BARÃO DE PINTO LIMA


Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 46, Seção Histórica do Arquivo Nacional.


Não há Brasão registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil.



Aníbal de Almeida Fernandes, Junho, 2010.


Francisco Xavier de Pinto Lima, nasc. a 20/2/1832 em Salvador, Bahia, e fal. a 9/8/1901, no Rio de Janeiro, recebeu o título de Barão de Pinto Lima, com Grandeza a 8/8/1888.

Barão de Pinto Lima era filho de Francisco de Pinto Lima e de Inácia Maria de Carvalho, era bacharel em Direito e foi magistrado. Foi deputado geral pela Bahia nas legislaturas 10ª, 11ª, 12ª, 14ª e 15ª.

Barão de Pinto Lima foi ministro da Marinha do Brasil, nomeado por carta imperial de 31/8/1864 a 12/5/1865.

O Barão de Pinto Lima em 1872 c.c. Maria Joana Lopes de Araújo, nasc. em 1850 no Rio Grande do Sul, que era viúva de Felisberto Inácio de Oliveira, (nasc. em Pernambuco), Barão de Cruangí, a 22/6/1867.

O Barão de Pinto Lima e Maria Joana, são pais de 5 filhos:

1) Alfredo, fal. s. sg.

2) Artur, c.c. Elvira Cintra, pais de 5 filhos:

Francisco Xavier

Paulo

Maria Aparecida (gêmea), c.c. Franklin Siqueira Rodrigues

Maria de Lourdes (gêmea)

Luiz Augusto

3) Augusto, c.c. Maria Orminda de Barros cg.

4) Inácia, c.c. Augusto Gomes Monteiro de Castro, pais de 3 filhos:

Maria Cristina, fal. s. sg.

Jorge, c.c. Heloísa Moscoso, pais de 3 filhos:

Rodrigo,

Maria Cristina

Heloísa.

Carlos Augusto

5) Eufrásio, fal. s. sg.

 ENFOQUE HISTÓRICO

Não há Carta de Brasão, registrada no Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, para o Barão de Pinto Lima. Caso houvesse brasão, à luz da atual opinião dos estudiosos do direito heráldico brasileiro, os herdeiros poderiam usá-lo uma vez que o título concedido por Pedro II foi ad personam sul cognome, isto é, com o nome da família o que só era concedido quando o Imperador queria homenagear toda a família do titulado.

Nos 67 anos do Império do Brasil, (1º Reinado de 1822 a 1831 e o 2º Reinado de 1840 a 15/11/1889), foram concedidos 1.211 títulos a 986 titulares (a diferença é porque alguns tiveram mais que 1 título), prioritariamente aos fazendeiros (a maior parte cafeicultores), depois aos ocupantes de cargos públicos, aos comerciantes, aos negociantes e, por fim, aos intelectuais e capitalistas.

Fontes para estruturar esse trabalho:

Titulares do Império, Carlos Rheingantz, 1960;

Anuário Genealógico Brasileiro: 1º ANNO e ANO III, 1941.

Wikipedia

Nomenclatura: nasc. = nascido; fal. = falecido; c.c. = casado com; s. = solteiro; sg. = sem geração; cg. = com geração.
 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes