História de Balthazar e sua Comprovação de Nobreza e sua descendência até Anibal, seu 12ºneto, pai de Ana Tereza Arantes de Almeida [Alonso], 13ª neta de Balthazar.
Aníbal de Almeida Fernandes, 12º neto de Balthazar, Outubro, 2013, atualizado Fevereiro, 2025.
Minha intenção é resgatar o conhecimento do papel de meus avós, e sua relevância para a construção da nação, nos 3 períodos da história do Brasil: colonia, império e república.
Pesquisa de Regina Maria Moraes Junqueira é a espinha dorsal desse texto
Silva Leme Vol. VII, pg. 3 > Família Moraes
Balthazar de Moraes chega ao Rio em 1556,depois, em Santo André, casa-se com Brites Rodrigues Annes antes de 1561. Em data ignorada Balthazar se estabeleceu em São Paulo, onde teve fazenda no Ipiranga em 1560. Em 1578 foi eleito e a 30/1/1579, toma posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo e faz provas de sua filiação. Em 23/11/1580: Balthazar, finalmente obtém o reconhecimento dos sinais dos instrumentos de pureza de sangue, e comprovação de nobreza, por Cosme Rangel de Macedo, Ouvidor Geral de toda a costa do Brasil e São Vicente, provando que era Nobre e não era Cristão Novo, (documento registrado em Títulos 1530-1805, do Arquivo Heráldico e Genealógico, do Visconde Sanches de Baena e na Câmara Municipal de São Paulo em 1670). Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI.
Na Bibliografia inseri a ascêndencia de meu 12ºavô Balthazar até Teodorico I, Rei Visigodo (*390 dC), 50ºavô de Anibal, registrada no site http://roglo.eu/roglo?
Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, (12ºavô de Aníbal), que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza (1).
De Balthazar de Moraes de Antas e de Brites Rodrigues Annes descendem:
Cap. 1.º Pedro de Moraes d'Antas
Cap. 2.º Balthazar de Moraes d'Antas, o Moço, 11º avô de Anibal
Cap. 3.º Anna de Moraes d'Antas
Cap. 4.º Izabel de Moraes.
(1) Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:
1.º D. Mendo Alam foi um ilustre cavalheiro, senhor da vila de Bragança, que depois foi cidade; vivia em tempo de el-rei D. Affonso VI de Leão, avô de D. Affonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Casou com uma princesa da Armênia, que com el-rei seu pai veio em romaria a visitar o corpo do apostolo S. Thiago em Compostela. E teve, como diz o conde D. Pedro e o livro antigo das linhagens, a
2.º D. Fernando Mendes de Bragança, rico homem, chamado o Velho; sucedeu a seu pai no senhorio de Bragança, e mais terras, que eram muitas na província de Trás-os-Montes, entre Bragança e Miranda. Diz o livro antigo, que esteve na torre do Tombo, e mostra o cronista Brandão, P. 3.ª liv. 10.º cap. 4.º da Monarquia Lusitana, e liv. 8.º cap. 27, que fora casado com uma filha de el-rei D. Affonso VI de Leão, de quem tivera:
3.º D. Mendo Fernandes de Bragança que sucedeu na casa de seu pai e casou com D. Sancha Viegas de Bayão f.ª de D. Egas Gozende, senhor de Bayão, e de sua mulher D. Gotina Nunes. Portanto, supondo que Pedro Taques tenha razão, (não há comprovação) temos que:
Balthazar era 10º neto de Afonso Henriques, (1109-1185), 1º Rei de Portugal, a 25/7/1139 e 12º neto de Afonso VI (1035-1109), 14º Rei de Leão e 3º Rei de Castela numa linhagem contínua de 14 gerações em 498 anos, com 35,57 anos por geração.
Porém, seguindo a genealogia registrada no site http://roglo.eu/roglo? Que é especializado em traçar genealogias com o apoio de pesquisas sérias e comprováveis (ver na Bibliografia) temos Balthazar (*1537) como 38ºneto do rei Visigodo Teodorico I (*390 +451) em 1145 anos com 38 gerações continuas com a média de 30,13 anos por geração e com esses 7 Reis entre seus avós:
Balthazar de Moraes (de Antas), 12º avô de Aníbal, é o Patriarca dos Moraes do Brasil, nasceu, cerca de 1537, em Mogadouro, na região de Bragança, Portugal. Era filho de Pedro de Moraes e Ignes Navarro de Antas, e que seu bisavô fora Senhor de Vimioso. Pertencia às famílias Moraes e Antas, mas não era herdeiro do Morgado.
Morgado: pela lei Mental que, desde o séc. XV estabelece a forma de sucessão dos bens em Portugal, esses bens são sujeitos a regras estritas de indivisibilidade, primogenitura e masculinidade e os bens se transmitem por sucessão a um único herdeiro, não por herança, sempre visando preservar o poder econômico das Casas Nobres (evitando diluir a herança e enfraquecer a Casa), pois cabia sempre ao primogênito a posse do Morgado, porém o tal Morgado, nesse caso, na maior parte tinha já sido anexado à coroa portuguesa (há uma ação, movida pela família, para impugnar a tomada de Vimioso pela Coroa Portuguesa, sob a alegação de não existirem mais herdeiros)
Balthazar de Moraes teve uma irmã casada com o sargento-mor José Álvares Meirelles, cavaleiro fidalgo da casa de Dom Antonio e moradora no Mogadouro pelos anos de 1575.
Balthazar de Moraes era irmão também de Belchior de Moraes de Antas de quem faremos menção adiante.
Balthazar de Moraes, chega ao Brasil, em 1556, depois em Santo André, casa-se com Brites Rodrigues Annes antes de 1561. Pedro Taques informa que, Brites Rodrigues Annes nasceu em Portugal e era filha de Johanne Annes Sobrinho c.c. Maria Gonçalves que, de Portugal, tinham vindo à capitania de São Vicente; trazendo três filhas solteiras, entre elas Brites (alguns pesquisadores questionam essa procedência portuguesa da mãe da mulher de Balthazar e dessas 3 filhas, supondo que seriam nativas do Brasil = índias).
Balthazar de Moraes em data ignorada se estabeleceu em São Paulo, onde teve fazenda no Ipiranga cerca de 1560.
A Cidade Colonial, Nelson Omegna, pg 277
Em 1572, Balthazar esteve num ajuntamento (= Reunião) em São Paulo. Em 1578 foi eleito Juiz Ordinário e a 30/1/1579, toma posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo. No entanto, parece que, alguma suspeita quanto à sua progênie deve ter sido feita e Baltazar recorreu ao Capitão-Mór de São Vicente, que lhe garantiu a posse.
Balthazar de Moraes constrangido por tais suspeitas, abandona o posto e segue para Portugal a 19/4/1579 com o único objetivo de obter provas formais de que era cristão velho de conhecida e nobre linhagem, por considerar tal prova necessária para sua justiça e abonação de sua pessoa.
Chegando em Portugal, Balthazar inicia uma verdadeira peregrinação e a 11/9/1579 em Mogadouro, apresenta Petição para se fazer provas de sua filiação para isso Balthazar apresentou testemunhas que disseram ser ele irmão inteiro de Belchior de Moraes Dantas, filhos ambos de Pedro de Moraes e Inês Navarro Dantas.
Belchior de Moraes de Antas, (irmão de Balthazar) que então residia em Monxagate, já tinha tirado um instrumento de comprovação de nobreza que, por muito usado, foi trasladado em 1577 que comprova ser ele, por sua mãe, da Casa dos Dantas, que era dos legítimos Senhores de Vimioso e, por seu pai ser da Casa dos Moraes, que não era de Vimioso, ambas famílias de nobreza antiga, sendo que tanto seu pai quanto ele próprio sempre se trataram pelas regras da nobreza.
Balthazar de Moraes com a comprovação de filiação e o instrumento de pureza de sangue obtido por ele em Mogadouro, vai a Monxagate, pedir uma transcrição do instrumento de comprovação de nobreza de seu irmão Belchior.
A seguir, cumpre uma série de reconhecimentos cartoriais, ainda entre Monxagate e Mogadouro. Isto feito Balthazar inicia sua volta ao Brasil, fazendo reconhecer os sinais em todas as vilas até o Porto, daí no Funchal e finalmente na Bahia.
Cronologia documental da Viagem de Balthazar
30/01/1579: Em São Paulo, toma posse como Juiz Ordinário.
19/04/1579: “É ido pêra o reino”
11/09/1579: Em Mogadouro, apresenta petição para se fazer provas de sua paternidade e comprovação de pureza de sangue.
14/09/1579: Obtém a certidão em Mogadouro
14/11/1579: Reconhece o documento em Mogadouro
23/11/1579: Reconhece em Torre de Moncorvo
05/12/1579: Reconhece em Monxagate
10/12/1579: Reconhece em Mirandella
11/12/1579: Reconhece em Vila Pouca
15/12/1579: Reconhece a Certidão de reconhecimento dos sinais no Porto
16/06/1580: Reconhece em Funchal, Ilha da Madeira: Justificação dos instrumentos
23/11/1580: Balthazar, finalmente obtém o reconhecimento dos sinais dos instrumentos de pureza de sangue, e comprovação de nobreza, por Cosme Rangel de Macedo, Ouvidor Geral de toda a costa do Brasil e São Vicente, provando que era Nobre e não era Cristão Novo, (documento registrado em Títulos 1530-1805, do Arquivo Heráldico e Genealógico, do Visconde Sanches de Baena e na Câmara Municipal de São Paulo em 1670).
Alfredo Ellis Jr. informa que Balthasar de Moraes foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI.
Toda essa maratona é necessária porque na época, cada escrivão só podia reconhecer o sinal de outro escrivão por ele conhecido.
Não há certeza da chegada de Balthazar a São Vicente.
Pelo que consta em São Paulo, Balthazar, o Velho, nunca foi referido ou assinou o apelido Dantas. Mesmo em Portugal, assina e é referido sempre como Balthazar de Moraes.
Os documentos registrados pela 1ª vez na capitania de São Vicente, em 1600, a pedido de seu filho Pedro de Moraes foram duplicatas trasladadas daqueles obtidos por Balthazar em 1579, pedidos (de novo) em Mogadouro, em 1587, por Baltazar de Moraes Dantas, o moço, da Câmara de El Rei. Esses papéis estiveram em mãos de Francisco Velho de Moraes, neto de Balthazar, que os faz serem registrados pela 2ª vez no livro de Registro da Câmara da Vila de São Paulo em 1670 e por isto foi possível localizá-los e com eles reproduzir a filiação de Balthazar até os senhores de Vimioso.
De qualquer forma, o certo é que graças aos instrumentos que Balthazar produziu em Portugal, sabemos ter sido legítimo descendente das antigas e nobres casas dos Moraes e dos Antas do Reino de Portugal e que seu bisavô fora senhor de Vimioso. (Regina Maria de Moraes Junqueira).
1) Balthazar, o Patriarca, c.c. Brites, tiveram 4 filhos relacionados por Silva Leme, na Genealogia Paulistana de Silva Leme, Vol. VII, Título Moraes, (com algumas lacunas). Não se sabe a ordem cronológica dos filhos de Balthazar de Moraes. Não se sabe quem foi o primogênito. Esses mesmos 4 filhos foram declarados pelo Padre Manoel de Moraes, neto de Baltazar de Moraes e de Brites Rodrigues em seu processo de inquisição.
Aníbal (*1944), sec. XX, e sua ascendência até Balthazar de Moraes de Antas (*1537), sec. XVI, Portugal, seu 12ºavô, em 407 anos e 14 gerações contínuas.
SILVA LEME: TÍTULO MORAES: Volume VII – (Pág. 03, Pag 25 e Pags 56/57)
1) Balthazar, (*1537 +1600) o Patriarca, c.c. Brites, 12ºs avós de Anibal,13ºs avós de Ana Tereza, tiveram 4 filhos:
2.1) Pedro de Moraes de Antas, c.c. Leonor Pedroso, com 7 filhos.
2.2) Balthazar de Moraes de Antas, o moço, c.c. Ignez Rodrigues, 11ºs avós de Anibal, pais de 9 filhos, entre eles, Accenço que segue abaixo (Pag 25 Vol VII Cap 2, Silva Leme).
2.3) Anna de Morais de Antas, casou primeiro com Pantaleão Pedroso, (irmão de Leonor Pedroso), com 2 filhos. Segunda vez com Francisco Velho, português, com 5 filhos.
2.4) Izabel de Moraes, fal. em 1654, c.c. Luiz Fernandes, o Velho.
3.3) Accenço de Moraes d'Antas, (pg. 56), 10ºavô de Anibal, f.º do Cap. 2.º, faleceu em 1668 em S. Paulo com testamento, e foi casado com Maria de Siqueira Baruel f.ª de João Baruel e de Marianna de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. A viúva Maria de Siqueira passou a 2.ªs núpcias com Antonio Rodrigues de Escudero f.º de Domingos Affonso de Escudero e de Maria Rodrigues. V. 5.º pág. 408. O casalAccenço e Maria teve 3 f.ºs, entre elesIsabelque segue:
4.1) Isabel de Moraes, 9ª avó de Anibal,tinha 6 anos em 1668, e casou 1.º com Pedro de Fontes Garcia falecido em 1679, e 2.ª vez com Manoel Fernandes Preto; faleceu Isabel de Moraes em 12/5/ 1739 em Itu com 80 anos de idade e teve:
Do 1.º marido o f.º:
5.1) Manoel de Moraes, 8ºavô de Anibal. c.c. Josepha da Costa f.ª de Paulo da Costa Agostim e de Cecilia da Costa. Teve q. d.: (Pág. 56, Vol VII = Silva Leme)
Acima, destaque da citação de Florencia, 7ªavó de Anibal como filha de Manoel de Moraes, 8ºavô de Anibal, ampliada por Laís Gonçalves Faria. A parte mais importante diz que: de Manoel de Moraes procede Florencia Francisca das Neves e desta Rita Maria da Conceição que foi casada com Joao Duarte Franca.
6.1) Florência Francisca das Neves, 7ª avó de Anibal, c.c. Francisco Furtado Dutra, da Ilha do Fayal, Açores, 7ºs avós de Anibal, é nascido por volta de 1700, pais de 8 filhos:
7.1-Rita Maria da Conceição casada com João Duarte França,
7.2-Isabel de Moraes de Antas (irmã apontada por José Guimarães em sua carta de Jan/1987),
7.3-Josefa Francisca das Neves,
7.4-Antonio,
7.5-Iria,
7.6-Teresa Maria Dutra,
7.7-Francisco da Silveira Dutra,
7.8 Bernarda Dutra da Silveira, 6ª avó de Anibal, nascida em Barbacena, MG. Casou com Antonio da Cunha de Carvalho, 6ºs avós de Anibal e foram pais de 13 filhos. Eles se estabeleceram na fazenda dos Pilões em Serranos, Freguesia de Aiuruoca. Antonio era irmão do Tenente Coronel Francisco da Cunha de Carvalho (ASBRAP 9º pesquisa de Aguinaldo Ribeiro da Cunha Filho) e de Domingos Carvalho da Cunha, todos os três filhos de Antonio da Cunha e Teodósia Álvares (estudo “Os irmãos Cunha de Carvalho - Carvalho da Cunha” e inventário de José Pereira de Carvalho - 1814). Testamento de Bernarda: Eu Bernarda Dutra natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, hoje vila de Barbacena, filha legitima de Francisco Furtado Dutra e Florencia Francisca das Neves já defuntos e de presente assistente nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Aiuruoca. Ela declara os 13 filhos abaixo:
1)Bento, 2)Antonio, 3)Anna (viúva de Antonio de Arantes Marques, f. a 17/5/1801, 5º avô de Anibal), 4)Cristóvão, 5)José, 6)Thereza (viúva de João Ferreira Villarinho), 7)Theodósia (avó do 1º Barão do Rio das Flores), 8)Margarida (casada com Custódio José Vieira que aparece no testamento de seu cunhado Antonio de Arantes Marques como arrendatário por 12 anos, da fazenda Conquista em Aiuruoca, que é o berço do Tronco Arantes-Aiuruoca e até hoje pertence à família Arantes), 9)Maria, 10)João, 11)Francisco (fal.), 12)Isabel (fal.) e 13)Manoel (fal.).
Segue a descendência da 3ª filha Anna, 5ª avó de Anibal:
8.3 Anna c.c. Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, Aiuruoca, MG, fundador da fazenda Conquista em 1768, séc. XVIII, que existe até hoje na posse de Arantes.
Foram pais de 11 filhos legítimos entre eles Manoel Rufino 4º avô de Anibal, que segue abaixo:
9.6 Manoel Rufino, 4º avô de Anibal, c.c. Ana Joaquina Carvalho, pais de:
10.8 Joaquim (*1816), 3º avô de Anibal,
c.c. Ana Elisa da Conceição Ribeiro do Valle Carvalho, (tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Ingaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição)
Ana Elisa da Conceição, REGISTRADA no Livro de Batismos de 28/12/1855, pg. 21, da Paróquia de Sto. Antonio do Rio Bonito de Conservatória, RJ, no batismo de sua filha Ursulina, a 16/10/1855, onde Ursulina, filha do seu 2ºcasamento, está registrada como neta materna do, ainda, Comendador João Gualberto de Carvalho, pois o Título de Barão de Cajurú, só foi recebido a 30/6/1860.
é filha do 1º Barão de Cajurú:
1º Barão de Cajurú, Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo.
11.1 Ana Margarida, 2ª avó de Anibal,3ª avó de Ana Tereza, c.c. João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4ºavô de Anibal, 5º avô de Ana Tereza, Patriarca da Famìlia Avellar e Almeida, Vassouras, RJ, pai do Barão do Ribeirão, avô dos Barões: de Massambará, de Avellar e Almeida, do Visconde de Cananéia, da 1º Baronesa do Rio das Flores, bisavô do 2º Barão do Rio das Flores.
O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, 5ºs avós de Ana Tereza, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.
BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA
Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: (Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26).
13.8 Ana (*1907) c.c. Aníbal de Barros Fernandes (*1904), pais de:
14.3 Aníbal de Almeida Fernandes (*1944) c.c. Maria José Giordano Del Grande pais de:
15.1 Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, (*1977), 13ª neta de Balthazar (*1537), numa linhagem de 15 gerações contínuas em 440 anos com 29,33 anos, em média, por geração, do Século XVI (1537) até o Século XX (1977); a 24/8/2007, c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso, pais de:
16.1 Enrico Arantes de Almeida Alonso, (*15/10/10).
Bibliografia e prova documental, pesquisada para estruturar esse trabalho:
#The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.
# Regina Maria Moraes Junqueira, SP, 1999, suas pesquisas/informações são a espinha dorsal deste trabalho.
# Informação de José Guimarães, insígne genealogista de Ouro Fino, MG por carta para Anibal em Jan/1987, dando a ligação de Bernarda com Balthazar de Moraes de Antas.
# Informação de Marcos Camargo, de San Diego, Califórnia, por correspondência eletrônica com Anibal em Out/2013. Prova documental: Florencia Francisca das Neves filha de Manoel de Moraes de Antas.
# Alfredo Ellis Jr.: A cidade e o planalto, Tomo I, pgs. 93/95, Martins Editora.
# Vinicius da Mata Oliveira, 14ºneto Balthazar: Registro Câmara de São Paulo, 1670 e valiosa pesquisa nosAnais do Museu Histórico Nacional, pasta Volume XIV-1953, imagem 178 (pg 217), informa sobre a ascendência de João Maciel e que seu 4ºneto Domingos Antunes Maciel, obteve justificação de nobreza e pureza de sangue.
Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme Vol. VII-Título Moraes
Pag 25:
Balthazar de Moraes de Antas, o moço, foi casado com Ignez Rodrigues f.ª de Domingos Gonçalves e de Maria Rodrigues, por esta, neta de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. Tit. Garcias Velhos. Teve q. d.:
1-1 Manoel Rodrigues de Moraes § 1.º
1-2 Anna de Moraes § 2.º
1-3 Accenço de Moraes d'Antas § 3.º
1-4 Ignez Rodrigues de Moraes § 4.º
1-5 Izabel de Moraes § 5.º
1-6 Maria de Moraes § 6.º
1-7 Rufina de Moraes § 7.º
1-8.... § 8.º
1-9 Alvaro de Moraes Madureira § 9.º
Pg 56:
1-3) Accenço de Moraes d'Antas, 10ºavo de Anibal, f.º do Cap. 2.º, faleceu em 1668 em S. Paulo com testamento, e foi casado com Maria de Siqueira Baruel f.ª de João Baruel e de Marianna de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. A viúva Maria de Siqueira passou a 2.ªs núpcias com Antonio Rodrigues de Escudero f.º de Domingos Affonso de Escudero e de Maria Rodrigues. V. 5.º pág. 408. Teve 3 f.ºs:
2-1 João de Moraes d'Antas que casou em 1683 em Mogi das Cruzes com Anna Maria f.ª de Manoel de ? e de Izabel da Costa.
2-2 Marianna de Moraes que casou com Cyriaco de Escudero irmão de Antonio Rodrigues de Escudero do n.º 1-3 retro. V. 5.º pág. 412.
2-3) Isabel de Moraes, tinha 6 anos em 1668, e casou 1.º com Pedro de Fontes Garcia falecido em 1679, e 2.ª vez com Manoel Fernandes Preto; faleceu Isabel de Moraes em 1739 em Itu com 80 anos de idade e teve:
Do 1.º marido o f.º:
3-1) Manoel de Moraes casado com Josepha da Costa f.ª de Paulo da Costa Agostim e de Cecilia da Costa. Teve q. d.: Florencia
Informação de Marcos Camargo, de San Diego, Califórnia, por correspondência eletrônica com Anibal em Out/2013. Prova documental: Florencia Francisca das Neves filha de Manoel de Moraes de Antas.
Prova Documental da Filiação: Florencia Francisca das Neves filha de Manoel de Moraes de Antas. Pg: 2 abaixo.
Acima, destaque da citação de Florencia, 7ªavó de Anibal como filha de Manoel de Moraes, 8ºavô de Anibal, ampliada por Laís Gonçalves Faria.
A parte mais importante diz que: de Manoel de Moraes procede Florencia Francisca das Neves e desta Rita Maria da Conceição que foi casada com Joao Duarte Franca.
Processo de casamento de Ana Teresa de Moraes e Joao Duarte Franca viuvo que ficou de Rita Maria da Conceicao (filha de Florencia). Pg: 1 abaixo.
Prova Documental da Filiação de Isabel de Moraes, 9ªavó de Anibal, como filha de Accenço de Moraes, 10ºavô de Anibal, fornecida por Vinicius da Mata Oliveira, 11ºneto de Isabel de Moraes, Jan, 2017.
"Aos doze dias do mês de maio era de mil setecentos e trinta e nove anos nesta vila de Nossa Senhora da Candelária de Itu faleceu Isabel de Moraes com ( ___ ) Sacramentos, viúva que foi de Pedro de Fonte Garcia do qual matrimônio teve filhos e depois foi casada com Manoel Fernandes Preto e também ( ___ ) deste matrimônio vários filhos, e também ( ___ ) deste marido, morreu de idade por dizer teria oitenta anos pouco mais ou menos, filha de Ascenço de Moraes e de sua mulher Maria de Siqueira todos naturais da cidade de São Paulo. Fez testamento do que deixou se lhe rezassem ( ___ ) missas, foi enterrada na Igreja na tumba? pobre ( ___ ) hábito de São Francisco, deixou por testamenteiros a seu filho Marcelino de Moraes e a Hermógenes de Moraes de que tudo fiz este assento. José Pires ?."
ESPECIALIZADO EM GENEALOGIA INFORMA ABAIXO A ASCENDÊNCIA DE BALTHAZAR, 12º AVÔ DE ANIBAL ATÉ TEODORICO I, 50º AVÔ DE ANIBAL REI VISIGODO *390 dC em 1145 anos com 38 gerações continuas com a média de 30,13 anos por geração
Fazenda Cachoeira do Mato Dentro fundada pelo Barão do Ribeirão, José de Avellar e Almeida, [tio 3ºavô de Anibal], que é filho de Manoel de Avellar e Almeida
Suposta origem árabe de Balthazar: Se um mascate, árabe como dizem, com a venda de uma imagem trocada, acabou por participar indiretamente da fundação de Santa Rosa, remotos descendentes de árabes também participaram, de um modo mais direto. Aqui já haviam chegado bem antes disso, nos primeiros decênios do século XIX, iniciando o desbravamento e povoamento da região. Considerando que, em testes de DNA realizados na população ibérica atual (portugueses e espanhóis), revelam que em cada três indivíduos, um descende de semitas (árabes ou judeus), seria fato corriqueiro tal mestiçagem e esta antiqüíssima descendência nem devia ser mencionada, se não procedesse de um personagem venerado no mundo islâmico, o Profeta Maomé. Quem trouxe o seu sangue nas veias foi um português de origem nobre, mas deserdado, POIS não sendo o primogênito, não herdava o morgado da família, que chegou a São Paulo em 1556, seu nome era Balthazar de Moraes de Antas e, orgulhoso de suas origens, taxado de cristão novo ao tomar posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo a 30/1/1579, não se conformou com a acusação e voltou a Portugal onde provou sua nobreza, trazendo-a toda documentada, que registrada em 1600 pelo filho, Pedro de Moraes, na Câmara de São Paulo, fato que abriu caminho para ligá-lo genealogicamente ao Profeta Maomé. Abu al-Qasim Muhammad ibn’Abd Allah ibn’Abd al-Muttalib ibn Hashim ou simplesmente Maomé, O Profeta, nasceu em 570 em Meca e faleceu em 632 em Medina, cidades da atual Arábia Saudita, do seu casamento com Khadijah bint Khuwaylid nasceu no ano 600 a filha Kuttum Umm Kashim que se casou com Yazid, 2° califa Omiada. No ano de 711 os árabes invadem a Península Ibérica, a maior parte dessa é conquistada e a dominação persiste por quase oitocentos anos. Em meados do século VIII, vamos encontrar Abd-ar-Rahman, tetraneto de Kuttum Umm Kashim com o título de 1° Emir de Córdoba, as gerações continuam até o 4° Emir e depois passam pelos califas, até, Addallah ibn Muhammed, 3° califa Umayyida de Córdoba (entre 888 e 912), uma bisneta desse Califa, Zayra ibn Zayda, nascida no ano 940 casa-se com o cristão Lovesendo Ramires, filho natural de Ramiro II, rei de Leão, origina-se então uma linhagem cristã enobrecida, os chamados Senhores da Maia (de Umayyida, nome original do clã), e com o casamento de Tereza Soares da Maia com Fernão Mendes assumem então a linha de frente os Senhores de Bragança que chegam ao patriarca da família no Brasil, Balthazar de Moraes de Antas. Parte de seus descendentes participa da fundação de Santa Rosa: os Garcia (de Figueiredo), os Pereira (de Castro), os Ribeiro (do Valle), os Vilela (de Andrade), mas esquecem do primo distante, também do sangue do Profeta e muito mais próximo dele, na cronologia e principalmente na fé, da qual parece ser herdeiro, popular e muito querido, Santo Antônio, chegou um pouco depois, na alma e no coração dos italianos. Nomeado primeiro pároco de Santa Rosa, aqui chega em 1909 o padre Gastão de Moraes, nascido em Santos, SP, por linhagem paterna é décimo neto de Balthazar de Moraes de Antas e, portanto mais um descendente distante de árabes e de Maomé na fundação de Santa Rosa, aqui permanece só por pouco mais de um ano, mas marca sua presença com a iniciativa e o princípio da construção da atual Igreja Matriz, cujos trabalhos contam com a contribuição da excelsa senhora Dona Izabel de Bragança e Orleans que envia às obras da Matriz a esmola de cem mil réis, pode ser uma coincidência interessante, pois possivelmente a princesa Izabel é mais uma descendente do Profeta, por um mecanismo genealógico ainda não bem esclarecido, talvez o mesmo que põe no rol, Elizabeth II, a atual rainha da Inglaterra.
Autor: Paulo Tarso Ribeiro.
Contraditório à informação de Paulo Tarso Ribeiro, fornecido por Marcelo Teodoro de Oliveira
MARCELO TEODORO DE OLIVEIRA, Fevereiro, 2025
Prezado Anibal,
Vi na página sobre Balthazar de Moraes (Antas) uma possível ligação com o profeta Maomé, de autoria de Paulo Tarso Ribeiro. Fui pesquisar e achei o seguinte:
- Abu Khalid Yazid ibn Mu'awiya ibn Abi Sufyan ou Yazid I (~646 11/11/683), 2º califa Omiada de Damasco (680-683), nasceu em 645 e faleceu em 683, portanto não poderia ter se casado com Umm Kulthum bint Muhammad nascida em 603. Foi casado com Umm Kulthum bint Abd Allah e não Umm Kulthum bint Mu?ammad.
- Umm Kulthum bint Mu?ammad se casaria com Utaybah ibn Abi Lahab mas o casamento não se consumou e o noivado foi cancelado a pedido de Abi Lahab; depois se casou em 624 com seu cunhado Uthman ibn Affan (Otomão, morto em 656), 3º califa Omiada, viúvo de Ruqayya), sem descendência.
- Não encontrada nenhuma relação de Abd al-Rahman ibn Mu'awiya ibn Hisham (07/03/731 Palmira 30/09/788) 1º Emir de Córdoba com Umm Kulthum bint Mu?ammad. O intervalo entre essas 5 gerações seria de 130/4=32,5 anos, muito alto para a época.
- Não é possível que Zayra ibn Zayda, nascida ~940, fosse bisneta de Abd-ar-Rahman nascido ~730 (intervalo de somente 4 gerações em mais de 200 anos, quando deveriam ser umas 8 ou 9).
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes