Barão do RIBEIRÃO, a 22/6/1867, é tio 3ºavô de Anibal, é pai do Barão Massambará, Barão Avellar Almeida, Visconde Cananéia e tio 2ºavô do 2ºBarão Rio das Flores
Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 145, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
BRASÃO DE ARMAS: Escudo partido em pala: na primeira de prata, três faixas de vermelho, carregada cada uma de três besantes de ouro e na segunda uma cruz de góles, florida.
Dados fornecidos por FamilySearch
Anibal de Almeida Fernandes, Julho, 2012, atualizado Junho, 2023.
A filiação da família Avellar e Almeida segue Francisco Klors Werneck, com vários trabalhos publicados, pesquisador de Paróquias fluminenses em seu trabalho: 1ºs Povoadores de Vassouras e seus descendentes, trabalho do Autor, não publicado.
José de Avellar e Almeida, Barão do Ribeirão, a 22/6/1867, é tio 3ºavô de Anibal. Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional e Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa. Nasceu em 1800, em Vassouras, RJ, onde faleceu a 26/3/1873.
O Barão do Ribeirão é filhode Manoel de Avellar e Almeida, Patriarca da Família Avellar e Almeida, 4º avô de Aníbal, e de sua mulher Susana Maria de Jesus, radicados em Sacra Família do Tingá, Vassouras, RJ, no fim do século XVIII.
O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.
Nota: O scholar de Princeton, Stanley J. Stein, em seu livro Vassouras, a Brazilian Coffee County, 1850-1900, editado pela Harvard Historical Studies, na pg. 121, informa que os grandes clãs familiares de Vassouras eram: Correa e Castro, Werneck, Ribeiro de Avellar, Paes Leme, Teixeira Leite e Avellar e Almeida.
O Barão do Ribeirão é neto paternodeManoel Coelho de Avellar e Maria Rosa de Almeida 5ºs avós de Anibal, naturais e batizados na Freguesia de São Pedro da Ponta Delgada da Ilha das Flores, Angra do Heroísmo, Açores.
Palacete Ribeirão/Cananéia na Praça da Matriz, Vassouras
Aníbal de Almeida Fernandes, (na porta na foto 1999), Setembro, 2015.
Situado à rua Barão de Vassouras, Vassouras, RJ: Sua elegante arquitetura neoclássica resulta de várias reformas e acréscimos, feitas no local onde estava a casa do início do séc. XIX, de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, Patriarca da Família Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, proprietário da fazenda Boa Vista do Mato Dentro, pai do Barão do Ribeirão, e avô do Barão de Avellar e Almeida, do Barão de Massambará, do Visconde de Cananéia, da 1ª Baronesa do Rio das Flores, da 1ª mulher do Barão de Werneck e bisavô do 2º Barão do Rio das Flores. O inventário de Manoel de Avellar e Almeida, (Centro de Documentação Histórica Severino Sombra, inventário nº 435, caixa 90), mostra que a casa original era simples e não tinha nada do aspecto neoclássico do Palacete reformado. Com a morte de Manoel de Avellar e Almeida, a 27/4/1848, a propriedade passou para o seu filho, o Barão do Ribeirão, (Decr. 22/6/1867), tio-trisavô de Anibal, que foi quem deu o aspecto atual ao Palacete, considerado o mais requintado exemplo de arquitetura neoclássica de Vassouras. Depois da morte do Barão do Ribeirão, o palacete passou para seu filho, o Visconde de Cananéia, (Decr. 18/9/1886), vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial. Em 1876, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do então Barão de Cananéiahospedando-se no belíssimo palacete neoclássico. A cama onde dormiu o casal imperial tem a inscrição do fato na madeira da trave do leito, com a respectiva data, e hoje pertence a Alberto Avellar de Mello Affonso (+2010), ultimo neto vivo do Barão de Avellar e Almeida e sobrinho-neto do Visconde de Cananéia. O Palacete foi transformado em Fórum, a 11/12/1895, quando já deixara de ser do Visconde de Cananéia. Em 1958, o palacete foi tombado pelo Patrimônio Cultural. Quando Aníbal esteve em Vassouras, (foto 1999), o palacete ameaçava ruir por conta de chuvas e cupins. No séc. XXI pertence à Prefeitura de Vassouras e é o Paço Municipal. A porcelana de festa na casa de meus avós Joaquim e Bernardina em Araraquara, SP, era Limòges = francesa. Nota: eu tenho um dos aparelhos de chá, que a tradição oral familiar diz que foi usado pela Princesa Izabel, na sua estada com o Conde d’Eu, no palacete do nosso primo o Visconde Cananéia, em 1876, para confirmar essa tradição, e evitar bazofia irreal, analisei as 37 marcas Limòges, desde o sec. XVIII, e encontrei a marca J. Pouyat, a partir de 1842, que é a única, entre as 37 marcas com o L na cor verde da marca, como está na minha louça, o que transforma em fato histórico a tradição oral familiar.
O Barão do Ribeirão era fazendeiro de café e dono das fazendas: Cachoeira com 350 alqueires, Cachoeira do Mato Dentro, Ribeirão Alegre e Retiro.
Casa da Fazenda Cachoeira do Mato Dentro
O Barão do Ribeirão casou-se com Ana Barbosa de Sá.
O casal teve13 filhos que são netos de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, Patriarca da Família Avellar e Almeida:
1º) Marcelino, Barão de Massambará (1867), Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 155, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
2º) Bernardino,Visconde de Cananéia (1886),Decreto Registrado no Livro VI, Pag. 7, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
3º) Hilário (Ilídio), 4º) Inácio,
5º) Laurindo,Barão de Avellar e Almeida (1881),Decreto Registrado no Livro X, Pag. 70, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
11º) Laurinda, c.c. Antonio José Barbosa de Andrade, filho do Barão de Piabanha, cuja irmã Mariana de Andrade é c.c. Jose Ricardo de Oliveira Belo que é irmão de Mariana Candido de Oliveira Belo c.c. o brigadeiro Francisco de Lima e Silva, pais do Duque de Caxias.
12º) Maria do Nascimento 1ª mulher de José Quirino da Rocha Werneck, Barão de Werneck (1882), Decreto Registrado no Livro X, Pag. 125, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
Brasão Barão Werneck
13º) Carolina.
Brasão Família Avellar e Almeida
Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.
A “Banda” diagonal vermelha com 3 estrelas de prata, postas em pala, representa trabalho árduo. A “Abelha”, à direita, simboliza a operosidade, confirmando o trabalho árduo. O “Cafeeiro”, à esquerda, mostra a atividade do Barão de Avellar e Almeida que era fazendeiro de café. A divisa em latim Virtute et Honore significa Virtude e Honra, que é uma confirmação dos valores éticos e sociais da família Avellar e Almeida.
# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
Fontes documentais pesquisadas para estruturar este trabalho:
Anuário Genealógico Brasileiro (AGB): Ano: I, II, III=pág. 309, IV, VI, VII e IX, publicações do Instituto Genealógico Brasileiro (IGB).
#Rheingantz, Carlos, G., Titulares do Império, Arquivo Nacional, RJ, 1960.
#Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Editora Valença, RJ, 1999.
#Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Gráfica Palmeiras, RJ, 1994.
#Souza, Adriana Barreto de, Duque de Caxias Civilização Brasileira, 2008, RJ.
#Guia Cultural Vale do Café: foto casa da fazenda Cachoeira do Mato Dentro
# Cemitério Rio das Flores: nasc+fal = datas retiradas do tumulo do 1º Barão Rio das Flores restaurado por Marcos Vieira da Cunha no cemitério de Rio das Flores
# ANDRADE, Eloy de. O Vale do Paraíba. Rio de Janeiro: Real Rio Gráfica e Editora LTDA, 1989.
# Inventário de Manoel de Avellar e Almeida, feito a 7/6/1848, cópia autenticada no Tabelião José Maria da Costa, Vassouras, RJ, em 1977.
# Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) Ano: I = pgs 318 a 320, tem grave erro ao tornar irmãos o 1º e o 2º Barão do Rio das Flores que são pai e filho, AnoII, Titulares Brasileiros Escudos e Armas, pgs. 21 a 74, AnoIII = pg 323, AnoIV = pgs: 227 a 264, em especial pgs 257 e 278, Ano VI, Ano VII e AnoIX = Famílias Reais da Península Ibérica, pgs. 3 a 103.
# Anuário Genealógico Latino, 1952, Fernandes, José de Avellar, Os Morais de São Paulo.
# Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Vassouras, 1999.
# Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Vassouras, 1994.
# Admário Rocha de Azevedo, Livro 5 de Batismo 1867-1871, Vassouras, nasc: Luisa, Misael, Manoel, Antonio, 1982.
# Nancy Meireles Junqueira, fonte primária, 2002.
# José Carlos Braga de Avellar, 3º neto do Visconde de Cananéia, fonte primária, 2004.
# Cid Pacheco, genro de Lea Mattos Lodi, 4ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2007 e 2008.
# Alberto Avellar de Mello Affonso, 3º neto de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2008.
# Irene Pessoa de Lima Câmara, 5ª neta de Manoel de Avellar e Almeida, fonte primária, 2010.
# VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley J. Stein, Harvard University, 1957,
Pg 226 os escravos entre 1857-58 valem 73% do valor da fazenda.
Pg 246 em 1882 o escravo é o que vale nas fazendas, pois tem liquidez e as terras estão exauridas.
Pg 247 as propriedades em 1888 desvalorizam 10 vezes em relação a 1860 e o escravo tem valor zero na composição do valor das fazendas, após a Lei Áurea.
Pg 251 estima m 500.000 escravos libertos em maio/1888.
pg 260 estima em 500 mil contos de réis a necessidade de dinheiro.
Pg 293 > em 1825 > 1US$ dolar = 1 conto de reis e passa a equivaler em:
1850 > 0,58US$ dólar = 0,58 conto de reis
1900 > 0,19US$ dólar = 0,19 conto de reis
Pg 294 estima em 17.319.556 hab. a população do Brasil em 1900
Pg 295 estima > a existência de 637.602 escravos em 1887