Barão de MASSAMBARÁ




BRASÃO da FAMÍLIA AVELLAR e ALMEIDA


Este Brasão foi concedido por Carta de Brasão em 1881, e está registrado no Cartório da Nobreza e Fidalguia do Império do Brasil, Livro II, folhas 9/11, ao Barão de Avellar e Almeida, Decreto de 7/1/1881, cujo título está registrado no Livro X pág. 70 Seção Histórica do Arquivo Nacional. É um título concedido ad personam sul cognome, isto é, dado a uma pessoa específica e apoiado sobre o nome da família do titulado. Esta forma de título só é usada quando o Imperador deseja prestar homenagem também à família, dignificando-lhe o nome. O Brasão tem um pé de café e uma abelha como arma heráldica e pode ser usado pela Família Avellar e Almeida sem o Coronel (coroa) e a comenda, que são exclusivos do Barão e não são hereditários, conforme as leis de heráldica e do Direito Nobiliárquico: Fonte Documental: Mário de Méroe, Estudos sobre o Direito Nobiliário, Centauro Editora, São Paulo, 2000, pgs: 25/26.



Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 155, Seção Histórica do Arquivo Nacional.

 Era Comendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavaleiro da Real Ordem de Cristo e Tenente-Coronel da Guarda Nacional, é nome de rua em Vassouras.

 Autor: Anibal de Almeida Fernandes, pertencente à família Avellar e Almeida, Outubro, 2010, atualizado Junho, 2023.

Dados fornecidos por FamilySearch


A filiação segue os dados levantados por Francisco Klors Werneck em paróquias de Vassouras e informados no seu trabalho,

1ºs Povoadores de Vassouras e seus descendentes; pgs: 11 a 18.


Marcelino de Avelar e Almeida, Barão de Massambará, a 4/9/1867, nasceu em Vassouras, em 1822 e faleceu a 31/8/l898, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado no cemitério do Catumbi. Filho de José de Avellar e Almeida, Barão do Ribeirão (1867) e de Ana Barbosa de Sá.

O Barão de Massambará é neto de Manoel de Avellar e Almeida, 4º avô de Anibal, Patriarca da família Avellar e Almeida de Vassouras, RJ, era bisneto de Manoel Coelho de Avellar.

O casal Manoel e Susana de Avellar e Almeida, 4ºs avós de Anibal, era dono da Fazenda Boa Vista do Mato Dentro. O casal tem o inventário nº 435 da Caixa nº 90 do Centro de Documentação Histórica da Universidade Severino Sombra, de Vassouras, informado nas pgs 280, 281, 282 e 305 do livro E o Vale era o escravo, do autor Ricardo Salles.


O Barão de Massambará era irmão do Visconde de Cananéia, (1868) e do Barão de Avelar e Almeida, (1881). Destacou-se na vida pública de Vassouras, onde foi Vereador à Câmara Municipal em 1882 e seu Presidente na legislatura de 1882-1886. Na república, foi Presidente da Intendência Municipal (Câmara Municipal).

O Barão de Massambará doou, em 1890, o terreno para o cemitério municipal; contribuiu com 500 mil réis para a aquisição do prédio para escola pública; 200 mil réis para reparos na Estrada de Massambará; e 200 mil réis para a publicação das obras deixadas pelo Visconde de Araxá (1872). Apoiou a construção do ramal ferroviário da Estrada de Ferro Pedro II, de Vassouras até Barão de Vassouras. Acionista da Cia. de Ferro Carril Vassourense da qual, em 1882, foi membro de sua diretoria. Pertenceu a Loja Maçônica "Estrela do Oriente", fundada em 1852 em Vassouras.


Stanley J. Stein, em seu livro Vassouras, a Brazilian Coffee County, 1850-1900, editado pela Harvard Historical Studies, 1957





 

O Barão de Massambará casou-se, em primeiras núpcias, com sua prima-irmã Ana Rita de Avelar, (*26/7/1834, Sacra Família do Tingá, RJ)  +18/3/1849, Cemitério Ordem 3ª de São Francisco, RJ), filha do Capitão Marcelino José de Avelar e Almeida (tio 3º avô de Aníbal) e de Francisca de Paula Corrêa e Castro, que é filha de Laureano Corrêa e Castro, Barão de Campo Belo (1854). Ana Rita é prima de Eufrásia Teixeira Leite dona da Casa da Hera de Vassouras.

O Barão de Massambará e Ana Rita tiveram uma filha:

Francisca de Paula.

O Barão de Massambará casou-se, em segundas núpcias, com Maria Luisa de Azevedo Carvalho, sem geração.

Palacete do Barão Massambará, Vassouras

Fontes consultadas para estruturar esse trabalho:

Anuário Genealógico Brasileiro (AGB) Ano: I, II, III, IV, VI, VII e IX, publicações do Instituto

Genealógico Brasileiro.

Werneck, Francisco Klörs, Primeiros Povoadores de Vassouras, artigo não publicado de insigne pesquisador fluminense, já falecido.

Rheingantz, Carlos, G., Titulares do Império, Arquivo Nacional, RJ, 1960.

Silva, Rudy Mattos da, Galeria Vassourense, Editora Valença, RJ, 1999.

Machado, Lielza Lemos, Imagens de Vassouras, Gráfica Palmeiras, RJ, 1994.


# Nantes ou Anantes ou Danantes (que hoje he Arantes), de autoria do Padre Marcelino Pereira que viveu em Portugal no século XVIII,que identifica o primeiro Arantes no Nobiliário Coleção de Memórias Genealógicas, (2º volume), manuscrito nº 876 do Arquivo Distrital de Braga.

# MyHeritage: nasc e fal Ana Rita


A Abelha como arma heráldica:


The Bee: Symbol of immortality and resurrection, the bee was chosen so as to link the new dynasty to the very origins of France. Golden bees (in fact, cicadas) were discovered in 1653 in Tournai in the tomb of Childeric I, founder in 457 of the Merovingian dynasty and father of Clovis. They were considered as the oldest emblem of the sovereigns of France.







 

 
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Genealogia e Historia = Autor Anibal de Almeida Fernandes