ABAIXO INFORMO AS 3 QUALIFICAÇÕES QUE SE PODE DAR A UMA FAMÍLIA BRASILEIRA E COMO, ENRICO ARANTES DE ALMEIDA ALONSO, SE ENQUADRA NESSAS 3 EXIGÊNCIAS:


ANTIGUIDADE, TÍTULO DE NOBREZA, BRASÃO DO IMPÉRIO


 1] Antiguidade: os tais quatrocentões PAULISTAS do Silva Leme:


# Título Moraes: Volume VII: Pág. 03, Pg. 25 e 56 [Genealogia Paulistana, Silva Leme]


Volume VII pg 3 > Moraes: Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, 14º avô Quatrocentão de ENRICO, que de Portugal passou a S. Paulo em 1556, em 1560 tinha terras no Ipiranga. Foi Juiz de Paz em 1579, e tinha prova de nobreza e pureza de sangue registrada por um neto, em 1670, na Câmara Municipal de São Paulo [é o único brasileiro do Sec. XVI que tem essa prova registrada oficialmente, Alfredo Ellis Jr.].




 



No endereço abaixo está descrita a linha da ascendência até o 14ºavô Quatrocentão de ENRICO


http://www.genealogiahistoria.com.br/index_genealogia.asp?categoria=2&categoria2=1&subcategoria=282


# Antônio Raposo Tavares, "o Velho", 13º Avô Bandeirante de ENRICO, nasceu em São Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola e distrito de Beja, 1598 — e faleceu em São Paulo, [1659?] foi o bandeirante que mais expandiu as fronteiras brasileiras além da Linha de Tordesilhas. Chegou ao Brasil em 1618 com o pai, Fernão Vieira Tavares.


No endereço abaixo está descrita a linha da ascendência até o 13ºavô Bandeirantes de ENRICO


http://www.genealogiahistoria.com.br/index_genealogia.asp?categoria=2&categoria2=1&subcategoria=400


Considerando esses dados estatíscos abaixo, como orientação, se observa como foi seletiva a escolha de Titulares [0,0053] e, muito mais ainda, a concessão de Brasões [0,0013%], ou seja, é uma amostragem técnica que dá uma visão especifica e clara da seletividade que foi ter sido nobre e brasonado nos 2 Reinados


a) o Império começa em 1822 com cerca de 4 milhões de habitantes e termina em 1889 com cerca de 18,8 milhões de habitantes e nesses 67 anos de Império apenas 986 pessoas receberam 1.211 títulos do Imperador, ou seja, apenas 0,0052% da população do Império o que amplia, em muito, as possibilidades de parentesco e contraparentesco entre esses titulares e clãs familiares daí o cuidado em destacar os avós comuns e dar a teia de parentescos entre os titulares. 


b) quanto ao brasão é muito mais restritivo ainda, pois foram concedidos apenas 239 brasões nesses 67 anos o que significa que, apenas 0,0013% da população do Império foi agraciada pelo Imperador com um brasão e é meritório que as poucas famílias que os tenham, os conheçam.



2] Título do Império: só houve 986 titulares nos 67 anos do Império em toda a população de 18,8 milhões ou seja, só 0,0052% dos brasileiros receberam um Título.


1ºBarão de Cajurú: João Gualberto de Carvalho, [título concedido 30/6/1860, fons honorum D. Pedro 2º] ele é 6ºavô Barão de ENRICO, ele é pai: 2ºBarão Cajurú, Baronesa de São João d’El Rei, Viscondessa de Arantes, [todos  tios 5ºs avós de ENRICO].


No endereço abaixo está descrita a linha da ascendência até o 6ºavô Barão do Império de ENRICO


http://www.genealogiahistoria.com.br/index_genealogia.asp?categoria=2&categoria2=1&subcategoria=280


3] Brasão do Império: só houve 239 Brasões concedidos nos 67 anos do Império em toda a população de 18,8 milhões ou seja, só 0,0013% dos brasileiros receberam um Brasão.


Manoel de Avellar e Almeida, fazendeiro de café em Vassouras, sec. XIX, é outro 6ºavô de ENRICO, fazendeiro de Café no Império, ele teve entre filhos e netos: Barão do Ribeirão, Barão de Massambará, 1ªBaronesa Rio das Flores, 2ºBarão Rio das Flores, Visconde de Cananéia, Barão Avellar Almeida [que recebeu o Título/Brasão ad personam sul cognome, que permite o uso do Brasão pela Familia, conforme o Direito Nobiliárquico: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 24/25/26, [tio 5ºavô e primos em 4ºgrau de ENRICO].


       


  Barão                           Família


BRASÃO AVELLAR e ALMEIDA, CONCEDIDO AO BARÃO DE AVELLAR E ALMEIDA

Este Brasão foi concedido e passado por Carta de Brasão a 22/11/1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, o título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional, foi um título concedido pelo Imperador Pedro 2º (fons honorum da Casa Imperial do Brasil) ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome.


O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 24/25/26.


No endereço abaixo está descrita a linha da ascendência até o 6ºavô Fazendeiro de Café de ENRICO


http://www.genealogiahistoria.com.br/index_genealogia.asp?categoria=2&categoria2=1&subcategoria=305


The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.



# Jean-Jacques Chifflet: On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis.


FONTES DOCUMENTAIS:


1ª] 239 BRASÕES concedidos pelos 2 Imperadores que foram informados pelo Instituto Genealógico Brasileiro [IGB] abaixo:


Annuário Genealógico Brasileiro: Anno II, 1940


 


No Cartório de Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil foram registrados apenas 239 brasões, (apenas 0,0013% da população), que eram pagos à parte dos valores gastos com o procedimento para o título.


Custo para obter o Brasão pela tabela de 2/4/1860: 


Papéis para a petição do brasão: 366$000=R$ 115.213,00


Registro do brasão: 170$000=R$ 53.514,00


Em 1860, 1 conto de reis comprava 1 kg de ouro [Os valores foram atualizados considerando a gr. de ouro a R$ 314,79 > 22/5/2023]


2ª] 986 TITULARES com seus DECRETOS de concessão registrados na seção Histórica do Arquivo Nacional rigorosamente compilados no Livro abaixo:


Titulares do Império: Carlos G. Rheingantz, 1960


 


ENFOQUE HISTÓRICO


Nos 67 anos do Império do Brasil, (1º Reinado de 1822 a 1831 e o 2º Reinado de 1840 a 15/11/1889), foram concedidos 1.211 títulos a 986 titulares (apenas 0,0052% da população de 18,8 milhões) a diferença é porque alguns titulares tiveram mais que 1 título, prioritariamente aos fazendeiros (a maior parte deles eram cafeicultores), depois aos ocupantes de cargos públicos, aos comerciantes, aos negociantes e, por fim, aos intelectuais e capitalistas.


 


ANIBAL DE ALMEIDA FERNANDES, Janeiro, 2024


 


 


 

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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes