VIAGEM: Mediterrâneo + Israel + Knossos + Itália – Ago/Set 2016


Anibal de Almeida Fernandes, atualização Março, 2021


1ª parte: Cruzeiro Oceania cruises: navio Insígnia para 684 passageiros


Civitavecchia/Sorrento/Taormina/Argostoli/Gythion/Santorini/Rodes/Chipre/Israel/Creta/Malta = 2.738 milhas náuticas


Roma até Civitavecchia de transfer em 2 horas, e a grande decepção começa, pois a cidade dorme no tempo, sem nenhuma estrutura de turismo independente, pois os hotéis não informam e ninguém sabe sobre a disponibilidade de taxis para fazer visitas à Tarquinia, e os cemitérios etruscos, que estavam fechados segundo o Concierge (?) do hotel San Giorgio. Aliás, os 3 hotéis ao lungomare (beira mar) são lado a lado (San Giorgio e Mediterrâneo) e, após a esquina, o Hotel de Ville que é o melhor dos 3. Só deu para visitar o Museu Michelangelo (grátis) que é uma piada com apenas uma sala com uns 10 elementos entre frisos e cabeças e estátuas. O forte Michelangelo que é espetacular em sua arquitetura inexpugnável estava fechado???


A entrada no navio foi conturbada, pois a atendente não sabia fazer o check-in e tivemos que chamar a supervisora que, finalmente nos inseriu a bordo e deu a nefasta notícia de que o navio não pararia no Egito por questões de segurança????!!!!!!!!!! estranhíssimo, pois nada li ou ouvi sobre Egito; alguns dos 20 brasileiros a bordo queriam acionar a Oceania, mas um disse que segurança é um item não questionável. Com essa alteração ficamos mais 1 dia em Israel e 1 dia em Creta, e tivemos que engolir a tremenda decepção egípcia.


A 1ª parada em Sorrento teve transfer fornecido pela Oceania até a cidade, que estava absolutamente lotada de turistas, um verdadeiro formigueiro humano. Encontrei excelentes cintos de puro couro a 17 Euros. Não fomos até o hotel Parco dei Principi onde ficamos em 1974, para aproveitar a agitação da cidade.


Em Taormina que fica no monte Tauro, subindo por taxi cheguei pela Porta Catania, encontrei com uma prima e o marido e andamos por tudo no Corso Umberto I até a Porta Messina, porém não entramos no belíssimo hotel (desde 1896) Convento de San Domenico, onde ficamos em 1974, pois havia obras na rua de acesso. Eu corri até o teatro grego para rever a vista do mar e da cidade que me encantara em 1974 e voltei no tempo me lembrando que do nosso quarto de Santo Domenico víamos o Etna fumegando avermelhado à noite e com fumaça saindo durante o dia.


Vista de Taormina do Teatro grego




Convento de San Domenico (1430) com o Etna ao fundo



Na ilha grega de Argostoli fomos à caverna Drogarati e ao famoso lago Melissani, 160x40m com 39m de profundidade, com estalactites de 20.000 anos, que é realmente muito bonito. Na volta do passeio há vistas fabulosas do mar grego e ao longe estava a ilha Scorpios que Athina (neta do Onassis) arrendou para um russo riquíssimo por 100 anos, em 2105 a ilha volta para os descendentes de Athina, pois tem que pertencer a um grego. Na ilha estão enterrados Onassis, o filho e a filha Cristina.


Lago Melissani




Na ilha Gythion nada há para ver ou fazer, aliás, não sei por que o barco para nessa ilha??


Outra decepção, pois o mistral estava tão forte que não paramos em Mykonos, por conta da agitação do mar.


Em Santorini, que nasceu de uma gigantesca explosão vulcânica há cerca de 3.600 anos atrás que repercutiu em todo o Mediterrâneo, como se ve no mapa a cratera que se formou nessa explosão que destruiu a avançada e requintadíssima civilização minóica da ilha de Creta distante 110km. Eu revi os burros que levam e trazem os turistas até a cidade (como usamos em 1974),



mas optei pelo funicular que é seguro, rápido e limpo. A cidade cresceu muito e tem até aeroporto, o comércio continua intenso e encontrei o chapéu igual ao que comprara no Egito em 2014.




Em Rodos (Rodes) a cidade velha é Patrimônio Mundial, fascinante, foi uma volta às cruzadas no palácio dos Grandes Mestres, porém é apenas para quem gosta do medievo.


Em Chipre a visita é interessante, em Limassol visitei o castelo do sec. XII, feito por Ricardo Coração de Leão que conquistou Chipre na 3ª Cruzada, 1191, e depois a vendeu para o nobre frances Guy de Lusignan,


Castelo de Ricardo Coração de Leão




depois fomos até a capital Nicósia que está dividida entre Grécia e Turquia, mas como a Oceania não nos deu o passaporte, não foi possível passar no checkpoint para o lado turco. Tem lindas vistas ao longo da costa. No caminho paramos em Kirokitia um extraordinário sitio arqueológico datado de 8.500 anos aC. ou seja, 3 vezes mais antigo do que as pirâmides egipcias!!! com casas da época recuperadas, com 2,30m a 4,60m de diametro, com aberturas para ventilação e uma delas com 1 cadaver enterrados dentro, é uma tremenda experiência, porém é apenas para quem gosta.


Las divisiones internas de cada choza dependían del uso que se le daba. Tabiques bajos, plataformas de trabajo, descanso o depósito. Tenían hornos, presumiblemente para cocinar y calentarse, bancos para sentarse y ventanas. En muchos casos hay evidencia de colunas para sostener un piso superior. Se cree que las cabañas eran como habitaciones, varias de las cuales estaban agrupadas alrededor de un patio abierto, y juntas formaban una sola casa.  Se cree que la población de la aldea estuvo entre 300 y 600 habitantes. Las personas tenían una estatura bastante corta: 1,61 m (hombres) y 1,51 m (mujeres). La mortalidad infantil era altísima, y el esperanza de vida era de cerca de 22 años de edad. Los muertos se enterraban acurrucados, directamente debajo de los pisos de las casas. En algunos casos se les dejaban provisiones, por lo que se cree que dentro de sus propias casas tenían algún tipo de culto a los antepasados.



Resultado de imagem para khirokitia chipreEm Israel, Haifa, ficamos 3 dias: nas visitas, homem pode usar bermuda até o joelho e mulher não precisa cobrir a cabeça e usa-se USD nas compras.


# no 1º dia fomos num tour de 12,30h, a Jerusalém (Yerushaláyin) que é uma bela e sossegada cidade de 800.000 hab., a cidade antiga que é murada é dividida em em 4 setores: judeu, armênio, cristão e islâmico, esses 4 setores tem a livre circulação por todos os turistas, com exceção do Monte do Templo onde os muçulmanos tem total controle e restrição ao acesso dos turistas, principalmente no Domo Dourado da Rocha.


Domo Dourado da Rocha, Muçulmano








Visitamos o Monte das Oliveiras, fomos ao Getsêmani onde Jesus foi preso, onde há Igrejas de várias religiões: cristã, grega ortodoxa, ortodoxa russa, armênia, do Getsêmani se tem uma belíssima vista da Cidade Velha onde entramos pela porta Dung e fizemos parte da Via Dolorosa com paradas  nas estações III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e na Igreja do Sto. Sepulcro que engloba as estações X, XI, XII, XII e XIV, incluindo o local da cruz, sente-se uma sensação estranha pela carga histórica do local, continuamos até sair pela porta Jaffa; há um comercio enorme na Via Dolorosa e gente de todos os quadrantes do mundo, porém na Igreja do Sto. Sepulcro já há mais chance de um clima espiritual ao se refazer/ver os lugares dos momentos finais de Cristo. A Edícula (do latim, aedicule, que quer dizer “casa pequena”), possivel túmulo de Cristo, é considerada um dos locais mais sagrados do mundo cristão. Foi identificada por Helena, mãe do imperador romano Constantino, em 326 d.C.. A construção da Basílica do Santo Sepúlcro (dentro da qual a Edícula se encontra) só foi possível depois do Édito de Milão, em 313 d.C., que decretou o fim das perseguições aos cristãos pelos romanos. A  Basílica do Sto. Sepulcro é submetida às seis instituições religiosas que gerem o sítio: a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Arménia, os Ortodoxos etíopes e duas comunidades coptas – uma egípcia e outra síria. Estas instituições obedecem ao que foi regulamentado pelo acordo Status Quo, de 1852


Túmulo de Jesus


https://www.youtube.com/watch?v=On-Xt9ag0EY


Igreja Sto Sepulcro




Fomos ao Muro das Lamentações, homens com acesso pela esquerda obrigatoriamente com cabeça coberta, peguei um quipá que distribuem, e mulheres pela direita, é um trecho pequeno da antiga muralha do 2º Templo cheio de papeizinhos enfiados nas juntas das pedras, do lado esquerdo há um enorme salão cheio de judeus ortodoxos em orações frenéticas com gritos e cantos e com um gestual alucinante coreografado em grupos ou individuais, atrás tem uma biblioteca com muitos Talmuds, foi uma experiência fascinante, tudo é muito organizado com bandos de soldados, sempre muito jovens, com suas metralhadoras tirando fotos selfies, enquanto visitam e protegem o local.


Muro das Lamentações, com o Domo dourado da rocha ao fundo





De Jerusalém fomos para Belém (que se pronuncia Beth Le hem = casa do pão) onde tive uma surpresa impactante, pois tivemos que passar pelo check-point e atravessar o famosíssimo muro do qual tanto se ouve falar e..... entrar na Palestina??!!! Belém fica em plena Cisjordania, pois por imposição da ONU, Belém é uma cidade palestina,



No check-point, os soldados ameaçam pedir os passaportes, mas o guia judeu convence o guia palestino e entramos na cidade onde se visita a Igreja construídas sobre a gruta onde nasceu Cristo


Segundo a Bíblia, José e Maria vieram de Nazaré para Belém para o censo ordenado pelas autoridades Romanas porque José era da linhagem de Davi, e Belém era a “cidade de Davi”. O evangelho de Lucas (2:7) descreve como Maria “deu à luz seu filho primogênito… e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”.


Desde os primórdios da cristandade, a gruta em que Jesus nasceu era sagrada. Várias igrejas foram construídas sobre a gruta e destruídas por invasores. A primeira igreja foi construída sobre a gruta no século IV, por iniciativa do Imperador bizantino Constantino e sua mãe, a Imperatriz Helena.


# no 2º dia fomos num tour de 11,00h para Nazaré, com 65.000 hab. dos quais 70% são árabes, é considerada a capital árabe de Israel, o caminho bordeja a fronteira com a Síria/Líbano, o famoso Golan. Visitamos a Igreja da Anunciação e Cafarnaum onde está o Templo no qual Jesus admoestou os sacerdotes que não deveriam cobrar dos que queriam rezar, nessa época o 2º Templo de Salomão já havia sido destruído pelos romanos dispersando os religiosos. Depois fomos para o Mar da Galiléia (212m abaixo do nível do mar, tem-se a sensação de estar num forno, a água do Mar da Galiléia abastece, pelo rio Jordão, o Mar Morto que esta a 411m abaixo do nível do mar),


Mar da Galiléia com 19km x 13km, tem água doce e abastece o rio Jordão



fomos à vila onde Jesus propôs aos pescadores ajudá-lo a pescar homens. Depois fomos ao rio Jordão no local do batismo de Jesus, tem um shopping Center onde se pode comprar batas para simular o batismo no Jordão, tinha um grupo de mexicanos com as tais batas que entraram no Jordão, animadíssimos para se batizarem, tem peças da pedra Eylat, típica de Israel, que tem variação do verde ao azul, Zezé comprou um brinco azul muito bonito. Fomos à Igreja do monte onde Jesus pronunciou o Sermão da Montanha, que tem uma linda vista do entorno.


# no 3º dia fomos a Acre que fica do outro lada da baia de Haifa onde o que resta da cidade das cruzadas, datando de 1104 a 1291 permanece quase intacto, providenciando uma excepcional imagem do planejamento urbano e das estruturas da capital do Reino de Jerusalém. Na época dos cruzados esta cidade foi uma antiga fortaleza e fez parte do reino de Jerusalém, tendo sido denominada São João de Acre. Também se escreve São João de Akko. Em 1110 Acre foi reconquistada pelos cruzados, sendo novamente invadida por Saladino em 1187, para voltar a ser ocupada por Ricardo Coração de Leão de Inglaterra em 1191, que a entregou aos Cavaleiros de São João de Jerusalém, para sair da cidadela andei por um túnel de escape do castelo ate o porto.


Em Creta, visitamos o palácio de Knossos do Rei Minos, que é estupendo, ponto central da civilização minoica, (2600-1100 aC. com o apogeu entre 1700-1350 aC), que dominava os gregos, como explica a conhecida lenda de Teseu e Ariadne e do Minotauro, homem com cabeça de touro e de Ícaro, o 1º a voar. O palácio tem 22.000 m2 com 1.500 aposentos, com vários pátios, poços de luz e ventilação, salões de recepção, corredores, pórticos majestosos, aposentos reais, banheiro da rainha com encanamento de água corrente e latrinas com esgoto (até hoje se veem os canos de cerâmica) tudo tão sofisticado, imenso e complicado para os pobres camponeses/guerreiros gregos que, em sua fantasia, traduzem o palácio por um imenso labirinto. Foram encontrados 2.000 textos em tabuas de cerâmica, mas até hoje não se conseguiu decifrar. Alem de Knossos havia outros palácios/cidades em Arjanes, Tylisos, Aguia, Triada, Chania, porem tudo isso foi destruído cerca de 1450 aC. por conta da explosão do vulcão em Santorini que sacode todo o mediterrâneo com sua incrível violência destruidora. Apenas Knossos é reconstruído, porem não é mais minoico, mas dos Aqueos do Peloponeso e em 1100 aC. chegam os dóricos e começa a civilização grega em Creta. O pátio central divide o complexo na área administrativa (esquerda) com 2 andares e na área residencial (direita) onde existem até 4 andares com afrescos maravilhosos nos ambientes, parece o projeto de um enorme e luxuoso Shopping Center moderno.


Knossos minoico, Sec. XIX aC., reconstituição artística



        Planta do palácio que era um labirinto para os camponeses gregos



             Vaso óleo Sec. XVI aC                  


 


Príncipe do lírio, minóico



Acrobacia feita por homens (vermelho) e mulheres (branco)



Arte minoica de 1500 aC. em ouro puro



Péssima noticia: quando estive em 1974 em Knossos, pude visitar muito mais ambientes, reclamei com a guia e ela informou que Sir Evans, que não entendia nada de arqueologia, refez os pilares e os batentes em concreto e pintou imitando as supostas cores originais e a madeira só que, o concreto é muito pesado e está destruindo o piso e afundando o palácio, portanto cada vez se vê menos de Knossos, como por explo: os maravilhosos apartamentos do rei e da rainha com seu banheiro com banheira e assento higiênico.


Em Malta tive uma enorme surpresa com a beleza da cidade de La Valletta e sua riqueza/luxo. Por volta de 1099 alguns mercadores de Amalfi fundaram em Jerusalem, sob a regra de São Bento, uma casa religiosa para recolher os peregrinos cristãos. Anos depois construíram um hospital que recebeu de Godofredo de Bulhão doações que lhe asseguraram a existência e poder; em 1113 o Papa nomeou a congregação de São João  e, em 1120, o Grão Mestre Raimundo de Puy, acrescenta ao cuidado com os doentes o serviço militar sob São João que, expulsos de Jerusalém e de Acre, foram para Rodes de onde também são expulsos, em 1530  recebem de Carlos V do Sacro Imperio Romano a ilha de Malta onde se instalam definitivamente e defendem a cristandade dos otomanos. Em Malta a Ordem dos Hospitalários de São João rigorosamente formada apenas por aristocratas, que nunca teve entre seus cavaleiros pessoas sem comprovada fidalguia, constroem seus palácios onde formavam suas cortes, e viviam como reis, visitamos em especial a Corte italiana com seus jardins e a formidável vista para os 2 portos da cidade e a Corte espanhola. Eram cavaleiros de 8 nações europeias que, por serem 2ºs ou 3ºs filhos não herdariam o título/patrimônio da família, portanto tinham que sair a procura de algo e, ser cavaleiro de São João era um prestigio enorme para as famílias que abasteciam esses filhos com muito dinheiro que, assim sendo, construíam palácios e se cercavam de todo o luxo possível e, como estavam tão longe de Roma, não havia ninguém para lhes lembrar dos votos de pobreza e castidade o que fazia a vida ser uma festa contínua e animada. A cidade parece um cenário de filme e ficamos num hotel na cidade murada num prédio veneziano de época com uma vista sensacional do quarto para o Grand Harbour. Depois fomos para Mdina  (sim, com M mudo) que era a capital na época dos árabes, que é uma maravilha com suas ruelas tortas e estreitas e construções desde a época dos gregos e com enormes muralhas e, como eu nunca tinha ouvido falar sobre Mdina, fiquei deslumbrado com o que vi.


O cruzeiro Oceania acabou em La Valletta: e foi uma tremenda experiência gastronômica, o navio Insígnia é velho, mas bem conservado e o diferencial é  a alimentação, um luxo só com lagosta no almoço e jantar, caviar e um ótimo atendimento da tripulação que esta na base de 1,5 passageiro por tripulante, tudo o que se quer se consegue a parte de entretenimento porem, é desastrosa chegando ao cumulo de em 2 dias seguidos ter 2 mágicos diferentes fazendo mágica com baralho e os dançarinos e cantores são quase todos da Disney. O publico é 70% de americanos velhos, predominantemente de pequenas cidades.


Menu típico com os pratos que escolhi




2ª parte ITALIA Liguria: Genova, Portofino, Sta Margherita Ligure, Rappalo, 5 terri: Monterosso, Vernazza, Coniglia (só por trem e é para alpinista), Manarola e Riomaggiore.


Serviço de barcos em 5 Terri



De La Valletta fomos para Milão (Linate) e, por transfer, para Rapallo, onde ficamos por 5 dias, com tempestade em 2 dias. É uma cidadezinha muito agradável e ficamos num hotel simpático e bem localizado, mas andando pela cidade descobri no lungomare (beira mar) o hotel Astoria que é **** de frente para o mar, que deve ser o escolhido de quem vai a Rapallo, comemos no restaurante Vesúvio que é frequentado também pelos locais. Sugestão: quando for para 5 terri assim que chegar faça o passeio de barco do Servizio Maritimo del Tigullio, Super 5 terri a 34 euros andata/ritorno para cada um, pois o tempo muda e, quando venta muito os capitães dos batelli não param nos portos, por isso não pudemos visitar Manarola de Monterroso, nem S. Frutuoso de Porto Fino, por conta de 2 tempestades.


As 3 terri: Riomaggiore é para alpinista, pois tem escada para chegar e continuar dentro da cidade, infelizmente não há mais a Via dell’amore para visitar, pois uma tempestade no meio de setembro destruiu a famosa Via. Monterroso tem uma belíssima igreja com a característica da Liguria, feia e desengonçada por fora e uma beleza por dentro. Vernazza é a mais simpática de todas com um que de Portofino.


Portofino é um charme com tudo caríssimo, Zezé viu um casaco gostou e...... 1.730 Euros!!!!!!, num tamanho micro.


Um Campari em Portofino





Sta Margherita Ligure onde almoçamos bem, é simpática e tem uma igreja bonita.


Genova é uma cidade formidável, chegue de trem na estação Principe, desça a Via Balbi (família que foi dona de Genova) com palácios monumentais dos 2 lados, dá para ouvir o som das carruagens, da musica, das festas nos jardins do andar superior, destaque para o palacete da família Balbi que foi usado como palácio real pelos Sabóia, vá pela Via Cairoli até a Igreja Annunzziata, feia por fora e um assombro de riqueza por dentro. Andando por Genova também se encontra a marca da família Doria que foi outra importantíssima família genovesa dos tempos de apogeu. Impressiona nos palacetes, alem do tamanho e o extraordinário luxo que o dinheiro exibia a nítida competição que devia haver entre as grandes famílias, se esmerando agitadamente na disputa entre si no exibicionismo do dinheiro. Achei Genova muito mais bonita que Milão.


Milão, a São Paulo da Itália, na Lombardia, é um formigueiro humano na área da Galeria Vitorio Emmanuelle e do Duomo, que por fora é baixo e excessivamente decorado, porém, por dentro é altíssimo e muito austero, como um verdadeiro e honesto exemplar gótico deve ser, os vitrais em cores vibrantes são lindos, mas muito acanhados não chegam aos pés da maravilha da Saint Chapelle, na Ile de la Cité em Paris, quando entrei na cripta onde está São Carlos Borromeo, atrás de mim estavam 8 jovens monges budistas com suas vestes laranja e tênis Nike novinhos. Milão chega a ser grotesca no aspecto arquitetônico da galeria Vitorio Emmanuelle e da Estação Central, tudo com uma escala tão monumental e esculturas e detalhes de puro mau gosto, na galeria no Restaurante da Galeria comi a melhor pizza de minha vida, fininha e saborosa. A fachada do La Scala é uma decepção, mas insistem que a acústica é perfeita. Os prédios modernos de Milão são simpáticos, mas nada perto de Dubai ou Varsóvia eu vibrei ao ver o icônico Prédio Pirelli dos meus tempos de faculdade de arquitetura, que é igual ao da Av. São João em São Paulo. O aeroporto de Malpensa é um desastre, feio, sujo e com um projeto burro, pois para descer da praça de alimentação só tem escada normal nós, depois do check-in, fomos para a sala Vip e... espanto!!! para sair tivemos que descer por escada normal, pois o tal elevador é tão escondido que não encontramos. O pessoal do Hilton da Via Galvani é muito simpático e no café da manhã servem favos de mel, sim!!!!!!!!!! aquele que a gente comia na fazenda e dá para mastigar, pois fica puxa puxa, quando eu procurei taxi para ir para o aeroporto evitaram que eu fizesse com as Mercedes da Companhia que serve o hotel que queria cobrar 160 Euros por uma Van, conseguindo um big taxi que nos levou por 95 Euros. Na ida para Malpensa se avista à frente do carro os Alpes, que estavam branquinhos com a 1ª neve na noite anterior, que anunciava o outono 2 dias depois, como explicou o motorista, foi uma linda despedida da Europa.



A Ibéria foi uma boa surpresa, pois a business tem a mesma configuração espinha de peixe da Tap, ou seja, os bancos sao individuais o que facilita muito a circulação, principalmente para mim que durmo muito pouco e circulo à noite pela cabine. Destaque para o formidável conhaque Gran Duca d'Alba, vale a viagem!!!!!!!!!!!!!
















 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes