Assinatura de Balthazar de Moraes de Antas


Ascendência de Aníbal (*1944), sec. XX, até Balthazar de Moraes de Antas (*1537), sec. XVI, Portugal, seu 12ºavô, em 407 anos de história em 14 gerações contínuas com 29,07 anos por geração.


Autor Aníbal de Almeida Fernandes, 12º neto de Balthazar, Outubro, 2013, atualizado, Junho, 2023


Minha intenção é resgatar o conhecimento do papel de meus avós, e sua relevância para a construção da nação, nos 3 períodos da história do Brasil: colonia, império e república.



Silva Leme Vol. VII > Família Moraes


No fim da Bibliografia inseri a ascendencia de meu 12ºavô Balthazar até Teodorico I, Rei Visigodo (*390 dC), 50ºavô de Anibal, registrada no site http://roglo.eu/roglo?


SILVA LEME: TÍTULO MORAES: Volume VII – (Pág. 03, Pag 25 e Pags 56/57)


Balthazar de Moraes chega ao Rio em 1556, depois, em Santo André, casa-se com Brites Rodrigues Annes antes de 1561. Em data ignorada Balthazar se estabeleceu em São Paulo, onde teve fazenda no Ipiranga em 1560. Em 1578 foi eleito e a 30/1/1579, toma posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo e faz provas de sua filiação. Em 23/11/1580: Balthazar, finalmente obtém o reconhecimento dos sinais dos instrumentos de pureza de sangue, e comprovação de nobreza, por Cosme Rangel de Macedo, Ouvidor Geral de toda a costa do Brasil e São Vicente, provando que era Nobre e não era Cristão Novo, (documento registrado em Títulos 1530-1805, do Arquivo Heráldico e Genealógico, do Visconde Sanches de Baena e na Câmara Municipal de São Paulo em 1670)Alfredo Ellis Jr informa que Balthasar foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI.


1) Balthazar, (*1537 +1600) o Patriarca, c.c. Brites12ºs avós de Anibal, tiveram 4 filhos:

2.1) Pedro de Moraes de Antas, c.c. Leonor Pedroso, com 7 filhos.


2.2) Balthazar de Moraes de Antas, o moço, c.c. Ignez Rodrigues, 11ºs avós de Anibal, pais de 9 filhos, entre eles, Accenço que segue abaixo (Pag 25 Vol VII Cap 2, Silva Leme).


2.3) Anna de Morais de Antas, casou primeiro com Pantaleão Pedroso, (irmão de Leonor Pedroso), com 2 filhos. Segunda vez com Francisco Velho, português, com 5 filhos.


2.4) Izabel de Moraes, fal. em 1654, c.c. Luiz Fernandes, o Velho.


3.3) Accenço de Moraes d'Antas, (pg. 56), 10ºavô de Anibalf.º do Cap. 2.º, faleceu em 1668 em S. Paulo com testamento, e foi casado com Maria de Siqueira Baruel f.ª de João Baruel e de Marianna de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. A viúva Maria de Siqueira passou a 2.ªs núpcias com Antonio Rodrigues de Escudero f.º de Domingos Affonso de Escudero e de Maria Rodrigues. V. 5.º pág. 408.


Maria de Siqueira Baruel, 10ªavó de Anibal, era filha de João Baruel e de Maria Ana de Siqueira, por esta neta de Aleixo Jorge e de Maria de Siqueira Nunes, por esta bisneta de Antônio Nunes de Siqueira e de Maria Maciel, por esta trineta de João Maciel e Paula Camacho. 


O casal Accenço e Maria Teve 3 f.ºs, entre eles Isabel que segue:


4.1) Isabel de Moraes, 9ªavó de Anibaltinha 6 anos em 1668, e casou 1.º com Pedro de Fontes Garcia falecido em 1679, e 2.ª vez com Manoel Fernandes Preto; faleceu Isabel de Moraes em 12/5/1739 em Itu com 80 anos de idade e teve:


Do 1.º marido o f.º:


5.1) Manoel de Moraes, 8ºavô de Anibal, casado com Josepha da Costa f.ª de Paulo da Costa Agostim e de Cecilia da Costa. Teve q. d.: (Pág. 56 Vol VII = Silva Leme)


   https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16047-15499-25?cc=2177299&wc=M971-MBC:1462860254



Acima, destaque da citação de Florencia, 7ªavó de Anibal como filha de Manoel de Moraes, 8ºavô de Anibal, ampliada por Laís Gonçalves Faria.


 A parte mais importante diz que: de Manoel de Moraes procede Florencia Francisca das Neves e desta Rita Maria da Conceição que foi casada com Joao Duarte Franca.



6.1) Florência Francisca das Neves, c.c. Francisco Furtado Dutra, da Ilha do Fayal, Açores, 7ºs avós de Anibal, é nascido por volta de 1700, pais de 8 filhos:


7.1-Rita Maria da Conceição casada com João Duarte França,


7.2-Isabel de Moraes de Antas (é a irmã apontada por José Guimarães em sua carta de Jan/1987, para Anibal),


7.3-Josefa Francisca das Neves,


7.4-Antonio,


7.5-Iria,


7.6-Teresa Maria Dutra,


7.7-Francisco da Silveira Dutra,


7.8 Bernarda Dutra da Silveira nascida em Barbacena, MG. Casou com Antonio da Cunha de Carvalho, 6ºs avós de Anibal e foram pais de 13 filhos. Eles se estabeleceram na fazenda dos Pilões em Serranos, Freguesia de Aiuruoca. Antonio era irmão do Tenente Coronel Francisco da Cunha de Carvalho (ASBRAP 9º pesquisa de Aguinaldo Ribeiro da Cunha Filho) e de Domingos Carvalho da Cunha, todos os três filhos de Antonio da Cunha e Teodósia Álvares (estudo “Os irmãos Cunha de Carvalho - Carvalho da Cunha” e inventário de José Pereira de Carvalho - 1814). Testamento de BernardaEu Bernarda Dutra natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, hoje vila de Barbacena, filha legitima de Francisco Furtado Dutra e Florencia Francisca das Neves já defuntos e de presente assistente nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Aiuruoca.


Ela declara os 13 filhos abaixo:


1)Bento, 2)Antonio, 3) Anna (viúva de Antonio de Arantes Marques, f. a 17/5/1801, 5º avô de Anibal), 4)Cristóvão, 5)José, 6)Thereza (viúva de João Ferreira Villarinho), 7)Theodósia (avó do 1º Barão do Rio das Flores), 8)Margarida (casada com Custódio José Vieira que aparece no testamento de seu cunhado Antonio de Arantes Marques como arrendatário por 12 anos, da fazendaConquista em Aiuruoca, que é o berço do Tronco Arantes-Aiuruoca e até hoje pertence à família Arantes), 9)Maria, 10)João, 11)Francisco (fal.), 12)Isabel (fal.) e 13)Manoel (fal.).


Segue a descendência da 3ª filha Anna, 5ª avó de Anibal:


8.3 Anna c.c. Capitão-Mor de Aiuruoca Antonio de Arantes Marques, 5ºavô de Anibal, Aiuruoca, Mg, fundador da fazenda Conquista em 1768, séc. XVIII, que existe até hoje na posse de Arantes.



Foram pais de 11 filhos legítimos entre eles Manoel Rufino 4º avô de Anibal, que segue abaixo:


9.6 Manoel Rufino c.c. Ana Joaquina Carvalho, pais de:


10.8 Joaquim (*1816) c.c. Ana Elisa Ribeiro do Valle  Carvalho, que é filha do 1º Barão de Cajurú (*1825) (tem o mesmo nome Ana, que a mãe Ana Ribeiro do Valle, a avó paterna Ana Maria Joaquina, a tia paterna Ana do Ingaí, a avó materna Ana Custódia da Conceição, e as bisavós maternas Ana Custódia de Paula e Ana Maria da Conceição).




"Brasil, Minas Gerais, Registros da Igreja Católica, 1706-1999", database with images, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61903/1:1:665Y-PCYC : 23 February 2022), Manoel Rufino de Arantes in entry for Joa de Arantes, 7 de janeiro de 1816.




1º Barão Cajurú, 4ºavô de Anibal, Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional, com petição feita a 9/6/1860, pelo Visconde do Bonfim e pelo Visconde de Ipanema a Pedro II. Nasc. e bat. em 1797, São João d’El Rei, fal. 21/2/1869, S. Miguel do Cajurú, Ten-Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem da Rosa em 1849 e da Ordem de Cristo.


Pais de:


11.1 Ana Margarida c.c. João Antonio de Avellar e Almeida e Silva, 2º avô de Anibal, é neto materno de Manoel de Avellar e Almeida, Patriarca do Tronco Avellar e Almeida de Vassouras, RJ, 4ºavô de Anibal, que tem entre seus descendentes 6 titulares: 5 Barões: Ribeirão, Massambará, Avellar e Almeida, 2º Barão do Rio das Flores, 1ª Baronesa do Rio das Flores e o Visconde de Cananéia, todos eles ligados à cultura cafeeira.


O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.






BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.


Ana Margarida e João Antonio são pais de:


12.1 Bernardina (*1869) c.c. Joaquim Rodrigues d’Almeida (*1866) 



 


pais de:


13.8 Ana (*1907) c.c. Aníbal de Barros Fernandes (*1904),


[Anibal de Barros Fernandes [pai de Anibal] é filho de João Antonio Fernandes Junior, Portugal, c.c. Anna Joaquina de Barros, filha de André Gonçalves e Maria Francisca de Barros. [foto-1926, abaixo]. 


Os Couto de Barros de Campinas, são primos desta minha avó Anna; eu consegui estabelecer o parentesco, pelo bisavô comum – João Rodrigues Salgado - a Anna Joaquina e Adriano Júlio que, era filho do Comendador José Júlio de Barros [G7WY-VN7] e de Emerenciana Ferreira Zimbres de Queirós [LCPG-L2W], portugueses da freguesia de Gouvães do Douro, Concelho de Sabrosa, Vila Real, que vieram para o Brasil, na segunda metade do século XIX; neto paterno de Bernardo Rodrigues Salgado e de Luisa Maria Teixeira da Cruz. Adriano formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, na primeira turma após a Proclamação da República em 1889. Inicialmente trabalhou em São Paulo, como médico legista. De volta a Campinas, logo se tornava um dos clínicos mais famosos da época. A atuação de Adriano não se limitou apenas à área médica, em São Paulo tornou-se importante industrial, tendo sido o principal fundador da fábrica Silex (1908) e da Companhia Paulista de Louça Esmaltada (1912), ocupou, em dois exercícios (1930 e 1931) a presidência da Associação Comercial de São Paulo. Foi vereador em Campinas, nas legislaturas de 1896-98 e de 1899-1901, chegando, nesta última a presidir a Câmara Municipal. Prestou serviços relevantes por ocasião da Gripe Espanhola (1918), assim como durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Adriano casou-se, em 1890, com Altemira Alves Couto, nasc. a 27/1/1871 e fal. a 17/11/1940, filha do Major Antônio Francisco de Andrade Couto, e de Maria Umbelina Alves. Tiveram 7 filhos Couto de Barros: Altamiro (fal. na infância); Adriano c.c. Janete Perad; Maria Amélia; Argemiro c.c. Ana de Camargo Dauntree; Antônio Carlos c.c. Décia Milano; Emerenciana Julieta e Lília de Barros c.c. Vicente de Paulo Vicente de Azevedo filho de José Vicente de Azevedo, Conde Romano de Vicente de Azevedo, pela Santa Sé em 1936 (Leão XIII). Em 1883 o Conde Vicente de Azevedo c.c. Maria Cândida Bueno Lopes de Oliveira. O Conde é irmão do Barão da Bocâina e ambos são filhos de José Vicente de Azevedo c.c. Angelina Moreira de Castro que é filha da Viscondessa de Castro Lima., foto-1926, abaixo].






 pais de:


14.3 Anibal de Almeida Fernandes, c.c. Maria José Giordano Del Grandefilha de José Del Grande c.c. Thereza Spina Giordano, neta por parte de pai de Seraphim Del Grande e Judite Del Carlo, todos de Lucca, Itália, neta por parte de mãe de Domingos Giordano e Carmela Spina, bisneta de Vicente Giordano e Angela Maria Falci


Conforme o Testamento do Cavagliere Francesco Antonio Barra publicado no Estadão, [3/5/1889, coletado por Claudio di Giorgio] foram contemplados no testamento o casal Angela Maria Falci e Vincenzo Giordano. [Angela Maria Falci era filha de Domenico Falci e Camila Bifano Falci. Angela era viúva quando casou com Vicenzo Giordano que, por sua vez, também era viúvo, portanto o parentesco entre Giordano e Barra deu-se pelo fato de Camila ser irmã de Emília Bifano Barra que era esposa do Cavagliere Francesco Antonio Barra, pais de Nicolino, Barão Barra, primo irmão da 2ªavó de Maria José].


Maria José, filha de José Del Grande c.c. Thereza Giordano, neta paterna de Seraphim Del Grande c.c. Judite Del Carlo, Lucca, Itália, neta materna de Domingos Giordano, sócio fundador da Casa Bancária Giordano & Cia,  de São Paulo, c.c. Carmela Spina, bisneta materna de Vicente Giordano c.c. Angela Maria  Falci, nascidos em Torraca, Itália.


pais de:



15.1 Ana Tereza Del Grande Arantes de Almeida Fernandes, (*1977), 13ª neta de Balthazar, (*1537) numa linhagem de 15 gerações contínuas em 440 anos de história com 29,33 anos em média, por geração do Sec. XVI até o Sec XX; a 24/8/2007 c.c. Felipe Augusto Alonso, filho de Geraldo Alonso Filho e Ana Regina d'Andretta Alonso. Passa a assinar Ana Tereza Arantes de Almeida Alonso, pais de:


16.1 Enrico Arantes de Almeida Alonso, (*15/10/10), 14º neto de Balthazar em 473 anos de história em 16 gerações contínuas.



REGISTRO HISTÓRICO: SILVA LEME


Esta família Moraes, teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.ª de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza (1).


De Balthazar de Moraes de Antas e de Brites Rodrigues Annes descendem:


Cap. 1.º Pedro de Moraes d'Antas


Cap. 2.º Balthazar de Moraes d'Antas, o Moço, 11ºavô de Anibal.


Cap. 3.º Anna de Moraes d'Antas


Cap. 4.º Izabel de Moraes.


(1) Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:


1.º D. Mendo Alam foi um ilustre cavalheiro, senhor da vila de Bragança, que depois foi cidade; vivia em tempo de el-rei D. Affonso VI de Leão, avô de D. Affonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Casou com uma princesa da Armênia, que com el-rei seu pai veio em romaria a visitar o corpo do apostolo S. Thiago em Compostela. E teve, como diz o conde D. Pedro e o livro antigo das linhagens, a


2.º D. Fernando Mendes de Bragança, rico homem, chamado o Velho; sucedeu a seu pai no senhorio de Bragança, e mais terras, que eram muitas na província de Trás-os-Montes, entre Bragança e Miranda. Diz o livro antigo, que esteve na torre do Tombo, e mostra o cronista Brandão, P. 3.ª liv. 10.º cap. 4.º da Monarquia Lusitana, e liv. 8.º cap. 27, que fora casado com uma filha de el-rei D. Affonso VI de Leão, de quem tivera:


3.º D. Mendo Fernandes de Bragança que sucedeu na casa de seu pai e casou com D. Sancha Viegas de Bayão f.ª de D. Egas Gozende, senhor de Bayão, e de sua mulher D. Gotina Nunes. Portanto, supondo que Pedro Taques tenha razão, (não há comprovação) temos que:


Balthazar era 10º neto de Afonso Henriques, (1109-1185), 1º Rei de Portugal, a 25/7/1139 e 12º neto de Afonso VI (1035-1109), 14º Rei de Leão e 3º Rei de Castela numa linhagem contínua de 14 gerações em 498 anos, com 35,57 anos por geração.


Porém, seguindo a genealogia registrada no site http://roglo.eu/roglo? Que é especializado em traçar genealogias com o apoio de pesquisas sérias e comprováveis (ver na Bibliografia) temos Balthazar (*1535) como 38ºneto do rei Visigodo Teodorico I (*390 +451) em 1145 anos com 38 gerações continuas com a média de 30,13 anos por geração e com esses 7 Reis entre seus avós: 


1] Teodorico I (Wisigoths), roi des Wisigoths ca 390-451, 2] Eurico I (Wisigoths), empereur de Hispania 426/-484, 3] Alarico II (Wisigoths), roi des Wisigoths 458-507, 4] Amalarico I (Wisigoths), roi des Wisigoths 502-531, 5] Chindasvinto I Balthes, empereur de Hispania ca 563-653, 6] Froila I El Cruel, rey de Asturias 722-768, 7] Ramiro I, rey de Asturias ca 805-850  (site http://roglo.eu/roglo?)


Balthazar de Moraes (de Antas), o Patriarca dos Moraes, 12º avô de Anibal, nasceu em Mogadouro, na região de Bragança, Portugal, em 1537. Era filho de Pedro de Moraes e Ignes Navarro de Antas. Pertencia às famílias Moraes e Antas. Ele era irmão de Belchior de Moraes de Antas.


Balthazar de Moraes chega ao Rio em Brasil, depois, em Santo André, casa-se com Brites Rodrigues Annes antes de 1561. Em data ignorada Balthazar se estabeleceu em São Paulo, onde teve fazenda no Ipiranga em 1560.


A Cidade Colonial: Nelson Omegna, pg 277



Em 1572, Balthazar esteve num ajuntamento (= Reunião). Em 1578 foi eleito Juiz Ordinário, a 30/1/1579, toma posse como Juiz Ordinário da Vila de São Paulo e faz provas de sua filiação.



 






Belchior de Moraes, irmão de Balthazar, já tinha tirado em 1577 um instrumento de Comprovação de Nobreza. Balthazar a 11/9/1579 apresenta em Mogadouro Petição para se fazer Certidão da prova de filiação para isso Balthazar apresentou testemunhas que disseram ser ele irmão inteiro de Belchior de Moraes Dantas, filhos ambos de Pedro de Moraes e Inês Navarra Dantas.




Com a comprovação de filiação e o instrumento de pureza de sangue obtido por ele em Mogadouro, Baltazar vai a Monxagate, pedir uma transcrição do instrumento de Belchior.


A seguir, cumpre uma série de reconhecimentos cartoriais, ainda entre Monxagate e Mogadouro. Isto feito Balthazar inicia sua volta ao Brasil, fazendo reconhecer os sinais em todas as vilas até o Porto, daí no Funchal e, finalmente na Bahia a 23/11/1580, obtém o reconhecimento dos sinais dos instrumentos de pureza de sangue e comprovação de nobreza por Cosme Rangel de Macedo, Ouvidor Geral de toda a costa do Brasil e São Vicente, provando que era Nobre e não era Cristão Novo, (documento registrado em Títulos 1530-1805, do Arquivo Heráldico e Genealógico, do Visconde Sanches de Baena). Alfredo Ellis Jr. informa que Balthasar de Moraes foi o único morador do Brasil a ter comprovação de nobreza de 1ª linha no séc. XVI. Esses documentos foram registrados na Câmara Municipal de São Paulo em 1670, por Francisco Velho de Moraes, neto de Balthazar.





Pedro Taques informa que, Brites Rodrigues Annes nasceu em Portugal e era filha de Johanne Annes Sobrinho c.c. Maria Gonçalves que, de Portugal, tinham vindo à capitania de São Vicente; trazendo três filhas solteiras, entre elas Brites (alguns pesquisadores questionam essa procedência portuguesa da mãe da mulher de Balthazar e dessas 3 filhas, supondo que seriam nativas do Brasil=índias).





Bibliografia e prova documental, pesquisada para estruturar esse trabalho:


# Regina Maria Moraes Junqueira, SP, 1999, suas pesquisas/informações são a espinha dorsal deste trabalho.


# Informação de José Guimarães, insígne genealogista de Ouro Fino, MG por carta para Anibal em Jan/1987, dando a ligação de Bernarda com Balthazar de Moraes de Antas.


Fontes para Anibal de Barros Fernandes: pai de Anibal e o Annuário Genealógico Brasileiro, 1º Anno e 3º Ano, pg 179, WIKIPÉDIA. *Waldir Tabasso Fernandes, "Histórias e Fatos da Família Fernandes", São Paulo, 2014.


# Alfredo Ellis Jr.: A cidade e o planalto, Tomo I, pgs. 93/95, Martins Editora.



# Vinicius da Mata Oliveira, 14ºneto Balthazar: Registro Câmara de São Paulo 1670 e valiosa pesquisa nos Anais do Museu Histórico Nacional, pasta Volume XIV-1953, imagem 178 (pg 217), informa sobre a ascendência de João Maciel e que seu 4ºneto Domingos Antunes Maciel, obteve justificação de nobreza e pureza de sangue. 


# Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme Vol. VII-Título Moraes


Pag 25: Balthazar de Moraes de Antas, o moço, foi casado com Ignez Rodrigues f.ª de Domingos Gonçalves e de Maria Rodrigues, por esta, neta de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. Tit. Garcias Velhos. Teve q. d.:


1-1 Manoel Rodrigues de Moraes § 1.º


1-2 Anna de Moraes § 2.º


1-3 Accenço de Moraes d'Antas § 3.º


1-4 Ignez Rodrigues de Moraes § 4.º


1-5 Izabel de Moraes § 5.º


1-6 Maria de Moraes § 6.º


1-7 Rufina de Moraes § 7.º


1-8.... § 8.º


1-9 Alvaro de Moraes Madureira § 9.º


Pg 56:


1-3) Accenço de Moraes d'Antas, 10ºavô de Anibal, f.º do Cap. 2.º, faleceu em 1668 em S. Paulo com testamento, e foi casado com Maria de Siqueira Baruel f.ª de João Baruel e de Marianna de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. A viúva Maria de Siqueira passou a 2.ªs núpcias com Antonio Rodrigues de Escudero f.º de Domingos Affonso de Escudero e de Maria Rodrigues. V. 5.º pág. 408. Teve 3 f.ºs:


2-1 João de Moraes d'Antas que casou em 1683 em Mogi das Cruzes com Anna Maria f.ª de Manoel de ? e de Izabel da Costa.


2-2 Marianna de Moraes que casou com Cyriaco de Escudero irmão de Antonio Rodrigues de Escudero do n.º 1-3 retro. V. 5.º pág. 412.


2-3) Isabel de Moraes, 9ªavó de Anibal, tinha 6 anos em 1668, e casou 1.º com Pedro de Fontes Garcia falecido em 1679, e 2.ª vez com Manoel Fernandes Preto; faleceu Isabel de Moraes em 1739 em Itu com 80 anos de idade e teve:


Do 1.º marido o f.º:


3-1) Manoel de Moraes casado com Josepha da Costa f.ª de Paulo da Costa Agostim e de Cecilia da Costa. Teve q. d.: FlorenciaRei de Castela


Informação de Marcos Camargo, de San Diego, Califórnia, por correspondência eletrônica com Anibal em Out/2013. Prova documental: Florencia Francisca das Neves filha de Manoel de Moraes de Antas.


Prova Documental: Processo de casamento de Ana Teresa de Moraes e Joao Duarte Franca viuvo que ficou de Rita Maria da Conceicao (filha de Florencia) Pg. 1. (https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16047-14925-86?cc=2177299&wc=M971-MBC:1462860254.


Prova Documental da Filiação: Florência Francisca das Neves, 7ªavó de Anibal, é filha de Manoel de Moraes de Antas, 8ºavô de Anibal. Pg: 2 abaixo.


https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16047-15499-25?cc=2177299&wc=M971-MBC:1462860254




 




Acima destaque da citação de Florencia, 7ªavó de Anibal como filha de Manoel de Moraes 8ºavô de Anibal, ampliada por Laís Gonçalves Faria.


"Brasil, São Paulo, Registros da Igreja Católica, 1640-2012," images, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16047-14925-86?cc=2177299&wc=M971-MBC:1462860254 e https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-16047-15499-25?cc=2177299&wc=M971-MBC:1462860254: accessed 14 Oct 2013), Brazil, São Paulo, Catholic Church Records, 1640-2012 > Brazil, São Paulo, Catholic Church Records, 1640-2012 > São Paulo > Arquidiocese de São Paulo, Parte B > Dispensas matrimoniais 1774 vol 1030 > image 2 of 63.


A parte mais importante diz que: de Manoel de Moraes procede Florencia Francisca das Neves e desta Rita Maria da Conceição que foi casada com Joao Duarte Franca (c com cedilha).


Prova Documental da Filiação de Isabel de Moraes, 9ªavó de Anibal, como filha de Accenço de Moraes, 10ºavô de Anibal, fornecida por Vinicius da Mata Oliveira, 11ºneto de Isabel de Moraes, Jan, 2017.


 https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-14863-98570-53?cc=2177299&wc=M97B-RFZ:990736824





"Aos doze dias do mês de maio era de mil setecentos e trinta e nove anos nesta vila de Nossa Senhora da Candelária de Itu faleceu Isabel de Moraes com ( ___ ) Sacramentos, viúva que foi de Pedro de Fonte Garcia do qual matrimônio teve filhos e depois foi casada com Manoel Fernandes Preto e também ( ___ ) deste matrimônio vários filhos, e também ( ___ ) deste marido, morreu de idade por dizer teria oitenta anos pouco mais ou menos, filha de Ascenço de Moraes e de sua mulher Maria de Siqueira todos naturais da cidade de São Paulo. Fez testamento do que deixou se lhe rezassem ( ___ ) missas, foi enterrada na Igreja na tumba? pobre ( ___ ) hábito de São Francisco, deixou por testamenteiros a seu filho Marcelino de Moraes e a Hermógenes de Moraes de que tudo fiz este assento. José Pires ?."


# The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.


# Jean-Jacques Chifflet: On May 27, 1653 a mason, Adrien Quinquin, working on the reconstruction of the church of Saint-Brice in Tournai, discovered a Merovingian tomb containing various articles, including a leather purse containing gold coins, a gold bracelet, some pieces of iron, and numerous pieces of gold cloisonnéed with garnets, among these the 300 bees. One of the pieces was a ring with the inscription CHILDERIC REGIS, identifying the tomb as that of Childeric I, father of Clovis. The discovery excited great interest in Tournai and Brussels. Archduke Leopold William, Spanish governor of the Netherlands, put his personal physician, Jean-Jacques Chifflet, in charge of studying and publishing the finds. In 1655 he published his work, Anastasis Childerici I Francorum regis, sive thesaurus sepulchralis Tornaci Neviorum effossus et commentario illustratus. Leopold William took the treasure to Vienna when he left the Netherlands in 1656. On his death, the treasure became the property of the Emperor of Austria, Leopold I. In 1665 Leopold gave the treasure to Louis XIV as a gift in recognition of the help of the French against the Turks and against a revolt of Austrian subjects in Hungary.


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ESPECIALIZADO EM GENEALOGIA INFORMA ABAIXO A ASCENDÊNCIA DE BALTHAZAR, 12º AVÔ DE ANIBAL ATÉ TEODORICO I, 50º AVÔ DE ANIBAL REI VISIGODO *390 dC em 1145 anos com 38 gerações continuas com a média de 30,13 anos por geração


50] Teodorico I (Wisigoths), roi des Wisigoths ca 390-451 = 50ºAVÔ DE ANIBAL

49]
Eurico I (Wisigoths), empereur de Hispania 426/-484

48]
Alarico II (Wisigoths), roi des Wisigoths 458-507

47]
Amalarico I (Wisigoths)
, roi des Wisigoths 502-531

46]
Goswinta (Wisigoths) 515/520-589

45]
Chindasvinto I Balthes, empereur de Hispania ca 563-653

44]
Glasvinta Balthes, princesa de Hispania ca 605

43]
Vitulo, duque de Cantábria ca 640-693/

42]
Luz de Cantábria

41]
Pelayo Balthes, Príncipe de Asturias ca 680-737

40]
Ermesinda Balthes ca 708

39]
Froila I El Cruel, rey de Asturias 722-768

38]
Froila de Cantábria, infante de Asturias ca 760-/812

37]
Bermudo Froilaz, Príncipe de Asturias ca 782-812/842

36]
Ramiro I, rey de Asturias ca 805-850

35]
D. Albõaçar Ramirez El Cide de León ca 849

34]
D. Lovesend Albõaçar El Cide de León ca 885

33]
D. Albõaçar Lovesendiz de León ca 910

32]
D. Trastamiro Albõaçar, senhor da Maia ca 935

31]
D. Gonçalo Trastamiriz, senhor da Maia 960/970-1038

30]
D. Mendo Gonçalves, senhor da Maia +1065/

29]
D. Soeiro Mendes o Bom, senhor da Maia +/1133

28]
Tereza Soares da Maia +/1128

27]
D. Pedro Fernandes de Bragançãos, senhor de Bragança ca 1120-ca 1194

26]
Vasco Pires «Veirom» de Bragançãos ca 1150-1205/

25]
Estêvão Vasques de Antas, senhor do paço de Antas ca 1198-1243/

24]
Pedro Esteves de Antas ca 1222

23]
Vasco Pires «Veirom» de Antas ca 1245

22]
João Vasques de Antas ca 1268

21]
Estêvão Anes de Antas ca 1293

20]
Mendo Esteves de Antas ca 1319

19]
Afonso Mendes de Antas ca 1345

18]
Mendo Afonso de Antas ca 1380

17] Estêvão Mendes de Antas, senhor de Vimioso ca 1420-1482/

16]
Leonor Mendes de Antas ca 1448

15]
Mendo Afonso (de Antas) 1465/1470-/1495

14]
Isabel Mendes (de Antas) ca 1492

13]
Inez Navarro de Antas
ca 1512-1580/

12]
Baltazar de Moraes de Antas ca 1535 =  12ºAVÔ DE ANIBAL


 


 


 


  


 


 

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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes