Entrevista com a Baronesa Avellar e Almeida a 16/10/1940, jornal O Globo


 


Fornecida pelo bisneto Raul Lima de Avellar e Almeida




 



Barão de Avellar e Almeida a 07/1/1881: Laurindo de Avellar e Almeida, Comendador da Ordem de Cristo. Faleceu no Rio de Janeiro a 25/11/1902.


  Decreto Registrado no Livro X, Pag. 70, Seção Histórica do Arquivo Nacional.


 




A “Banda” diagonal vermelha com 3 estrelas de prata, postas em pala, representa trabalho árduo. A “Abelha”, à direita, simboliza a operosidade, confirmando o trabalho árduo. O “Cafeeiro”, à esquerda, mostra a atividade do Barão de Avellar e Almeida que era fazendeiro de café. A divisa em latim Virtute et Honore significa Virtude e Honra, que é uma confirmação dos valores éticos e sociais da família Avellar e Almeida.


Laurindo, Barão de Avellar e Almeida é neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Aníbal. O Barão tem um Brasão, concedido a 22/11/1881, que está registrado no Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil e que, pode ser usado pela Família Avellar e Almeida, por ser um título concedido pelo Imperador Pedro II, na modalidade ad personam sul-cognome. O Imperador quis, com isso, honrar toda a família Avellar e Almeida. Portanto, o Brasão poderá ser usado pelos descendentes, (Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000).


Laurindo, (*5/12/1849 +25/11/1902), Barão de Avellar e Almeida casou 3 vezes, com 7 filhos no total: 1º c.c. Laurinda, filha de sua irmã Bernardina de Avellar c.c. José Inácio de Souza Werneck pais de: 4.1) Laurinda (*1872 +1892), 2º c.c. Maria José, filha do seu irmão José Avellar e Almeida Jr. pais de: 4.2) América,


3º c.c. Maria Ursulina Peçanha, Baronesa de Avellar e Almeida, pais de:


4.3) Elvira, 4.4) Raul, 4.5) José, 4.6) Maria da Glória e 4.7) Alice.


Manoel Avellar e Almeida c.c. Susana são 4ºs avôs de Aníbal e casal tronco da família Avellar e Almeida.


Manoel de Avellar e Almeida era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. Ele era proprietário de 152 escravos conforme o Inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras informado no livro E o Vale era o escravo, onde o autor Ricardo Salles informa, à pg. 155, que eram considerados mega proprietários os fazendeiros com mais de 100 escravos.




7 descendentes de Manoel Avellar e Almeida foram agraciados com títulos de nobreza:



Palacete Barão do Ribeirão na Praça da Matriz, Vassouras


1º) o filho: Barão do Ribeirão, tio trisavô de Anibal a 22/6/1867: José de Avellar e Almeida. Brasão está registrado no Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil.


2º) o neto: Barão de Massambará a 4/9/1867: Marcelino de Avellar e Almeida era comissário de café no Rio de Janeiro e foi Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Foi, também, Presidente do Conselho de Intendência, (nome da Câmara Municipal no início da República).



O Barão de Massambará é nome de Rua em Vassouras e seu palacete pertence, hoje em dia, à Fundação Severino Sombra.


3º) o neto: Barão (1868) e Visconde de Cananéia a 18/9/1886: Bernardino Rodrigues de Avellar foi um dos mais destacados membros da nobreza vassourense, onde era vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial tanto que, em 1876 a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do Visconde, hospedando-se no belíssimo palacete Cananéia, que o Visconde herdara do pai, o Barão do Ribeirão. A cama onde dormiu o casal imperial tem a inscrição do fato na madeira da trave do leito, com a respectiva data, e pertence a Alberto Avellar de Mello Affonso, sobrinho-neto do Visconde. O Visconde era um benemérito, gastou para auxiliar a cidade, mais de 22 contos de réis em dinheiro e 120 contos em gêneros alimentícios, roupas e remédios, na época da epidemia de febre amarela, em 1880. Tal gasto, numa época que o café já entrara em decadência, arruinou o Visconde. A 3/6/1882, a cidade assistiu uma festa em homenagem ao Visconde, feita pelos pobres, que passou à história do município como a Festa da Pobreza. Foi tenente-coronel da Guarda Nacional e Comendador da Ordem da Rosa. Faleceu em Vassouras a 12/4/1896.



Fazenda Visconde Cananéia, localizada na Rodovia Lúcio Meira (BR-393) a 12,5km de Vassouras sobre o topo de um morro.


4º) o neto: Barão de Avellar e Almeida a 7/1/1881: Laurindo de Avellar e Almeida, Comendador da Ordem de Cristo. Faleceu no Rio de Janeiro a 25/11/1902.


5º) a neta Maria de Avellar, 1ª mulher de José Quirino da Rocha Werneck, Barão de Werneck a 24/8/1882.


6º) a neta: Maria Salomé de Avellar e Almeida e Silva, (1831-1864) tia bisavó de Anibal, (é irmã do bisavô materno de Anibal), 1ª Baronesa do Rio das Flores, por seu marido, José Vieira Machado da Cunha, 1º Barão do Rio das Flores a 3/4/1867, tios bisavós de Anibal.


7º) o bisneto: 2º Barão do Rio das Flores, a 14/8/1886, Mizael Vieira Machado da Cunha é primo-irmão da avó de Anibal, (filho do 1º Barão do Rio das Flores).


Autor: Anibal de Almeida Fernandes, Maio, 2014.

 
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