1º Barão de Cajurú, João Gualberto de Carvalho,


4ºavô de Anibal


Dados do Censo de 5/12/1831, Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca. 


http://www.projetocompartilhar.org/Censos/indiceCensos.htm


 http://www.projetocompartilhar.org/Familia/CarvalhoDuarte.htm


 


Documento: MP. cx 13. doc16 - Arquivo Publico Mineiro


Disponibilizado por: Moacyr Villela


Censo de 5/12/1831


O Juiz de Paz Antonio Francisco de Azevedo, do Curato do Turvo, Freguesia de Aiuruoca, Termo de Baependi, informa que no 18º quarteirão de fogos (moradias) cujo Oficial era Joaquim José da Fonseca, está registrado João Gualberto de Carvalho, futuro 1º Barão de Cajurú, a 30/6/1860, 4ºavô de Anibal, com 5 filhos identificados.


Descrição da Família de João Gualberto de Carvalho conforme o


Censo de 5/12/1831:


João Gualberto tem 34 anos, sua mulher Anna tem 27 anos, eles tem 5 filhos, de 1 a 11 anos, e a moradia é a 24ª moradia do Quarteirão e nela moram 25 pessoas incluindo os 18 cativos (escravos).


18º Quarteirão


Fogo -Sexo   -Nome            -Qualidade/Condição –Idade –Estado  -cupação       -


24     -m -João Gualberto* –branco                       -34       -casado  -negociante    


(1)hab   -(2)cat


  -7         -18


*(teve 111 votos na assembleia de 1834, terceiro mais votado)


Anna                = branco 27 casado (Ana Inácia Ribeiro do Valle)


Manoel Ribeiro= branco 11


Maria               = branco 5


Nicolau            = branco 3


Ignácio            = branco 2


Martiniano       = branco 1


Dados tirados da Lista da população do quarteirão n.18 deste curato do Turvo, freguesia da Aiuruoca, termo da Vila de Sta Maria de Baependi,


(1) = hab = número de habitantes no fogo (moradia)


(2) = cat = número de cativos no fogo (moradia)


O Quarteirão 18, em que é oficial Joaquim Jose da Fonseca, tem 26 fogos (moradias)


Atenção: o Censo de 1831 omite a existência de Ana Elisa, 3ªavó de Anibal (+ 29/6/1900) e Militão (*1828 ou 27), tio 3ºavô de Anibal e futuro 2º Barão do Cajurú.


Porém ambos, tem suas existências comprovadas pelas seguintes fontes documentais lapidares, provas documentais incontestáveis:


1] Ana Elisa:



a)  a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, está REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, 4ª filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860.




b) Ana Elisa da Conceição [+29/06/1900]  consta do Testamento de sua mãe a 1ª Baronesa de Cajurú lavrado: Cidade do Turvo, dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú = Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG.


2] Militão: é o futuro 2º Barão de Cajurú com Decreto de concessão do título Registrado no Livro XII, Pag. 110, Seção Histórica do Arquivo Nacional.




 A filiação do 1º Barão de Cajurú descrita no


http://www.projetocompartilhar.org/Familia/cap07CaetanodeCarvalhoDuarte.htm


registra esses 11 filhos: Manoel (*1820), Maria (*1826), Militão, Ignácio, Libania Jesuina, João Pedro, Guilhermina, Custódio, Anastácio, Constança e José, porém não informa os filhos Nicolau e Martiniano, registrados no Censo de 1831, e a filha Ana Elisa.


 Militão, batizado aos 10-05-1828 na Capela do Turvo, foram seus padrinhos Antonio Belfort d’Arantes e sua mulher Maria de Paula. Militão Honório de Carvalho aos 18-09-1853 casou com Maria Custódia de Arantes, de 16 anos, filha de Antonio Belfort de Arantes e Maria Custódia.


Andrelandia-MG Igreja N Sra do Porto do Turvo - Aos dezoito de Setembro de mil oitocentos e cinqüenta, ás três horas da tarde nesta Igreja Matriz, o Rvdo. Antonio Ferreira de Arantes, assistio ao matrimonio, que contrahio Militão Honório de Carvalho e D. Maria Custódia de Arantes, aquelle branco, de idade 23 annos, filho legitimo do Tenente Coronel João Gualberto de Carvalho e de D. Anna Ignácia da Conceição; e esta branca, de idade dezeseis annos, filha legitima de Antonio Belfort de Arantes e de D. Maria Custódia. Test.: Conego Antonio dos Reis Silva Rezende e Ten. Jeronimo de Arantes Marques


Militão faleceu em 15-12-1891 aos 64 anos de idade:


Atenção: há 2 erros no registro do  Projeto Compartilhar: do ano do casamento do 2º Barão Cajurú: 1853 ou 1850??, alem disso a data de nascimento está errada, pois ele só teria 23 anos em 10/5/1851!!! tendo nascido a 10/5/1828 como o site Projeto Compartilhar informa, ou então, a data de nascimento correta é 10/5/1827, como está a idade pelo registro da morte a 15/12/1891. Além disso, o Censo de 1831 informa o nascimento do filho  Nicolau em 1828!!


PETIÇÃO AO IMPERADOR PARA QUE FOSSE CONCEDIDO UM TÍTULO A JOÃO GUALBERTO


“Nós, abaixo assinados, atestamos que o Comendador João Gualberto de Carvalho, natural da Província de Minas Gerais e residente no município de Aiuruoca, é um cidadão prestante, distinto por seu patriotismo e probidade, respeitável pai de numerosa família, rico negociante e capitalista, proprietário de muitos bens de raiz entre os quais, se inclui a importante Fazenda de cultura denominada São Lourenço, (cultura de café) sita na Província do Rio de Janeiro, que há pouco comprou e que, por estas razões, o consideramos muito merecedor de um Título, ou qualquer mercê honorífica que S.M. o Imperador se digne conferir-lhe. 

Rio de Janeiro, 09 de junho de 1860. (a.a.): Herculano Ferreira Penna, Visconde de Ipanema, Visconde do Bonfim e Jerônimo José de Mesquita".


*Flávio Mário de Carvalho Jr., meu primo, 3º neto do 1º Barão de Cajurú, forneceu dados e provas  documentais sobre a descendência da 3ª avó de Anibal, Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 25/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860. Ana Elisa da Conceição também aparece como herdeira no testamento de sua mãe, Ana Inácia da Conceição Ribeiro do Vale, 1ª Baronesa de Cajurú, lavrado na Cidade do Turvo, a dois de setembro de mil oitocentos e oitenta. Baronesa de Cajurú. No Livro 2º, fls. 42v/45 do Registro de Testamentos do Cartório do 1º Ofício da Comarca de Andrelândia, MG. Ana Elisa +29/06/1900 em Sto Antonio do Rio Bonito de Conservatária, RJ.


 

 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes