O TITULO NOBILIÁRQUICO: é uma qualificação social feita entre as diversas classes que compõem a sociedade de um país. O título aparece sob diversas formas e denominações nas várias civilizações do mundo inteiro desde o começo dos registros históricos.

FIDALGO, (filho d’algo), tem uma qualificação heráldica por herança familiar, muitas vezes de famílias que se igualavam em qualificações heráldicas com a própria família real, sendo essas famílias consideradas os pares do reino.

NOBRE, é criado por uma concessão do Rei, e só passa a desfrutar da qualificação heráldica a partir da concessão do título pelo Rei.

NOBREZA PORTUGUESA: D. Manoel 1º, o Venturoso, (14º Rei de Portugal, 1495-1521, da Dinastia de Avis), organizou um núcleo de estudo heráldico para analisar os brasões das várias famílias nobres, (quase que simultaneamente com o Colégio Inglês de Armas fundado em 1484). Entre todas elas, foram escolhidas apenas 72 famílias como as mais ilustres e importantes da nobreza do Reino, tendo como referência a honra, a história e os bens. Seus 72 Brasões foram pintados no teto da Sala dos Brasões do palácio de Sintra, próximo a Lisboa, documentando para a posteridade a primazia dessas 72 famílias sobre as demais no século 16.

NOBREZA BRASILEIRA: 986 titulares que totalizam 1.211 títulos concedidos ad personam nos 67 anos de Império do Brasil, assim distribuídos:
3 Duques, 47 Marqueses, 51 Condes, 235 Viscondes, 875 Barões.