Aníbal de Almeida Fernandes, (na porta na foto 1999), Agosto 2017.




Situado à rua Barão de Vassouras, Vassouras, RJ: Sua elegante arquitetura neoclássica resulta de várias reformas e acréscimos, feitas no local onde estava a casa do início do séc. XIX, de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, Patriarca da Família Avellar e Almeida, proprietário da fazenda Boa Vista do Mato Dentro:



Manoel de Avellar e Almeida, é pai do Barão do Ribeirão, e avô do Barão de Avellar e Almeida, do Barão de Massambará, do Visconde de Cananéia, da 1ª Baronesa do Rio das Flores, da 1ª mulher do Barão de Werneck e bisavô do 2º Barão do Rio das Flores. O inventário de Manoel de Avellar e Almeida, (Centro de Documentação Histórica Severino Sombra, inventário nº 435, caixa 90), mostra que a casa original era simples e não tinha nada do aspecto neoclássico do Palacete reformado. Com a morte de Manoel de Avellar e Almeida, a 27/4/1848, a propriedade passou para o seu filho, o Barão do Ribeirão, (Decr. 22/6/1867), tio-trisavô de Anibal, que foi quem deu o aspecto atual ao Palacete, considerado o mais requintado exemplo de arquitetura neoclássica de Vassouras. Depois da morte do Barão do Ribeirão, o palacete passou para seu filho, o Visconde de Cananéia, (Decr. 18/9/1886), vulto de prestígio em Vassouras e na Corte Imperial. Em 1876, a Princesa Isabel e o Conde d’Eu vieram especialmente a Vassouras, a convite do então Barão de Cananéia hospedando-se no belíssimo palacete neoclássico. A cama onde dormiu o casal imperial tem a inscrição do fato na madeira da trave do leito, com a respectiva data, e pertencia a Alberto Avellar de Mello Affonso (+2010), que era o ultimo neto vivo do Barão de Avellar e Almeida e sobrinho-neto do Visconde de Cananéia. O Palacete foi transformado em Fórum, a 11/12/1895, quando já deixara de ser do Visconde de Cananéia. Em 1958, o palacete foi tombado pelo Patrimônio Cultural. Quando Aníbal esteve em Vassouras, (foto 1999), o palacete ameaçava ruir por conta de chuvas e cupins. No séc. XXI foi reformado e pertence à Prefeitura de Vassouras e é o Paço Municipal. A porcelana de festa na casa de meus avós Joaquim e Bernardina em Araraquara, SP, era Limòges = francesa. Nota: eu tenho um dos aparelhos de chá, que a tradição oral familiar diz que foi usado pela Princesa Izabel, na sua estada com o Conde d’Eu, no palacete do nosso primo o Visconde Cananéia, em 1876, para confirmar essa tradição, e evitar bazofia irreal, analisei as 37 marcas Limòges, desde o sec. XVIII, e encontrei a marca J. Pouyat, a partir de 1842, que é a única entre as 37 marcas com o L na cor verde da marca, como está na minha louça, o que corrobora a tradição oral familiar)



 



 



 

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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes