Palacete Ribeirão-Cananéia dos Avellar e Almeida, sua história na Vassouras Imperial e a confirmação de uma tradição oral familiar dos Arantes de Almeida em Araraquara, SP: jogo de Chá Limoges e recepção à Princesa Imperial em 1876



Aníbal de Almeida Fernandes, (na porta na foto 1999), Setembro, 2015, atualizado Janeiro, 2021.


Situado à rua Barão de Vassouras, Vassouras, RJ: Sua elegante arquitetura neoclássica resulta de várias reformas e acréscimos, feitas no local onde estava a casa do início do séc. XIX, de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de AnibalPatriarca da Família Avellar e Almeida, proprietário da fazenda Boa Vista do Mato Dentro:


O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.



 


Brasão da Família Avellar e Almeida





Manoel de Avellar e Almeida é pai do Barão do Ribeirão, e avô do Barão de Avellar e Almeida, do Barão de Massambará, do Visconde de Cananéia, da 1ª Baronesa do Rio das Flores, da 1ª mulher do Barão de Werneck e bisavô do 2º Barão do Rio das Flores. O inventário de Manoel de Avellar e Almeida, (Centro de Documentação Histórica Severino Sombra, inventário nº 435, caixa 90), mostra que a casa original era simples e não tinha nada do aspecto neoclássico do belo Palacete reformado. Com a morte de Manoel de Avellar e Almeida, a 27/4/1848, a propriedade passou para o seu filho, o Barão do Ribeirão, (Decr. 22/6/1867), tio-trisavô de Anibal, que foi quem deu o aspecto atual ao Palacete, considerado o mais requintado exemplo de arquitetura neoclássica de Vassouras. Depois da morte do Barão do Ribeirão, o palacete passou para seu filho, o Visconde de Cananéia, (Decr. 18/9/1886), vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial. Em 1876, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do então Barão de Cananéia  hospedando-se no belíssimo palacete neoclássico. A cama onde dormiu o casal imperial tem a inscrição do fato na madeira da trave do leito, com a respectiva data, e pertencia a meu primo Alberto Avellar de Mello Affonso (+2010), que era o ultimo neto vivo do Barão de Avellar e Almeida e sobrinho-neto do Visconde de Cananéia. O Palacete foi transformado em Fórum, a 11/12/1895, quando já deixara de ser do Visconde de Cananéia. Em 1958, o palacete foi tombado pelo Patrimônio Cultural. Quando Aníbal esteve em Vassouras, (foto 1999), o palacete ameaçava ruir por conta de chuvas e cupins. No séc. XXI foi restaurado e pertence à Prefeitura de Vassouras e é o Paço Municipal. 



Foto Fatinha Lacerda - Vassouras



A porcelana de festa na casa de meus avós Joaquim e Bernardina em Araraquara, SP, era Limòges = francesa. Nota: eu tenho um dos aparelhos de chá que a tradição oral familiar diz que foi usado pela Princesa Izabel, na sua estada com o Conde d’Eu, no palacete do nosso primo o Visconde Cananéia, em 1876, para confirmar essa tradição, e evitar bazofia irreal, analisei as 37 marcas Limòges, desde o sec. XVIII, e encontrei a marca J. Pouyat, a partir de 1842, que é a única entre as 37 marcas com o L na cor verde da marca, como está na minha louça, o que corrobora a tradição oral familiar)





# Marcas Limòges pesquisadas para confirmar a veracidade da tradição oral sobre o aparelho de chá herdado por Anibal.



 
















 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes