DATAS REAIS DE NASCIMENTO/CASAMENTO/MORTE: 1º Barão de Cajurú em 8 registros


 Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional.


 Autor: Aníbal de Almeida Fernandes, 4º neto do 1º Barão de Cajurú, Agosto, 2011, atualizado jULHO, 2021.


Adenda fornecida por Flávio Mário de Carvalho Jr., 3º neto do 1º Barão de Cajurú, com documentação precisa.


RESUMO: Há diferenças de datas, sobrenomes e ATÉ de número de filhos nos 8 Registros apresentados que foram feitos a partir de pesquisas documentais em paróquias e arquivos, o que mostra como é complicado se fazer genealogia no Brasil uma vez que a má qualidade dos documentos muitas vezes faz com que os pesquisadores INTERPRETEM O TEXTO, tendo como conseqüência as várias diferenças apontadas.


João Gualberto de Carvalho (*1797 +1869), 4º avô de Anibal, nascido e batizado em São João d’El Rei em 1797 e falecido a 21/2/1869 em São Miguel de Cajurú, São João d’El Rei, MG, está enterrado na fazenda Sant’Anna, em Quatis, RJ. Foi Juiz de Paz e Tenente-Coronel da Guarda Nacional de Vila Bela do Turvo, atual Andrelândia, (Em 1864, com território desmembrado de Aiuruoca, foi criada a Vila Bela do Turvo, elevada, quatro anos mais tarde, a categoria de cidade. A comarca foi criada por lei imperial do ano de 1878), Comendador da Real Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa em 1849, 1º Barão de Cajurú, por Decreto a 30/6/1860, após o atestado feito, a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema ao Imperador Pedro II. O 1º Barão de Cajurú é filho de Caetano de Carvalho Duarte Filho, a 18/6/1783, c.c. com Ana Maria Joaquina, filha de Estácio da Costa e Felicia Tereza de Jesus, é neto de Caetano de Carvalho Duarte, Patriarca do Tronco Carvalho Duarte-Cajurú, (filho de João Carvalho e Domingas Duarte, casados a 29/6/1687 em Silvares, Portugal: José Guimarães, As Três Ilhoas, vol. 3º, fls. 67, 2-7), e casado em São João d’El Rei, a 3/1/1737, com Catarina de São José, é bisneto de Manoel Gonçalves da Fonseca c.c. Antonia da Graça, (uma das famosas 3 Ilhoas de Minas Gerais, 7ª avó de Anibal) já radicados em São João d’El Rei em 1723.


O 1º Barão de Cajurú é irmão de Ana Joaquina de Carvalho que é c.c. Manoel Rufino de Arantes, bat. em Aiuruoca a 25/11/1784,  avô de Anibal, que é tio, por sangue, do 1º Barão de Cabo Verde, e tio-avô dos seus 7 filhos: Antonio (Visconde de Arantes), Alexandre, Theófilo, Henrique, Carlos, Maria (Baronesa de Cajurú), e Mathilde, os quais são tios-4º avós de Anibal.


João Gualberto casou-se, cerca de 1819, com Ana Inácia Ribeiro do Valle, (*24/8/1804 +11/1/1889), bat. 2/9/1804, 1ª Baronesa de Cajurú, filha de Capitão Ignácio Ribeiro do Valle c.c. Ana Custódia da Conceição, (b. em 1788 e f. a 13/12/1839, filha de José Alves Lima e Ana Maria da Conceição) é neta de Felisberto Ribeiro do Valle c.c. Ana Custódia de Paula (filha de Domingos da Costa Guimarães, c.c. Rita de Souza), f. em Andrelândia.


A 1ª Baronesa do Cajurú é irmã de Maria Custódia de Paula Ribeiro do Valle, c.c. Antonio Belfort de Arantes 1º Barão de Cabo Verde, a 15/6/1881 que é neto do Capitão-Mor Antonio de Arantes Marques, Patriarca do Tronco Arantes-Aiuruoca, MG. 5ºavô de Anibal.


Os 1ºs Barões de Cajurú compraram a Fazenda das Bicas por volta de 1830 em Vila Bela do Turvo, atual Andrelândia, onde viveram e morreram.


Seguem abaixo 8 registros diferentes sobre os filhos de João Gualberto e Ana Inácia:


1º) Registro: O testamento de Ana Inácia a 2/9/1880: Cartório do 1º Oficio de Andrelândia, Livro 2, fls. 42v-45, (com bens arrolados no valor de 145.597$742 (cento e quarenta e cinco contos, quinhentos e noventa e sete mil e setecentos e quarenta e dois reis correspondentes à terça parte do total do patrimônio de 436.793$221). O 1º filho do casal, Manoel, já era falecido e sua viúva Maria Isabel já está casada com João Pedro (em 1860). Portanto o Testamento registra, na seqüência, apenas os 9 filhos vivos:


#Ana Elisa da Conceição, (+29/6/1900) não aparece no Censo de 1831 do Curato do Turvo, 18º Quarteirão, (tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Angaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição), segue adiante sua descendência até o trineto Anibal. No 8º registro deste texto, há destaque para as 2 fontes documentais, lapidares, sobre Ana Elisa.


Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, obtidos em sua pesquisa no Livro de Batismos de Dezembro de 1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, ou seja, mais uma prova, indiscutível, da filiação de Ana Elisa com os 1ºs Barões de Cajurú.


#Militão Honório, bat. 10/5/1828 ou 27, não aparece no Censo de 1831 do Curato do Turvo, 18º Quarteirão, foram seus padrinhos Antonio Belfort d’Arantes e sua mulher Maria de Paula, 2º Barão de Cajurú, a 20/7/1889, é o 1º testamenteiro, a 18/9/1853 c.c. Maria Cândida de Arantes, sua prima-irmã, filha do 1º Barão de Cabo Verde. Herdou toda a parte da fazenda das Bicas pertencente à mãe, (alem de 1/9 dos demais bens e também recebeu 6 contos para ser testamenteiro).


#Maria Brasilina, bat. 29/8/1826 c.c. o Capitão Manoel Teodoro Pereira, é o 2º testamenteiro pais, entre outros, do Cel. Ignácio Pereira de Carvalho c.c. Emerenciana Diniz Junqueira Monteiro de Barros.


#Libânia Jesuina Carolina, f. 15/12/1895, Viscondessa de Arantes pelo c.c. Antonio Ribeiro Belfort de Arantes, n. 1831, f. 30/9/1908, Barão de Arantes a 19/7/1879 e Visconde de Arantes a 18/7/1888, seu primo-irmão, filho do 1º Barão de Cabo Verde. Sua 1ªfilha, Ambrosina, a 15/9/1870, c.c. Ernesto da Silva Braga, e a sua 2ª filha Maria, c.c. Isidoro de Azevedo, que era afilhada da 1ª Baronesa, herdou 6 contos.


#Inácio Caetano n. 1829, em 1850, c.c. Ana Tereza dono, da fazenda Santa Tereza, em Volta Redonda, RJ.


#João Pedro (*6/10/1836 +26/8/1889), c.c. Maria Isabel Marques Ribeiro, fal. 1903, (viúva de seu irmão Manoel), eram moradores na fazenda Sant’Ana (Retiro) em Quatis, RJ, herdada do pai de Maria Isabel, Comendador Manoel Marques Ribeiro, onde estão todos enterrados, conforme informou o atual proprietário Lucio Corbolan.


#Guilhermina, conforme o Anuário Genealógico Brasileiro Ano III, fl. 397, b. 16/6/1838, f. 5/2/1911, Baronesa de São João d’El Rei, pelo casamento com Eduardo Pereira da Silva (*10/12/1824 +29/7/1881, há divergência de data com a abertura do testamento a 30/6/1881), Barão de São João d’El Rei a 13/9/1871, pais de João Gualberto Pereira da Silva (n. 9/7/1861).


Atenção: o testamento de 2/9/1880 registra Guilhermina, sem o título de baronesa e omite o casamento de Guilhermina com o Barão de São João d’El Rei que estava vivo, o que é incompreensível neste testamento.


#Custódio, (*1839 +16/5/1918), foi casado duas vezes. Em primeiras núpcias com Francisca Theobaldina de Carvalho Rezende, falecida em Amparo aos 27/5/1886. Em segundas núpcias aos 9/12/1902 em Amparo, RJ, com Maria Ribeiro da Fonseca, filha do Major Antonio Ribeiro da Fonseca, natural de Porto Alegre, RS, falecido no Amparo aos 16/5/1918 e Maria Leitão da Fonseca, tambem falecida no Amparo aos 4/11/1921; neta materna de Domingos da Silva Leitão e Maria Cândida Leitão.


#José, (*21/5/1848 +6/7/1896) c.c. Luísa Leite Ribeiro, que segue abaixo com a descendência até o trineto Flávio Mário.


2º) Registro: Arquivo Público Mineiro: MP caixa 13, doc. 16 > Censo de 5/12/1831, Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi: informa que: no 18º quarteirão de moradias cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado João Gualberto Carvalho (branco, 34 anos=1797): Ana (branca, 27 anos=1804) e 5 filhos: 1) Manoel (11 anos=*1820), 2) Maria (5 anos=*1826), Nicolau (3 anos=*1828), Ignácio (2 anos=*1829) e Martiniano (1 ano=*1830). Atenção: Nicolau e Martiniano não aparecem em nenhum outro registro, o que indica provável morte na infância, e é longo o espaço entre 1820 e 1826 sem nenhum filho. Nota: em outros registros este espaço é preenchido pela 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, +29/6/1900, e Militão bat. 1823 (herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú), que não aparecem no Censo do Turvo de 1831.


http://www.projetocompartilhar.org/Censos/indiceCensos.htm


3º) Registro: As publicações do Instituto Genealógico Brasileiro (IGB) registram apenas 2 filhos: Militão Honório e Libânia (Anuário Genealógico Brasileiro: 1o Ano, fl. 106 e IX Ano, 1947, fl. 142).


4º) Registro: O conceituadíssimo genealogista José Guimarães (Ouro Fino, MG), informa por carta para Aníbal, a 15/1/1987, que baseado em suas pesquisas em documentação de paróquias, há apenas 6 filhos:


Militão Honório c.c. Maria de Arantes, Libânia c.c. o Visconde de Arantes, Custódio c.c. Francisca Teobalda Teixeira, Guilhermina Cândida c.c. o Barão de São João d’El Rei, e Esther c.c. Joaquim de Almeida Lustosa, e Constança c.c. Procópio Honório Teixeira, conforme o livro: Efemérides de São João d’El Rei de Sebastião de Oliveira Cintra, 2ªEdição (atenção: Esther e Constança, não estão registradas no testamento de 2/9/1880 feito pela 1ª Baronesa de Cajurú, mas Constança aparece no site projeto compartilhar).


Fonte: As Três Ilhoas, vol 1º, fls. 326, 4-4, com 6 filhos.


5º) Registro:


http://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap07CaetanodeCarvalhoDuarte.htm



projetocompartilhar@yahoo.com.br


registra 11 filhos:


1- Manoel Ribeiro de Carvalho, batizado na Capela do Turvo em Aiuruoca em Setembro de 1820 e foram seus padrinhos Antonio de Carvalho Duarte e Ana Custodia. Entrou para a Irmandade de N. Sra do Amparo aos 11-11-1853.


Foi o primeiro marido de Maria Izabel, filha de Manoel Marques Ribeiro, falecido com testamento de 5-8-1869 em S. Joaquim, Quatis, RJ e de Ana Esméria Nogueira, neta paterna de Caetano Marques Tavares e Dorotea Emerenciana Ribeiro (casados no Turvo aos 25-06-1794), neta materna de João da Silva Nogueira e de Delfina Maria de Jesus (casados no Turvo aos 10-06-1809). Sem geração. Família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º.


lv. 1 (1830-1860) registros da Irmandade de N. Sra. do Amparo-RJ. Aos Onze de Novembro de 1853 - Manoel Ribeiro de Carvalho, fl João Gualberto de Carvalho e Anna Ignacia da Conceição, natural da Província de Minas. (pesquisa de Terezinha de Jesus Nunes Souza)


2- Maria, batizada na Capela do Turvo em Aiuruoca aos 29-08-1826, sendo seu padrinho o Capitão Ignacio Ribeiro do Valle. Maria Brazilina da Conceição aos 30-10-1844 casou com Manoel Teodoro Pereira, filho de Ildefonso José Pereira e Rita Maria de Jesus, família “Antonio Vieira de Moraes” Cap. 1º § 1º.


Andrelandia, MG aos 30-10-1844 nesta matriz Manoel Teodoro Pereira, branco 22 anos, f.l. Ildefonso Jose Pereira e Rita Maria de Jesus, esta já falecida = cc Maria Brazilina da Conceição, branca 20 anos f.l. João Gualberto de Carvalho e Ana Inacia.


3- Militão, batizado aos 10-05-1828 na Capela do Turvo, foram seus padrinhos Antonio Belfort d’Arantes e sua mulher Maria de Paula. Militão Honório de Carvalho aos 18-09-1853 casou com Maria Custódia de Arantes, de 16 anos, filha de Antonio Belfort de Arantes e Maria Custódia.


Andrelandia-MG Igreja N Sra do Porto do Turvo - Aos dezoito de Setembro de mil oitocentos e cinqüenta, ás três horas da tarde nesta Igreja Matriz, o Rvdo. Antonio Ferreira de Arantes, assistio ao matrimonio, que contrahio Militão Honório de Carvalho e D. Maria Custódia de Arantes, aquelle branco, de idade 23 annos, filho legitimo do Tenente Coronel João Gualberto de Carvalho e de D. Anna Ignácia da Conceição; e esta branca, de idade dezeseis annos, filha legitima de Antonio Belfort de Arantes e de D. Maria Custódia. Test.: Conego Antonio dos Reis Silva Rezende e Ten. Jeronimo de Arantes Marques


Militão faleceu em 15-12-1891 aos 64 anos de idade:


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia-MG, - 16.12.1891 - Na Cidade do Turvo / MG (Andrelândia) - em meu Cartório, compareceu o solicitador Evaristo Antonio Chaves, morador nesta cidade e declarou que : no dia de hontem, ás 3,30 h. da da tarde - nesta cidade, faleceu o Exmo. Sr. Barão de Cajurú - brasileiro, cor branca, fazendeiro residente neste districto, casado, com 64 anos de idade - tendo sua morte sido proveniente de uma lesão cardíaca - apresentou attestado médico, que fica archivado e tendo de ser enterrado no Cemitério desta Cidade. O fallecido deixou um filho menor de idade, de nome Antonio Belfort de Carvalho - não deixou testamento nem declaração alguma. E, para constar faço este termo que assigno com o declarante.


Atenção: há 2 erros no registro do  Projeto Compartilhar: do ano do casamento do 2º Barão Cajurú: 1853 ou 1850??, alem disso a data de nascimento está errada, pois ele só teria 23 anos em 10/5/1851!!! tendo nascido a 10/5/1828 como o site Projeto Compartilhar informa, ou então, a data de nascimento correta é 10/5/1827, como está a idade pelo registro da morte a 15/12/1891. Além disso, o Censo de 1831 informa o nascimento do filho  Nicolau em 1828!! e Ana Elisa, [+29/6/1900], não aparece no Site Compartilhar, apesar do Livro de Batismo de Conservatória, RJ, e do Testamento da 1ªBaronesa, registrado em Andrelândia, MG, que são 2 provas documentais incontestáveis.


Entre os filhos de Militão e Maria Custódia, citada como Maria Cândida em vários batismos:


3-1 Martiniano, batizado em 16-11-1860.


Andrelandia, MG Igreja N SRa do Porto da Salvação aos 16-11-1860 nesta matriz bat a Martiniano, f.l. Com. Militão Honrorio de Carvalho e Maria Candida d'Arantes Carvalho, foram padr.: Cap. Francisco Ribeiro d'Assis e D. Ana Elisa da Conceição por pp que apres. D. Libania Joaquina da Conceição Arantes


3-2 Ana, em 04-02-1875.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia-MG, Igreja N.Sra. do Porto do Turvo - 4.02.1875 - Igreja Matriz do Turvo - O Rvdo. Vigário Pe. Antonio José da Costa Machado munido de m/ licença baptizou solemnemente, Anna - n. 11.10.1874 - fl. Militão Honório de Carvalho e Maria Candida de Carvalho - fp. José Ribeiro de Carvalho, p/ proc. do Dr. Ernesto da Silva Braga e Anna Thereza de Vargas, p/ proc. a Libania Jesuína Carolina de Arantes


3-3 Antonio Belfort Ribeiro, batizado em 22-06-1872.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia-MG, Igreja N.Sra. do Portodo Turvo - 22.06.1872 - Igreja Matriz do Turvo - bat. Antonio - n. há 30 dias(22.05.1872) - fl. Militão Honório de Carvalho e Maria Candida de Carvalho - fp. Dr. Ernesto Silva Braga e Guilhermina Candida de Carvalho


4- Ignacio Caetano de Carvalho, natural do Turvo, casou aos 30-10-1850 em Amparo, Barra Mansa, RJ com Ana Teresa de Vargas, aí batizada aos 16-04-1837 (pesquisa de Teresinha de Jesus Nunes Furtado), filha legitima de João Chrisostomo de Vargas e Dona Ângela Maria de Mattos, neta paterna de João Ribeiro do Valle e Teresa Francisca de Jesus de Vargas Leal (família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º), neta materna de Manoel José de Mattos e Ana da Costa Manso, família “Costa Manso – Portes del Rei” Cap. 1º.


Foram dispensados em terceiro e quarto grãos de consangüinidade em linha transversal desigual. Tiveram grande descendência.


5- Libania Jesuina da Conceição com 15 anos em 16-09-1850 casou com Antonio Belfort Ribeiro com 20 anos, filho de Antonio Belfort de Arantes e de Maria Custódia de Paula


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia-MG Igreja N Sra do Porto do Turvo. - Aos dezeseis de Setembro de mil oitocentos e cinqüenta, ás três horas da tarde nesta Igreja Matriz, assisti ao matrimonio, que contrahio Antonio Belfort Ribeiro e D. Libania Jesuina da Conceição, aquelle branco, vinte anos de idade, filho legitimo de Antonio Belfort de Arantes e de D. Maria Custódia de Paula e esta branca, quinze anos de idade, filha legitima de Ten. Coronel João Gualberto de Carvalho e de D. Anna Ignácia.Test.: Alf. Manoel Gomes Alves e Conego Antonio dos Reis Silva Rezende.


Entre os filhos do casal:


5-1 Ambrosina Urcelina Belfort, batizada em 06-02-1853. Aos 19-11-1870 casou com Dr. Ernesto da Silva Braga, filho do falecido José da Silva Braga e de Maria Umbelina de São José


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG Igreja N Sra do Porto da Salvação - Aos seis de Fevereiro de mil oitocentos e cinqüenta e três, baptizei e pus os Santos Óleos a Ambrozina, fl. de Antonio Belfort Ribeiro de Arantes e de D. Libania Jesuína Carolina de Arantes, fp. Antonio Belfort de Arantes e D. Anna Ignácia da Conceição. Do que para constar.......


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG - A dezenove de Novembro de mil oitocentos e setenta, nesta Matriz do Turvo, ás três horas da tarde, sendo testemunhas, Antonio da Silva Braga e Francisco Ribeiro de Assis, assisti e dei as bênçãos nupciaes ao Matrimonio que contrahio o Dr. Ernesto da Silva Braga, filho legitimo de José da Silva Braga, já fallecido e de D. Maria Umbelina de Sãm José, com Ambrosina Urcelina Belfort, filha legitima de Antonio Belfort Ribeiro de Arantes e de D. Libania Jezuina de Arantes, aquelle branco, de idade de trinta e cinco annos, natural de São João D. 'El Rey e esta branca, natural desta Freguezia, de idade dezoito annos ; foram dispensados dos impedimentos de consanguinidade em quarto grão igual duplicado, do que fiz este assento,


O Vigário Miguel Manso de Oliveira.


6- João Pedro de Carvalho, natural do Turvo, falecido aos 09-08-1889 com 54 anos, em S. Joaquim, Quatis-RJ. Fez testamento cerrado. Sem filhos legítimos ou naturais. Pneumonia infecciosa. Foi casado com sua cunhada Maria Isabel (viúva de 1 supra) aos 21-09-1860 em Amparo, dispensados dos impedimentos de primeiro grao de afinidade licita e de quarto grao igual de consangüinidade na linha lateral, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo” § 2º


7- Guilhermina Cândida de Carvalho casou aos 31-01-1853 com Eduardo Ernesto Pereira da Silva, Barão de São João del Rei, filho de Francisco Joaquim de Araújo Pereira da Silva e sua primeira mulher Josefa Amália Álvares da Costa (família “Antonio Furquim da Luz”).


Andrelandia-MG Igreja N Sra do Porto do Turvo - Aos trinta e hum de Janeiro de mil oitocentos e cinqüenta e três, nesta Igreja Matriz, o Conego (Urbano) dos Reis, de licença assistio o matrimonio que contahio o Dr. Eduardo Ernesto Pereira da Silva e D. Guilhermina Candida da Conceição, aquelle branco, vinte e cinco annos, filho legitimo de Francisco Joaquim de Araujo Pereira da Silva e de D. Josefa Amália Alves da Silva e esta, branca, de idade quinze annos, filha legitima do Com.or João Gualberto de Carvalho e de D. Ana Ignácia da Conceição. Test.: Antonio Belfort de Arantes, Joze Maria da Fonseca Reis, João Constantino de Vargas, Manoel Ribeiro de Carvalho.


O Barão de São João del Rei, faleceu com testamento redigido em 28-05-1881 (neste site) onde declara os filhos:


7-1 Maria Pereira de Carvalho, com dispensa de consanguinidade, aos 14-09-1878 casou com o Doutor José Martins de Carvalho Mourão, filho de João Antonio da Silva Mourão e Ana Theresa de Jesus Cap. 12º, § 5º, nesta família.


Casamentos SJR– Matriz – com dispensa de consangüinidade - Aos 14-09-1878, Dr José Martins de Carvalho Mourão, filho de João Antonio da Silva Mourão e Ana Thereza de Jesus = Maria Pereira de Carvalho, filha do Barão e Baronesa de São João Del Rei.Test: O Juiz de Direito da Comarca Francisco Leite da Costa Betim e João da Silva Mourão


7-2 João Gualberto Pereira da Silva,


7-3 Francisco Joaquim de Araújo Pereira da Silva, menor em 1881


7-4 Eduardo Ernesto Pereira da Silva, idem


7-5 Guilhermina, idem


7-7 José, idem


7-8 Maria José, idem


7-9 Ester, idem


8- Custódio Ribeiro de Carvalho, batizado em 08-03-1840, foi casado duas vezes. Em primeiras núpcias com Francisca Theobaldina de Carvalho Rezende, falecida em Amparo aos 27-05-1886. Em segundas aos 09-12-1902 em Amparo, RJ, com Maria Ribeiro da Fonseca, filha do Major Antonio Ribeiro da Fonseca, natural de Porto Alegre, RS, falecido no Amparo aos 16-05-1918 e Maria Leitão da Fonseca., tambem falecida no Amparo aos 04-11-1921; neta materna de Domingos da Silva Leitão e Maria Cândida Leitão.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG -, Igreja N.Sra. do Portodo Turvo 8.03.1840 - Nesta Igreja Matriz do Turvo - Custódio - c/ 30 dias (8.02.1840) - fl. João Gualberto de Carvalho e Anna Ignácia de Jesús - fp. Theodoro Ferreira da Cunha e Emerencianna Carolina de Almeida Souza - p/ proc. que apres. Maria Custódia da Conceição


Igreja N. Sra. do Amparo, lv. 5, Fl 99, 27/05/1886, às 8 h da noite, faleceo de um acesso pernicioso, segundo o atestado do Dr. Joaquim Alfredo de Siqueira, em seu domicilio nesta Freguesia, Dona Francisca Theobaldina de Carvalho Resende, 40 anos cc Custodio Ribeiro de Carvalho, nat da Prov de Minas Gerais. Foi sepultada na Capella da Fazenda Sant`Anna nas Freguesia de São Joaquim de Barra Mansa. (pesquisa de Terezinha de Jesus Nunes Furtado)


Cartório de Registro Civil Amparo, Barra Mansa, RJ, Brasil, lv. B-2, Fls. 118 nº 21 aos 09 dezembro 1902 em residência do major Antonio Ribeiro da Fonseca.


Custodio Ribeiro de Carvalho e Maria Ribeiro da Fonseca.


Ele viuvo de Francisca Theobaldina de Carvalho Rezende, proprietário, 63 anos, natural de Minas Gerais, filho de João Gualberto de Carvalho e dona Anna Ignacia da Conceição, barão e baronesa de Cajurú já falecidos.


Ela solteira, 36 anos, natural deste estado, filha do major Antonio Ribeiro da Fonseca e Maria Leitão da Fonseca.


Teve das primeiras núpcias, pelo menos:


8-1 Getulio Rezende de Carvalho, natural de São João del Rei, casado com Maria Teresa de Mattos, ela natural do Amparo, filha de Manuel Ferreira de Mattos, batizado em Barra Mansa-RJ aos 26-11-1835 (pesq. Terezinha de Jesus Nunes Furtado) e Isabel Marcondes Moreira da Costa, batizada no Amparo aos 23-02-1851 (pesq. Terezinha de Jesus Nunes Furtado) casados em Amparo aos 24-06-1865, neta paterna de Antonio José de Mattos (filho de Manuel José de Mattos e Anna da Costa Manso, já citados) e Anna Josepha de Souza Leite (esta filha de Manuel Ferreira Leite e Josepha de Souza Monteiro- família neste site); neta materna de João Thomaz Moreira da Costa e Maria Theresa de Vargas (já citados) (S.L. 5º, 19, 9-1). Com geração.


8-2 Raul de Rezende Carvalho, natural de Santo Antonio do Rio Bonito, casou com Ophelia Crissiuma, natural de Quatis, filha de Francisco de Freitas Crissiuma e Margarida Auta de Freitas Crissiuma. Com geração.


Teve das segundas núpcias, pelo menos:


8-3 Custódio, nascido no Amparo-RJ aos 22-11-1903 e faleceu em Campinas-SP aos 04-06-1982.


8-4 Estephania, nascida no Amparo aos 16-01-1906


9- Anastácio, batizado em 26-05-1942.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG Igreja N Sra do Porto da Slvação - A vinte e seis de Maio de mil oitocentos e quarenta e dois, nesta Matriz do Turvo, baptizei solemnemente a Anastácio, fl. de João Gualberto de Carvalho e de Anna Ignácia, fp. Manoel Rodrigues da Costa, da freguezia de Chapéu das Uvas, p/ proc. a Ignácio Ribeiro do Valle e Bárbara Rofina de Arantes, nascido de quatro meses. Do que para constar.......


10- Constança, batizada em 30-03-1846. Constança Ricardina de Carvalho aos 30-07-1862 casou com Procópio Honório Teixeira, filho de José Teixeira da Costa Guimarães e. Maria Theobalda de Rezende, família “João Teixeira Marinho”.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG Igreja N Sra do Porto da Salvação - A 30.03.1846, nesta Matriz do Turvo baptizei solenemente a Constança, fl. de João Gualberto de Carvalho e Anna Ignácia da Conceição, fp. Ildefonso José Pereira e Maria Izabel Nogueira, mulher de Manoel Ribeiro de Carvalho e nascida de 15 dias. Do que para constar.......


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) Andrelandia, MG - A trinta de Julho de mil oitocentos e sessenta e dois, nesta Matriz do Turvo, ás três horas e meia da tarde, sendo testemunhas, o Doutor José de Rezende da Costa Guimarães e D. Ignácia Candida de Carvalho de minha licença o Conego Urbano dos Reis Silva Rezende, recebeo em Matrimonio e abençoou os Contrahentes, Procópio Honório Teixeira e D. Constança Ricardina de Carvalho, aquelle da Freguezia de Madre de Deus, filho legitimo de José Teixeira da Costa Guimarães e de D. Maria Theobalda de Rezende, branco, de idade vinte e nove annos e esta filha legitima do Barão de Cajurú e Baroneza do mesmo título, branca, de idade dezesete annos, desta Freguezia, os quais foram dispensados dos impedimentos de consanguinidade duplicado, sendo hum em quarto grau e outro em quarto mixto de terceiro. Test.: Dr. Jose de Rezende da Costa Guimarães e Inacio Caetano de Carvalho.


11- José em 04-06-1848.


(pesq. Plinio U. M. de Carvalho) LDS Andrelandia, MG Igreja N Sra do Porto da Salvação - A quatro de Junho de mil oitocentos e quarenta e oito pus os Santos Óleos a José, fl. de João Gualberto de Carvalho e de Anna Ignácia da Conceição, baptizada em casa por Manoel Ribeiro de Carvalho, por necessidade e nascido de quinze dias. Do que para constar.......


CONSIDERAÇÕES:


Manoel, batizado na Capela do Turvo em Aiuruoca em Setembro de 1820 e foram seus padrinhos Antonio de Carvalho Duarte e Ana Custodia, Manoel foi o 1º marido de Maria Izabel, filha do Comendador Manoel Marques Ribeiro, falecido com testamento de 5/8/1869 em S. Joaquim, Quatis, RJ e de Ana Esméria Nogueira, neta paterna de Caetano Marques Tavares e Dorotea Emerenciana Ribeiro (casados no Turvo a 25/6/1794), neta materna de João da Silva Nogueira e de Delfina Maria de Jesus (casados no Turvo a 10/6/1809).


Maria, batizada na Capela do Turvo em Aiuruoca aos 29-08-1826, sendo seu padrinho o Capitão Ignacio Ribeiro do Valle, seu avô materno.


Militão, batizado aos 10/5/1828 OU 27 na Capela do Turvo, estranhamente ele não aparece no censo de 1831? no 18º Quarteirão, Turvo, foram seus padrinhos Antonio Belfort d’Arantes e sua mulher Maria de Paula, seus tios maternos. Atenção: o nome correto é Maria Custódia de Paula, como está registrado no livro A Família Arantes, de Américo Arantes Pereira, 1993.


Ignácio, casou-se em 1850.


João Pedro, fal. 9/8/1889, com 54 anos a 21/9/1860, c.c. Maria Isabel (viúva de Manoel).


Guilhermina, 16/6/1838 +5/2/1911 c.c. Eduardo Ernesto Pereira da Silva, pais de: Maria, João Gualberto, Francisco, Eduardo Ernesto, Guilhermina, José, Maria José, Esther.


Dr. Eduardo Ernesto Pereira da Silva, natural de São João del Rei onde faleceu com testamento aberto aos 30-6-1881, filho do Comendador Francisco Joaquim de Araújo Pereira da Silva e de Dona Josefa Amália Pereira da Silva, casou com Guilhermina Cândida de Carvalho, filha de João Gualberto de Carvalho e Anna Ignacia da Conceição, Barões do Cajurú, neta paterna de Caetano de Carvalho Duarte, falecido em 1825 (inventário no site:


geocities.com/projetocompartilhar).


Custódio, *1839 +6/6/1921, 1º c.c. Francisca Theobaldina de Rezende e c.c. em 2ªs núpcias com Maria da Glória Fonseca. Pai no 1º casamento de: Getulio Rezende de Carvalho, natural de São João del Rei, casado com Maria Teresa de Mattos, ela natural do Amparo, filha de Manuel Ferreira de Mattos, batizado em Barra Mansa-RJ aos 26-11-1835 (pesq. Terezinha de Jesus Nunes Furtado, site:


geocities.com/projetocompartilhar) e Custódio, Estephania, do 2º casamento.


6º) Registro: Informações enviadas por Flávio Mário de Carvalho Junior, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, feitas in situ, informa 10 filhos:


João Gualberto de Carvalho = aprox. *1797 +21/2/1869


Ana Inácia Conceição Ribeiro do Vale =*24/8/1804 +11/1/1889


Maria Custódia de Paula Ribeiro do Vale = *?/+1876


Filhos dos 1ºs Barões de Cajurú: (não está na ordem):


1-Militão aprox. *1823 +15/12/1891 c.c. Maria Cândida de Arantes


2-Libânia c.c. Antônio Belfort Ribeiro de Arantes


3-Manoel aprox. *1820/+? c.c. Maria Isabel (que volta a se casar em 1860, com João Pedro)


4-Inácio Caetano c.c. Ana Theresa de Vargas


5-João Pedro *6/10/1836 +29/8/1889, em 1860, c.c. Maria Isabel, (viúva de Manoel)


6-Ana Elisa [+29/6/1900] em 2ªs núpcias c.c. Joaquim Alves Gomes.


7-Maria Brasilina nasc. aprox.1826/+? c.c. Manoel Teodoro Pereira


8-Guilhermina *16/6/1838 +5/2/1911 c.c. Eduardo Ernesto Pereira da Silva


9-Custódio *1839 +6/6/1921, 1º c.c. Francisca Theobaldina de Rezende e em 2ªs núpcias c.c com Maria da Glória Fonseca.


10-José *21/5/1848 +6/7/1896 c.c. Luísa Leite Ribeiro.


7º) Registro: Uma outra fonte informa que os 1ºs Barões de Cajurú se casaram por volta de 1826 (?) e a seqüência dos 9 filhos é: Maria Brazilina bat. 29/08/1826, Militão Honório bat. a 10/5/1828, Inácio Caetano, Libânia, João Pedro (*6/10/1836 +26/8/1889), Ana, Guilhermina (n. 16/6/1838 e é mãe a 9/7/1861), Custódio e José.


8º) Registro: ANA ELISA [+29/6/1900] 3ªAVÓ DE ANIBAL, NÃO APARECE NO SITE


http://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap07CaetanodeCarvalhoDuarte.htm


projetocompartilhar@yahoo.com.br


que ignora Ana Elisa e, estranhamente, desconhece o Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, e o Testamento da 1ªBaronesa Cajurú registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.




PORÉM ESSAS 2 PROVAS DOCUMENTAIS SÃO INQUESTIONÁVEIS DE SUA FILIAÇÃO COM O 1º BARÃO CAJURÚ: LIVRO BATISMOS E TESTAMENTO DA 1ª BARONESA CAJURÚ


*Flávio Mário de Carvalho Jr. 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa [+29/6/1900] da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, 4ª filha do seu 2º casamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição.


*Ana Elisa também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú.


Registrado no Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.




1] Nota: Descendência da filha Ana Elisa da Conceição [+29/6/1900]


#Ana Elisa da Conceição, c.c. Joaquim Carvalho de Arantes, 3ºs avós de Anibal



Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.



Joaquim é 6º filho de Manoel Rufino de Arantes c.c. Ana Joaquina de Carvalho, 4ºs avós de Anibal retro citados,


Joaquim é neto do Cap-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques c.c. Ana da Cunha Carvalho, (*1747 -1824 é filha de Antonio da Cunha Carvalho), 5ºs avós de Anibal



Joaquim é 9ºneto de João de Arantes 13ºavô de Anibal, Escudeiro Fidalgo de sangue e espada, Senhor da Quinta de Romay (o Padre Marcelino Pereira, séc. XVIII cita o Livro do pão que se pagava ao Cabido de Braga para provar que os Anantes/Arantes eram senhores da Quinta de Romay) comprada em 1495 de Pedro Nogueira, tabelião e escudeiro de João Teixeira Chanceler-Mor do Reino, era Morador da Casa Real, Condestável dos Espingardeiros do Rei D. João II por Carta de Ofício da Chancelaria d’El Rei, a 2/1/1488, Reino de Portugal, de quem foi Cavaleiro da Casa Real



Ana Elisa 1º c.c. Joaquim pais de:


#Ana Margarida, casada com João Antonio de Avelar e Almeida e Silva, Vassouras/Valença, RJ, neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4ªavô de Anibal,


O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro, conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles 





BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda da Ordem de Cristo, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.


Ana Margarida c.c. João Antonio pais de:


#Bernardina: (*25/8/1869 +18/7/1936) a 30/1/1889, c.c. Joaquim Rodrigues d’Almeida (*8/7/1866 +25/2/1937), Vassouras/RJ e, a partir de 1890, Araraquara/SP, na fazenda Baguary com milhares de pés de café no auge da produção, pais de:


#Ana: (*31/12/1907 +24/4/1987), em 1927 c.c. Anibal de Barros Fernandes, (*1/3/1904 +1973), Araraquara, SP pais de:


#Anibal: *3/3/1944 e, a 2/8/1974, c.c. Maria José Giordano Del Grande, São Paulo, pais de:


#Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes *1977, a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso, pais de Enrico Arantes de Almeida Alonso, nasc. 15/10/2010.


Do 5º avô de Ana Tereza, o 1º Barão de Cajurú nascido em 1797, até o nascimento de Ana Tereza em 1977 são 7 gerações em linha contínua em 180 anos com a média de 25,71 anos por geração: 1º Barão de Cajurú ?Ana ?Ana Margarida ?Bernardina ?Anna ?Anibal ?Ana Tereza, (1797-1977 = 180 anos = 7 gerações).


REGISTRO DO TESTAMENTO (1880) COM QUE FALECEU A EXCELENTÍSSIMA BARONESA DE CAJURÚ, COMO ABAIXO SE DECLARA:


Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, em quem eu Baronesa de Cajurú firmemente creio, em cuja fé protesto viver e morrer. Este é o meu testamento de última vontade. Declaro que fui casada com o Barão de Cajurú, já falecido, e de meu consórcio existem vivos nove filhos que são os seguintes: 1º) Maria Brazilina da Conceição, casada com Capitão Manoel Teodoro Pereira; 2º) Militão Honório de Carvalho, casado com Maria Cândida, filha do 1º Barão de Cabo Verde; 3º) ANA casada, (em 2ªs núpcias) com Joaquim Alves Gomes, 4º) Libânia Jesuína Carolina, casada com Antonio Belfort de Arantes, Barão de Arantes; 5º) Inácio Caetano de Carvalho casado com Ana Tereza Vargas; 6º) João Pedro de Carvalho casado com Maria Isabel Marques Ribeiro; 7º) Guilhermina, casada com Eduardo Pereira da Silva; 8º), Custódio Ribeiro de Carvalho casado com Maria da Glória Fonseca, 9º) José Ribeiro de Carvalho, casado com Luisa Leite Ribeiro.


Cidade do Turvo, dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú.


Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.


No Testamento da 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado a 2/9/1880, em Andrelândia, MG, Ana Elisa da Conceição 3ª avó de Anibal, está registrada com seu 2º marido, Joaquim Gomes Alves.


2] Nota: Descendência do filho José, (*21/5/1848 +6/7/1896) último filho do 1º Barão de Cajurú, até Flávio Mário Jr., 3º neto do 1º Barão de Cajurú:


José, c.c. Luísa Leite Ribeiro (*26/10/1856 +19/2/1932) na Igreja Matriz de Conservatória a 7/2/1874, pais de 5 filhos: Hortência, Ana, Márcia, Luísa, e:


Mário Leite de Carvalho (*5/5/1881 +16/6/1921), pai de:


Flávio Mário de Carvalho, pai de:


Flávio Mário de Carvalho Junior, pesquisador 


3] Nota: A diferença de uma geração entre o Aníbal e Flávio Mário, descendentes dos 1ºs Barões de Cajurú é explicada pelo fato de que os 1ºs Barões tiveram filhos 10 filhos vivos de 1820 até 1848 ou seja, durante 28 anos = 1 geração, o que explica um ser 4º neto e outro ser 3º neto.


RESUMO: registro documental que: Manoel foi batizado em Setembro de 1820, Militão foi bat. a 10/5/1828 ou 27 (estranhamente ele não aparece nos registros do censo de 1831) e se casou a 18/9/1853 e que o casamento de Ambrosina, 1ª filha de Libania, foi a 15/9/1870 o que impõe Libania nascer entre 1831 e 1833 e impede que ela seja a 5ª filha de quem casou em 1826!!!. Portanto estes 9 registros documentais: Set. 1820, 10/5/1828 ou 27, 29/8/1826, 1819, 6/10/1836, 16/6/1838, 18/9/1853, 9/7/1861 e 15/9/1870, inviabilizam o casamento dos 1ºs Barões de Cajurú por volta de 1826, sendo a data correta 1819.


Resumo:


Por tudo isto, a seqüência apresentada no 1º Registro deste trabalho é muito mais coerente com os registros documentais existentes isto é: o casamento em 1819 viabiliza, o que aliás é provado pelo censo de 1831, feito em Turvo:


a) Manoel batizado em Setembro de 1820.


b) Militão, bat. a 10/5/1828 ou 27, ser o  filho e casar em 1853; (considerando a morte de Manoel, o 1º filho) (é o herdeiro da fazenda das Bicas e o futuro 2º Barão de Cajurú, apesar de não aparecer nos registros do censo de 1831, no Turvo 18º Quarteirão)


c) Maria, bat. 29/8/1826.


d) Libânia n. 1835, ser a 4ª filha e haver o casamento de sua 1ª filha Ambrosina a 15/9/1870, e ter casado em 1850 com 15 anos: com 15 anos em 16-09-1850 casou com Antonio Belfort Ribeiro 


e) Ignácio n. em 1829 ser o 5º filho dos 1ºs Barões do Cajurú.


f) João Pedro n. a 6/10/1836, (fal. a 26/8/1889) ser o 6º filho,


g) Guilhermina, n. a 16/6/1838, ser mãe a 9/7/1861 e ser a 7ªfilha dos 1ºs Barões do Cajurú.


Atenção: a média histórica para nascimentos apurada entre as várias famílias do Império, todas elas muito profícuas, é de 1 filho a cada 2 anos e o total médio é de 12 filhos por casal.


Conclusão: Ana Inácia Ribeiro do Valle, (*24/8/1804 +11/1/1889), bat. 2/9/1804, 1ª Baronesa de Cajurú, casou com 15 anos e pelo Censo de 1831 teve filhos a partir de Set/1820, 1826, 1828 ou 27, 1829, 1830, e mais os filhos por registros familiares 1821, 1823, 1836, 1838, 1839 e Mar/1848. Em 28 anos resultaram 10 filhos vivos, os primeiros 9 filhos nasceram entre 1820 e 1839, numa média inicial de 2,37 anos (o padrão no Império é o espaço de 2 anos entre os filhos), após 1839 houve um hiato de 10 anos entre Custódio (*1839) e José (*12/5/1848). Não aparecem no Censo de 1831 os 2 filhos: Militão Honório herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú, e Ana Elisa da Conceição, 3ª avó de Anibal. As gerações após o 1º Barão de Cajurú, considerando o hiato de tempo de 1820 e 1848, ganharam uma geração a mais uma vez que foram 28 anos (1820-1848) entre o 1º filho e o último filho.


Fontes pesquisadas para estruturar este trabalho:


*O texto acima do Testamento, foi retirado do livro Terra de André do autor Marcos Paulo Souza Miranda e Flávio de Carvalho O Comedor de Emoções de J. Toledo e foi complementado. Nota: Flávio Rezende de Carvalho, n. a 10/8/1899 em Barra Mansa, famoso modernista, era filho de Raul de Rezende de Carvalho e de Ophélia Crissiuma, neto de Custódio Ribeiro de Carvalho, bisneto do 1º Barão de Cajurú.


*Arquivo Público Mineiro: MP caixa 13, doc. 16 > Censo de 5/12/1831, Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi: informa que: no 18º quarteirão de moradias cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado João Gualberto Carvalho (branco, 34 anos=1797): Ana (branca, 27 anos=1804) e 5 filhos: 1) Manoel (11 anos=*1820), 2) Maria (5 anos=*1826), Nicolau (3 anos=*1828), Ignácio (2 anos=*1829) e Martiniano (1 ano=*1830). Atenção: Nicolau e Martiniano não aparecem em nenhum outro registro, o que indica provável morte na infância, e é longo o espaço entre 1820 e 1826 sem nenhum filho. Nota: em outros registros este espaço é preenchido por Militão bat. 1828 ou 27 (herdeiro da fazenda das Bicas e futuro 2º Barão de Cajurú) e minha 3ª avó, Ana Elisa da Conceição, bat. 1821 ou 24, que não aparecem no Censo do Turvo de 1831.


*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas  documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.



http://www.projetocompartilhar.org/Censos/1831AiuruocaMG.pdf


*Anuários Genealógicos Brasileiros Ano: I, II, III (fl. 397: data da morte do Barão de São João d’El Rei), IV, VI, VII, e IX, do Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo, SP.


*Efemérides de São João d'El Rey, Sebastião de Oliveira Cintra, Vol. II, pág. 426 = André do Valle Ribeiro fazia parte do Senado da Câmara de São João d'El Rey, em 1719; 2a Edição informa a morte do 1o Barão de Cajurú em São Miguel de Cajurú, (Arcângelo), São João d’El Rei, MG.


*20 gerações de João Ramalho e Bartyra seus descendentes mineiros de Andrelândia e outras Grandes Famílias, Laerte M. Magno Ribeiro, S. Paulo, 1989 = André do Valle Ribeiro e Tereza de Moraes, só deixaram dois filhos conhecidos que são: Antonio do Valle Ribeiro e Maria de Moraes Ribeiro. (Arquivo do Dr. Cid Guimarães, São Paulo).


*As Ilhoas, de José Guimarães, Revista Genealógica Latina, Vol XII, 1960.


*Os Morais de São Paulo, de José de Avellar Fernandes, Anuário Genealógico Latino, Vol. 4, 1953.


*Texto do Mausoléu do 1º Barão de Cajurú na fazenda Sant’Anna em Quatis (RJ), que pertencia a Manoel Marques Ribeiro, sogro do filho do Barão (João Pedro), foi fornecido por Roberto Guião de Souza Lima, pesquisador de Volta Redonda, RJ.


*Lúcio Corbolan, atual proprietário da Fazenda Sant’Anna: forneceu datas de nascimento e falecimento de João Pedro de Carvalho e sua mulher Maria Isabel Marques Ribeiro, retiradas dos túmulos existentes na fazenda.


*Flávio Mário de Carvalho Jr.: trineto do 1º Barão que forneceu dados de pesquisas feitas in situ in situ, inclusive os locais onde estão enterrados os filhos do 1º Barão de Cajurú.


*Família Carvalho Duarte Dicionário das Famílias Brasileiras, Cunha Bueno/Carlos Barata, Brasília, 2000.


# VASSOURAS a Brazilian Coffee County, 1850-1900 Stanley Stein, Harvard University, 1957:


retrata de maneira clara e objetiva o começo, formação e início da decadência de Vassouras, quando terminam as matas virgens para derrubar e plantar e a rotina míope dos vassourenses que não adubam ou cuidam de proteger a terra onde plantam; e eu nunca tinha lido sobre a confusão e decadência que causou a implantação da estrada de ferro (D. Pedro II) para as vendas e comércio da estrada de terra (Estrada da Polícia). Também me impressionou a mudança das tropas de mulas (cada uma com 9 arroubas) que custavam 33%!!!!!!!!! do que valia o café para transportá-lo até o Rio e quando chega o trem que facilita tudo e fica rei o carro de boi que carregava 100 arroubas até as estações e derruba o custo do transporte e a perda de café e mulas nos constantes acidentes anteriores e Vassouras fica riquíssima e muito sofisticada no seu modo de vida.


http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoDomingosdaCostaGuimaraes.htm


Capitão José Alves Lima (atualizado em 11-Novembro-2007


Os Carvalho Duarte no Sul de Minas (atualizado em 06-Abril-2008)


http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=205649


http:// geocities.yahoo.com.br/projetocompartilhar = Caetano de Carvalho Duarte, não relaciona os filhos Ana, Libania e José.

 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes