende, casada a 3/10/1726 com João Rezende da Costa, tiveram 15 filhos:


1] Padre João, Maria Helena, Capitão José de Resende Costa, participou da Inconfidência Mineira, Capitão Antônio, Julião, Ana Maria, Manuel, 8] Padre Gabriel, padre em Aiuruoca, Helena Maria, Teresa Maria, Josefa Maria, Tenente Julião, morador em Aiuruoca, Gonçalo, Joaquim José, 15] Ana Joaquina.



n. 15.01.1710; 2h am– Elena, filha de Manuel Gonçalves, o Burgão e de sua mulher Maria Nunes; batizada no dia 19 do mesmo mês e ano. Foram padrinhos António Pereira Dutra e Maria da Conceição (Pereira Garcia). 


3ª) Antonia da Graça, 7ª avó de Anibal, nascida a 21/2/1687, (madrinha da irmã Júlia Maria da Caridade), casou-se com Manuel Gonçalves da Fonseca, vieram para o Brasil em 1723 com apenas 2 filhas: Maria Tereza de Jesus (de cuja filha Helena Maria descendem todos os Junqueira) e Catarina de São José, com 2 anos, de quem descendem os filhos de Manuel Rufino de Arantes casado com Ana Joaquina de Carvalho, que é neta de Catarina de São José.


Manoel Gonçalves da Fonseca e Antonia da Graça vieram para o Rio de Janeiro da Ilha do Faial, Açores, e foram conduzidos pelo conterrâneo Diogo Garcia, que já estava no Brasil há algum tempo (Diogo acima citado, marido de Julia Maria da Caridade que é afilhada de Manoel e Antonia), para sua casa de Rio das Mortes Pequeno, em São João d’El Rei. Antonia da Graça ainda vivia em São João d´El Rei em 1745 e sobreviveu ao marido.



21.02.1687 – Antónia, filha de Manuel Gonçalves, o Burgão e de sua mulher Maria Nunes; foram padrinhos o Capitão António Machado e Maria Roiz (Rodrigues) (Açores, Faial, Horta, Angústias, Batizados, 1666-1694, fl 64v); In http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FAL-HT-ANGUSTIAS-B-1666-1694/FAL-HT-ANGUSTIAS-B-1666-1694_item1/P64.html


Entrelaçamento Arantes-Junqueira através de Antonia da Graça, avó comum dos Arantes e Junqueira.


Todos os Junqueira são descendentes de Antonia da Graça (7ªavó de Anibal), através de sua neta Helena Maria, casada a 16/1/1758 com João Francisco, português da Freguesia de Junqueira. Helena Maria e João Francisco que é o Patriarca dos Junqueira brasileiros e cujo sobrenome veio da incorporação do nome de sua aldeia ao seu próprio nome, pois era conhecido no início, como João Francisco, o da Freguesia de Junqueira e, depois, passa a ser João Francisco da Junqueira e, finalmente, João Francisco Junqueira.


Nota: o mesmo aconteceu com a família Silva Prado, com origem no português João da Silva, da Freguesia do Prado que, com o passar do tempo, converteu-se em João da Silva Prado.


5) Descendência da Ilhoa Antonia da Graça (séc. XVII), até Aníbal (séc. XX)


Estrutura numérica: 1 é o Patriarca, 2 é filho, 3 é neto, 4 é bisneto, 5 é trineto, 6 é 4º neto, 7 é 5º neto, 8 é 6º neto, 9 é 7º neto, 10 é 8º neto, etc.


1º- Antonia da Graça, 7ª avó de Anibal, nasc. a 21/2/1687, c.c. Manuel Gonçalves da Fonseca, pais de:


2º- Catarina de São José, c.c. Caetano de Carvalho Duarte, nas: 24/12/1702, Patriarca da Família Carvalho Duarte-Cajurú, pais de:


3º- Caetano de Carvalho Duarte Filho (irmão de José de Carvalho Duarte, da Fazenda Engenho dos Carvalhos do Cajurú, São João d’El Rei, MG), c.c. Ana Maria Joaquina, (filha de Estácio da Costa e Felícia Tereza de Jesus); Caetano e sua mulher Ana Maria Joaquina foram proprietários da Fazenda Vão do Jacaré, Aplicação de São João Batista, no termo da Vila de São José, comprada a Manoel Mendes dos Santos, pais de:


4º- Ana Joaquina, irmã do 1º Barão de Cajurú, c.c. Manuel Rufino de Arantes, pais de:


5º- Joaquim Carvalho de Arantes, c.c. Ana Elisa da Conceição Carvalho, filha do 1º Barão de Cajurú (Ana Elisa tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Ingaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição),


Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860.


pais de:


6º- Ana Margarida, c.c. João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, pais de:


7º- Bernardina, c.c. Joaquim Rodrigues d'Almeida, pais de:


8º- Anna, c.c. Aníbal de Barros Fernandes, pais de:


9º- Anibal de Almeida Fernandes, c.c. Maria José, pais de:


10º- Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, n. em 1977, a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Pais de:


11º- Enrico Arantes de Almeida Alonso, n. 15/10/2010, numa linhagem contínua 11 gerações em 323 anos com 29,36 anos, em média, por geração, do século XVII (1687) até o século XXI (2010).


Ana Elisa casou pela 2ªvez com Joaquim Gomes Alves tiveram vários filhos e uma das netas do casal foi Jocelina, cuja ascendência está registrada por Family Search




6) Nobreza Titular: os 5 Titulares com sangue Arantes no Império do Brasil.


Tronco Arantes-Formiga com 1 titular:




Barão de Piumhi


João Marciano de Faria Pereira, Barão de Piumhi a 27/6/1888, nascido a 1/1/1828, falecido a 7/12/1910. Filho de Bernardino de Faria Pereira e Margarida Maurícia de Arantes que é neta de João de Arantes Marques (n. 25/4/1724) Patriarca do Tronco Arantes-Formiga. O Barão é 3º neto de Domingos de Arantes e 10º neto paterno de João de Arantes, o 1º Arantes. O Barão casou em 1ªs núpcias com sua prima Maria Justina falecida sem geração. O Barão casou em 2ªs núpcias com Maria Carolina Alves de Souza Rangel com 4 filhos: Bernardino, João Nepomuceno, Olimpio e Floricena. O Barão era fazendeiro e capitalista dos mais importantes de Formiga MG, pois na falta dos bancos, era aos capitalistas que se recorria para movimentar a conservadora e auto-suficiente economia mineira. Um dos irmãos do Barão, o Comendador Bernardino de Faria Pereira, foi avô do Dr. Washington Ferreira Pires, deputado estadual e ministro de Vargas que era filho do Dr. José Ferreira Pires, médico que levou para Formiga a primeira máquina de raios-X da América Latina. O Barão foi Presidente da Câmara Municipal de Formiga de 1892 a 1897.


Tronco Arantes-Aiuruoca com 3 titulares:


 Barão de Cabo Verde: Vereador da Câmara Municipal de Aiuruoca, MG.





Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde a 15/61881, nascido na fazenda “Pedras” em Aiuruoca, em 1804, falecido a 19/7/1885, em Andrelândia, MG. Filho de Antonio Joaquim de Arantes, nascido em 1774 que é o 3º filho do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques (1738-1801), Patriarca do Tronco Arantes de Aiuruoca fundador da fazenda “Conquista”, casado com Ana da Cunha de Carvalho; bisneto paterno de Domingos de Arantes e de sua mulher Josefa Marques. O Barão é 9º neto paterno de João de Arantes, o 1º Arantes. O Barão era casado com Maria Custódia de Paula Ribeiro do Valle, 1ª Baronesa de Cabo Verde.



filha do Capitão Inácio Ribeiro do Valle (5º avô de Anibal) e de sua mulher Ana Custódia da Conceição. A Baronesa de Cabo Verde é irmã da 1ª Baronesa de Cajurú, (4ª avó de Anibal). O Barão em 1834 fixou residência na fazenda Paraíba em Andrelândia, MG. Eles tiveram 7 filhos: 1º) Antonio = Visconde de Arantes (ver a seguir), 2º) Alexandre, 3º) Theófilo, 4º) Henrique, 5º) Carlos, 6º) Maria =  Baronesa de Cajurú, (ver a seguir) e 7º) Mathilde.


Visconde de Arantes: Oficial da Imperial Ordem da Rosa, Tenente Coronel da Guarda Nacional, Vereador da Câmara Municipal de Aiuruoca, Deputado Federal.




 



Viscondessa de Arantes


Antonio Belfort Ribeiro Arantes, Barão de Arantes, a 19/7/1879, e Visconde de Arantes, a 18/7/1888, nascido em 1831, em Aiuruoca, MG, falecido a 30/9/1908, Andrelândia, MG, onde tem seu busto em praça pública. Filho de Antonio Belfort de Arantes, 1º Barão de Cabo Verde (1881), e de sua mulher Maria Custódia Ribeiro do Valle, que é irmã da 1ª Baronesa de Cajurú; neto paterno de Antonio Joaquim de Arantes Marques que é o 3º filho do Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca e de sua mulher Ana da Cunha de Carvalho. O Visconde é neto materno do Capitão Ignácio Ribeiro do Valle (5ºavô de Anibal). O Visconde foi Presidente da Câmara de Andrelândia em 3 períodos: 1869-72, 1891-94, 1905-07, e Deputado Federal. Foi Comendador da Imperial Ordem da Rosa. O Visconde de Arantes foi casado com, Libania Jesuina Carolina de Carvalho, que é filha de João Gualberto de Carvalho e de sua mulher Ana Ignácia Ribeiro do Valle, (1ºs Barões do Cajurú a 30/6/1860 e 4ºs avós de Anibal) Libania Jesuina é irmã do 2º Barão do Cajurú (1889) e da Baronesa de São João d’El Rei. Tiveram 2 filhas: Ambrosina e Maria.


2ª Baronesa de Cajurú


Maria Cândida Belfort Ribeiro de Arantes, 6ª filha do 1º Barão de Cabo Verde, Antonio Belfort de Arantes e sua mulher Maria Custódia Ribeiro do Valle (irmã da 1ª Baronesa de Cajurú), a Baronesa é neta paterna de Antonio Joaquim de Arantes Marques que é o 3º filho do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques, Patriarca do Tronco Arantes Aiuruoca e é 10ª neta paterna de João de Arantes, o 1º Arantes. Casada a 18/9/1853 com seu primo-irmão Militão Honório de Carvalho, 2º Barão de Cajurú a 26/7/1889,




que era Comendador da Imperial Ordem da Rosa e herdou a Fazenda das Bicas de seu pai, João Gualberto de Carvalho, 1º Barão de Cajurú a 30/6/1860 meu 4º avô, no município do Turvo (atual Andrelândia, MG). A 2ª Baronesa de Cajurú é irmã do Visconde de Arantes e é cunhada e prima-irmã da Baronesa de São João d’El Rei. Maria Cândida e Militão Honório tiveram 10 filhos: 1º) Maria Isabel c.c. Prudente de Andrade Reis com 4 filhas: Josefina, Mariana, Maria Isabel e Ana Isabel, 2º) Ignácio fal. Solteiro, 3º) Eduardo fal. solteiro, 4º) Adelaide c.c. Franklin Camilo de Campos com 7 filhos: Corina, Carmella, Maria, Armantina, Anibal, Alexandre e Franklin, 5º) Josina c.c. Augusto Campos com 3 filhos: Orlando, Maria Cândida e Libania, 6º) Guilhermina c.c. Quirino de Andrade Reis com 6 filhos: Maria, Severino, Iria, Virgílio, Horácio e Antonieta, 7º) Antonio c.c. Maria de Arantes, 8º) João Gualberto c.c. Anália Campos, 9º) Ana c.c. Adolfo Santos, 10º) Martiniano c.c. Cecília Camila Campos com 6 filhos: Olegário, Nestor, Olga, Cecília, Cristiano e Militão Honório.


Tronco Arantes-Cunha com 1 titular:




Baronesa de Christina


Laureana Constança Gomes dos Reis (Yayá), n. a 27/12/1844 em São José do Barreiro, f. 18/1/1912, 6ª filha de Joaquina Constança c.c. João Gomes de Siqueira Reis. Nasceu em São José do Barreiro, filha do major João Gomes de Siqueira Reis e de Joaquina Constança de Oliveira, é neta materna de João Manoel de Souza Arantes, Patriarca do Tronco Arantes-Cunha ela é 4ª neta de Domingos de Arantes e 11ª neta materna de João de Arantes, o 1º Arantes. Casou-se com o coronel Francisco Ribeiro Junqueira, Barão de Christina a 25/9/1889, 11º filho de Antonio José Ribeiro de Carvalho e de Helena Nicésia de Andrade Junqueira, filha do 1º Barão de Alfenas (Gabriel Francisco Junqueira que é bisneto do casal Antonia da Graça (3 Ilhoas) e Manuel Gonçalves da Fonseca, 7ºs avós de Anibal). O 1º Barão de Alfenas foi proprietário da fazenda Cachoeira, em Christina, MG. A Baronesa de Christina faleceu em 1912. O Barão faleceu em Carmo de Minas, comarca de São Lourenço, no Estado de Minas Gerais, no dia 20/2/1921, aos setenta e nove anos de idade. Tiveram 3 filhos: 1º) Miguel fal. solteiro, 2º) Joaquina c.c. seu primo Gabriel Francisco Ribeiro Junqueira, tiveram 5 filhos: Joaquim, Helena, Stela, Maria José, Álvaro 3º) Pedro c.c. Ana Ribeiro dos Reis, tiveram 3 filhos: Francisco Pedro, Petronilha e José Pedro.


Atenção: A nobreza brasileira não era hereditária, e o título ad personan, que significa título dado apenas à pessoa que recebe o título, não é dado para a família, o Título era patrimônio do Império e, portanto, o Imperador podia concedê-lo a quem se qualificasse para a honra e não tem nenhum direito à sucessão, nem o brasão, se houvesse, podia ser usado pelos filhos a menos que, fosse requerido o uso ao Imperador e fosse concedida a autorização específica ao requerente por Carta de Brasão de Armas de Nobreza e Fidalguia. O fato do 1º Barão de Cajurú ser pai do 2º Barão de Cajurú, e do 1º Barão do Rio das Flores ser pai do 2º Barão do Rio das Flores, não era uma regra, pois outras seqüências houve que não tinham nenhum grau de parentesco entre os agraciados, como exemplo: 1º Barão de Campinas, 2º Baronesa de Campinas, 3º Barão de Campinas e o 1º Barão de Cabo Verde e o 2º Barão de Cabo Verde e muitos outros mais que não tinham nenhum parentesco entre si.


Alves Barbosa, de Vassouras é a única família brasileira, nos 67 anos do Império que teve 3 gerações com a mesma designação em 4 títulos: 1º, 2º, e 3º Barões de Santa Justa e a Viscondessa de Santa Justa; são meus contra-parentes pelo lado Avellar e Almeida, de Vassouras, RJ.


7) Outros Arantes na história do Brasil:


Joaquim da Silva Arantes, outro Arantes do Brasil, foi feito Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, em 1872, por D. Luiz, (1838-1889, 31º Rei de Portugal), era Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, porém não há como encaixá-lo entre os Arantes dos 3 Troncos relacionados neste trabalho. No livro da Família Arantes, Legis Summa, 1993, pg. 927, há um Joaquim Silva Arantes, natural do Porto, 20 anos, solteiro, tendo chegado a 28/2/1826.


Políticos Arantes


a) Tronco Arantes-Aiuruoca na República do Brasil.


Altino Arantes Marques, neto de Veríssimo, (10º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), advogado pelo Largo de São Francisco, Secretário do Interior em 2 períodos: 1911 e em 1912, Secretário da Fazenda e Agricultura, Presidente (Governador) do Estado de São Paulo, 1916 a 1920, Deputado Federal, 1921-1930. Foi o fundador e primeiro presidente do Banco do Estado de São Paulo, tornou-se membro e presidente da Academia Paulista de Letras (ABL) e membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. (Altino Arantes é primo-2º de Ana Margarida, bisavó de Anibal).


José Arantes Junqueira, bisneto de Veríssimo, (10º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), deputado estadual por São Paulo.


Mário Arantes de Almeida, tio de Anibal, trineto de Manuel Rufino, (6º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), Mário estudou engenharia em Liège, Bélgica (diploma 24/10/1913, voltou por conta da 1ª Guerra Mundial), formou-se advogado no Largo São Francisco (diploma 7/12/1923), foi presidente da OAB/Araraquara, foi Prefeito de Araraquara, SP, 1931-1932 e Vereador (a partir de 1936). Mário foi correligionário político de seu primo Altino Arantes Marques (ver acima), de Armando de Salles Oliveira (Interventor em São Paulo, 1933-35, Governador, 1935-37) e de Honório Monteiro (Presidente da Câmara de Deputados, 1946, Ministro do Trabalho Indústria Comércio até 1950). Mário é nome de rua em Araraquara, SP, onde faleceu, sem geração, em 1958. Seu falecimento foi registrado na Câmara de São Paulo pelo Requerimento de nº 486 de 20/7/1958 do vereador Scalamandré Sobrinho.




Roberto Arantes Lanhoso, trineto de Jerônimo, (4º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca) Vereador e Prefeito de Itatiba, SP, por três períodos: 1969-1972, 1977-1982 e 1989-1992.


Raul de Andrade Carvalho, tetraneto de Antonio Joaquim, (3º filho de Antonio de Arantes Marques o Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca), Prefeito de Andrelândia, MG, de 1959-1963.


b) Tronco Arantes-Formiga na República do Brasil.


Israel Pinheiro da Silva, 4º neto de João Carlos Valentim, (5º filho de João de Arantes Marques, o Patriarca do Tronco Arantes-Formiga), Deputado federal e Governador de Minas Gerais (1966-1971).


8) Outros Arantes encontrados no Brasil: 1 Tronco e 59 Ramos, pg. 609 até pg. 920 do livro Família Arantes.


Nota: esses 1 Tronco e 59 Ramos ainda não tem sua ascendência esclarecida até o João de Arantes, 1º Arantes no séc. XV, são eles:


Tronco Arantes de Tres Pontas, (MG) tendo como Patriarca José Joaquim de Arantes bat. a 29/4/1788 em Viana do Castelo, Portugal, sem relação ainda conhecida com os 3 troncos e 23 ramos já relatados. Jose Joaquim casou-se 3 vezes:


José Joaquim 1º c.c. Emiliana Teixeira de Affonseca, com 4 filhos:


Francisco, Cesário, Antonio, Isabel.


José Joaquim 2º c.c. Beatriz da Silva Mendes, com 2 filhos: José, Simeão.


José Joaquim 3º c.c. Mafalda Vinhas de Castro, com 11 filhos:


João, Ana Isabel, Melchíades, Amélia, Maria Inácia, Martiniano, Clementina, Jose, Francisca, Cecília, Francisco.


 1) 31 Ramos Arantes em Minas Gerais sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados e sem relação entre si nas cidades de:


Aiuruoca, Caxambu e Monte Alegre = com 3 Ramos cada,


Piumhi, Arcos, Bocaina de Minas Gerais = com 2 Ramos cada


Prata, Ribeirão vermelho, Seritinga, São Gonçalo do Sapucaí,


Serranos, Soledade de Minas, Uberlândia, Areados, Três Pontas,


Baependi, Belo Horizonte, Carangola, Monte Santos de Minas,


Natércia, Pains, Pedralva = cada cidade com 1 ramo


 2) 19 Ramos Arantes em São Paulo sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados e sem relação entre si nas cidades de:


Aparecida do Norte, Botucatu, Caconde, Cunha, Fartura, Piquete,


Santa Isabel, São José dos Campos, Serrinha = 1 ramo em cada cidade


Brodowski, Batatais = com 3 Ramos cada


Igarapava, Ribeirão Preto = com 2 Ramos cada


 3) 1 Ramo Arantes no Estado do Rio de Janeiro sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados.


 4) 1 Ramo Arantes em Fortaleza sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados.


 5) 1 Ramo Arantes em Belém sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados.


 6) 1 Ramo Arantes em Santa Catarina sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados.


 7) 4 Ramos Arantes em Pernambuco sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados e sem relação entre si.


 8) 1 Ramo na Bahia sem relação ainda conhecida com os 4 troncos e ramos já relatados.


Lembramos que Genealogia é uma matéria viva e em constante modificação, portanto deve haver muitos outros ramos Arantes a serem documentados e é possível que logo se elucidem ligações entre esses 4 Troncos e 59 Ramos e o 1º Arantes.


BIBLIOGRAFIA consultada para estruturar este trabalho:


. Nantes ou Anantes ou Danantes (que hoje he Arantes), de autoria do Padre Marcelino Pereira que viveu em Portugal no século XVIII, que identifica o primeiro Arantes no Nobiliário Coleção de Memórias Genealógicas, (2º volume), manuscrito nº 876 do Arquivo Distrital de Braga.


. Condestável substituiu na hierarquia militar o alferes-mor e as suas funções aproximavam-se das que, modernamente, tem o chefe de Estado-Maior e, mais ainda, dos mestres-de-campo-generais dos séc. XVI e XVII (Verbo, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. IV, pg. 1279).


. Testamento e Inventário do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques: 19/10/1816, Caixa 5, Museu Regional de São João d’El Rei, pesquisado por Gilberto Alves Furriel da Silva, pesquisador in situ, Aiuruoca, MG, 2003.


. Provas Documentais: Matriz de Aiuruoca: autos do Inventário, pg. 84, maço 5, Maio=1814 e Testamento, de 30/12/1800 de Antonio de Arantes Marques, (fal. 17/5/1801), Fazenda da Conquista, que consta de livro de Óbitos nº 7, pg. 179 verso, Aiuruoca, certificado a 29/8/1814 pelo presbítero: Cassiano Accioli d´Albuquerque. Museu Regional de São João del Rei, Tipo de Documento: Inventário, Ano: 1816, Caixa: 05.


. 2ª edição do livro da Família Arantes, Américo Arantes Pereira, Ribeirão Preto, Legis Summa, 1993, cujas pgs, são citadas no texto para permitir o entrosamento dinâmico com meu trabalho para quem possue o Livro, editado por Flávia Meirelles Pereira Ferriani, filha do autor.


. E o Vale era o escravo, Ricardo Salles, Civilização Brasileira, 2008 > Manoel de Avellar e Almeida, pgs: 280/281/282 e Centro de Documentação Histórica Severino Sombra (CDH), > inventário nº 435, caixa 90, pg. 305.


. site www.genealogiahistoria.com.br: que está sempre atualizado


 20 Gerações de João Ramalho a Bartira, Laerte M. Magno Ribeiro, Press Grafic Editora Ltda, 1989, pg 227: L.O. nº 4, fls 54v, Matriz Andrelandia: + 19/7/1885



. Arantes, Arnaldo - A Família Arantes, Saraiva S.A., SP, 1953.


. Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Braga, a 19/11/1946, carta do Diretor Francisco Lopes Teixeira informa que os Arantes são oriundos das Freguesias do Salvador do Couto do Souto e de São Mateus da Ribeira, hoje pertencentes ao Concelho de Terras do Bouro, Distrito de Braga.


. 20 Gerações de João Ramalho a Bartira, Laerte M. Magno Ribeiro, Press Grafic Editora Ltda, 1989, pg 227: L.O. nº 4, fls 54v, Matriz Andrelandia: + 19/7/1885



. Rheingantz, Carlos G. - Titulares do Império, Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, RJ, 1960.


. Guimarães, José - As Ilhoas, pg. 65, Revista Genealógica Latina, Vol.XII, IGB, SP, 1960.


. Stulzer, Frei Aurélio - Notas para a História da Vila de Pati do Alferes, Lito-Tipo Guanabara Ltda., RJ, 1944.


. Fernandes, José de Avellar - Os Morais de São Paulo, Anuário Genealógico Latino,Vol.4 IGB, pgs: 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 76, 77, SP, 1952.


. A Cidade e o Planalto, Gilberto Leite de Barros, Martins, 1967, I Tomo, em especial as pgs: 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16,17, 19, 21, 22, 23, 27, 28, 29, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 49, 53, 54, 57, 60, 82, 83, 85, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 123, 124, 164, 168, 169, 173, 174, 180, 186, 188, 191, 193, 196.


. Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) do IGB: Anos: I, II, III (fl. 397), IV, VI, VII e IX.


. José Guimarães, dados fornecidos pelo insígne Genealogista de Ouro Fino, MG, sobre a ascendência de Ana da Cunha de Carvalho/Balthazar de Moraes de Antas.





. Testamento da 1ª Baronesa de Cajurú: Cartório do 1º Ofício, Livro 2, fls. 42v-45, Andrelândia, MG.


. Dicionário das Famílias Brasileiras, Antonio Carlos Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2ª Edição.


. História da Casa de Bragança, http~ip200650/braganca.html.


. Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda.


. Brasil: Terra à Vista, Eduardo Bueno, L&PM, 2003.


. Mário Arantes de Almeida, fonte primária: anotações sobre A Família Arantes Ramo de Araraquara.





Foto de 1900: Bernardina e Joaquim, avós de Anibal, casal tronco do Ramo Arantes-Araraquara, SP. Da esquerda para a direita: Bernardina (1869-1936), no colo Alzira, (1900-1984). Em pé: Mário, (1893-1958), estudou engenharia na Bélgica (1911-1914) advogado (São Francisco, 1923), Vereador e Prefeito de Araraquara. Joaquim (1866-1937). Na cadeira: Maria, (1898-1969). Em pé: Luisa, (1891-1936). No fim da monarquia, a caminho de Araraquara, SP, por conta da devastadora decadência da região cafeeira fluminense, passaram pelo Rio de Janeiro (foram ao Baile da Ilha Fiscal, junto com os Barões de Muritiba, pois a Baronesa era madrinha de crisma de Bernardina, avó de Anibal, que foi com um vestido amarelo de seda de Macau e com um colar de ouro e esmeraldas, pois as senhoras deviam estar vestidas com as cores do Império). Em 1890, chegaram em Araraquara, depois compraram a fazenda Baguary (a venda do colar de esmeraldas ajudou, pois nessa época do Encilhamento provocado pelo Rui Barbosa a economia estava um caos completo e os antigos Barões na miséria) e Joaquim voltou a plantar café, que é o que ele sabia e gostava de fazer. Tiveram 12 filhos: 1891, 1893, 1898, 1900, 1902, 1905, 1906, 1907, 1910, 1911, 1912, 1914, 6 homens (alguns estudavam no Colégio São Luiz em Itu) e 6 mulheres. Os 6 filhos estudaram em Universidades: Mário, Bernardino e Orlando se formaram em advocacia no Largo São Francisco (SP) e Luiz e José se formaram em Medicina na Praia Vermelha (RJ) e Joaquim abandonou o curso de medicina e cuidou da casa comercial criada por Joaquim para ter fonte de renda alternativa. Em 1936, morrem Luisa e Bernardina e, em 1937, amargurado com esses 2 terríveis golpes e desanimado/desiludido com o café por conta da crise de 1929, Joaquim morre. Em 1938 a Baguary é vendida, (Formal de Partilha, Cartório do 2º Ofício, Araraquara, 7/8/1937)Mário, Luiz e Bernardino Arantes de Almeida são nomes de ruas em Araraquara.


. Família Junqueira, José Américo Junqueira de Mattos, 2004, pg 1311 a 1442.


 


. Testamento e Inventário do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques: 19/10/1816, Caixa 5, Museu Regional de São João d'El Rei, pesquisado por Gilberto Alves Furriel da Silva, pesquisador in situ, Aiuruoca, MG, 2003.


Genealogia Paulistana, de Luiz Gonzaga da Silva Leme, (*1852 - †1919)


Volume VII pg 3 > Moraes: Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, 12º avô de Anibal, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.


Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757.


http://br.geocities.com/projetocompartilhar6/antoniodearantesmarques1816.htmhttp://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudooscarvalhoduartenosuldeminas.htm


Os Carvalho Duarte no Sul de Minas (atualizado em 06-Abril-2008)


http://br.geocities.com/projetocompartilhar3/joaofranciscojunqueira1819helenamariadoespiritosanto1810.htm


http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoDomingosdaCostaGuimaraes.htm


http://br.geocities.com/projetocompartilhar/inventarioJosédeArantesMarques.htm


Justino Rodrigues de Arantes - 1873 (*)


http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=205649


1831 - Aiuruoca, MG, CENSO


Jerônimo de Arantes Marq.es B. 52 C. negociante


Francisca de Paulla S.ª B. 25 C.


Jerônimo de Arantes B 2


Maria de Arantes B 6 m.es


Eugenio Ant.º de Ar.º B 17 S. caixeiro


Carllos Ant.º de Ar.º B 19 S. estudante


Carllos Jose de Arantes B 18 S. estudante


Domenciano Joaquim de Arantes B 14 S. estudante


Vicente crioulo liberto 18 S.


ANTONIO DE ARANTES MARQUES, capitão


Inventário


Museu Regional de São João del Rei


Tipo de Documento: Inventário


Ano: 1816


Caixa: 05


Nota: Os documentos da caixa 03 estão em péssimas condições, não sendo permitido o manuseio do outro inventário do Capitão corrido em 1807/1808


Inventariado: Antonio de Arantes Marques.


Inventariante: Ana da Cunha de Carvalho


Local: Baependi


Transcrito por Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira, projetocompartilhar.


fls. 01


Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Antonio de Arantes Marques de quem é inventariante a viúva Dona Ana Cunha de Carvalho, 5ºs avós de Aníbal.


Data: 19-10-1816


Local: Vila de Santa Maria de Baependi, Minas e Comarca do Rio das Mortes.


fls. 08 - Procuração que faz: Tenente Manoel Rufino de Arantes e sua mulher Dona Ana Joaquina, moradores na Freguesia da Aiuruoca deste termo.


Data: 27-07-1814


Local: Nobre e Leal Vila da Campanha da Princesa, Minas e Comarca do Rio das Mortes.


Procuradores Nomeados: Capitão Antonio Lopes de Figueiredo, José Anastácio das Chagas, Alferes José Feliciano Dias da Silva (...).


Filhos:


01- Francisco de Arantes Cunha, casado de 46 anos.


02- Thomas Joaquim de Arantes, casado de idade de 43 anos.


03- o Padre Antonio Joaquim de Arantes, de idade de 40 anos.


04- Jerônimo de Arantes Marques, solteiro, de idade de 33 anos.


05- Maria, casada com José Correa Neto, de idade de 31 anos.


06- Manoel Rufino de Arantes, casado, de idade de 30 anos, 4º avô de Aníbal.


07- Theodozio de Arantes Marques, casado, de idade de 29 anos.


08- João de Arantes Marques, casado, de idade de 28 anos.


09- Joaquim de Arantes Marques, casado e hoje falecido, deixou um filho.


10- Veríssimo de Arantes Marques, casado, de idade de 24 anos.


11- Raimundo de Arantes Marques, solteiro de idade de 21 anos.


Filho Natural:


12- Manoel de Arantes (falecido) deixou filhos:


netos, filhos do herdeiro natural Manoel de Arantes:


01- Claudina, de idade de 21 anos


02- José, de idade de 20 anos


fls. 16 - Bens de Raiz:


- uma morada de casas de vivenda assobradada, cobertas de telha com uma ermida separada da casa, terreiro cercado de grandes muros de pedra, bem como curral, paiol e moinho sendo tudo coberto de telha, monjolo, chiqueiro e outras senzalas menores cobertas de capim, quintal com muitos arvoredos de espinhos, engenho de água, cana e pilões  6:147$243


- outras benfeitorias  1:200$000


- uma fazenda de cultura denominada, digo, de cultura e criar denominada Conquista  15:200$000


- uma sorte de terras que por falecimento de seu marido existindo  órfãos, por ignorância nulamente se vendeu sem haver feito inventário o Capitão João de Souza Arvellos  600$000


- uma sorte de terras que ela e seu marido há anos doaram a seu filho Padre Antonio Joaquim de Arantes para seu patrimônio, cujas terras são citas dentro da fazenda descrita na paragem denominada Olhos de Água 800$000


- uma sorte de terras litigiosas, sitas para a parte do poente, que foram arrematadas ao falecido Manoel Dias Maia, e se contende sobre elas com a viúva e herdeiros do Capitão José Garcia Duarte  400$000


fls. 108


Dizemos nós abaixo assinados, o Tenente Manoel Rufino de Arantes e minha mulher Ana Joaquina, 4ºs avós de Anibal; o Capitão João Francisco Junqueira e minha mulher Dona Ana Hipolita Villela e o Tenente Francisco Antonio Junqueira (...).


Monte Mor:  23:547$243


Significado heráldico da abelha:


The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.





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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes